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luciano_caldas

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Everything posted by luciano_caldas

  1. Meus queridos amigos! Massato, Saulão e Thiago! Realmente o Lulu aqui rsrs está precisando estar mais assíduo aqui por este maravilhoso espaço espiritualista tão cheio de fraternidade, universalismo e humor! Este texto veio lá do fundo do baú! hehe Um texto bem inspirado, realmente! A amparadora me "pegou de jeito" neste dia! rs Na verdade a maior inspiração que vêm da espiritualidade é de um AMOR MAIOR SEM NOME, ANÔNIMO, INEXPLICÁVEL E INCOGNOSCÍVEL que sutilmente harmoniza todos os Universos, Cosmos afora.... E os amparadores, sejam ligados a qualquer ordem espiritualista, seja ele um boddhisatva, um mestre assencionado ou um serenão (uma consciência hiperevoluída, segundo a Conscienciologia) são Universalistas e altamente Modestos. Respeitam cada criatura e suas respectivas escolhas ou linhas de pensamento. Sabem que cada consciência está em derminado grau evolutivo e que sutilmente o desenvolvimento consciencial virá, no momento certo, cada um a seu momento... Massato querido que bom lhe rever por aqui!!! Apareça mais! (eu quem diga!!! rs) Caro Thiago, seja bem vindo a este espaço fraterno de amigos! Esta frase do Einstein é muito bacana! Saulão, como anda o curso de software? Que bom revê-lo tb! Aos poucos vou retornando...Gostei do rosinha-bebê dos administradores rsrsrs Foi idéia sua? rs Abração a todos! Luciano
  2. Caros amigos do GVA, Momentaneamente estou bastante ausente deste querido espaço, mas sempre plugado ao que rola de bom aqui no forum. Gostaria de compartilhar com vocês um texto que escrevi em 2003 e foi publicado originalmente no antigo forum daqui do site. Espero gostem! Abração a todos, Luciano Nunca é Tarde para Retornar ao Tao... Os anos passam, e eu observo num único segundo tudo aquilo que construí e aprendi em outras etapas reencarnatórias. Vejo-me como um velho chinês escrevendo em longos pergaminhos de papiro... Piedosos mestres taoístas me apontaram o real caminho do Tao, mas não obstante isso, esqueci a simplicidade de seus ensinamentos milenares....e deixei-me levar por emoções torpes e levianas ao encontro de dissabores e amarguras pessoais, em atos impensados e precipitados que prejudicaram muitas pessoas......porém sempre ouvia dentro de mim uma silenciosa voz que me dizia que “ querido filho,nunca é tarde para se retornar ao Tao....” Depois vejo-me na Europa, na idade média, como membro da corte, deixando-me conduzir pelos mesmos desejos desenfreados de conquistas e vaidades fúteis......mesmo nesses momentos inconscientes, onde celebrava a luxúria em nome do orgulho do “sangue nobre”....aquela silenciosa voz que vinha dentro de mim, dizia-me....”meu filho, nunca é tarde para se retornar ao Tao.....” Passavam-se os anos, e utilizando vários corpos de diversas raças e etnias diferentes, os antigos ensinamentos iniciáticos da antiga China taoísta ecoavam em meu subconsciente espiritual, onde aquela dócil voz que parecia vir do céu, silenciosamente sussurrava em meu íntimo: “Meu filho, nunca é tarde para se retornar ao Tao...”. Vejo-me agora como homem de meia idade, como militar ocidental lutando na Coréia no início da década de 50, bem longe de casa... Estava enfrentando os comunistas norte-coreanos... Vi muita destruição, ruínas, cadáveres aos potes, fogo, sofrimento por toda a parte... Enfim testemunhei a morte de muitos colegas de farda naquela ocasião... Mas mesmo nos momentos mais críticos desta minha estada no oriente, onde ironicamente retornei para combater justamente os asiáticos, aquela dócil e ponderada voz que vinha silenciosamente do meu interior, aconselhava-me fraternalmente: “Querido, nunca é tarde para se retornar ao Tao...”. Hoje, reencarnado no Brasil, e aos 29 anos de “reencardenação”, olho para trás e contemplo todos os lugares, pessoas, culturas, doutrinas, filosofias, continentes, amores, dores, atos brilhantes, atos obscurantistas, enfim minhas experiências passadas no espelho espiritual da minha consciência interior... e mesmo ainda cometendo erros juvenis, sei que também tenho, assim como todos, muitas qualidades, lapidadas com muito esforço durante os séculos...e minha maior felicidade é possuir colegas buscadores de si mesmos, que caminham entre pedras e flores neste conturbado planetinha azul...e que mesmo assim perseveram na pacífica luta interior de alimentar a Luz da União em seus corações espirituais..... Mas aquela dócil voz persiste em me acompanhar... Seja numa prática energética, numa moderação na internet, numa experiência projetiva, num abraço, numa risada, na brincadeira com os amigos, ou em bobagens que às vezes cometo, Ah... Aquela ponderada e lúcida voz que vem da antiga China, carinhosamente teima em me sussurrar interiormente que em qualquer momento, qualquer experiência ou circunstância, seja em qual dimensão for... ”Nunca será tarde para se retornar ao Tao...”. Que a Paz do Tao abençoe nossas melhores propostas de equilíbrio interior! Forte abraço! Luciano Ilhéus, 29 de Dezembro de 2003 às 18h12min (Dedico afetuosamente este pequeno texto aos queridos colegas-irmãos daqui do GVA Saulo Calderon, Sandro Costa, a Clarissa “Bibi”, ao dócil Luiz Massato e a angelical amiga Fernanda, nossa Nandinha, e a querida amparadora Liang-Hi, a dona daquela ponderada voz que não cansa de dizer ao meu coração espiritual que... ”nunca é tarde para se retornar ao Tao...”). *Enquanto eu digitava estes escritos, rolava no som a música “Pray at Xiang”, inspirada na antiga China, a última do ótimo Cd “Best of Silk Road” do virtuoso tecladista japonês Kitaro, que o Massato me enviou de presente, diretamente lá da “Terra do Sol Nascente”.
  3. CONTINUAÇÃO DO POST : Complementando o excelente texto do nosso amigo Wagner, é de suma importância e responsabilidade em qualquer meio (inclusive neste fórum espiritualista) colocarmos as informações levantadas sempre desprovidas de sectarismos ou sem apresentar o outro "lado da moeda", pois, muitos colegas que estão começando a estudar temas espiritualistas por agora não tenham uma idéia incompleta ou distorcida da temática discutida. Faço das palavras do Wagner, as minhas quanto ao Ramatís. Quando eu freqüentava (entre 1992 e 1995) um centro espírita daqui de Salvador onde moro, caso você pronunciasse a palavra Ramatís na livraria kardecista, já nos olhavam de outro jeito e falavam: "Meu jovem, tome muito cuidado com as obras de Ramatís. O que ele fala não está em conformidade com que a Doutrina Espírita ensina". Aos poucos fui me cativando pelos conceitos universalistas e sensatos presentes na obra de Ramatís (hoje publicada pela Editora do Conhecimento) e ia filtrando aquilo que parecia estranho ou esquisito (como o Wagner citou: pensamentos oriundos do animismo proveniente do subconsciente do médium que canalizava suas mensagens) e absorvendo tudo aquilo que tinha senso e equilíbrio. E outra: O que Ramatís fala não é nenhuma novidade para a antiga sabedoria oriental que já falava de conceitos espiritualistas como carma e reencarnação há milênios. Ele apenas avançou de maneira independente os conhecimentos espiritualistas trazidos a lume pelo Kardec no século XIX falando de temas quase desconhecidos pelos espíritas conservadores como duplo-etérico, aura, ocultismo, iniciação do ponto de vista oriental, dharma, etc... Se não fosse a farta produção psicográfica, a literatura espírita ficaria muito limitada aos poucos e sérios trabalhos científicos de pesquisa sobre os mais variados temas conscienciais e parapsiquicos. Na minha modesta opinião boa parte das pessoas que continuaram o legado do Kardec, Leon Dennis, etc. não captaram o maravilhoso universalismo presente na obra de filosofia espiritualista "O Livro dos Espíritos" e ficaram muito presas ao evangelho, tornando o Espiritismo mais religião do que Ciência ou até mesmo uma filosofia Universalista. E se Kardec tivesse nascido na Índia, como seria o titulo do "Evangelho segundo o Espiritismo"? Certamente, pelo condicionamento cultural e religioso seria "O Baghavad-Gita segundo o Espiritismo". Se fosse no Oriente Médio : "O Alcorão segundo o Espiritismo". Tudo é questão do pacote de condicionamentos culturais que recebemos em cada região do planeta. Mas gostaria de dizer que admiro e muito o trabalho maravilhoso do Kardec, propondo de maneira cientifica e racional em seu esplêndido "Livro dos Espíritos" - uma visão universalista da Espiritualidade de maneira bem coerente. Por isso que é bom ter a mente aberta e procurar estudar de tudo, retendo aquilo que for sensato através do discernimento. Ao contrário, nos tornaremos consciências "fossilizadas" e fechadas pela "viseira" do fundamentalismo. Voltando ao Ramatís: Temos que ter muita prudência em veicular certos posicionamentos (não apenas com relação ao Ramatís , mas em relação a qualquer temática ou amparador extrafísico) que mesmo que não seja de forma intencional (como certamente não foi o objetivo do colega que levantou este post), tendem a parecer uma espécie de "ataque gratuito" ou uma espécie de arrogância doutrinária contra determinados pontos de vista. Inclusive vale ressaltar, que a falta de estrutura da consciência em absorver o "novo" (apenas uma nova forma de falar de coisas antiqüíssimas) cria certas celeumas e ortodoxias doutrinárias (como a neofobia), que gradativamente com o tempo vão dando lugar a lucidez e a serenidade conscienciais. E por fim, gostaria de ressaltar a portentosa missão do Sri Ramatís que de maneira "bandeirante" e de certa forma pioneira vêm esclarecendo há décadas os estudantes espiritualistas modernos, criando uma síntese maravilhosa Oriente-Ocidente através de seus ensinamentos universalistas e coerentes. “Se a Semeadura é Livre – A Colheita é Obrigatória” – Ramatís Um Grande abraço a todos, Luciano Caldas Salvador, 06 de julho de 2008 às 20h08min. *Para quem quiser ler o texto original que o Wagner escreveu sobre o trabalho de Ramatís, consultem o apêndice I (‘Novos Esclarecimentos Sobre o Trabalho de Ramatís’) do excelente livro “Viagem Espiritual”, Editora Universalista.
  4. Olá amigos, Voltando ao convivio deste post...finalmente! rs Eu fiquei sem o convivio do meu querido PC por uns dias e além disso estava numa correria danada aqui no trampo. Vou continuar o Post que tinha começado a responder o tópico aberto pelo colega Roberto Freitas mesmo com duas semanas de atraso ok? hehe Abração a todos, Luciano
  5. Quanto ao livro "Mensagens do Astral", que falava do "fim dos tempos", de terceiro milênio e de grandes catástrofes que iriam acontecer no final do século XX, só posso dizer que já é comum em todo final de milênio aparecerem as tradicionais "profecias terríveis" sobre a humanidade. E, naturalmente, elas vêm acompanhadas dos indefectíveis fanáticos que acham que serão resgatados para algum paraíso preparado somente para eles. Não acredito em nada disso e estou pouco ligando se acontecerão catástrofes ou não. Afinal, sou um espírito imortal e só me interessa aquilo que for positivo para a humanidade. Em nenhuma oportunidade os espíritos me falaram sobre o "final dos tempos" ou coisa do gênero. Eles sempre falam em melhoria do planeta e crescimento das consciências. Inclusive, vários deles estão planejando reencarnar na Terra, futuramente. Acho que o "final dos tempos" é simbólico e significa, talvez, o final dos tempos materialistas e insanos. Afinal, as pessoas estão cada vez mais, procurando um caminho espiritual.
  6. Isso tudo influenciou drasticamente o conteúdo das mensagens passadas mediunicamente por Ramatís e levou a sérios erros de interpretação. Um exemplo disso está na página 86 do livro citado: "Considerando-se que a Divindade não exige esforços sobre-humanos dos espíritos encarnados, mas uma recíproca cooperação entre todos, para a mais breve solução do problema angustioso dos desencarnados, todo casal que venha a procriar, no mínimo, quatro filhos, ajusta-se a uma freqüência útil no espaço. Quer limitando ou não limitando filhos, essa cota de quatro descendentes sempre ameniza quanto à possibilidade de os pais terem assumido compromisso com mais entidades. A Administração Sideral então, tudo faz para atenuar as culpas dos 'faltosos', na sua fase desencarnatória, embora a lei venha a exigir, nas vidas carnais futuras, a compensação dos filhos frustrados!”. Agora, amigo leitor, pergunto-lhe o seguinte: Você acha que foi Ramatís quem escreveu isso? Se você acha que não, isso é ótimo. Significa que usou o bom senso para avaliar a questão. Se acha que sim, sugiro que vá correndo "fazer" quatro filhos para garantir a sua situação no Além, após a morte. Como detalhe a mais, sugiro que leia o capítulo inteiro e depois compare-o com os ótimos livros "Elucidações do Além", "A Vida Além da Sepultura", "Mediunismo", "A Missão do Espiritismo" e "Magia de Redenção". Depois analise coerentemente o que ali está escrito, e veja se parece que foi o mesmo espírito que escreveu esses livros e o tal capítulo sobre limitação de filhos. Com relação aos outros livros questionados pelos leitores, posso dizer que Ramatís sempre foi favorável a alimentação vegetariana. E nem poderia deixar de ser, pois o estômago do ser humano é um verdadeiro "cemitério de vísceras animais". Porém, ele não é radical em assunto algum. Como espírito evoluído, é portador de um grande senso de equilíbrio e respeita os pontos de vista alheios, mesmo que não concorde com eles. O conteúdo das idéias expostas no livro "Fisiologia da Alma" é de sua autoria, mas o radicalismo das opiniões é de Hercilio Maes, que era fanático por vegetarianismo, e que, sem querer, pelo mesmo motivo já explicado antes, revestiu as idéias de Ramatís com o seu próprio temperamento (extremamente rigoroso com essa questão). Quanto ao livro "A Vida no Planeta Marte", esse talvez tenha sido o maior equívoco mediúnico de Hercilio Maes. Todas as informações sobre a vida extraterrestre ali descrita são verdadeiras. No entanto, há um detalhe muito importante que precisa ser considerado: as informações são reais, mas aquele planeta não é Marte! Pode até ser que existia vida em Marte, quem sabe até em outra dimensão, ou até mesmo fisicamente, talvez fora do alcance da observação das sondas que lá estiveram. Mas, aquilo que Ramatís descreveu em seu livro não parece ser compatível com que os astrônomos e pesquisadores encontraram no planeta. Se ali houvesse realmente uma civilização evoluída, como a que Ramatís descreve, haveria indícios claros disso no planeta. O mais provável é que Ramatís tenha descrito a vida em outro planeta, talvez fora do nosso sistema solar, e o subconsciente de Hercilio Maes, condicionado com as informações da época (década de 1950) sobre o planeta vermelho, filtrou mediunicamente errado o nome de Marte (É bom lembrar que até a década de 1970 quase tudo o que se falava a respeito de vida extraterrestre, nos filmes, livros e conversas, se referia ao planeta Marte).
  7. Muitos leitores de Ramatís costumam questionar por que há tantas contradições nas informações contidas nos seus livros. Citam, por exemplo, o capítulo sobre limitação de filhos, da obra “A Vida Humana e o Espírito Imortal”, onde supostamente, Ramatís estaria se colocando firmemente contra a pílula anticoncepcional. Estranham também, o radicalismo de Ramatís nas questões sobre vegetarianismo, no livro “Fisiologia da Alma”. Citam com freqüência o livro “A Vida no Planeta Marte” e perguntam por que as sondas americanas não detectaram lá a vida que Ramatís afirma existir no planeta. E questionam, principalmente, o livro “Mensagens do Astral”, onde Ramatís fala sobre o juízo final. A resposta a essas perguntas é bem clara: infelizmente, durante a recepção mediúnica de alguns livros, houve forte interferência dos condicionamentos subconscientes de Hercílio Maes nas mensagens transmitidas. Ele era um ótimo sensitivo, mas quem trabalha com a mediunidade está sujeito a estes percalços inconscientes. No caso de médiuns intuitivos, como Hercílio Maes, a interferência subconsciente na mensagem é grande, sobretudo se eles estiverem impressionados por alguma situação de forte apelo emocional. São como “antenas vivas” e podem captar, sem querer, impressões psíquicas oriundas de diferentes freqüências ao mesmo tempo (como um rádio que mistura as estações). Muitas vezes, o médium capta o intenso fluxo mental de uma coletividade (egrégora) e somatiza, sem perceber, as vibrações daquele evento no seu subconsciente. Quando o espírito comunicante se anexa no seu campo áurico para transmitir uma mensagem, injeta um fluxo mental e energético de fora para dentro. No entanto, por vezes, há dentro do médium um fluxo mental agregado anteriormente que se mistura com o fluxo injetado pelo espírito, e é aí que nasce uma mensagem truncada ou toldada pelo animismo do médium. É o caso, por exemplo, quando parece que é Ramatís que está se expressando contra a pílula anticoncepcional. É óbvio que não era ele. Se observarmos bem a época (década de 60) em que Hercilio Maes recebeu as comunicações de Ramatís sobre este tema, notaremos claramente que, com exceção dos médicos esclarecidos e da juventude questionadora que buscava uma maior liberação dos costumes ortodoxos, a maior parte da população brasileira (conservadora, latina e cristã)não aceitava o advento da pílula anticoncepcional. Inclusive, até mesmo a maioria dos espiritualistas repudiava tal método contraceptivo. O argumento que usavam era o de que havia muitos espíritos desencarnados precisando reencarnar e, com o surgimento da pílula, as oportunidades de renascimento na Terra diminuiriam bastante. Isto é, o conceito espiritualista era de que se as mulheres passassem a usar pílula anticoncepcional, o departamento reencarnatório do plano espiritual se veriam em "maus lençóis" para encaixar os espíritos numa nova reencarnação terrestre. Obviamente que este argumento não tem consistência, pois se tivesse, seria um atestado de incompetência dos espíritos desencarnados, técnicos em processos reencarnatórios, mas vencidos por uma simples pílula inventada pelo homem. Além do mais, até que ponto teria o homem poder para enfrentar a natureza, que é sempre a favor do renascimento e de novas oportunidades para todos? A principal prova disso pe que mesmo já passados trinta anos do advento da pílula anticoncepcional foi aceito normalmente pela sociedade (com exceção de alguns grupos de fanáticos religiosos*), e hoje ela é utilizada corriqueiramente pela maioria das mulheres, inclusive as espiritualistas. Isso não quer dizer que o uso da pílula anticoncepcional esteja isento de efeitos colaterais e nem que é o melhor método contraceptivo para todos os casos. Aliás, não estou aqui para defender o uso da pílula. A minha intenção é esclarecer o leitor a respeito das aparentes contradições de Ramatís sobre o tema em questão. Posso resumir isso da seguinte maneira: Hercilio Maes recebeu as mensagens de Ramatís que estão contidas no capítulo sobre limitação de filhos do livro "A Vida Humana e o Espírito Imortal", no final da década de 60, época em que ainda havia uma grande oposição popular e religiosa quanto ao uso da pílula anticoncepcional. Mas, como médium intuitivo, captou subconscientemente as formas-pensamento da egrégora criada pela opinião pública e foi influenciado por isso no momento da recepção das mensagens. Em outras palavras, ele somatizou o que a maioria estava pensando e filtrou isso mediunicamente, como se fosse a opinião de Ramatís. Acrescente-se a isso que ele, como pessoa normal encarnada, tinha a sua própria opinião sobre o assunto. E esta, é claro, estava condicionada pela sua condição de espiritualista, que, como já dissemos antes, era desfavorável ao uso de métodos anticoncepcionais.
  8. Olá amigos, Não sou procurador nem advogado do sábio mentor Ramatís (e consequentemente do médium paranaense Hercílio Maes), porém gostaria de fazer umas considerações a respeito do que o colega Roberto escreveu comparando em tela a DE com os ensinamentos extrafísicos do sábio mentor mencionado de quem admiro muito seus toques conscienciais universalistas maravilhosos. Até por que é bom fazer alguns esclarecimentos a fim de complementar e passar o “outro lado da moeda” do que foi desenvolvido no post pelo colega para a turma daqui do GVA. Pegando uma carona no ótimo texto “Novos Esclarecimentos sobre o Trabalho de Ramatís” escrito pelo Wagner Borges em seu primeiro livro “Viagem Espiritual”, podemos fazer uma síntese inicial: 1.A publicação dos livros do Ramatís na década de 50 causou na época (e até hoje) uma certa celeuma entre aqueles espíritas mais tradicionais, por que a abordagem dos temas passados não seguiam os padrões Kardecistas costumeiros. 2.Ramatís abordava assuntos não muito comuns aos espíritas como Prana, duplo-etérico, vida extraterrestre, alimentação natural, homeopatia, ocultismo e Yoga. 3.Aliás, os temas eram abordados de forma universalista e sem sectarismos religiosos ou filosóficos. Ramatís buscava fazer uma síntese criativa das idéias espiritualistas orientais com as idéias espiritualistas ocidentais. Isso naturalmente assustou muitos espíritas condicionados com uma abordagem mais direcionada aos padrões do mundo cristão-ocidental. Ou seja, estavam bastante acostumados com o evangelho cristão e acomodados unicamente com que o Allan Kardec falou ou deixou de falar e estavam esquecidos de que já existiam outros movimentos espiritualistas (Yoga, Rosacruz, Teosofia, Martinismo, etc...) de ótima qualidade. 4.Os espíritas trabalhavam com a mediunidade, mas desconheciam quase tudo acerca de conceitos básicos em qualquer estudo teórico e prático sobre o desenvolvimento da mediunidade como aura, chacra, duplo-etérico. 5.Os espíritas falavam de termos como carma e reencarnação como se fosse uma novidade, mas esqueciam de que os hindus já falavam disso há milênios e milênios... 6.Falavam de Allan Kardec e citavam o “Livro dos Espíritos” quanto a pluralidade dos mundos, mas estranhavam quando chegavam em seus ouvidos a possibilidade de vida extraterrestre em outros orbes. 7.Como os livros de Ramatís eram psicografados através de um médium, os leitores instantaneamente associavam as suas mensagens ao Espiritismo Kardecista que tem por base a mediunidade. 8.Boa parte dos espíritas não concordava com as idéias expostas naqueles livros, e consequentemente optaram por denegar e/ou ignorar o excelente trabalho de Ramatís. Esta postura ortodoxa de negar o que é diferente, para quem é condicionado sectariamente por incrível que pareça, permanece até hoje em boa parte do atual movimento espírita. 9.Se o trabalho consciencial de Ramatís não foi bem recebido no movimento espírita tradicional, o mesmo não aconteceu para os ocultistas, teosofistas, maçons, rosacruzes e livres-pensadores que admiravam a maneira universalista e abrangente com que ele abordava vários temas extrafísicos.
  9. Olá amigos, Gostaria de compartilhar com vocês um belo texto que faz parte da apostila do curso "Na Alvorada Do Espírito" ministrado pelo Wagner Borges que rolou aqui em Salvador em 2005. Adorei o texto pela lucidez e contentamento interno que ele emana em seus escritos! Espero que vocês também gostem! Grande abraço, Luciano NA ALVORADA DO ESPÍRITO III Imagine as batidas de todos os corações. Pense nas pulsações do universo permeando-as. E sinta o Amor e a Luz do Todo em você. Eterna ressonância... O Todo em tudo! Cada ser vivo é neófito da Luz. Cada ato de Amor ilumina sua consciência. Cada esforço seu pelo Alto vale a pena. Escute isso com o coração: seja feliz! Imagine o brilho de todos os sóis. Pense na Luz que dá vida aos inúmeros astros. O brilho por trás do brilho, a Luz das luzes... Esse é o Seu Primeiro Amor... O Todo! Imagine a inspiração que dá vida a tudo. Junte todas as poesias em seu coração. O Todo é o inspirador secreto de todas elas. Tudo é Ele! Tudo é Ele! Tudo é Ele! Pense em todas as lindas canções... Cante com elas... Seja feliz! Você é neófito da Luz... Cante! Enquanto canta, encante-se e viva agradecido. Sim, agradeça ao Seu Primeiro Amor, Que lhe deu a vida incondicionalmente. Sinta-se feliz apenas por existir, por ser imortal, E por ser capaz de ainda encantar-se com a vida. Muitos homens amargurados lhe dirão o contrário. Presos em seus dramas e queixumes, perderam o encanto. Contudo, você sabe o que mora em seu coração: Essa Luz linda, fruto de seus estudos e esforços na senda. Você sabe: o espírito é imperecível. É Luz eterna, só entra e sai dos corpos perecíveis. Que arma poderá ferir o princípio eterno? Quem poderá apagar o que o Todo acendeu? Muitos corpos tombam na poeira do mundo, Mas você sabe: a poeira não alcança as estrelas! E é para lá que cada um ruma após sair do corpo. Sim, é para lá que os espíritos voam, sempre vivos! Você escutou a canção da vida, e veio aprender com ela. Agradeça a quem lhe deu a chance de descer a Mãe Terra. Independentemente das provas do caminho, amargas ou doces. Agradeça pelo simples fato de você apenas existir. Sim, com a auto-estima bem elevada, diga: “Estou contente de existir, só isso já é legal.” Sim, com o coração aberto, diga: “Obrigado, Luz! Obrigado Vida!” Você desceu à Terra para aprender. Isso vale muito na jornada evolutiva. Agradeça, agradeça, agradeça... Ao Todo que está em tudo! E agora, ao final destes escritos, imagine: Os mestres, os amparadores, os iniciados, você e eu, Na mesma senda, na mesma Luz, no mesmo Amor, Estudando e trabalhando em ressonância com o Todo. Sim, todos nós por sintonia, unidos de coração... Sem que o mundo saiba disso, unidos em espírito! “Na alvorada do Espírito”, no coração de Deus. Pois tudo é Ele, tudo é Ele, tudo é Ele... Forever! Paz & Luz. (Esses escritos são dedicados a todos os estudantes espirituais de todas as linhas e grupos, que se esforçam por climas melhores na existência, mesmo em meio a tantos problemas diários. Essa gente que ainda se encanta com a vida e agradece por todas as oportunidades de crescimento e aprendizado. Essa gente que se esforça, mesmo com defeitos e dificuldades, mas que não desiste da sua natureza espiritual, e que, por vezes, se encontra na sintonia de simples escritos do coração, ignorados pelo mundo, mas vistos pelo Grande Arquiteto do Universo, O Pai-Mãe de todos.) Wagner Borges São Paulo, 25 de outubro de 2004, às 19h46min. Notas: *Neófito: Calouro ** O Todo (Hermetismo): O Absoluto, O Supremo, O Amor que Gera a Vida, A Consciência Incomensurável que está em tudo, Deus, O Grande Arquiteto do Universo. Ps. Enquanto eu transcrevia este belo texto do nosso amigo Wagner, rolava no som a boníssima música "Comfortably Numb", a 11ª faixa do CD nº 2 do ótimo album duplo "Palais de Congres" (2002) do excelente David Gilmour (ex-Pink Floyd). Vale ressaltar que este album foi gravado ao vivo no Palais des Congrès de Paris.
  10. WAVES OF THE SILENCE* Pelas ondas do silêncio contemplo miríade de experiências que ficaram pra trás. Vagas de lembranças de outras etapas existenciais vêm ao encontro da minha consciência neste momento. Pelas ondas silenciosas das imagens desta mesma experiências vejo-me com diferentes rostos, fisionomias e olhares buscando sempre um melhor nível de consciência e maturidade. Pelas ondas do silêncio vejo-me “vestido” por diversos corpos em diferentes culturas, países e continentes: Vejo-me como um iniciado egípcio recebendo a benção de Osíris, o Senhor da Luz, vejo-me como um monge taoísta chinês seguindo as “pegadas” sutis do Caminho do Tao, vejo-me como um iniciado tibetano do Budismo tântrico dos Himalayas, vejo-me também como um yogin na posição de lótus buscando o transcendente estado de Kaivalya.** Enfim pelas ondas do silêncio interior vejo-me também como um iniciado ocidental dos tempos modernos encontrando nas “selvas de pedra” das grandes cidades o seu real templo de iniciação, no contato com a pessoas o verdadeiro “ritual” da alquimia do coração espiritual, e na essência da manifestação da sua “jóia no lótus” o real “Templo” do EU SOU! Pelas ondas do silêncio minha consciência expande-se em êxtase e vejo-me UNO com o TODO-SILÊNCIO-IMANENTE! Somos UM e estamos unidos no TODO “PAI-MÃE”, a real CAUSA de todos os silêncios-vibracionais Universo a fora.... Pelas ondas do silêncio o AMOR-LÚCIDO de DEUS toca o meu coração abrindo suas pétalas na direção do Supremo-Infinito... Saio do corpo e entro na dança cósmica DAQUELE que é o “REI DO SILÊNCIO”... Inclino-me com reverência ao REI DO SILÊNCIO e fico em silêncio... Não há palavras humanas que possam traduzir o valor perene daquele momento! Eu e o REI DO SILÊNCIO somos UM! EU SOU UNO COM TUDO E COM TODOS pelas ondas do silêncio. Pelas ondas do silêncio sou invadido pelas vibrações atemporais do SILÊNCIO MAIOR....que me conduz diretamente ao encontro comigo mesmo! Pelas ondas do silêncio rendo-me ao seu AMOR! Pelas ondas do silêncio ajoelho-me perante a sua BENÇÃO! Enfim, pelas ondas do silêncio amo e sou amado pela VIDA! Paz e Luz! Luciano (Apenas um amante incondicional da nossa “professora Vida” que em silêncio nos ensina sutilmente que viver vale muito a pena e que o verdadeiro encontro conosco mesmo acontece no templo silencioso dos nossos corações – morada eterna do Divino). Salvador, 23 de janeiro de 2004, aqui na casa do Saulo no bairro de Itapuã. Notas: *Waves of the Silence (Do Inglês): Ondas do silêncio. No texto fica adaptado com a expressão “pelas ondas do silêncio”. **Kaivalya: (Do Sânscrito): “solidão” ou “emancipação”; O estado de libertação, especialmente no Yoga e no Jainismo. Segundo a definição do mestre Patanjali (que escreveu os Yoga-Sutra, base do Yoga clássico, que é dualista, estabelecendo a separação estrita entre o Si Mesmo Transcedente e a sua Natureza - Prakriti) é o “Eu concentrado em si mesmo”. É o isolamento do “purusha” (espírito) e sua libertação ou emancipação da “prakriti” (matéria), alcançando o yogue o estado de Unidade e vendo Brahman manifestado em si mesmo.
  11. Shivoham Eu sou! Eu não sou o corpo Eu não sou o ego (ahamkâra) Eu não sou a visão Eu não sou a audição Eu não sou o paladar Eu não sou o tato Eu não sou o olfato Eu não sou os chacras* nem os nádis** Eu não sou a energia etérica Eu não sou a energia vital (prana) Eu não sou as emoções Eu não sou os pensamentos Eu não sou o éter Eu não sou a intuição (buddhi) Eu não sou a inspiração Eu não sou o conhecimento linear Eu não sou a devoção Eu não sou a criatividade Eu não sou a razão Eu não sou a dor nem o prazer Eu não sou a água nem o fogo Eu não sou a terra nem o ar Eu não sou claro nem escuro Eu não sou quente nem frio Eu não sou alto nem baixo Eu não sou raso nem profundo Eu não sou simples nem complexo Eu não sou matemático nem abstrato Eu não sou convencional nem excêntrico Eu não estou em tudo, mas vivo em tudo ao mesmo tempo Eu não sou daqui bem como de nenhum outro lugar Eu não tenho nome (nama) nem forma (rupa) Eu apenas SOU Eu Sou o Absoluto Eu sou a Suprema Bem-Aventurança Sou único e transcendente Sou feito da Consciência (cit) única Sou da essência d’aquilo que é despojado de tudo Sou feito do espaço da consciência (caitanya) Minha forma é a do único “Quarto” (tur-ya)*** Sou a realidade única que transcende o Quarto Minha forma é eternamente a da consciência Eu apenas Sou Minha forma é a do Ser (sattva) único Sou eterno Sou onisciente Sou o Absoluto Eu Sou a Suprema Beatitude (parama-ananda) Sou Shiva**** (Shivoham) Na forma de consciência-felicidade. Paz & Luz! Luciano Caldas Ilhéus, Bahia, meados de 2004 - 2005 Notas: * Chacras (Do Sânscrito) São os centros de força situados no duplo etérico e que tem como função primordial a absorção de energia (prana, chi, ki) do meio ambiente para o interior do campo energético e do corpo físico. Além disso, servem de ponte energética entre o corpo espiritual e o corpo físico. **Nádis (Do Sânscrito) Veias energéticas. Dutos de energia que interligam os chacras na função de alimentar de prana a estrutura energética do duplo etérico. Segundo alguns estima-se que exista cerca de 72.000 nádis. Desses os mais importantes são o ida, pingala e sushumna. O sushumna sai da base da coluna (chacra básico) até o topo da cabeça. É através deste canal central que sobe a kundalini desperta – a Shakti. ***O Quarto (Do Sânscrito): Turya, turîya, caturtha. É a Realidade que está além das três modalidades da consciência, que são a vigília, o sonho e o sono profundo (Ou seja, a projeção da consciência no contexto esotérico hindu). ****Shiva (Do Sânscrito) Literalmente quer dizer “benigno”. Segunda pessoa da trindade hindu. “O Transformador”. É considerada a divindade que mais que qualquer outra do panteão hindu, serviu de modelo aos yogues no decorrer das eras. No contexto deste texto, Shiva não é antevista como uma divindade pessoal, mas o próprio Absoluto. Eu Sou Shiva (“Shivoham”). Inclusive estes escritos servem para quebrar o paradigma convencional de que somos um corpo possuidor de exclusivamente dotes sensórios e impulsos orgânicos sumamente biológicos, e de que em essência não somos pertencentes a uma específica raça, proveniente de uma nação determinada. Ou seja são escritos que exaltam o real valor de nossa essência (atman), a centelha divina que está por trás de nossas manifestações interdimensionais e a verdadeira senhora de seus comandos e ações rumo ao progresso. Na verdade, segundo o Advaita Vedanta (O Vedanta não-dualista) o atman está acima das dualidades humanas, pois na verdade tudo é UM e o UM está em TUDO. Podemos observar esta atitude não-dualista nos versos do famoso poema didático Nirvana-Shakta atribuído ao filósofo Shankara.
  12. PRAZER, EU NÃO SOU DAQUI! Eu não sou daqui e de nenhum outro lugar! Não sou do Ocidente nem do oriente! Não pertenço a nenhum continente! Não pertenço a nenhum país, estado ou cidade! Não pertenço a nenhuma vila, aldeia ou povoado! Não pertenço nem ao hemisfério norte nem ao hemisfério sul! Não pertenço a nenhuma latitude ou longitude planetárias! Não pertenço a nenhuma pradaria, campina ou planícies terrenas! Não Sou daqui! Sou basicamente extrafísico, mesmo encaixado temporariamente na carne densa! Sou basicamente energia consciente em forma de corpo! Sou pura luz a brilhar mesmo no mundo escuro dos homens tristes da terra. Não sou daqui! Nunca fui! Sou filho do Eterno Amor! O Grande Anônimo é a minha morada! Sou pura energia imortal! Sou LUZ! E quando a “doutora morte” vier com o seu foice rompedor de cordão de prata apenas o corpo será noucateado na arena das provas da Vida, nossa “eterna professora”. EU estarei VIVO...Forever! Pois eu não sou o corpo. Apenas entrei e estarei saindo dele! E ao mesmo tempo sorrindo para a “doutora morte” falarei pra ela com muita alegria e bom humor: - Prazer “dona morte” EU NÃO SOU DAQUI! Paz e Luz! Luciano (E eu complemento: Prazer amigos, que assim como vocês também não sou daqui, e sim de outras dimensões extrafísicas além do corpo momentaneamente inserido na carne). Ps. Enquanto eu escrevia este texto rolava no som a plácida música “Konjaku Monogatari" do músico japonês Eri Sugai. *Este texto foi escrito no segundo semestre de 2005
  13. As Montanhas do Tibet Das montanhas milenares do Tibet, ainda ressoam perenemente os ecos silenciosos da sabedoria “Om Mani Padme Hum” * dos grandes mestres anônimos que lá viveram. Os intensos ventos uivam celeremente nas grandes alturas, das cadeias montanhosas do antigo Tibet, anunciando por sobre os seus picos eternamente brancos, pela neve, a sabedoria mística tibetana. Inúmeros sábios lá viveram e ensinaram aos seus discípulos a verdadeira arte de viver, como consciências eternas, e irmanadas no seio da aura imanente da Criação. Ensinaram o amor incondicional, exemplificando-o, amando incondicionalmente ! Exemplificaram a união com o Todo através de seus atos silenciosos de reverência e respeito a cada ser vivo! Eram projetores conscientes, verdadeiros delogs*2, que ao penetrarem na espiritualidade, com seus bardos* luminosos, faziam brilhar ainda mais a Jóia de Lótus* dos seus corações espirituais ! Ensinavam também que o primeiro passo iniciático, para se alcançar o Samadhi*3 seria dado pelo “coração búdico”, pela ventilação consciente, do AMOR-LÚCIDO para toda a humanidade. Viveram o que ensinaram, e ofereceram como sublime mensagem aos homens, suas próprias vidas. Através da singular simplicidade oriental, desposaram o anonimato terreno, para se tornarem uno com o Grande Anônimo! Das montanhas geladas do Tibet, ainda vivem os sábios mestres. Eles entoam o sagrado hino búdico do Amor, convocando a todos , a se tornarem como eles : Sutis como o ar, cristalinos como a água e tão altivos e elevados em virtudes como as alturas das montanhas! Lá em cima, no pico das montanhas, eles vivem, e continuam a cantar, através dos ventos uivantes, a melodia búdica da compaixão “Om Mani Padme hum”, com amor e brilho nos olhos, pois agora eles residem na mais alta montanha do Nirvana*4 Celestial : Deus Luciano Caldas Salvador, 1º Semestre de 1998 Notas : Obs. Escrevi este texto em 1998 logo após uma projeção no qual encontrei consciências extrafisicas ligadas aos antigos processos iniciáticos do milenar Tibet. *1 Om Mani Padme Hum (mantra tibetano da Compaixão) “Om Mani Padme Hum (do sânscrito): Sua tradução literal é: "Salve a jóia no lótus". Esse é um mantra de evocação do bodhisattva da compaixão entre os budistas tibetanos e chineses. Om é a vibração do TODO. Mani é a "Jóia espiritual que mora no coração", ou seja, é o próprio espírito. Atman, essência de Brahman. Lótus é o chacra cardíaco que envolve energeticamente essa jóia sutil.” Hum é a vibração dessa compaixão do TODO vertendo a luz pelo chacra cardíaco a favor de todos os seres. *2 Delog : O projetor consciente no budismo tibetano esotérico. Budismo tântrico. *3 Samadhi : Expansão da consciência. Unidade indissolúvel com o Todo. *4 Estado Superior de Consciência, no qual a consciência não precisaria mais estar subordinada aos ciclos reencarnatórios compulsórios, conhecido como “Roda de Samsara.”. Estado Nirvânico.
  14. ESPIRITUALIDADE É UM ESTADO DE CONSCIÊNCIA O Espiritualista consciente busca veicular Idéias Universalistas através de Pensamentos, Sentimentos e Energias Saudáveis em prol do Bem da Humanidade. Espiritualidade não é doutrina, mas sim um Estado de Consciência. Cuidado com as posturas espiritualistas rígidas demais. Seja simples, moderado e alegre com as pessoas. Se solte mais. Desarme-se de suas emoções mais toscas e flua suavemente no movimento da Vida. Espiritualidade não é motivo de fuga da realidade existencial em que estamos inseridos, mas um roteiro seguro de como lidar melhor com os desafios do nosso cotidiano com mais Humor e Discernimento. Por isso, não fuja da vida humana normal. Viva, Aja e participe ativamente das atividades humanas de maneira tranquila e harmônica. ESPIRITUALIDADE SADIA é aquela que nos ensina a nos tornar mais maleáveis e flexíveis em nossas relações humanas. Não esqueçamos que há muitos materialistas mais flexíveis e de mente mais aberta do que muitos que trabalham nas diversas escolas espiritualistas. A ESPIRITUALIDADE é a maior RIQUEZA que possuímos. É a "flor de lótus" que ilumina nossos corações! Enfim ESPIRITUALIDADE É UM ESTADO DE CONSCIÊNCIA! Abraço com as melhores energias, Luciano
  15. Pois é Bibi... Oi eu voltando aos poucos hehe Esta pérola do Rumi é maravilhosa, profunda e resume em poucas palavras o que poderiamos gastar em duas horas de palestra sobre espiritualidade e a relação da consciência consigo mesma neste plano e e nos planos extrafisicos que margeiam o mundo das formas. Um abraço com as melhores energias, Luciano
  16. Só complementando : Em determinado momento do poema do Rumi ele escreve : "Desde que chegaste ao mundo do ser,uma escada foi posta diante de ti, para que escapasses." Ora bolas, que escada é essa? Nada mais, nada menos que as saídas do corpo que rolam durante a queda natural do metabolismo durante o sono. No poema fala o verbo escapar, ou seja, escapar da tridimensionalidade do mundo das formas e se revigorar através da "escada" da projeção no plano extrafísico. Fico imaginando a sabedoria deste homem que viveu aqui há 800 anos: O cara fala de maneira embutida não só da projeção como da evolução da consciência em vários reinos (etapas conscienciais) - "Primeiro, foste mineral; depois, te tornaste planta, e mais tarde, animal. Como pode ser isto segredo para ti?" Por isso e por outras poesias inspiradas que tenho em Rumi um dos poetas sufis que mais admiro! Forte abraço em todos, Luciano Caldas
  17. Meditando na Evolução da Forma Certa vez o poeta Rumi estava meditando próximo a um óasis na direção de Damasco, quando se aproximou dele um jovem ávido de novos conhecimentos e expectativas. - Acabei de me formar em Matemática e finalizei meus estudos em Astronomia. Irei trabalhar com Al Masu Zahrawi, um dos homens mais ricos de toda Arábia e possivelmente meu futuro sogro. Estou com a vida plenamente estabilizada. Tenho apenas 25 anos e possuo status, alto padrão social e as melhores expectativas possiveis. O Califa de Al Masran me fez propostas irrecusáveis. Conquistei tudo que poderia imaginar antes dos 30. Sabendo da sua sabedoria vim ao seu encontro para pergunta-lhe : "O que esperar mais da Vida?" Rumi sorri e responde : - "Vê como as partículas do ar e os grãos de areia do deserto giram em busca de novos caminhos? Portanto que a sua busca seja mais abundante no SER - E assim quando você se encontrar consigo mesmo, estará se encontrando com o Grande Anônimo - Aquele que move a dança da EVOLUÇÃO da Forma e da Essência de Tudo! Portanto, meu jovem SIGA em Frente, pois ainda tens muito o que DESCOBRIR dentro e fora de Ti...FOREVER!!! Forte abraço com muita Paz & Luz!!! Luciano Caldas *Jalāl ad-Dīn Rūmī (1207-1273) : Grande poeta sufi árabe. Ps. Este texto foi escrito logo após eu ler o maravilhoso poema "A Evolução da Forma" do próprio Rumi - maravilhosas palavras que tratam na verdade da evolução da consciência e de que nada morre e continua além... Abaixo segue a transcrição deste ótimo poema escrito há quase 800 anos, dono de uma "senhora" sensibilidade espiritual. Espero que gostem! A Evolução da Forma Toda forma que vês tem seu arquétipo no mundo sem-lugar. Se a forma se desvanece, não importa, permanece o original. As belas figuras que viste, as sábias palavras que escutaste, não te entristeças se pereceram. Enquanto a fonte é abundante, o rio dá água sem cessar. Por que te lamentas se nenhum dos dois se detém? A alma é a fonte, e as coisas criadas, os rios. Enquanto a fonte jorra, correm os rios. Tira da cabeça todo o pesar e sorve aos borbotões a água deste rio. Que a água não seca, ela não tem fim. Desde que chegaste ao mundo do ser, uma escada foi posta diante de ti, para que escapasses. Primeiro, foste mineral; depois, te tornaste planta, e mais tarde, animal. Como pode ser isto segredo para ti? Finalmente foste feito homem, com conhecimento, razão e fé. Contempla teu corpo - um punhado de pó - vê quão perfeito se tornou! Quando tiveres cumprido tua jornada, decerto hás de regressar como anjo; depois disso, terás terminado de vez com a terra, e tua estação há de ser o céu. Passa de novo pela vida angelical, entra naquele oceano, e que tua gota se torne mar, cem vezes maior que o Mar de Oman . Abandona este filho que chamas corpo e diz sempre "Um" com toda a alma. Se teu corpo envelhece, que importa? Ainda é fresca tua alma. - Rumi - Poemas Místicos - Editora Attar
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