"Aquilo parecia estranho. Mas tentei prestar atenção. Naqueles tempos era difícil, pois uma guerra se espreitava e aparecia um cara, do nada, e começava a falar com o Jô que tínhamos muito a fazer (Wagner Borges). Mas não somente aqui. Esse "mas" fez com que eu olhasse para a TV e parasse o que estava fazendo. Era em 1990, duas guerras iniciando, uma no Golfo Pérsico e outra no interior de São Paulo, para onde me dirigi, deixando para trás família, faculdade, amigos e história, com apenas 19 anos. Enquanto ele explicava naquele programa como ocupar nosso tempo descobrindo um novo mundo, onde realmente vivemos e que aqui era apenas uma passagem de aprendizado, entre uma piada e outra do entrevistador, me despertou algo que me fez mudar meu íntimo e caminhar em direção oposta ao que buscava na época. Busquei técnicas, adquiri o vídeo (em VHS, é o novo!), li alguns livros e consegui avanços, algumas saídas projetivas, algumas com algum controle. Depois ficou desligado do meu cotidiano, talvez por ter sido apenas um estopim que me fizesse procurar aprender mais sobre a viagem astral. Só que o tempo passou e eu me lembrava, mas algo me deixava distante. Hoje, 20 anos depois, amadurecido e mais equilibrado, reaparece, via Saulo, o que estava faltando. Depois de apresentar a viagem astral a um colega de trabalho (é, tenho costume de mostrar aos mais próximos), eis que ele me apresentou o Saulo, via internet, via áudios que descobriu e me passou. Como meu trabalho me faz viajar bastante alguns meses, nas estradas os aúdios foram minha companhia nos últimos 2.000 Km pelo interior do estado (hoje CE). O básico, um a um, depois o intermediário, agora estou no início do avançado. Confesso que ao ouvir todos, parecia que tudo estava aqui dentro, como se fosse apenas uma revisão. Mas ainda me assusto, de onde tirei isso? Por que não fico surpreso com algumas informações? Então, amigos, estou de volta para ajudar, aprender, trabalhar, 20 anos depois..."