De manhã, hoje, rememorei várias ocorrências em que voava na companhia de outras consciências.
Em uma delas, lembro que "carregava" a consciência da minha esposa, que antes um pouco relutante, aceitou voar comigo.
A sensação de voar fora do corpo é tão natural quanto andar.
Ela me causa tanta leveza que não me ocupo de dar importância para o fato de estar lúcido.
São sensações que concorrem entre si. Sentir o voo e ou sentir lucidez são focos de interesse distintos para a consciência.
Enfim,
Ao retornar do voo em grupo, avistei uma consciência no chão na frente do que achava ser sua casa acenando para mim.
Senti que queria ajuda. Parei, fiz a curva e aterrizei para ver o que ela queria.
Entramos na sua paracasa que fica perto da minha rua.
Havia um bebê dentro da casa. Era para ela, a criança, que o sujeito pedia ajuda.
Entrei e vi outras consciências, umbralinos talvez, dentro da casa.
Me aproximei do bebezinho, avisei que ia dar um passe, mas na hora resolvi pegá-la no colo.
Ela me "falava" mentalmente que estava muito chateada com o pai, pois não recebia atenção dele.
Tentei adormecê-la com energia, mas ela resistia.
Tentei ainda algumas vezes passar energias para ela enquanto ela estava no meu colo mas não consegui.
As demais consciências que estavam na casa começaram a assediar a casa mais intensamente.
A criança agora passara a me assediar reclamando comigo do barulho.
Não tive mais forças nem técnicas para ajudar de qualquer forma.
Cai no corpo.