Comum não é, eu acho. Ou pelo menos acho que as crianças não falam muito disso. Mas acontece sim.
Eu tive minha primeira projeçao com 12 ou 13, não ei ao certo, mas já tinha lido sobre o tema e treinei as técnicas para conseguir fazer, é diferente, mas note que a idade em si não representa obstáculo algum.
Já "sonho lúcido" (perceber que está num sonho, e não na realidade física, mas pode ser projeção também, é difícil estabelecer um marco divisório) eu tinha muitos desde os meus cinco anos. Só que a gente não relaciona isso com algo tipo "saí do meu corpo". Só quando comecei a me projetar com mais regularidade após os 40 anos, que me caiu a ficha que aqueles sonhos lúcidos que eu tive espalhados pro toda a vida, a partir dos cinco anos, erma provavelmente projeções também.
Já um amigo meu, médium, clarividente,.. se projetava "desde sempre", quando criança, desde quando lembra na idade mais antiga. Mas só conheci ele que contasse isso.
Tem que lembrar que muita criança pode não falar sobre isso. Minha sobrinha, quando tinha 5 anos, estava na sala comigo e minha mãe, quando então falamo algo sobre morte. A TV estava ligada, dando a novela acho. Os tres olhando a TV, minha sobrinha deitada no sofá, olhando TV, sem nem nos olhar fala algo como:
-é quando a pessoa morre, aí o espírito sai do copo, vai flutuando assim devagarinho, e sai do corpo
Aí perguntamos onde ela aprendeu isso? quem ensinou? Ela só disse: "ué, mas é assim!"
Mas quando cresceu mais já esqueceu tudo desse período, então nunca pode nos esclarecer de onde saiu aquela informação, e nunca foi uma pessoa interessada em espiritualidade. O pouco que ela soube foi por mim, que sempre aproveitei qualquer oportunidade para trazer um pouco de informação ,dar algum livro sobre o tema. Agora aos 30 anos ela frequenta o espiritismo, mas diferente de mim e alguns primos, nunca foi interessada em nada disso na adolescência. Então acho que certas coisas são vistas com tanta naturalidade pelas crianças muito jovens que podem não ser mencionadas em casa, porque a criança as julga triviais, como eu com meus sonhos lúcidos quase diários, na infância.