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Infinite

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Posts posted by Infinite

  1. Em 18/03/2019 at 23:44, bandeirapvh disse:

    li vc falando sobre sermos todos um; essa percepção do “somos todos um” vem de alguem q ja tenha ativado a kundalini? ou pela meditação nem chegando a isso (vi alguem falando algo parecido; tb ja li q atingir esse estado é muito dificil)?; ou isso vem da gnose?

    Considere, se desejar, que as nossas mentes são dividas em mente consciente e mente inconsciente. Entre essas duas, há uma espécie de véu do esquecimento as separando. Se a mente inconsciente estivesse plenamente disponível, não apenas toda a realidade espiritual seria óbvia, mas haveria a percepção clara de que todos são um, este um sendo o Criador. Para que a experiência nessa dimensão possa ocorrer o esquecimento é necessário. 

    Entretanto, esse véu é semi-permeável e através do trabalho meditativo e afins, estados superiores de consciência são alcançados e ele se torna cada vez mais penetrável. É meu entendimento que existem 7 níveis básicos de consciência que estão relacionados com até onde a kundalini subiu em relação a um dos 7 chakras. De acordo com descrições (já que ainda não atingi esse estado), quando a serpente se desenrola até o nível do chakra cardíaco, ocorre o primeiro despertar espiritual e o buscador experimenta o amor universal e percebe a ligação de si mesmo com todos os seres vivos. Esse é o ponto aonde o "somos todos um" começa a se tornar um fato. 

  2. 16 horas atrás, Ashram disse:

     

    Uma sociedade espiritual  evoluída existe a necessidade de leis assim como nós que temos muitas leis religiosas?

    Baseado em informações obtidas através de canalização e outros métodos, em sociedades evoluídas (um exemplo é o que a terra começará a ser após a transição planetária) só existe uma lei: o amor. Acontece que em um estado aonde não existe o véu do esquecimento, é claro para todos que todos são um, então a sociedade inteira está interligada pela mente, formando uma espécie de mente grupal que compartilha todas as informações, sentimentos e pensamentos. Consequentemente, tudo é livremente oferecido e compartilhado. Não há o desejo de ser mais que outrem, não há o desejo de se ter mais que outrem. Divergências naturalmente existem, mas elas são harmonizadas pelo consenso de grupo já que todos buscam na mesma direção que é refinar ainda mais o amor incondicional, do qual nós ainda somos meros buscadores. Então, não é que leis não sejam necessárias, é que é óbvio o que deve ser feito, é como as coisas são naturalmente percebidas. 

     

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  3. Em meu entendimento, essa dimensão atual tem como propósito que uma escolha entre amar a todos ou amar apenas a si mesmo seja feita para que então a entidade evolua através dessa escolha. Essas polaridades espirituais, ou positivo e negativo, bem e mal, caminho da mão direita e caminho da mão esquerda, etc. podem ser definidas como unidade/coletivismo/livre compartilhamento ou separação/individualismo/egoísmo. 

    É notável que a maioria das pessoas de nosso planeta flutuam entre as duas polaridades sem uma escolha real sendo feita. A consequência disso é um ambiente de polaridade mista que acaba criando muita confusão e atrasando a evolução espiritual que fica restrita a uns poucos. Como essa é uma dimensão velada da verdade da unidade entre nós, a separação acaba sendo a visão aparente e isso propiciou que sistemas políticos, religiosos, filosóficos, sociais, etc. de polaridade mista ou negativamente orientados fossem criados. Aonde existe uma tentativa de auxiliar a todos sem distinções de qualquer tipo, nós temos um sistema filosoficamente positivo em curso. Aonde existe uma tentativa de criar uma elite nós temos um sistema filosoficamente negativo em curso.

     

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  4. Eu acredito que essa teoria da reencarnação ser uma armadilha é mais uma ideia para disseminar medo e alimentar entidades negativas. Se você acredita que Deus é justo então não faz sentido essa visão de planeta prisão. Mas o cerne da questão é: todos perdem a memória ao reencarnar. É um requisito para o aprendizado principal dessa dimensão. Seja uma entidade que veio de dimensões mais altas para ajudar esse planeta ou mesmo nativos da terceira dimensão, todos perderão a memória. Então, é natural desconfiar de tudo porque estamos caminhando no escuro aqui tentando achar alguma fonte de luz com a qual se apegar. Nisso muitas teorias da conspiração como planeta prisão, Demiurgo caído, etc são criadas.

    Enquanto isso, aqueles já cientes do mecanismo da evolução planejam a sua própria encarnação e as lições que terão que serem aprendidas. O irônico nisso tudo é que alguns desses devem estar nesse momento dando bola para essas lorotas de que reencarnação é uma armadilha. 

  5. Excelente texto sobre o atual momento do espiritismo brasileiro, mas principalmente sobre como as obras do Robson Pinheiro foram mudando (para pior): 

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    Sobre o atual fenômeno "espiritismo de direita", por Rogério Mattos

    O espiritismo no Brasil dá sinais nítidos de decadência. O caso do médium acusado de violência sexual já é a cópia da cópia de um processo bem mais amplo. Para determinados assuntos chegarem ao noticiário, contudo, na maioria das vezes se recorre a expedientesgrosseiros. Assim, o público acaba recebendo uma ideia bastante reduzida e distorcida sobre inúmeros assuntos.

    Como a Lava-Jato cansou de demonstrar, a questão criminal não nos leva para muito longe. Também por isso ela foi um sucesso de bilheteria. Igualmente, já chegou à estafa as acusações ao conservadorismo de Divaldo Franco, com seus louvores despudorados a Sérgio Moro, as alegres fotografias ao lado de João Dória e seu último vaticínio espiritual, talvez seguindo "planos maiores", de que a capital do Brasil agora é Curitiba.

    Falo do médium Robson Pinheiro para ilustrar o caso mais amplo do "espiritismo de direita" por ter sido um leitor entusiasmado de seus primeiros livros. Conheço relativamente de perto determinados aspectos de seu desenvolvimento como escritor, por ter acompanhado parte considerável de sua produção.

    Gostava daquele negócio de Tambores de Angola (e quantos não?), a chamada "trilogia das sombras", e até quando trouxe ao debate público, sob o tema da "reurbanização extrafísica", o pesquisador do Azerbaijão, Zecharia Sitchin. Pouco importa se o médium, na ocasião, fazia referências a armas climáticas (HAARPs), ao Clube Bildberg, a "larvas astrais", agêneres, exus ou filosofia védica. Escândalo frente a qualquer tipo de teoria é um excesso dos "bens pensantes" que, afinal, se não vêem nada de novo, tampouco tem a capacidade de rir às gargalhadas. Nessa "loucura" de Robson Pinheiro, existia uma razão muito séria.

    No mais, frente a qualquer catástrofe ou ao escândalo, frente a abril de 1964 ou a maio de 1968, o trabalho deve continuar sendo feito quase como se nada houvesse ocorrido e com a mesma gana se tivéssemos a instantes da mais consagradora vitória, aquela que por nada devemos deixar escapar.

    Depois de lançada a "trilogia das sombras" (talvez seu livro mais "especulativo"), houve uma demanda por parte de almas mais sensíveis para que fosse escrito algo a respeito do "mundo da luz". O médium se pôs de prontidão e escreveu nova trilogia, a das luzes.

    Mas que estranhas luzes apareceram ali! Parecia uma propaganda de governo Lula entregue a um imigrante azerbaijanês recém-chegado. A consciência era mínima a respeito do que estava sendo descrito. Um Brasil mulato, com imensas universidades, uma multidão de estudantes, e firmemente comprometido com o futuro. Ao lado disso, a inconsciência com o processo social e histórico mais amplo, como se a metáfora dissesse respeito ao "mundo espiritual", a Aruanda, e não a história concreta.

    A trilogia perdeu assim em dois aspectos: o primeiro, a confusão entre o empírico e o transcendental (problema de estilo); o segundo, pela ausência de ruptura entre um aspecto e outro da realidade, não se chegou nem a descrever nem o "empírico" ou o "transcendental" (não servia nem para fins políticos, tampouco para revelações do além). Livros, portanto, que não trouxeram novidade alguma.

    Foi quando o médium começou, talvez, a se tornar fácil demais, vendável demais...

    O que colocou fim para mim a qualquer novidade que seus livros poderiam trazer foi sua publicação a respeito da homossexualidade. Tema tabu no meio espírita, Robson Pinheiro foi extremamente corajoso e arcou com todos os ônus trazidos por suas palavras. Livro corajoso pelo tema e corajoso pela forma. Ainda existia o apreço pela inovação formal, como no antigo livro Crepúsculo dos deuses, de acentuado teor nietzschiano, escrito sob o pseudônimo de um hindu falecido há mais de mil anos. Vendo retrospectivamente, fica mais claro o tamanho da inconsciência do médium, porque sem dúvida se abria ali um horizonte de trabalho bastante interessante e que não foi explorado posteriormente.

    Coloco esse livro, O próximo minuto, como ponto de ruptura ao lado da "trilogia das luzes". Um ato de coragem ao lado de uma consciência crítica não muito desenvolvida. Parece que nessa fotografia se cristalizou as capacidades do médiuns. O próximo passo foi uma dupla fuga do real. Quer dizer, pouco importa o que bens pensantes consideram "o real". Houve uma fuga no estilo esquizofrênico ao combate da verdade. Apareceram discos voadores e se materializaram capas da Veja em seus livros.

    Os parcos recursos estilísticos não deram conta de descrever, por exemplo, o "buracos de minhoca" do universo, determinados portais de comunicação entre mundos distantes. Ao lado de parcelas de verdade, o veio poético talvez devesse falar mais alto do que revelações extrafísicas ou prováveis confirmações da ciência moderna. Conforme o conteúdo de verdade parecia se acumular, a prosa se tornava cada vez mais rala...

    Até que surgiu a surpresa da "trilogia política". São sugestivos os nomes dos livros: O partido, A Quadrilha, O Golpe. Nesse momento já me encontrava a relativa distância das publicações da Casa dos Espíritos Editora. Um muro então se ergueu. Como os seus livros aprofundavam a tendência de capas espetaculosas, letras grandes, espaçamento gigante, cada vez ficava mais fácil perceber que pareciam mais artigos diligentemente alongadas por ferramentas editoriais do que estudos sérios e extensos. Em relação aos três livros, o que me impediu até uma leitura crítica foi a publicação da carta de Tancredo Neves (veja bem osobrenome), de conteúdo duvidoso e tornada pública em meio ao conturbado processo eleitoral de 2014.

    O que não me impediu de folhear alguns deles nas livrarias. Numa leitura rápida, se vê que Lula é uma reencarnação de Lênin e Dilma a de Rosa Luxemburgo. Isso seria muito bom (pelo menos é o que penso), mas vinha enquadrado nas teorias conspiranóicas sobre o Fórum de São Paulo e considerações bastante retrógradas a respeito da multiplicação de direitos sociais. Existiria uma dicotomia, por exemplo, entre Cuba e Curitiba...

    Num grupo do Facebook vi uma descrição interessante sobre um dos livros de alguém que conseguiu se ocupar com isso: "O Partido no caso fica claro q é o PT e seu plano de dominação. Coloca claramente o PT com seus agentes espirituais do mal agindo nas sombras, influências e tudo o mais. Coloca Lula como um "cachaceiro das sombras" , recebendo ordens diretas das entidades infernais... Nesse lenga lenga, aparecem naves, obsessões complexas, gadgets espirituais, preto velhos, flash gordons genéricos etc... Uma misturade umbanda com x-men".

    Não dá vontade de falar mais nada depois disso, porém existe dois comentários mais gerais que não posso deixar de fazer. Se existe algo que diferencia o espiritismo no Brasil e o movimento francês do século XIX é seu nítido conteúdo social. Allan Kardec dizia fazer ciência e tinha interlocutores da alta sociedade europeia. Era um fenômeno eminentemente iluminista. Já Chico Xavier é aquela figura romântica, que psicografava ouvindo Roberto Carlos, e tinha mais como objetivo consolar mães e desalentados do que falar para interlocutores privilegiados.

    O espiritismo no Brasil me faz lembrar palavras de Gilles Deleuze sobre o cinema no Terceiro Mundo: ele serviria para criar uma memória para o mundo. O cinema europeu nunca faria isso, já que suas reivindicações de identidade são as do cidadão branco médio, de cultura conservadora e horizontes previsíveis. Se existe uma memória do mundo ela não está nos chamados países desenvolvidos. Igualmente, no Brasil qualquer movimento da cultura (o espiritismo não é nada mais do que isso) tem que estar atrelado às questões sociais do país e todo o chamado "pensamento crítico brasileiro", de Capistrano de Abreu e Manoel Bomfim até Ruy Mauro Maurini e Haroldo de Campos, só tem validade caso sirva para ser essa denúncia e esse pensamento sobre si que cria uma memória para o mundo.

    Nesse sentido, como é exemplificado na "trilogia das luzes" ou (inconscientemente) "lulista" de Robson Pinheiro, fora qualquer consideração a respeito de sua capacidade pessoal ou intelectual (que demonstrou ter dentro de determinados parâmetros), infelizmente ele não se mostrou a altura daquela imensa universidade que talvez tenha visto em sonhos. Era o povo mais pobre tendo acesso não só a possibilidade de desenvolver de forma mais ampla seu pensamento crítico, como também se capacitando para exercer novas profissões, algo inadiável com a plataforma para o futuro que se abria com os governos do PT.

    De certa forma, o médium se mostra como a parte perdedora desse imenso retrocesso social que vivemos. De origem pobre, é vítima das carências que sem sucesso procurou identificar em livros mais antigos, sem ter sido suficientemente beneficiado dos valores que timidamente reconheceu. Ele é mais um retrato do que um agente da moral de escravos que assaltou o poder.

    Como diz a moral nietzschiana, os chamados senhores são escravos por serem reféns do ressentimento e da má-consciência. Os senhores, os homens livres, são a minoria. A luta das minorias é a luta pelos valores verdadeiramente nobres ou "aristocráticos", se é que esses podem ser denominados assim. A chamada "maioria", imbuída do espírito de negação (o éthos do século XIX, sua sofisticação, "preferir desejar o nada do que nada desejar"), age de modo vingativo e destruidor, ou seja, procura entorpecer a dor, suas frustrações pessoais, através de uma forte descarga de afeto. Como as manchetes grotescas dos jornais, tudo isso é extremamente contagioso.

    O caso Robson Pinheiro é como o daquele cidadão desavisado num ponto de ônibus que vê uma vã passar em baixa velocidade, com as portas abertas, e embarca. Mas a vã não tem motorista, está vazia. É de origem e destino altamente duvidosos. Trem fantasma.

    O fenômeno "espiritismo de direita" é a normalidade de um Brasil doente, decadente, vítima do mesmo mal do século XIX, o niilismo. Atualmente, por causa do desenvolvimento tecnológico, chega a adquirir características apocalípticas frente a uma realidade cada vez mais complexa, oxalá mais justa e soberana, que se avizinha.

    Rogério Mattos: Professor e tradutor da revista Executive Intelligence Review. Formado em História (UERJ) e doutorando em Literatura Comparada (UFF). Mantém o site http://www.oabertinho.com.br, onde publica alguns de seus escritos.

     

    Fonte: https://jornalggn.com.br/blog/rogerio-mattos/sobre-o-atual-fenomeno-espiritismo-de-direita

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  6.  

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    Então na teoria se um dia conseguíssemos tratar do nosso processo evolutivo nesta forma de consciência, passaríamos para próximos níveis, chegando cada vez mais próximos do absoluto?

    Em TESE é mais ou menos isso que ocorre em toda a Criação. Cada um seria uma partícula/centelha/fragmento/holograma/fractal do Absoluto/Todo/Deus/Criador. O grande trabalho consiste em descobrir a ligação com essa consciência universal dentro de si mesmo até o ponto de virada, no qual se deixa de ser homem para se tornar um super-homem desperto e plenamente ciente de si mesmo como uma fração do Criador. Mas o super-homem não é o fim da jornada, é o fim de nossa jornada atual, da realidade física. 

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  7. Em 14/10/2018 at 22:31, Ashram disse:

    Porque o sujeito encarnado como masculino escolhe a homossexualidade ? Não seria mais fácil reencarnar como mulher ? Quem decide o sexo antes de renascer ?

    Como já disseram aí em cima, eu não creio que seja uma condição a qual a entidade escolhe passar. É basicamente uma consequência de vidas passadas. ENTRETANTO, eu coloco como causa principal da homossexualidade a troca de sexo do corpo no qual irá se encarnar após muitas encarnações seguidas em um mesmo sexo. Nesse caso, é possível que a entidade se torne homossexual. Não descarto outras visões como a da gnose, mas acho essa mais plausível. 

    Devo ser notado porém, que de forma alguma devemos fazer qualquer tipo de segregação com essas pessoas, pelo contrário. Jamais nos esqueçamos de que somos todos um. Então, esses irmãos, independente de como lidam com sua condição, merecem ser felizes e ter suas escolhas respeitadas. Esse retrocesso político-social atual que ocorre em nosso país, aonde o público LGBT é uma das principais vítimas, só mostra que é um processo antiespiritual e satânico. Sinceramente, muito me preocupa que muitos espiritualistas ainda não entenderam o que está realmente acontecendo. 

  8. Esta é apenas a MINHA HUMILDE  OPINIÃO. 

    2 horas atrás, EliasSun disse:

    Fico pensando as vezes que o nosso mundo de provas e expiação foi projetado para que não façamos ou pelo menos lembremos que fizemos projeção astral, assim como fomos programados para não lembrar das vidas passadas. 

    Vamos chamar esse "mundo de provas e expiação" de planeta de terceira dimensão. Digamos que existam 7 grandes dimensões que são 7 grandes ciclos os quais a consciência experimentará em sua jornada de volta ao Criador, pois cada consciência é um holograma desse Criador, portanto cada um desses hologramas é esse Criador experimentando a si mesmo. Cada uma dessas dimensões possuem características e lições específicas a serem aprendidas para que a graduação seja obtida. 

    A lição da terceira dimensão é encontrar os caminhos do amor. Isso é feito se polarizando em um nível mínimo no caminho positivo ou no caminho negativo. Portando, nossa dimensão é basicamente uma escolha a ser feita, bem ou mal (falando de uma maneira genérica). Para que essa escolha seja feita, é necessário a colocação de um véu do esquecimento entre as mentes consciente e inconsciente, pois aquele que já sabe a verdade não buscará da mesma maneira de quem está na ignorância. Não seria uma escolha digamos "fortalecida". O estado edênico é de constante contentamento e a progressão é bem mais lenta do que quando se precisa buscar com o véu. Esse véu impede que percebamos a cada momento a verdade de que somos todos uno, impede o conhecimento de vidas passadas e tudo mais do que ocorre nos planos internos e consequentemente diminui bastante a capacidade de se projetar conscientemente. 

    2 horas atrás, EliasSun disse:

    Outra coisa, será que no mundo de regeneração todos farão projeção astral?

    O véu só existe na terceira dimensão então suponho que no "mundo de regeneração" (quarta dimensão) a capacidade de se projetar será máxima. Com as mentes consciente e inconsciente estando sincronizadas a experiência é completamente diferente da nossa atual. 

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  9. Aparentemente, o livro que você procura é um chamado "El Instructor Del Nuevo Tiempo" cujo autor é Sixto Paz Wells. Sixto é um dos irmãos Wells do famoso Projeto Rama (grupo de contatos com extraterrestres).

    Eles possuem alguns livros, dentre os quais alguns já foram citados aqui no fórum. Os primeiros livros são "Semeadores da Vida" e "Um Extraterrestre na Galileia", ambos já publicados em português. 

    Os links vou mandar via MP. 

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  10. Existem espíritos dos mais variados graus do que podemos chamar de evolução espiritual. Inclusive aqueles que você chamou de "iluminados". Considero iluminados aqueles que não precisam mais encarnar, todas as lições foram aprendidas e estão livres da roda do samsara pois passaram pelo processo de ascensão. Muitos desses se colocam como professores no plano astral superior, plano mental, etc. As mensagens e ensinamentos destes são do mais alto nível de amor e luz. 

    Agora, isso não significa que aqueles não iluminados não possam oferecer informações úteis para o encarnado. Suas próprias experiências de vida são valorosos ensinamentos. Já dizia um provérbio "Os sábios aprendem com os erros dos outros". Seus relatos podem servir como catálise para a reforma íntima de quem os ouve. 

    Existem também claro, infelizmente, espíritos negativos ou zombeteiros que só querem enganar e se passar por Jesus, Buda, etc. 

    Enfim, na minha humilde visão depende do nível desenvolvimento de cada um, mas creio que independe disso todos têm algo a nos ensinar, pois estão em um ambiente sem o véu do esquecimento. 

     

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  11.  

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    Entao onde nos vivemos e um umbral ? vivemos no umbral material, eu quero me elevar, mas sempre que tento caio denovo nas tentacoes que antes me perseguiam, como devo eu fazer para manter a paz interior?

    Nós vivemos em um ambiente de ignorância proporcionado por uma espécie de "véu" que mantém as pessoas alheias à realidade espiritual, para que todas as escolhas sejam, digamos, tão livres quanto possível. Isso acaba criando uma sociedade caótica, com buscas em diversas direções e crenças, aonde a maioria da humanidade tem bloqueios nos três primeiros chakras, que se não balanceados, não permitem que a energia suba até o chakra cardíaco, que é o grande ponto de virada para os encarnados. As manifestações dos bloqueios dos centros inferiores é o que podemos chamar de egoístas, e que remetem às características animalescas inerentes a todos aqueles ainda não despertos.

    O caminho, como sempre é dito e aconselhado em praticamente todos os trabalhos espiritualistas, é a busca pelo amor incondicional, o amar ao próximo como a si mesmo. Entretanto, é difícil atingir esse estado sem remover o "lixo" que nos influencia fortemente dentro dessa ilusão. Por isso, a meditação diária e constante análise de si mesmo (para remover o "lixo"), alinhados com a busca por servir aos outros a cada momento, são as chaves que abrem as portas da verdade e que permitem o estado de paz que todos nós humildes buscadores almejamos. 

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    Sobre nossa dimensao material, o umbral, como funciona tudo isso? Tenho curiosidade, quando eu morrer, ou quando qualquer pessoa que seje uma pessoa honesta, mas que nao siga uma vida spiritual vamos dizer, quando essa pessoa morre oque acontece com ela? ela vai ficar vagando no umbral?

    Os planos internos são as porções metafísicas do planeta, cujas utilidades, dentre outras, são a revisão da encarnação e a cura do desencarnado. Existem infinitas frequências no plano astral e cada um irá para aquela frequência compatível com seu estado vibratório.

    Há diversas visões sobre os estágios e mecanismos do pós-morte dependendo da escola que se analisa. Recomendo a leitura desse tópico:

     

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  12.  

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    Eu sou 8 ou 80. Ou eu durmo como uma pedra ou desperto totalmente. Tenho dificuldade em ficar nesses estados intermediários do sono. 

    Talvez seja questão de achar um ponto de equilíbrio. Tem que ir testando com períodos diferentes de sono e despertar até achar o ideal. 

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    Como eu não tenho facilidade com isso, talvez eu tenha que fazer um esquema de foco total durante algum tempo. Eu nunca fiz isso porque sempre dei prioriade pra outras coisas, outras práticas.

    Sim, provavelmente em grande parte é isso mesmo.

  13. 12 minutos atrás, victorphilipe disse:

    Bom eu não consigo entender como funciona, alguns fisicos falam da teoria das cordas aonde teriamos de 10 a 11 dimensões no total.

    Sugiro que tente não buscar congruências entre ciência materialista e espiritualidade. Até existem alguns conceitos da mecânica quântica consoantes com a tradição espiritualista, porém, são apenas hipóteses e teorias, nada foi provado. 

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    Então pode ser que exista essas dimensões mais acho que o pessoa mistifica muito as dimensões, tem muita gente cheio de teorias malucas como se não fosse de se esperar algo assim nesse manicômio terra. Kkk

    Bem, as escolas do pensamento tradicionais são, ao meu ver, mais confiáveis que pessoas que tentam inventar e inovar demais sobre os conceitos espiritualistas. Estudar por exemplo a Teosofia, é bom para se ter uma base desses temas, porque a verdade é sempre a mesma, mudando apenas terminologia e aspectos da conceptualização inerentes à cultura da fonte analisada. Entretanto, eu não recomendo se prender apenas a um ponto. 

  14. 20 minutos atrás, victorphilipe disse:

    A respeito de dimensões você tem certeza que elas realmente existe?

    Eu só posso falar pelas minhas experiências que então são colocadas ao lado de tudo que já estudei. Eu já me projetei algumas vezes, então eu pude notar que podemos operar conscientes fora do corpo físico. Além disso, existem testes laboratoriais da projeção que foram positivos. Não tenho dúvida da existência das dimensões por essas razões. 

    20 minutos atrás, victorphilipe disse:

    Alguns dizem que não vemos os espíritos e etcnporque estão em outra dimensão... Eu já penso que não vemos porque as "particulas" astral vibra em uma frequência acima da velocidade da luz, o que seria impossível para os olhos fisicos captarem.

    Entendo que é uma questão de frequência vibratória mesmo. É semelhante a não enxergarmos as ondas eletromagnéticas fora do intervalo da luz visível que é aquele que é decodificado pela visão. Entretanto, é a frequência da matéria em si que vibra dessa maneira, não necessariamente tendo a ver com apenas a visão. 

    20 minutos atrás, victorphilipe disse:

    Também tenho uma dúvida nem sei se você vai saber se souber porfavor me fala a fonte da informação?

    Eu tenho a mesma visão do Sandro. 

  15. 6 horas atrás, victorphilipe disse:

    Seria porque o sujeito já se comprometeu com certa polaridade a certo ponto que o véu foi rasgado?

    É meu entendimento que o véu é, apesar de pesado, semipermeável. Então, existem muitas técnicas que permitem que ele seja penetrado a uma menor ou maior extensão. Também existem aqueles indivíduos que nascem com a capacidade de penetrá-lo parcialmente. 

    Eu entendo também que o véu só é totalmente levantado quando a entidade se torna cristalizada. Isso é o que você chamou de iluminação. Deve ser notado que não é necessário chegar a esse nível para se graduar para a próxima dimensão de experiência, mas apenas adquirir a polaridade mínima necessária, no caso da entidade positiva, se tornar o que na Bíblia é chamado de "eleito". 

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    Eu quero acreditar que esses nomes que eu falei estão falando a verdade pois são pessoas que eu admiro muito.

    Justamente por causa do véu é que a percepção de cada um sempre será prejudicada em algum nível. Porém, eu sugiro que sempre use o discernimento ao analisar alguma informação, pois entendimento não é dessa nossa dimensão. Algum erro não tornaria alguém pior, pois são buscadores sinceros independente de qualquer distorção.

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    Bom eu fico bastante curioso e intrigado com o fato que somos espíritos e estamos em um corpo que foge da nossa natureza por ser não denso e fútil.( Espero que minhas células não saibam que eu penso assim. )

    O corpo físico é um veículo apropriado às experiências dessa dimensão. Essas limitações são consequências do véu e do material que forma essa dimensão.

  16. Essa é apenas uma humilde opinião e peço que aceite apenas aquilo que ressoar com seu interior.

    A terceira dimensão tem como propósito encontrar os caminhos do amor. Isso é concretizado ao se fazer uma escolha, portanto, a terceira dimensão é uma escolha. A escolha é o que comumente se chama de bem ou mal, embora esses termos não sejam exatos para expressar o conceito que tem mais a ver com servir aos outros ou servir apenas a si. Integração ou separação. Após a aquisição de certa quantidade de polaridade em uma das duas orientações, a entidade se gradua para o próximo ciclo de experiência.

    A fim de que essa escolha seja feita livremente, um véu é colocado entre a mente consciente e a mente inconsciente (que é a mente que "sabe tudo"). Porque quem já sabe a verdade não se importaria em progredir ou não, tudo seria um eterno Éden e a evolução seria bem mais lenta. Seria como jogar um jogo de vídeo game com cheat (trapaças). As fases não produziriam motivação alguma afinal tudo seria muito fácil de se ganhar, não haveria quase nenhum aprendizado ou ele seria bem lento. Já quando se perde muitas vezes ao se tentar passar de fases, o jogador vai refinando suas habilidades até o ponto em que ele se tornou um exímio jogador. Então, o esquecimento tem como função primordial que a escolha seja feita em total livre-arbítrio, este sendo o verdadeiro significado desse conceito ao aplicarmos em nossa realidade. Ainda existe a questão que você levantou sobre as memórias prejudicarem a encarnação atual e eu concordo porque a entidade ainda infante nas questões da consciência não suportaria a constante lembranças de traumas passados, embora no fim tudo isso seja uma consequência do véu do esquecimento.

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  17. Acredito que o ciclo de terceira dimensão está em seu final. Já é quase "meia-noite". Após isso todos as entidades encarnadas se moverão, independente dos seus progressos. A tal transição planetária significa que o planeta em si passará por um salto quântico e a existência não se dará mais em terceira dimensão, mas em quarta dimensão. Alguns chamam de quinta, mas nomenclaturas são de certa forma o mais irrelevante nessa questão. Junto desse fim de ciclo ocorre o que alguns chamam de Colheita (isso é o que é chamado de separar o joio do trigo na Bíblia1). Apenas os "mansos" habitarão a nova Terra. Mansos são aqueles que vivem no amor incondicional em pensamentos e ações . Como deve ser notado, é um número pequeno de pessoas a serem "colhidas", pois vivemos em uma sociedade aonde poucos são os que abriram a um grande grau o chakra cardíaco. 

    Em muitos textos antigos, como a própria Bíblia, são profetizadas catástrofes globais para ocorrerem junto desse fim ciclo. No hinduísmo, no espiritismo, canalizações de Ramatis, etc. essas coisas foram previstas. São simples reajustes e processos depuratórios em decorrência do karma acumulado pela humanidade. Também existem suposições de que um suposto astro teria algo a ver com isso, o chamado Nibiru. Porém, não posso falar à extensão sobre isso. 

    _________________________________

    1 - "Jesus lhes propôs outra parábola: O reino dos céus é semelhante a um homem que semeou boa semente no seu campo. Mas enquanto os homens dormiam, veio um inimigo dele, semeou joio no meio do trigo e retirou-se. Porém quando a erva cresceu e deu fruto, então apareceu também o joio. Chegando os servos do dono do campo, disseram-lhe: Senhor, não semeaste boa semente no teu campo? pois donde vem o joio? Respondeu-lhes: Homem inimigo é quem fez isso. Os servos continuaram: Queres, então, que vamos arrancá-lo? Não, respondeu ele, para que não suceda que, tirando o joio, arranqueis juntamente com ele também o trigo. Deixai crescer ambos juntos até a ceifa; e no tempo da ceifa direi aos ceifeiros: Ajuntai primeiro o joio e atai-o em feixes para o queimar, mas recolhei o trigo no meu celeiro." (Mateus 13:24-30)

  18. E tem mais uma testemunha, um braço-direito do Osho, que pela posição que desempenhava, viu todos os podres do grupo:

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    Ex-guarda-costas de Osho conta como foi fazer parte do círculo íntimo do ‘guru do sexo’

    O britânico Hugh Milne foi discípulo do guru indiano Bhagwan Shree Rajneesh, o Osho, desde o início da carreira de seu então mestre. Anos depois, porém, viu seu sonho de viver em uma comunidade baseada no amor e na bondade implodir de forma espetacular.

    Uma série popular do serviço de streaming Netflix, chamada Wild Wild Country, mostra como o carismático e controverso líder indiano moveu sua comunidade alternativa da Índia para um rancho no meio do Estado americano do Oregon – uma verdadeira cidade surgiu no meio da zona rural em poucos meses.

    Por um período de cinco anos, houve uma batalha judicial e tensões com os antigos residentes da cidadezinha próxima ao rancho, bem como tentativas de assassinato, fraude eleitoral, tráfico de armas e um caso de envenenamento em massa – que é até hoje considerado o maior caso de bioterrorismo da história dos EUA.

    Hugh Milne, natural de Edimburgo, na Escócia, passou quase uma década lado a lado com o guru indiano – que, entre outras excentricidades, era conhecido por ter tido uma coleção de 90 Rolls-Royces.

    Além de ser uma inspiração para Milne, Bhagwan também fez sexo com a namorada do escocês e o mandou realizar trabalhos pesados. Durante anos, o escocês atuou como guarda-costas do guru – sua função principal era evitar que os seguidores tocassem nele.

    Na década que passou com Bhagwan, Milne viu o guru comandar a rápida expansão do movimento: "de 20 seguidores para 20 mil pessoas", conta ele.

    "E não eram 20 mil pessoas que simplesmente assinavam uma revista", diz Hugh. "Eram 20 mil pessoas que deixaram suas casas, abandonaram suas famílias, largaram tudo e trabalhavam de 60 a 80 horas por semana sem pagamento, dormindo em alojamentos", conta o ex-guarda-costas.

    Para efeito de comparação, um emprego em tempo integral no Brasil envolve uma jornada de 44 horas semanais. "Esse era o grau de comprometimento das pessoas", diz Milne.

    Das fitas cassete à vida real

    Milne, hoje com 70 anos, nasceu na cidade de Lanark, local escolhido porque ter a única maternidade natural da Escócia, na época.

    Ele cresceu em Edimburgo – sua família era ligada à Kingston Clinic, fundada por seu avô, James C. Thomson. O local promovia terapias alternativas, como a hidroterapia.

    Em 1973, depois de concluir sua formação em osteopatia (um ramo da medicina alternativa), o escocês mudou-se para a Índia. Ele tinha entrado em contato com os ensinamentos de Bhagwan, então gravados em fitas cassete. Tinha 25 anos na época.

    "Quando você encontra uma pessoa tão extraordinária quanto Bhagwan, isso tem um impacto profundo em você", diz ele. "Eu pensei: 'que ser maravilhoso, sábio, bondoso, amoroso é ele'. Queria sentar aos pés dele e aprender com ele", diz.

    Milne, que publicou um livro sobre Bhagwan intitulado The God That Failed ("O Deus que falhou", em tradução livre), diz que o guru nunca foi um "Deus" no sentido cristão. "Eu o via como um ser humano altamente evoluído, com um grande talento para a percepção e o entendimento."

    Ele diz que Bhagwan, que adotou o nome de Osho poucos anos antes de sua morte, em 1990, era um "camaleão", capaz de se transformar no que seus seguidores quisessem.

    'Guru do sexo'

    O escocês diz que seus encontros cara a cara com Bhagwan (chamados de "dharshans" pelos seguidores) foram muito reveladores. Mesmo assim, foi difícil se adaptar à Índia no começo.

    Ainda nos primeiros 18 meses morando na Índia, Bhagwan Rajneesh começou a fazer sexo com a namorada de Hugh, e o mandou para trabalhar em uma fazenda em uma das partes mais quentes da Índia.

    Milne diz que o Rajneesh – então com pouco mais 40 anos de idade – tinha "dharshans" com algumas de suas seguidoras às 4h da manhã.

    "Ele ganhou a alcunha de 'guru do sexo' em parte porque falava muito sobre sexo e orgasmos nas palestras, mas também porque todo mundo sabia que ele dormia com suas seguidoras", diz.

    O escocês admite que sentiu ciúmes e pensou em deixar o ashram (como era chamado o mosteiro de Osho), mas uma parte dele acreditou que aquilo poderia dar certo.

    "Sabia que ele era um 'guru do sexo', e aquilo era parte do curso', conta. "Todos nós éramos sexualmente liberados, e muita pouca gente era monogâmica (tinha um parceiro só). O contexto era outro em 1973", conta.

    Milne diz que sua relação com a namorada ganhou "outra qualidade" depois dos encontros dela com Bhagwan. Infelizmente, o relacionamento teve vida curta, já que pouco depois ele foi mandado para o trabalho na fazenda, a 640 quilômetros de distância da comunidade.

    Quando Hugh voltou, se tornou o guarda-costas de Ma Yoga Laxmi, a então secretária pessoal de Osho. Ela tinha sido atacada violentamente por um seguidor ("sannyasin", no jargão do mosteiro) que tinha tido um pedido de encontro pessoal negado.

    Laxmi então disse a Hugh que ele precisava atuar como guarda do próprio Bhagwan.

    Aura de santidade

    O guru se dizia desconfortável com a ideia de negar a seus seguidores acesso a ele – mas, segundo Hugh Milne, não suportava pessoas tocando nele ou beijando seus pés.

    "Ele achava desagradável", diz.

    Nos sete anos seguintes, o escocês foi um dos "sannyasins" de alto nível responsáveis por criar uma aura de "santidade" em torno de Osho.

    Outra pessoa no círculo íntimo era Ma Anand Sheela, que ocupa papel de destaque no documentário da Netflix sobre a comunidade no Oregon.

    Sheela é natural da Índia, mas estudou numa universidade de New Jersey, nos EUA, e casou-se com um americano antes de retornar a seu país para trabalhar com Bhagwan.

    Milne conta que trabalhou com Sheela na administração da cantina do centro em Pune – a operação crescia de tamanho conforme Bhagwan atraía mais seguidores.

    Ele conta ter tido um caso intenso com Sheela durante um mês, até que o marido dela pediu a Bhagwan que interviesse.

    Depois do fim do romance, a atitude de Sheela com o escocês teria mudado – e eventualmente criou problemas para ele depois que ela subiu na hierarquia do mosteiro, substituindo Laxmi como secretária pessoal de Osho.

    Sheela era a principal organizadora da mudança da comunidade da Índia para o Oregon.

    Bhagwan estava se tornando uma figura controversa na Índia, e precisava de um lugar onde pudesse ampliar sua comunidade de dezenas de milhares de seguidores.

    'Um erro'

    Sheela comprou o rancho Big Muddy, no Oregon, em 1981. Prestando pouca atenção às leis locais, organizou os sannyasins para construir uma cidade – batizada de Rajneeshpuram – baseada nas crenças do grupo.

    "Eu considero (a mudança para) o Oregon um erro", diz Hugh. "Foi uma escolha desastrosa."

    Ele diz que a comunidade cometeu contravenções contra a lei local desde o começo – com Sheela e um pequeno grupo de seguidores fazendo tudo o que fosse necessário para levar os planos adiante.

    "Tudo o que fosse necessário" envolvia intimidar os moradores da cidadezinha vizinha de Antelope e, mais tarde, planejar o assassinato de autoridades estaduais.

    Mais de 750 pessoas contraíram salmonella graças aos "sannyasins", que infectaram os bufês de salada dos restaurantes locais numa tentativa de mudar o resultado de uma eleição.

    Os rajneeshis disseram à época que estavam sendo perseguidos por autoridades e pelo "establishment" conservador dos EUA, mas Milne diz que o próprio grupo criou problemas ao agir à revelia das leis.

    Em abril de 1982, conta que começou a ter dúvidas a respeito da comunidade na qual vivia.

    O grupo já não tinha nada a ver com amor, bondade e meditação, diz ele.

    Hugh Milne atuava como osteopata em um centro de saúde no centro do rancho. Os sannyasins, que estavam trabalhando de 80 a 100 horas por semana para construir a comuna, estavam "desmoronando" de cansaço.

    As diretrizes de Sheela sobre como tratar os seguidores que buscavam o centro de saúde eram "desumanas", diz ele. "Ela dizia: 'dê a eles uma injeção e mande-os de volta para o trabalho'", relata ele.

    Em outra ocasião, teria sido proibido de visitar um amigo que tinha sofrido um acidente em uma canoa, e foi mandado de volta ao trabalho.

    "Eu pensei 'estamos virando monstros'. Por que eu continuo aqui?", diz.

    Hospital psiquiátrico

    Milne deixou o Oregon em novembro de 1982.

    "Por um tempo, eu fiquei completamente inútil", diz. "Estava confuso e aos pedaços. Não conseguia lidar com nada."

    Ele passou seis meses em um hospital psiquiátrico antes de tentar reconstruir sua vida.

    Depois, diz que passou algum tempo trabalhando como osteopata em Edimburgo antes de mudar-se para Londres, Zurique (Suíça) e finalmente para a Califórnia (EUA), onde vive desde 1985.

    Ele conta que a maioria dos eventos descritos na série Wild Wild Country ocorreram depois que ele deixou a comunidade, e que sabia muito pouco sobre a extensão das atividades de Sheela.

    Mas e Bhagwan? Ele sabia o que Sheela e seu séquito estavam fazendo?

    "Não tenho a menor dúvida de que ele sabia, sim."

    Fonte: https://www.bbc.com/portuguese/geral-44364901

  19. Em 05/04/2018 at 12:56, bandeira disse:

    interessante @Capitain_zero.

    aproveitando seu relato, uma dúvida:

    na projeção q vc relatou acima vc percebeu o formato da terra? era esférico (globo) ou diferente?

    obs. nao sou terraplanista, mas e q ultimamente leio sobre o assunto.

    Já me projetei algumas vezes pra fora do planeta. A Terra sempre era esférica. 

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