Amparo – Espírito ligado a Bebida e Assédio

Saulo Calderon Diário Projetivo, Relatos, Relatos Saulo Calderon 1 Comment

Amparo – Espírito ligado a Bebida e Assédio

Recife 28/06/2016


Eventualmente tenho experiências mas nem todas são significativas, algumas são repetitivas ou simples andanças pela minha casa.
Esta que vou relatar foi interessante devido o tipo de contato e a ligação do espírito a necessidade de beber.
Deitei-me por volta das 23 horas e fiquei na cama até perto das 2 da manhã. Alguns acontecimentos recentes deixaram minha mente muito ativa e isso sempre dificulta o adormecimento físico devido a reação química, repercussão também das emoções.
Fiquei lutando entre o foco na técnica energética e a perda do controle da mente, por várias vezes devaneios me levava e ao perceber, trazia de volta e tentava quase em vão controlar.
Como não consegui apagar, liguei meu curso de inglês e consegui forcar num ponto só e com isso em poucos minutos perdi a consciência.
Despertei já fora do corpo sem saber quanto tempo se passou, depois de alguns sonhos oníricos numa sala onde sabia que havia sido levado ali para conversar com um espírito.
Entrei por uma porta e um espírito estava deitado numa maca e parecia amarrado de alguma forma que não via. Se contorcia com raiva e pedia para soltarem.
Eu não via ninguém no ambiente, apesar de saber que estava próximo de amigos espirituais.
Cheguei na frente da maca e aquela consciência estava com tanto ódio que não conseguia me ver também, eu estava invisível a ela. Ao fazer a abordagem de alguma forma entrei na sintonia dela ou algo me ajudou a isso e eu já sabia do que se tratava. Como? Não sei, era como se algo tivesse em segundos me dado as informações necessárias, e falei mais ou menos assim:
– Com licença amigo, qual o motivo de tanta raiva?
Ele respondeu me olhando com muita fúria e parecendo me conhecer ou ler meus pensamentos naquele momento:
– Você não! Você não sabe o que passo, como alguém que falou que bebida não é bom pode me ajudar? Saia daqui!
E respondi:
– Você tem razão, não vou mentir para você, não bebo e nem acho que da forma como busca e persegue as pessoas para fazer uso,  ela possa fazer algum bem. Não acha que está na hora de parar de seguir as pessoas? De se desprender da jornada da Terra e assumir a responsabilidade de suas ações aqui?
Ele:
Você não sabe como é bom! Não adianta me prender, eu vou sair daqui e vou voltar para onde estava. Ele é fraco é só eu chegar perto que faz tudo que quero. – Falou isso dando uma gargalhada que demonstrava confiança no que falava.

E continuei:
– Seu caminho não é mais no corpo, ficar preso a isso está atrapalhando tanto o seu caminho quanto o da pessoa que está perseguindo. É preciso olhar para frente, ver que existe um mundo muito maior do que esse. É como um sonho, onde a gente simplesmente acorda e vê uma nova realidade. Não é nenhuma vergonha deixar para trás o velho homem, aquele que inclusive nos dá experiência para sermos melhores. Enquanto eu falava isso de alguma forma ele via imagens na mente. Eu não estava falando isso de minha mente somente, era intuído e por vezes controlado. Percebia que os olhos dele focavam em algo como se estivesse vendo um vídeo. Ele então me perguntou:
– Como vou conseguir seguir? Não posso, serei cobrado. Não é algo que você entenda, existe muitos e irão me prender se não seguir o que eles mandam!
E continuei a falar praticamente controlado por forças invisíveis a mim:
– O Local onde irá é protegido, eles não tem acesso lá e a jornada deles também está para acabar nesse caminho, logo serão chamados e terão que continuar, assim como você está agora aqui. É só abrir a possibilidade de mudança e ver esse caminho novo em sua frente.
Era notável que ele estava aceitando a sugestão e magneticamente saindo da frequência de raiva que estava. Nessa hora senti que era para adormece-lo e assim fiz falando:
– Acalme-se um pouco, procure nesse momento confiar nesse energia boa que está sentindo. Observe no ambiente alguns amigos espirituais, eles irão te levar para um local protegido onde poderá descansar. Perceba o sono bom que está sentindo no momento, entregue-se a ele com toda confiança. E fui repetindo a palavra: Paz… paz…. paz…
Nessa hora olhei para o lado e vi pelo menos 4 pessoas, três em forma masculina e um em forma feminina. De alguma forma devo ter doado energia no processo e sutilizei as energias a ponto de conseguir finalmente ver quem estava comigo no ambiente, ou pelo menos parte deles.

Não lembro a hora que voltei ao corpo, mas na hora que abri os olhos no físico as lembranças eram fortíssimas e já estava amanhecendo!

O que mais é curioso é  como o ser humano continua com suas vontades após o desencarne. E como não consegue encontrar a mesma reação por não possuir corpo físico, acaba perseguindo por natural afinidade aqueles que fazem uso daquilo que provavelmente desencarnou viciado, caso a bebida.

A questão aqui não é em si o uso da substância, mas o desequilíbrio da busca e a quantidade de pessoas que “Morrem” viciadas e ligadas a ela. Naturalmente acabam buscando pessoas sem “dono” e se achando proprietárias delas.
De alguma forma o torpor que especificamente a bebida dava no corpo não pode mais ser sentido no mundo espiritual da mesma forma e ao encostar em corpos, conseguem através da reação das energias sentir a mesma sensação.
Isso acontece com tudo, a afinidade das ações e aquilo que buscamos para “beber” ou satisfazer nossos anseios.
Grupos andam juntos por todo lado, em verdadeiros pactos de ligação que apesar de invisíveis, são fortíssimos.
Assim como é possível ter ao nosso lado espíritos ligados a vícios, os mentores também são ligados a gente por boas ações e andam COLADOS, positivamente, naqueles que buscam as boas ações e se mantém em boa sintonia.

Abraços!

PS: Falta Corrigir

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