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AndreLM

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Everything posted by AndreLM

  1. No novo livro ele coloca até os problemas familiares que ele teve, tendo descobrido dias após a publicação da primeira versão que seu pai na verdade sera padrasto, após isso querendo oportunidades de conhecer o verdadeiro pai, que era autor de livros de Física e pesquisador do Instituto de Hidrodinâmica de uma universidade na Rússia. Quando ele conheceu o pai, o mesmo nem deu a mínima p ele, que se justifica dizendo ter interesse em conhecer a família do verdadeiro pai p ter alguém a mais na família para conversar sobre tais assuntos. Se houve influência disso na tentativa de unir suas experiências com teoria quântica, como outros pesquisadores, só o mesmo poderia dizer....
  2. Há uma nova versão em ingles do livro do Raduga, onde ele admite os mesmos princípios quanticos do Anthony Peake, mas não é gratuita, tentei fazer up aqui mas não consegui. A impressão que passa é que o cara mesmo se perde com suas explicações, hora totalmente pro lado do LaBerge, hora admitindo também o lado dos "quânticos", tanto que se afastou do seu próprio grupo e não responde mais perguntas, se isolando p "pesquisar mais".
  3. Mais nova sociedade de pesquisas de experiências fora do corpo http://www.outofbodyexperience.org.uk/
  4. Eis a mais recente obra sobre experiências fora do corpo com viés científico Vale a pena baixar: http://alexdefoe.com/2016/02/13/consciousness-beyond-the-body/
  5. Mariana, a EQM não deixa de ser um tipo de projeção, mas o que voce teve, pelo relato, foi uma projeção "forçada" através de anestesia geral. O mais difícil nestes casos, como em qualquer projeção, é manter a lucidez e manter a capacidade de rememoração, pois em geral, ou perdemos a lucidez ou não nos lembramos nada do que ocorreu. Linda experiência! Parabéns pela boa sintonia!
  6. ou melhor, de seres intrafísicos (humanos, animais, plantas)
  7. ectoplasma vem de pessoas, não de ambientes
  8. No caso pode ser a hipótese de pneumatofonia e não propriamente clariaudiência. Clariaudiência eh um fenômeno anímico e pneumatofonia parapsíquico, dependendo de ectoplastas no ambiente
  9. condicionamentos.... ao movimentar as energias em ambientes mais densos é natural que, as energias estejam mais pesadas, pegajosas e mais perceptíveis, por assimilação, por quem tem menos traquejo(OLVE nos estágios iniciais, sem EV), mas que podem ser sobrepujadas pela vontade persistente de continuar a movimentação energética... o EV é justamente para o domínio energético em qualquer lugar que nos encontremos, para auto-defesa, desassimiliação e desenvolvimento parapsíquico, sendo que com o tempo nem precisamos de uma OLVE para desencadeá-lo
  10. Muitas pessoas tem a visão de seu próprio corpo na cama já em sua primeira experiencia com projeção. Já outras, como eu, Oliver Fox etc. olha para a cama projetado, flutuando, e não há nada ali, ou seja, não tem a percepção da realidade física de maneira completa, sendo que o próprio Waldo Vieira fala sobre o quão interessante é a experiencia de poder observar o proprio corpo físico, etc. Alguém sabe de alguma técnica que possamos utilizar para "densificar" a visão extrafísica, fazendo com que ela funcione melhor nos detalhes do ambiente físico?
  11. Olá pessoal ja tive varias projecoes expontâneas, mas várias vezes ultimamente acordo descoincidido, flutuo acima do corpo e nada de conseguir sair dessa posição! consigo no máximo rolar, mexer os paramembros , mas não consigo sair do estado de flutuação... exteriorizo energias, faço ev, uso técnica de aprofundamento e translocação a alvos do raduga mas nao tenho tido resultado... alguém já teve esse tipo de situação?
  12. Uma homenagem aos 25 anos do livro Projeciologia, por Cesar Machado http://www.metaconsciencia.com/down/boletim-metaconsciencia-5.pdf
  13. Segue interessante aula sobre Mobilização de Energias e Estado Vibracional, vale a pena assistir até o final!
  14. Bate papo com Silda Dries e Dalva Morem, envolvendo projeção, técnicas e assuntos de seus livros. http://www.reaprendentia.org.br/index.p ... ideo_id=45
  15. Curso que começa amanhã(03/07) ás 8:30 com primeira aula gratuita , para quem se interessa: http://www.reaprendentia.org.br/index.p ... =40:cursos
  16. Extraído do site: apologeticaespirita.blogs.sapo.pt/47977.html TODO AQUELE QUE CRÊ NUM DOGMA, ABDICA COMPLETAMENTE DE SUAS FACULDADES. MOVIDO POR UMA CONFIANÇA IRRESISTÍVEL E UM INVENCÍVEL MEDO DOENTIO, ACEITA A PÉS JUNTOS AS MAIS ESTÚPIDAS INVENÇÕES. LAVAGEM CEREBRAL Usada por pastores, padres e demais líderes religiosos. Saiba identificá-la! Um impressionante texto científico sobre a verdade que acontece nas igrejas O Nascimento da Conversão CONVERSÃO é uma palavra "agradável" para lavagem cerebral... e qualquer estudo de lavagem cerebral tem de começar com o estudo do Revivalismo Cristão no século dezenove, na América. Jonathan Edwards descobriu acidentalmente as técnicas durante uma cruzada religiosa em 1735, em Massachusetts. Induzindo culpa e apreensão aguda e aumentando a tensão, os "pecadores" que compareceram aos seus encontros de reavivamento foram completamente dominados, tornando-se submissos. Tecnicamente, o que Edwards estava fazendo era criar condições que deixavam o cérebro em branco, permitindo a mente aceitar nova programação. O problema era que as novas informações eram negativas. Ele poderia então dizer-lhes, "vocês são pecadores! vocês estão destinados ao inferno!". Como resultado, uma pessoa tentou e outra cometeu suicídio. E os vizinhos do suicida relataram que eles também foram tão profundamente afetados que, embora tivessem encontrado a "salvação eterna", eram também obcecados com a idéia diabólica de dar fim às próprias vidas. Uma vez que um pregador, líder de culto, manipulador ou autoridade atinja a fase de apagamento do cérebro, deixando-o em branco, os sujeitos ficam com as mentes escancaradas, aceitando novas idéias em forma de sugestão. Porque Edwards não tornou sua mensagem positiva até o fim do reavivamento, muitos aceitaram as sugestões negativas e agiram, ou desejaram agir, de acordo com elas. Charles J. Finney foi outro cristão revivalista que usou as mesmas técnicas quatro anos mais tarde, em conversões religiosas em massa, em Nova Iorque. As técnicas são ainda hoje utilizadas por cristãos revivalistas, cultos, treinadores de potencial humano, algumas reuniões de negócios, e nas forças armadas dos EUA, para citar apenas alguns. Deixem-me acentuar aqui que eu não creio que muitos pregadores revivalistas percebam ou saibam que estão usando técnicas de lavagem cerebral. Edwards simplesmente topou com uma técnica que realmente funcionou, e outros a copiaram e continuam a copiá-la pelos últimos duzentos anos. E o mais sofisticado de nosso conhecimento e tecnologia tornou mais efetiva a conversão. Sinto fortemente que esta é uma das maiores razões para o crescimento do fundamentalismo cristão, especialmente na variedade televisiva, enquanto que muitas das religiões ortodoxas estão declinando. As Três Fases Cerebrais Os cristãos podem ter sido os primeiros a formular com sucesso a lavagem cerebral, mas teremos de ir a Pavlov, um cientista russo, para uma explicação científica. Nos idos de 1900, seu trabalho com animais abriu a porta para maiores investigações com humanos. Depois da revolução russa, Lênin viu rapidamente o potencial em aplicar as pesquisas de Pavlov para os seus próprios objetivos. Três distintos e progressivos estados de inibição transmarginal foram identificados por Pavlov. O primeiro é a fase EQUIVALENTE, na qual o cérebro dá a mesma resposta para estímulos fortes e fracos. A segunda é a fase PARADOXAL, na qual o cérebro responde mais ativamente aos estímulos fracos do que aos fortes. E a terceira é a fase ULTRA-PARADOXAL, na qual respostas condicionadas e padrões de comportamento vão de positivo para negativo, ou de negativo para positivo. Com a progressão por cada fase, o grau de conversão torna-se mais efetivo e completo. São muitos e variados os modos de alcançar a conversão, mas o primeiro passo usual em lavagens cerebrais políticas ou religiosas é trabalhar nas emoções de um indivíduo ou grupo, até eles chegarem a um nível anormal de raiva, medo, excitação ou tensão nervosa. O resultado progressivo desta condição mental é prejudicar o julgamento e aumentar a sugestibilidade. Quanto mais esta condição é mantida ou intensificada, mais ela se mistura. Uma vez que a catarse, ou a primeira fase cerebral é alcançada, uma completa mudança mental torna-se mais fácil. A programação mental existente pode ser substituída por novos padrões de pensamento e comportamento. Outras armas fisiológicas freqüentemente utilizadas para modificar as funções normais do cérebro são os jejuns, dietas radicais ou dietas de açúcar, desconforto físico, respiração regulada, canto de mantras em meditação, revelação de mistérios sagrados, efeitos de luzes e sons especiais, e intoxicação por drogas ou por incensos. Os mesmos resultados podem ser obtidos nos tratamentos psiquiátricos contemporâneos por eletrochoques e mesmo pelo abaixamento proposital do nível de açúcar no sangue, com a aplicação de injeções de insulina. Vale ressaltar que hipnose e táticas de conversão são duas coisas distintas e diferentes, e que as técnicas de conversão são muito mais poderosas. Contudo, as duas são freqüentemente misturadas... com poderosos resultados. Como os Pregadores Revivalistas Trabalham Se você desejar ver um pregador revivalista em ação, há provavelmente vários em sua cidade. Vá para a igreja ou tenda e sente-se acerca de três-quartos da distância ao fundo. Muito provavelmente uma música repetitiva será tocada enquanto o povo vem para o serviço. Uma batida repetitiva, idealmente na faixa de 45 a 72 batidas por minuto (um ritmo próximo às batidas do coração humano) é muito hipnótica e pode gerar um estado alterado de consciência, com olhos abertos, em uma grande porcentagem das pessoas. E, uma vez você esteja em um ritmo alfa, você está pelo menos 5 vezes mais sugestionável do que você estaria, em um ritmo beta, de plena consciência. A música é provavelmente a mesma para cada serviço, ou incorpora a mesma batida, e muitas das pessoas irão para um estado alterado de consciência quase imediatamente após entrarem no santuário. Subconscientemente, eles recordam o estado mental quando em serviços religiosos anteriores, e respondem de acordo com a programação pós-hipnótica. Observe as pessoas esperando pelo início do serviço religioso. Muitas exibirão sinais exteriores de transe: corpo relaxado e olhos ligeiramente dilatados. Freqüentemente, eles começam a agitar as mãos para diante e para trás no ar, enquanto estão sentadas em suas cadeiras. A seguir, o pastor assistente muito provavelmente virá, e falará usualmente com uma simpática "voz ritmada". Técnica da Voz Ritmada Uma "voz ritmada" é um estilo padronizado, pausado, usado por hipnotizadores quando estão induzindo um transe. É também usado por muitos advogados, vários dos quais são altamente treinados hipnólogos, quando desejam fixar um ponto firmemente na mente dos jurados. Uma voz ritmada pode soar como se o locutor estivesse conversando ao ritmo de um metrônomo, ou pode soar como se ele estivesse enfatizando cada palavra em um estilo monótono e padronizado. As palavras serão usualmente emitidas em um ritmo de 45 a 60 batidas por minuto, maximizando o efeito hipnótico. Agora, o pastor assistente começa o processo de "acumulação". Ele induz um estado alterado de consciência e/ou começa a criar excitação e expectativas na audiência. A seguir, um grupo de jovens mulheres vestidas em longos vestidos brancos que lhes dão um ar de pureza, vêm e iniciam um canto. Cantos evangélicos são o máximo, para se conseguir excitação e ENVOLVIMENTO. No meio do canto, uma das garotas pode ser "golpeada por um espírito" e cai, ou reage como se estivesse possuída pelo Espírito Santo. Isto efetivamente aumenta a excitação na sala. Neste ponto, hipnose e táticas de conversão estão sendo misturadas e o resultado é que toda a atenção da audiência está agora tomada, enquanto o ambiente torna-se cada vez mais tenso e excitado. Exatamente neste momento, quando a indução ao estado mental alfa foi conseguido em massa, eles irão passar o prato ou cesta de coleta. Ao fundo, em uma voz ritmada a 45 batidas por minuto, o pregador assistente poderá exortar, "dê ao Senhor...dê ao Senhor...dê ao Senhor...dê ao Senhor". E a audiência dá. Deus pode não obter o dinheiro, mas seu já rico representante, sim. A seguir, vem o pregador fogo-e-enxôfre. Ele induz medo e aumenta a tensão falando sobre "o demônio", "ir para o inferno", e sobre o Armageddon próximo. Na maioria da assembléias revivalistas, "depoimentos" ou "testemunhos" usualmente seguem-se ao sermão amedrontador. Pessoas da audiência virão ao palco relatar as suas histórias. "Eu estava aleijado e agora posso caminhar!". "Eu tinha artrite e ela se foi!". Esta é uma manipulação psicológica que funciona. Depois de ouvir numerosos casos de curas milagrosas, a pessoa comum na audiência com um problema menor está certa de que ela pode ser curada. A sala está carregada de medo, culpa e intensa expectativa e excitação. Agora, aqueles que querem ser curados são freqüentemente alinhados ao redor da sala, ou lhes é dito para vir à frente. O pregador pode tocá-los na cabeça e gritar "esteja curado!". Isto libera a energia psíquica, e, para muitos, resulta a catarse. Catarse é a purgação de emoções reprimidas. Indivíduos podem gritar, cair ou mesmo entrar em espasmos. E se a catarse é conseguida, eles possuem uma chance de serem curados. Na catarse (uma das três fases cerebrais anteriormente mencionadas), a lousa do cérebro é temporariamente apagada e novas sugestões são aceitas. Para alguns, a cura pode ser permanente. Para muitos, irá durar de quatro dias a uma semana, que é, incidentalmente, o tempo que dura normalmente uma sugestão hipnótica dada a uma pessoa. Mesmo que a cura não dure, se eles voltarem na semana seguinte, o poder da sugestão pode continuamente fazer ignorar o problema... ou, algumas vezes, lamentavelmente, pode mascarar um problema físico que pode se mostrar prejudicial ao indivíduo, a longo prazo. Eu não estou dizendo que curas legítimas não aconteçam. Acontecem. Pode ser que o indivíduo estava pronto para largar a negatividade que causou o problema em primeiro lugar; pode ser obra de Deus. Mas afirmo que isto pode ser explicado com o conhecimento existente acerca das funções cérebro/mente. O uso de técnicas hipnóticas por religiões é sofisticado, e profissionais asseguram que elas tornaram-se ainda mais efetivas. Um homem em Los Angeles está projetando, construindo e reformando um monte de igrejas por todo o país. Ele diz aos ministros o que eles precisam, e como usá-lo. Sua fita gravada indica que a congregação e a renda dobrarão, se o ministro seguir suas instruções. Ele admite que cerca de 80 por cento de seus esforços são para o sistema de som e de iluminação. Seis Técnicas de Conversão Cultos e organizações que ensinam potencial humano estão sempre procurando por novos convertidos. Para conseguí-los, eles precisam criar uma fase cerebral. E geralmente precisam fazê-lo em um curto espaço de tempo: um fim-de-semana, até mesmo em um dia. O que se segue são as seis técnicas primárias usadas para gerar a conversão. O encontro ou treinamento tem lugar em uma área onde os participantes estão desligados do resto do mundo. Isto pode ser em qualquer lugar: uma casa isolada, um local remoto ou rural, ou mesmo no salão de um hotel, onde aos participantes só é permitido usar o banheiro, limitadamente. Em treinamentos de potencial humano, os controladores darão uma prolongada conferência acerca da importância de "honrar os compromissos" na vida. Aos participantes é dito que, se eles não honram seus compromissos, sua vida nunca irá melhorar. É uma boa idéia honrar compromissos, mas os controladores estão subvertendo um valor humano positivo, para os seus interesses egoístas. Os participantes juram para si mesmos e para os treinadores que eles honrarão seus compromissos. Qualquer um que não o faça será intimado a um compromisso, ou forçado a deixá-los. O próximo passo é concordar em completar o treinamento, deste modo assegurando uma alta porcentagem de conversões para as organizações. Eles terão, normalmente, que concordar em não tomar drogas, fumar, e algumas vezes não comer...ou lhes são dados lanches rápidos de modo a criar tensão. A razão real para estes acordos é alterar a química interna, o que gera ansiedade e, espera-se, cause ao menos um ligeiro mal-funcionamento do sistema nervoso, que aumente o potencial de conversão. Antes que a reunião termine, os compromissos serão lembrados para assegurar que o novo convertido vá procurar novos participantes. Fique precavido se uma organização deste tipo oferecer sessões de acompanhamento depois do seminário. Estas podem ser encontros semanais ou seminários baratos dados em uma base regular, nos quais a organização tentará habilmente convencê-lo, ou então será algum evento planejado regularmente, usado para manter o controle. Dica 1:Um controle de longo prazo é dependente de um bom sistema de acompanhamento. Dica 2: Quando táticas de conversão estão sendo usadas? A manutenção de um horário que causa fadiga física e mental é primariamente alcançado por longas horas nas quais aos participantes não é dada nenhuma oportunidade para relaxar ou refletir . Dica 3: Utilizadas técnicas para aumentar a tensão na sala ou meio-ambiente. Dica 4: Incerteza. Há várias técnicas para aumentar a tensão e gerar incerteza. Basicamente, os participantes estão preocupados quanto a serem notados ou apontados pelos instrutores; sentimentos de culpa se manifestam, e eles são tentados a relatar seus mais íntimos segredos aos outros participantes, ou forçados a tomar parte em atividades que enfatizem a remoção de suas máscaras. Um dos mais bem sucedidos seminários de potencial humano força os participantes a permanecerem em um palco à frente da audiência, enquanto são verbalmente atacados pelos instrutores. Uma pesquisa de opinião pública, conduzida a alguns anos, mostrou que a situação mais atemorizante na qual um indivíduo pode se encontrar, é falar para uma audiência. Isto iguala-se à lavar uma janela externamente, no 85º andar de um prédio. Então você pode imaginar o medo e a tensão que esta situação gera entre os participantes. Muitos desfalecem, mas muitos enfrentam o stress por uma mudança de mentalidade. Eles literalmente entram em estado alfa, o que automaticamente os torna mais sugestionáveis do que normalmente são. E outra volta da espiral descendente para a conversão é realizada com sucesso. Dica 5: Táticas de conversão estão sendo usadas com a introdução de jargão, novos termos que tem significado unicamente para os "iniciados" que participam. Linguagem viciosa é também freqüentemente utilizada, de propósito, para tornar desconfortáveis os participantes. Dica 6 : Não haver nenhum humor na comunicação, ao menos até que os participantes sejam convertidos. Então, divertimentos e humor são altamente desejáveis, como símbolos da nova alegria que os participantes supostamente "encontraram". Isto não quer dizer que boas coisas não resultem da participação em tais reuniões. Isto pode ocorrer. Mas é importante para as pessoas saberem o que aconteceu, e ficarem prevenidas de que o contínuo envolvimento pode não ser de seu maior interesse. Reuniões de culto e treinamentos de potencial humano são um ambiente ideal para se observar em primeira mão o que é tecnicamente chamado de "Síndrome de Estocolmo". Esta é uma situação na qual aqueles que são intimidados, controlados e torturados começam a amar, admirar e muitas vezes até desejar sexualmente os seus controladores ou captores. Mas permitam-me deixar aqui uma palavra de advertência: se você pensa que pode assistir tais reuniões e não ser afetado, você provavelmente está errado. Um exemplo perfeito é o caso de uma mulher que foi ao Haiti com Bolsa de Estudos da Guggenheim para estudar o vudu haitiano. Em seu relatório, ela diz como a música eventualmente induz movimentos incontroláveis do corpo, e um estado alterado de consciência. Embora ela compreendesse o processo e pudesse refletir sobre o mesmo, quando começou a sentir-se vulnerável à música ela tentou lutar e fugir. Raiva ou resistência quase sempre asseguram conversão. Poucos momentos mais tarde ela sentiu-se possuída pela música e começou a dançar, em transe, por todo o local onde se realizava o culto vudu. A fase cerebral tinha sido induzida pela música e pela excitação, e ela acordou sentindo-se renascida. A única esperança de assistir tais reuniões sem sentir-se afetado é não se permitir sentimentos positivos ou negativos. Poucas pessoas são capazes de tal neutralidade. Processo de Decognição Uma vez que a conversão inicial é realizada, nos cultos, no treinamento militar, ou em grupos similares, não pode haver dúvidas entre seus membros. Estes devem responder aos comandos, e fazer o que estes lhes disserem. De outra forma, eles seriam perigosos ao controle da organização. Isto é normalmente conseguido pelo Processo de Decognição em três passos. O primeiro passo é o de REDUÇÃO DA VIGILÂNCIA: os controladores provocam um colapso no sistema nervoso, tornando difícil distinguir entre fantasia e realidade. Isto pode ser conseguido de várias maneiras. DIETA POBRE é uma; muito cuidado com Brownies e com Koolaid. O açúcar 'desliga' o sistema nervoso. Mais sutil é a "DIETA ESPIRITUAL", usada por muitos cultos. Eles comem somente vegetais e frutas; sem o apoio dos grãos, nozes, sementes, laticínios, peixe ou carne, um indivíduo torna-se mentalmente "aéreo". Sono inadequado é outro modo fundamental de reduzir a vigilância, especialmente quando combinada com longas horas de intensa atividade física. Ser bombardeado com experiências únicas e intensas também consegue o mesmo resultado. O segundo passo é a CONFUSÃO PROGRAMADA: você é mentalmente assaltado enquanto sua vigilância está sendo reduzida conforme o passo um. Isto se consegue com um dilúvio de novas informações, leituras, discussões em grupo, encontros ou tratamento individual, os quais usualmente eqüivalem ao bombardeio do indivíduo com questões, pelo controlador. Durante esta fase de decognição, realidade e ilusão freqüentemente se misturam, e uma lógica pervertida é comumente aceita. O terceiro passo é PARADA DO PENSAMENTO: técnicas são usadas para causar um "vazio" na mente. Estas são técnicas para alterar o estado de consciência, que inicialmente induzem calma ao dar à mente alguma coisa simples para tratar, com uma atenta concentração. O uso continuado traz um sentimento de exultação e eventualmente alucinação. O resultado é a redução do pensamento, e eventualmente, se usado por muito tempo, a cessação de todo pensamento e a retirada de todo o conteúdo da mente, exceto o que os controladores desejem. O controle é, então, completo. É importante estar atento que quando membros ou participantes são instruídos para usar técnicas de "parar o pensamento", eles são informados de que serão beneficiados: eles se tornarão "melhores soldados", ou "encontrarão a luz". Há três técnicas primárias usadas para parar o pensamento. A primeira é a MARCHA: a batida do tump, tump, tump literalmente gera auto-hipnose, e grande susceptibilidade à sugestão. A segunda técnica para parar o pensamento é a MEDITAÇÃO. Se você passar de uma hora a uma hora e meia por dia em meditação, depois de poucas semanas há uma grande probabilidade de que você não retornará à consciência plena normal beta. Você permanecerá em um estado fixo alfa tanto mais quanto você continue a meditar. Não estou dizendo que isto é ruim. Se você mesmo o faz pode então ser benéfico. Mas é um fato que você está levando a sua mente a um estado de vazio. Nos testes aplicados a quem medita, o resultado é conclusivo: quanto mais você medita, mais vazia se torna a sua mente, principalmente se usada em excesso ou em combinação com decognição; todos os pensamentos cessam. A terceira técnica de parar o pensamento é pelo CÂNTICO, e freqüentemente por cânticos em meditação. "Falar em línguas" poderia também ser incluído nesta categoria. Todas as três técnicas produzem um estado alterado de consciência. Isto pode ser muito bom se você está controlando o processo, porque você também controla o que vai usar. Se você usar ao menos uma sessão de auto-hipnose cada dia, poderá ser muito benéfico. Mas você precisa saber que se usar estas técnicas a ponto de permanecer continuamente em estado alfa, embora permaneça em um estado levemente embriagado, estará também mais sugestionável. Verdadeiros Crentes & Movimentos de Massa Provavelmente um terço da população é aquilo que Eric Hoffer chama "verdadeiros crentes". Eles são sociáveis, e são seguidores... são pessoas que se deixam conduzir por outros. Eles procuram por respostas, significado e por iluminação fora de si mesmos. Hoffer, que escreveu "O verdadeiro crente", um clássico em movimentos de massa, diz: "os verdadeiros crentes não estão decididos a apoiar e afagar o seu ego; têm, isto sim, uma ânsia de se livrarem dele. Eles são seguidores, não em virtude de um desejo de auto-aperfeiçoamento, mas porque isto pode satisfazer sua paixão pela auto-renúncia!". Hoffer também diz que os verdadeiros crentes "são eternamente incompletos e eternamente inseguros"! Tudo o que se deve fazer é tentar mostrar-lhes que a única coisa a ser buscada é a Verdade interior. Suas respostas pessoais deverão ser encontradas lá, e solitariamente. A base da espiritualidade é a auto-responsabilidade e a auto- evolução, mas muitos dos verdadeiros crentes apenas respondem que o ateu não possui espiritualidade, e vão em seguida procurar por alguém que lhes dará o dogma e a estrutura que eles desejam. Nunca subestime o potencial de perigo destas pessoas. Eles podem facilmente ser moldado como fanáticos, que irão com muito prazer trabalhar e até morrer pela sua causa sagrada. Isto é um substituto para a sua fé perdida, e freqüentemente lhes oferece um substituto para a sua esperança individual. A maioria moral é feita de verdadeiros crentes. Todos os cultos são compostos de verdadeiros crentes. Você os encontrará na política, nas igrejas, nos negócios e nos grupos de ação social. Eles são os fanáticos nestas organizações. Os Movimentos de Massa possuem normalmente um líder carismático. Seus seguidores querem converter outros para o seu modo de vida ou impor um novo estilo de vida: se necessário, recorrendo a uma legislação que os force a isto, como evidenciado pelas atividades da Maioria Moral. Isto significa coação pelas armas ou punição, que é o limite em se tratando de coação legal. Um ódio comum, um inimigo, ou o demônio são essenciais ao sucesso de um movimento de massas. Os Cristão Renascidos tem o próprio Satã, mas isto não é o bastante: a ele se soma o oculto, os pensadores da Nova Era, e mais tarde, todos aqueles que se oponham à integração de igreja e política, como evidenciado pelas suas campanhas políticas contra a reeleição daqueles que se oponham às suas opiniões. Em revoluções, o demônio é usualmente o poder dominante ou a aristocracia. Alguns movimentos de potencial humano são bastantes espertos para pedir a seus graduados para que associem-se a alguma coisa, o que o etiquetaria como um culto mas, se você olhar mais de perto, descobrirá que o demônio deles é quem quer que não tenha feito o seu treinamento. Há movimentos de massa sem demônios, mas eles raramente alcançam um maior status. Os Verdadeiros Crentes são mentalmente desequilibrados ou mesmo pessoas inseguras, sem esperança e sem amigos. Pessoas não procuram aliados quando estão amando, mas eles o fazem quando odeiam ou tornam-se obcecados com uma causa. E aqueles que desejam uma nova vida e uma nova ordem sentem que os velhos caminhos devem ser destruídos antes que a nova ordem seja construída. Técnicas de Persuasão Persuasão não é uma técnica de lavagem cerebral, mas é a manipulação da mente humana por outro indivíduo, sem que o sujeito manipulado fique consciente do que causou sua mudança de opinião. A base da persuasão é sempre o acesso ao seu CÉREBRO DIREITO. A metade esquerda de seu cérebro é analítica e racional. O lado direito é criativo e imaginativo. Isto está excessivamente simplificado, mas expressa o que quero dizer. Então, a idéia é desviar a atenção do cérebro esquerdo e mantê-lo ocupado. Idealmente, o agente gera um estado alterado de consciência, provocando uma mudança da consciência beta para a alfa. Primeiro, será dado um exemplo de como distrair o cérebro esquerdo. Políticos usam esta poderosa técnica todo o tempo; advogados usam muitas variações, as quais eles chamam "apertar o laço". Assuma por um momento que você está observando um político fazendo um discurso. Primeiro, ele pode suscitar o que é chamado "SIM, SIM". São declarações que provocarão assentimentos nos ouvintes; eles podem mesmo sem querer balançar suas cabeças em concordância. Em seguida vem os TRUÍSMOS. Estes são, usualmente, fatos que podem ser debatidos, mas uma vez que o político tenha a concordância da audiência, as vantagens são a favor do político, que a audiência não irá parar para pensar a respeito, continuando a concordar. Por último vem a SUGESTÃO. Isto é o que o político quer que você faça, e desde que você tenha estado concordando todo o tempo, você poderá ser persuadido a aceitar a sugestão. Agora, se você ler o discurso político a seguir, você perceberá que as três primeiras sentenças são do tipo "sim, sim", a três seguintes são truísmos, e a última é a sugestão. "Senhoras e senhores: vocês estão indignados com os altos preços dos alimentos? Vocês estão cansados dos astronômicos preços dos combustíveis? Estão doentes com a falta de controle da inflação? Bem, vocês sabem que o outro Partido permitiu uma inflação de 18 por cento no ano passado; vocês sabem que o crime aumentou 50 por cento por todo o país nos últimos 12 meses, e vocês sabem que seu cheque de pagamento dificilmente vem cobrindo os seus gastos. Bem, a solução destes problemas é eleger-me, Daniel Haddad, para o Senado do Brasil" Você já ouviu isto antes. Mas você poderia atentar também para os assim chamados Comandos Embutidos. Como exemplo: em palavras chaves, o locutor poderia fazer um gesto com sua mão esquerda, a qual, como os pesquisadores tem mostrado, é mais apta para acessar o seu cérebro direito. Os políticos e os brilhantes oradores de hoje, orientados pela mídia, são com freqüência cuidadosamente treinados por uma classe inteiramente nova de especialistas, os quais estão usando todos os truques, tanto novos quanto antigos, para manipulá-lo a aceitar o candidato deles. Os conceitos e técnicas da Neuro-Lingüística são tão fortemente protegidos que, mesmo para falar sobre ela publicamente ou em impressos, isto resulta em ameaça de ação legal. Uma outra técnica é inacreditavelmente escorregadia; ela é chamada de TÉCNICA INTERCALADA, e a idéia é dizer uma coisa com palavras, mas plantar um impressão inconsciente de alguma outra coisa na mente dos ouvintes e/ou observadores. Por exemplo: suponha que você está observando um comentarista da televisão fazer a seguinte declaração: "O SENADOR JONAS está ajudando as autoridades locais a esclarecer os estúpidos enganos das companhias que contribuem para aumentar os problemas do lixo nuclear". Isto soa como uma simples declaração, mas, se o locutor enfatiza a palavra certa, e especialmente se ele faz o gesto de mãos apropriado junto com as palavras chaves, você poderia ficar com a impressão subconsciente de que o senador Jonas é estúpido. Este era o objetivo subliminar da declaração, e o locutor não pode ser chamado para explicar nada. Técnicas de persuasão são também freqüentemente usadas em pequena escala com muita eficácia. O vendedor de seguro sabe que a sua venda será provavelmente muito mais eficaz se ele conseguir que você visualize alguma coisa em sua mente. É uma comunicação ao cérebro direito. Por exemplo, ele faz uma pausa em sua conversação, olha vagarosamente em volta pela sua sala, e diz: "Você pode imaginar esta linda casa incendiando até virar cinzas?". Claro que você pode! Este é um de seus medos inconscientes, e quando ele o força a visualizar isto, você está sendo muito provavelmente manipulado a assinar o contrato de seguros. Os Hare Krishna, ao operarem em um aeroporto, usam a chamada técnica de CHOQUE E CONFUSÃO para distrair o cérebro esquerdo e comunicarem-se diretamente com o cérebro direito. Alguns agem em aeroportos e a sua técnica era a de saltar na frente de quem passasse. Inicialmente, sua voz era alta; então ele abaixava o tom enquanto pedia para que a pessoa levasse um livro, após o que pedia uma contribuição em dinheiro para a causa. Usualmente, quando as pessoas ficam chocadas, elas imediatamente recuam. Neste caso, eles ficavam chocados pela estranha aparência, pela súbita materialização e pela voz alta do devoto Hare Krishna. Em outras palavras, as pessoas iam para um estado alfa por segurança, porque elas não queriam confrontar-se com a realidade à sua frente. Em alfa, elas ficavam altamente sugestionáveis, e por isto aceitavam a sugestão de levar o livro; no momento em que pegavam o livro, sentiam-se culpadas e respondiam a uma segunda sugestão: dar dinheiro. Nós estamos todos condicionados de tal forma que, se alguém nos dá alguma coisa, nós temos de dar alguma coisa em troca que, neste caso, era dinheiro. Muitas das pessoas que ele parara exibiam um sinal externo de que estavam em alfa: seus olhos estavam dilatados. Vibrato Isto nos leva a mencionar o VIBRATO. Vibrato é o efeito de trêmulo feito por alguma música instrumental ou vocal, e a sua faixa de freqüências conduz as pessoas a entrarem em um estado alterado de consciência. Em um período da história inglesa, aos cantores cuja voz possuía um vibrato pronunciado não era permitido cantarem em público, porque os ouvintes entravam em um estado alterado de consciência, quando então tinham fantasias, inclusive de ordem sexual. Pessoas que assistem à ópera ou apreciam ouvir cantores como Mário Lanza estão familiarizados com os estados alterados induzidos pelos cantores.
  17. Alguém já fez esse curso no CEAEC? Quem fez, poderia colocar informações e opiniões pessoais a respeito do mesmo?
  18. Não acho que o Chico esclareceu mais, esse sim era mensageiro de espíritos ligados principalmente ao cristianismo como ele mesmo declarou. Respeito quem pensa o contrário. Agora uma coisa eu deixo aqui, caros splinter e Felipe, quando o assunto desvirtuar é melhor deixar os mais infantis geradores de barulho falarem sozinhos e retomar o assunto, pois são sempre os mesmos e nenhum ambiente positivo sobrevive se mesmo percebendo a intenção das pessoas (antiwaldologia, combate, militancia, etc)e ainda damos atenção a elas. Parabéns pelo nível dos conhecimentos discutidos no tópico, esse aqui está dando gosto, não vamos deixar estragar! Felipe, voce é o mesmo lá do blog do Vasco?
  19. Segue interessante entrevista dada ao Jornal do Commercio de Recife. Discordo do ponto de vista do referido autor sobre o livro 700 experimentos (particularmente acho muito voltado a opiniões pessoais do Waldo), e também sobre a verdade relativa de ponta, pois seria presunção ter a referencia exata do que seja de ponta, mas respeito e concordo com as principais idéias. Entrevista Marcelo da Luz fala sobre seu polêmico livro Autor de Onde a religião termina?, ex-frade franciscano explica porque defende que as religiões fazem mal à humanidade Publicado em 24/05/2011, às 06h10 AD Luna Especial para o JC Tema de reportagem do Caderno C desta terça (24), o livro Onde a religião termina? (Editares), escrito pelo ex-padre Marcelo da Luz, é crítica contundente contra todas as manifestações religiosas, em especial, ao cristianismo e a seu maior ícone: Jesus Cristo. O autor dedica capítulo inteiro ao Nazareno, afirmando ter sido ele “um sectário, obscuro em muitos momentos” e de ter usado “discurso demagógico e populista, coerção psicológica para convencer os devotos (medo do inferno, proximidade do juízo final), de fomentar o fanatismo e de insuflar a violência em alguns momentos”. Apesar de concordar em vários pontos com as opiniões de outros críticos modernos da fé como o biólogo britânico Richard Dawkins (autor do best-seller Deus um delírio) e do neurocientista americano Sam Harris (O fim da fé), o pesquisador da Conscienciologia (neociência proposta pelo médico brasileiro Waldo Vieira, a qual admite hipóteses como a sobrevivência da mente humana após a morte) Marcelo da Luz rejeita a tese de que gênese da religião tenha surgido a partir de delírios dos nossos ancestrais, mas de “enganos parapsíquicos”. Leia trechos da entrevista concedida ao Jornal do Commercio. Jornal do Commercio - Como tem sido a repercussão do livro e o impacto causado nos meios religiosos e acadêmicos? Marcelo da Luz - Nos meios acadêmicos, o livro tem sido bem recebido em razão da oportunidade do debate. Nas palestras feitas em diferentes ambientes e cidades, sempre temos a presença de universitários e outras pessoas interessadas no estudo da crítica ao fenômeno religioso. Nos meios religiosos, a situação é mais complexa. Tenho notícia de vários ex-colegas que leram o livro e se surpreenderam positivamente. Contudo, a maioria dos religiosos reage negativamente. Recebi comentários bastante agressivos, tanto de bispos e padres como de devotos simples. São expressões de indignação quanto à postura crítica apresentada no livro. O interessante é que nenhum desses leitores foi capaz, até o momento, de refutar as teses do livro. Os religiosos indignados recorrem sempre à defesa cega da instituição eclesiástica e aos apelos emocionados, típicos de quem não admite questionamento ao “sagrado”. Uma reação comum, nesse contexto, é o ataque pessoal: dizem que se tenho a necessidade de “denegrir” a Igreja Católica (ou outras religiões) é porque devo ser alguém profundamente infeliz ou psicologicamente transtornado. A questão é que se alguém lê o texto com um mínimo de isenção, perceberá que não existe lá nenhuma tentativa de vingança, agressividade, sarcasmo ou provocações. É um texto argumentativo, uma análise, que em determinados momentos expõe graves mecanismos de corrupção da mente e da instituição religiosa, mas sem perder o respeito pelos interlocutores. O livro, também, tem o cuidado de ser a proposta de diálogo, a possibilidade de interlocução. Não é um texto dogmático, no qual se apresenta uma nova verdade absoluta. Não estamos trocando uma religião por outra. Por isso mesmo, o título do livro é uma pergunta e não uma afirmação: “Onde a religião termina?”. A diretriz norteadora das discussões conscienciológicas é o Princípio da descrença: Não acredite em nada. Nem mesmo naquilo que você lê aqui. Experimente. Tenha suas próprias experiências JC – De acordo com sua visão, as religiões trouxeram e continuam trazendo muitos prejuízos para a humanidade. Quais seriam eles? Marcelo - Em primeiro lugar, a religião fomenta a formação da mente sectária, isto é o devoto vai interpretar o restante do mundo por meio do foco dogmático da doutrina professada pela sua religião. Estará convencido de que o seu grupo é dono da “verdade” ou “revelação” absoluta. Isso gera, frequentemente, o sentimento de que o devoto de uma religião diferente, o “outro” é um rival, um opositor, um inimigo. No cristianismo, existem cerca de 33.800 seitas diferentes, todas pretensas candidatas à “verdade única” do cristianismo. Alguém poderia objetar que isso é um comportamento observável apenas nos pequenos grupos, as seitas. Mas nas grandes religiões ocorre o mesmo. A mente sectária está presente tanto na Igreja Católica, que tem aproximadamente um bilhão de fiéis, assim como na igrejinha da esquina, que acabou de ser inaugurada, com 30 fiéis. Recordo-me a esse respeito, a orientação que recebíamos em Roma, no seminário internacional da Ordem Franciscana. Foi-nos dito que não deveríamos aspirar ao “ecumenismo franciscano” (a Ordem Franciscana está dividida em três grupos, que já brigaram muito no passado), mas sim defender nossas raízes e antigas tradições. Inexiste religião universalista. Outro problema dos mais sérios é a promoção da dependência consciencial. Por um lado, as pessoas, em geral, inseguras quanto aos recursos pessoais (talentos e capacidades) anseiam encontrar alguém que lhes aponte uma estrada certa e lhes diga o que fazer. Por outro lado, os líderes religiosos julgam ter as fórmulas seguras que levam à realização absoluta. Uma metáfora evangélica expressa essa relação de dependência: “pastores e ovelhas”. Animais passivos e indolentes, as ovelhas obedecem ao comando do pastor. “Rebanho” é outra metáfora que expressa a noção de “massa impensante”. Devotos escolhem renunciar ao pensamento próprio para “terceirizarem” suas escolhas existenciais. Abordamos também o vínculo existente entre religião e violência. Inegavelmente, o passado e o presente da Humanidade são manchados de sangue derramado pelos religiosos. Essa violência é algo intrínseco aos credos religiosos, ou a fé das populações fanáticas apenas tem sido usada por outros sujeitos interessados no poder político e econômico. Penso que a religião carrega em si a semente da violência, pois a pregação da verdade absoluta exige sempre defesa e controle. Os livros sagrados (Bíblia e Alcorão, por exemplo) estão repletos de textos que incitam à violência. Enquanto forem considerados “Palavra de Deus”, esses textos continuarão a funcionar como bombas-relógio prontas a eclodir a partir das mentes sectárias. JC – Atualmente, religiosos mais progressistas (talvez, o dalai lama, líder budista tibetano, seja um representante dessa linha) têm falado sobre a possibilidade de diálogo entre as religiões e mesmo entre descrentes no que se refere à ênfase no humanismo e espiritualidade. Esta, porém, tomada pelo sentido de valores humanos. O que você pensa a respeito disso? Marcelo - Muitos dirão que um dos maiores benefícios das religiões (e talvez uma das justificativas para sua permanência) é a pregação da paz e da justiça entre os povos. Mostramos no livro que esta ideia é um mito, pois as religiões, historicamente, sempre fizeram apologia da tirania e da escravidão. A defesa dos direitos humanos é uma ideia secular, não religiosa. Se hoje muitos religiosos se identificam como arautos da paz é porque o mundo secularizado exige isso. Mas a partir dos problemas que apontamos (sectarismo, promoção da dependência, discurso irracional), dificilmente a “paz” pregada pelos religiosos poderá ter substância para garantir entendimento saudável entre os povos. A redescoberta da “espiritualidade”, isto é, o autoconhecimento enquanto relação com o “transcendente” pode representar um avanço dentro do itinerário existencial daqueles que antes estavam muito presos à religião institucionalizada. O problema é que, geralmente, essa “espiritualidade” é vivenciada como outra forma de dependência. A pessoa continuará a atribuir suas vivências mais concretas à relação com alguém superior, mesmo que este “superior” seja compreendido como algo extremamente abstrato que se manifesta no “interior” dela. Você mencionou o dalai lama. Por que alguém, para falar de paz e compaixão, precisaria ter uma relação de subserviência com o universo? Por que alguém precisaria defender a necessidade de ser chamado de “Sua Santidade”? Argumentamos no livro que a transcendência da consciência sobre a matéria é um fato conatural à vida humana e, portanto, cada indivíduo pode ser autônomo e autorresponsável quanto às experiências “extrafísicas” (considerem-se aqui os fenômenos “paranormais” da viagem astral ou desdobramento, precognição, clarividência e tantos outros). Inexiste a necessidade de genuflexão diante de qualquer outra consciência ou realidade do cosmo. A autonomia do experimentador mediante a aplicação do “princípio da descrença” é uma das premissas básicas da Conscienciologia. JC – Você levanta outra hipótese a respeito da origem das religiões: o “engano parapsíquico”. Poderia explicar essa ideia? Marcelo - Durante muito tempo, a tradição cristã de base católica ensinou ao povo que sofrer resignadamente era virtude. Nesse contexto, o “milagre” era algo raro, patrocinado pelos santos tradicionais, mas sempre alimentado pela esperança dos fiéis. Os movimentos cristãos mais contemporâneos, especialmente o neopentecostalismo, “democratizaram” o milagre, tornando-o “mercadoria” acessível. O que move as multidões a migrarem de igreja em igreja é a expectativa do extraordinário, a obtenção do “favor” divino. Hoje, essa sede de milagres é explorada comercialmente, dando razão à máxima “Templo é dinheiro”. No meu livro, defendo a ideia de que o ponto comum entre todas as tradições religiosas é a vivência seguida da má interpretação dos fenômenos parapsíquicos (ou “paranormais”). Muito do que o cristianismo chama de “milagre” (e aqui é preciso ter cuidado, pois além das curas legítimas, frequentemente ocorrem também falsificações, charlatanice e autossugestão), é expressão daquilo que podemos chamar de parapsiquismo ou paranormalidade. É uma capacidade própria do ser humano, pois nós transcendemos a matéria. O fato é: desde o princípio da humanidade, o parapsiquismo é exercido naturalmente por nós (visões de "espíritos", audição de vozes, manipulação de energias, telepatia, saída do corpo físico, e muitos outros fenômenos). O problema é que, desde o início, as pessoas dão uma interpretação religiosa a esses processos, criando dependência nos outros e estabelecendo o poder e controle religioso. O próprio Jesus histórico foi um parapsíquico, mas interpretava erroneamente suas próprias capacidades, e acabava fascinando os ignorantes (penso que ele fosse bem-intencionado, mas o resultado foi o fanatismo). Todas as religiões nasceram a partir de fenômenos parapsíquicos mal interpretados. Exemplos: a origem do Islamismo foi a psicografia do Alcorão; o cristianismo se originou das aparições do ressuscitado, nada mais do que a aparição de espírito, fenômeno reproduzido hoje com relativa facilidade em sessões mediúnicas, a partir do ectoplasma dos médiuns. A ciência convencional evita e, em muitos casos, despreza qualquer consideração sobre a paranormalidade ou natureza extrafísica da consciência. Assim, o parapsiquismo tem sido relegado, à condição de ocultismo, magia, espiritualismo, “poder da mente”, ou milagre que exige a fé. Aqui se insere o diferencial da Conscienciologia, ciência proposta pelo pesquisador brasileiro Waldo Vieira. A Conscienciologia busca investigar objetivamente a realidade da consciência, sem crendice ou mistificação, reconhecendo no parapsiquismo a chave para a pesquisa da realidade multidimensional do ser humano, algo ainda amplamente ignorado pela ciência comum. JC – Você afirma que diversos episódios da vida de Jesus são ficções teológicas. Seria o principal foco de veneração dos cristãos apenas um mito? Marcelo - O capítulo cinco do livro é dedicado à desconstrução da divindade atribuída a Jesus Cristo. Há uma diferença entre o que foi o Jesus histórico (Jesus de Nazaré, cidadão palestino do séc. 1, sobre quem sabemos pouquíssimo) e Jesus Cristo, um homem divino inventado pela fé dos seguidores. Os evangelhos não são biografias, mas relatos teológicos (interpretações divinizadas) escritas várias décadas após a morte de Jesus de Nazaré. Pedro e Paulo viam Jesus como um homem especial, mas não o consideravam divino. Entre os evangelhos, a explícita afirmação da divindade de Jesus só ocorre no evangelho de João, escrito pelo menos 70 anos após a morte de Jesus. Mas a essa altura, já circulavam muitos outros relatos com diferentes interpretações sobre o Nazareno. Nos séculos seguintes, os escritos divergentes foram destruídos para que a definição dada pelo Concílio de Niceia, no ano 325, fosse a única interpretação aceitável. Esses dados históricos mostram como a figura divina do Cristo é um produto pouco a pouco construído pelo fanatismo e interesse político de seus seguidores. Por outro lado, essa desconstrução pode ser feita a partir do conteúdo dos evangelhos, pois os ensinamentos e obras de Jesus apresentam muitas inconsistências. Ele foi sectário, obscuro em muitos momentos; usou discurso demagógico e populista; fomentou o fanatismo ao reclamar para si o amor exclusivo dos discípulos; foi ignorante quanto ao próprio parapsiquismo; utilizou muitas vezes a coerção psicológica para convencer os devotos (medo do inferno, proximidade do juízo final), insuflou a violência em alguns momentos; pregou o amor condicional (aqueles que não aceitam sua vontade serão condenados)... só para citar alguns exemplos. Não há motivos racionais para que alguém considere Jesus divino ou o homem mais inteligente e brilhante que já existiu. Muito pelo contrário. Hoje, qualquer pessoa esclarecida pode ir muito além de Jesus Cristo. As pessoas têm medo de questionar a obscuridade e a irracionalidade das proposições do evangelho porque fomos lavados cerebralmente desde o berço por uma cultura de base cristã. JC – Diversos espiritualistas, a exemplo do filósofo cristão já falecido, Huberto Rohden, dizem que a interpretação do cristianismo à luz da mística do extremo oriente o tornaria mais racional e compreensível. O citado Rohden, por exemplo, diz em um de seus livros - O drama milenar do Cristo Cristo e do anticristo (Editora Martin Claret) – que essa dicotomia contida na Bíblia seria, na verdade, uma representação mítica da luta interna do Homem entre seu “eu inferior” (Anticristo) e o “eu superior” (Cristo). O que você pensa a respeito disso? Marcelo - Por experiência própria, posso afirmar que esta interpretação continua tão fantasiosa quanto as formulações da espiritualidade cristã original. Durante algum tempo, ainda enquanto padre, também defendi esse sincretismo com o Oriente. Contudo, cobrir algo que já é irracional (a mensagem cristã) com outra coisa também obscura (os misticismos orientais são, em grande parte, resultado da ignorância quanto ao uso ético do parapsiquismo) não resolverá o problema. Afirmamos no livro que a experiência extrafísica direta (possível a qualquer consciência) pode ser suficiente para dispensarmos a fé. Você não precisa “acreditar” na vida após a morte: é possível “saber”, experimentar o que se passa após a morte mediante nossos recursos parapsíquicos (a projeção da consciência ou “viagem astral”, por exemplo). O autoconhecimento pode dispensar qualquer tipo de adulação ou culto a seres supostamente superiores, pois um ser verdadeiramente superior ou evoluído jamais estará interessado na submissão das pessoas. JC – Você situa o ateísmo e o materialismo como manifestações dogmáticas semelhantes às religiões. Seriam, então, gente como Richard Dawkins e Sam Harris, crentes materialistas? Marcelo - Reconheço os méritos desses e de outros escritores secularistas. Eles são admiráveis porque trouxeram a religião para a mesa de debate, denunciando os absurdos do pensamento religioso. Mas é inegável que acabam recaindo em um novo dogma: a afirmação da inexistência de “Deus”. Nesse sentido, permanecem ainda presos ao esquema que pretendem combater. Ora, a pergunta sobre o ser originário ou primeira causa do universo está fora do alcance da ciência ou de qualquer conhecimento possível hoje ao ser humano. Raciocinamos em termos de causa e efeito, o que nos leva sempre a perguntar pela causa primeira do universo. Simplesmente não temos essa informação e o discurso teológico pouco ajuda, pois não passa de um exercício de fantasia poética. Os deuses das religiões são interpretações construídas pelos humanos e refletem os limites da cultura, da linguagem e dos interesses políticos dos crentes. Os deuses das religiões (e o deus cristão não é exceção) não existem, são apenas ideias, projeções aumentadas das ambições e desejos humanos. Penso que os escritos de Dawkins e Harris nos ajudam a compreender isso. Contudo, eles acabam dando um salto muito grande ao pretenderem negar a possibilidade de uma causa primeira para o universo, pois simplesmente não sabemos coisa alguma sobre quem ou o que é isso. Esse assunto permanece inalcançável às nossas possibilidades cognitivas. JC – Mesmo presente em outras doutrinas como a teosofia e a antroposofia, os fenômenos parapsíquicos e a ideia da reencarnação são sempre associados, no Brasil, ao espiritismo, inclusive por boa parte da imprensa. Por que isso acontece? Marcelo - Sim, o conhecimento da “reencarnação” é anterior ao monoteísmo cristão e algo predominante nas tradições orientais. É também um conceito presente na Teosofia, Antroposofia, Rosacrucianismo e Gnose, entre outros movimentos espiritualistas. Para os ouvidos de quem nasceu no Ocidente, o termo “reencarnação” carrega o peso de algo associado a um misticismo ocultista. Nascemos numa sociedade cuja cultura de base é cristã. Os cristãos sentem ojeriza pela ideia de “reencarnação”. Toda a base da religião cristã repousa sobre a ideia de ressurreição (a pressuposição da aquisição da vida eterna após a vivência de apenas uma vida terrestre). Minha percepção, baseada na experiência de quem foi padre, é que a maioria dos cristãos jamais parou para pensar na inconsistência da ideia de ressurreição. Apenas a repetem porque está nos evangelhos. Ora, como uma consciência poderá estar madura para a “eternidade” em apenas algumas dezenas de anos? Hoje, algumas pessoas conseguem viver até os 100 anos; em tempos passados, em condições precárias, a maioria não conseguia passar dos 30 anos. Percebemos concretamente as diferenças de maturidade entre as pessoas. Às vezes, dentro de uma mesma família, sob o mesmo teto e sob a mesma formação, pessoas apresentam diferenças enormes em termos de responsabilidade, intenção ética, senso de fraternidade etc. Sem experiências suficientes, como poderíamos alcançar “plenitude”? Além disso, a própria noção de eternidade, paraíso, céu, absoluto, denota a ideia de algo estático, a cessação do processo de evolução. Como imaginar que um único indivíduo humano, Jesus Cristo (cheio de imaturidades, como discutimos mais acima) possa ser a medida de todas as consciências do cosmo? Todos deveriam se encaixar em seu modelo sectário, congelado no tempo. A ressurreição cristã mostra-se, assim, antiuniversalista e absurda. É uma interpretação que não concede às pessoas o direito de realizarem as próprias experiências. Elas deveriam apenas copiar um modelo pronto, aceitar a vontade de um deus tirano e ganhar o prêmio, indo para o céu. Quanto aos espiritualismos, o grande problema dos movimentos citados anteriormente é que encerram o conhecimento da “reencarnação” numa aura de segredo e misticismo. O grande problema do espiritismo, embora este tenha experiência da “reencarnação” é que, além de cultivar o misticismo, mantém a figura de Jesus e a ideia do deus cristão como modelos evolutivos. O mais importante nesta discussão é que a “reencarnação”, não é apenas uma crença, mas um fato comprovável. O desenvolvimento da projetabilidade lúcida (viagem astral), a clarividência (percepção de espíritos) e o fenômeno da retrocognição (lembrança de vidas passadas) podem dar ao experimentador o conhecimento (não crença) a respeito do pós-morte. Esses fenômenos e a realidade extrafísica da consciência podem ser estudados objetivamente, sem recurso a qualquer mistificação ou ritual religioso. Por isso, preferimos usar o termo “serialidade existencial” (sucessão de vidas terrenas) no lugar da velha e carregada palavra “reencarnação”. JC – Dissidentes e críticos da Conscienciologia a acusam de, à semelhança de cultos religiosos, ser também uma seita e de seu criador, Waldo Vieira, ser uma espécie de guru. Um dos livros dele – o 700 Experimentos da Conscienciologia – dizem os detratores, seria uma obra fundamentalista e cheia de regras de conduta, o que poderia ser comparado a um livro religioso. O que você pensa a respeito? Marcelo - Discordo que o livro 700 Experimentos da conscienciologia contenha fundamentalismos. Muito pelo contrário. A obra é um autêntico antídoto contra qualquer tipo de fundamentalismo (religioso, científico, filosófico ou ideológico). Certamente, o tom iconoclasta do livro chocará as pessoas ainda muito presas ao sentimento religioso. Talvez estes críticos da Conscienciologia estejam confundindo o conteúdo das ideias com o tom histriônico do argumentador. As tertúlias conduzidas pelo prof. Waldo diariamente, pela internet, (http://www.tertuliaconscienciologia.org), 12h30 às 14h30) endereçam vasto número de questões em curto espaço de tempo. Algumas afirmações seriam mais bem compreendidas à luz dos textos publicados pelo autor e também à luz de outras tertúlias no qual o assunto em pauta foi explorado com mais detalhes. A diretriz norteadora das discussões conscienciológicas é o “Princípio da descrença”: Não acredite em nada. Nem mesmo naquilo que você lê aqui. Experimente. Tenha suas próprias experiências. Este princípio derruba qualquer pretensão de dogmatismo ou fundamentalismo. Agora, deixe-me dizer algo importante. Tenho um enorme respeito pelo professor Waldo enquanto pesquisador, intelectual e autor. Contudo, mesmo como propositor da Conscienciologia, ele não é infalível. A Conscienciologia reconhece que suas proposições são refutáveis, e que suas verdades são relativas – verdades relativas de ponta. Isso separa este novo campo do conhecimento de qualquer religião ou doutrina baseada em crença. Necessariamente, para que a ciência avance, mesmo as teses e interpretações do professor Waldo Vieira um dia terão de ser ampliadas ou mesmo superadas. Nesse sentido, acho positivo que algumas opiniões dele sobre arte, política e cultura estejam erradas. É sinal que estamos na companhia de um cientista e não de um guru.
  20. Sim, acho otimo dissecar o processo em toda e qualquer instituição
  21. Fazer o bem é relativo.... Será que consolação não é somente um alívio a curto prazo, mas autoengano a longo prazo? E ser padre, não faz parte de um processo de várias vidas de dependendia religiosa, ou seja, da mensagem da esperança que só diz o que agradável mas nem sempre verdadeiro? Lavagem cerebral é um processo muito sério, e concordo com o Olympio, o livro é fantástico. Como a questão é polemica, sugiro para quem quiser discutir as idéias o espaço de debates no site do autor, pois lá há espaço para se discorrer sobre os diversos temas do livro (não caberia em um só tópico).
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