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MACavalcanti

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  1. Meu caro Pedro, agradeço a orientação e apoio, porém, como afirmei no artigo, trata-se de uma desconfiança, aliás, no momento, fomos obrigados a interná-la na segunda feira passada e aguardamos ansiosamente o resultado para os próximos 15 dias, onde a expectativa é que os medicamentos façam realmente o efeito que esperamos.Por outro lado, hoje, foi a primeira visita e deu para perceber que mesmo ela estando ainda confusa e até com aquele olhar relatado, demonstrou mais calma do que nos últimos dias. Na verdade, estivemos tão confusos quanto ela, porém, no decurso desta internação, poderemos formar uma idéia mais consistente, entretanto, mesmo assim. não descarto a possibilidade de ir em busca de ajuda num centro kardecista, apesar, que por enquanto, sou voto vencido por parte de meus filhos.
  2. Minha estória com certeza, se não for igual é parecida com muitas outras. Convivo com minha esposa que é bipolar á 43 anos. Dois anos depois de casados, ela sofreu um aborto involuntário por ter tido uma gravidez difícil, sendo então, necessária sua primeira internação em casa hospitalar, ocasião em que nos disseram que o problema era Neurose Pós- Parto, a qual se repetiu depois que nasceu nosso primeiro filho. No nascimento do segundo filho, tudo correu normalmente, até que aproximadamente 5 anos depois ela sofreu nova crise, foi internada, ocasião em que nos disseram que ela portadora de “psicose maníaco depressiva” e que precisava continuar se tratando com psiquiatra, o que de fato ocorreu, quando o seu psiquiatra disse tratar-se de uma doença por disfunção química do cérebro. 10 anos depois, nova crise, novo internamento e desta vez, ficamos sabendo que ela é bipolar. Obviamente continuou freqüentando o psiquiatra, tomando os medicamentos indicados para manter certa normalidade, teve outra crise á uns 5 anos atrás sem necessidade de internamento, controlada com medicamentos receitados. Agora ela está numa nova crise que está durando quase 2 anos, porém agravada nos últimos 10 meses, onde se recolheu dentro de si mesma, perdeu o interesse nas coisas que gostava, ficava e fica a maior parte do dia deitada, coisa em torno de 20/horas dia, raramente faz as tarefas domésticas, não tem o mesmo cuidado com sua higiene pessoal, precisamos obrigá-la á tomar banho, resumindo, um desânimo total, confusa tem dificuldade de entender ou aceitar explicações ou conselhos, impaciente, pois, deita e levanta, ora na cama outras no sofá da sala, repete as mesmas perguntas ou dúvidas, enfim, este é o quadro que vem se repetindo ao longo dias. Claro que todas estas situações foram informadas á sua ex-medica e no atual tratamento que vem recebendo numa clínica do SUS. Tudo o que narrei, tem me levado á procurar na Internet explicações sobre este distúrbio, para entendê-lo melhor e com certeza, dá para perceber que ela se encontra em um quadro de depressão profunda, bem como, outra dúvida está relacionada com os medicamentos que vem tomando, aos quais parecem não fazer efeito ou até estão prejudicando. Naturalmente isto será levado ao conhecimento da psiquiatra na próxima consulta no inicio de 2012. O Interessante é que nos dias de terapia na clínica, ela cuida de sua apresentação pessoal como um todo e da mesma forma, nos eventos sociais e familiares que tem acontecido, onde no contato com pessoas que não convivem conosco, ela tem a capacidade de se controlar e consegue disfarçar seu habitual estado. Por outro lado, tenho absoluta certeza que ela tem “traumas de infância” não superados, aos quais nunca teve coragem de falar e certamente o “aborto sofrido”, também seja um deles. Isto tudo somado, a faz ter um grande sentimento de culpa, pois, sempre acha que devia ter feito ou deixado de fazer ou falar alguma coisa, nas situações mais corriqueiras de sua vida. Com certeza, parte deste comportamento é o que influiu em sua vida, dentro da forma que foi educada em sua família, onde o tradicional costume é declarar: “NÃO CONTE NADA PRÁ NINGUEM”, atitudes usadas por suas irmãs normalmente. Na atual clinica, nos foi prometido atendimento individual quando necessária, no entanto, isto ainda não aconteceu e nas terapias de grupo, pelas condições citado anteriormente, duvido muito que ela tenha coragem de expor seus traumas. Como já citei anteriormente, agora tenho procurado esclarecimentos como antes nunca me interessei, são tantas as informações que tenho encontrado, que no lugar de ajudar, parece me confundir mais ainda. Em que pese que nas duas primeiras crises acima narradas, meu falecido pai era espírita e naquela oportunidade, fomos á centros espíritas, onde ela tomou passes e nos foi dito, que ela precisava desenvolver á sua mediunidade. Ocorre que minha esposa tem formação evangélica e desde então, jamais aceitou esta possibilidade. Por outro lado, sempre que ela esteve em crises maiores, inclusive a atual, percebo existir um “olhar vidrado”, dando a impressão de não ser dela mesmo, bem como, quando ela diz coisas como, por exemplo: Estou presa aqui ou não quero e tenho medo de sair, etc. Ora, a minha dúvida é: isto faz parte da doença ou ela está sob a influência de algum espírito obsessor? Suponde ser a segunda hipótese e considerando sua recusa á ir num centro espírita, penso que não devo forçá-la, então, pergunto: E se eu for buscar ajuda num deles é possível que levando uma foto, uma peça de roupa, possam eles fazer alguma coisa? Obrigado pela atenção e ajuda.
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