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Lgomes

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Posts posted by Lgomes

  1. 53 minutos atrás, Iogui disse:

    Sim, eu disse que precisa ser médium para ser iaô de Orixá, não pra ser Ekedi porque iniciação pra Ekedi é um pouco diferente e realmente, Ekedi não incorpora. Eu não sei dizer entretanto, se Ekedi pode ou não ser médium. O que sei com certeza é que, a partir do momento que uma Ekedi incorpora, ela não pode mais ser Ekedi.

    Sem querer prolongar esse assunto de Ekedi..até mesmo para não sair muito do tópico...mas já que estamos falando de incorporação, vamos que vamos...

    Até onde me disseram, Ekedi é médium, mas não de incorporação...ela pode desenvolver outras faculdades. Se é definitivo e pode mudar essa situação (de não incorporar) não sei...penso que até o dia da confirmação muita água rola...até santo pode mudar né, mas sabe lá...O que sei é que alguém está equivocado, ou o pai de santo, ou os caboclos com que consultei (claro que nos dois casos, pode ser má interpretação do médium em questão)...basta saber quem...hehehe.

    Eu fico aqui pensando, como devem existir casos assim...a pessoa pensa que é médium de incorporação e na verdade, é puro onirismo....ou sofre com a vibrações que antecedem o transe e fica na mesma, porque na verdade pode ser que tenha outro destino...missão...sei lá.

    Uma hora dessas peço pra outra pessoa jogar...vamos ver se confirma ou não...#medo! :P

     

  2. 29 minutos atrás, Iogui disse:

    As pessoas que utilizam a palavra "transe" relacionada ao contexto do Candomblé estão na verdade quereno dizer "incorporação". No candomblé há incorporação sim tanto que nem todos podem se tornar Iaô (quem é iniciado para receber o Orixá), é preciso ter "recebido o chamado do orixá", ou seja, ser médium.

    Hummm, agora você entrou num campo que me interessa...você disse que é necessário receber o chamado do Orixá, ou seja ser médium...e nos caso das Ekedis?

    Quem é Ekedi não incorpora, até aonde sei é posto de alta hierarquia no Candomblé. Pergunto isso, porque esses tempos, devido às dúvidas, fui jogar búzios com o pai de uma amiga...o que ele me disse??? Que no jogo dele eu aparentemente seria uma Ekedi....pense no rolo, afinal eu sinto a vibração na Umbanda...

    Conversei com pelo menos quatro caboclos e me disseram que não procede...que incorporo sim e que cada um desenvolve no tempo certo...

    Fiquei com a pulga atrás da orelha! :blink:

  3. Sim..sim...esse vídeo é bem conhecido e acredito que o acoplamento se dê por aí mesmo...sei que talvez no Candomblé a coisa mude um pouco de figura, porque lá não é incorporação, é transe...o @Iogui que me corrija...

    15 horas atrás, sandrofabres disse:

    Justamente eu perguntei isso porque quem não é médium sempre tem uma percepção de que se parece que a gente fez algo só porque deu vontade na gente, então não tem outro agente envolvido. Então quando o discurso espírita costuma afirmar que todos somos suscetíveis a algum tipo de influência dos espíritos, parece forçado. No entanto mesmo numa situação dessas, de terreiro,de óbvia influência, você não conseguiu perceber essa vontade como sendo de origem externa, o que mostra que isso pode acontecer o tempo todo com as pessoas na rua, no supermercado, em família, sem que notemos. Sei que em tras circunstâncias, ou com outras pessoa ou entidades, é diferente, só quis destacar o ponto:

    Não é porque a gente acha que é a gente que quer algo, que não tem outra influência atuando ali.

    A fronteira nem sempre  é clara...assim como nem sempre é  sutil, como um cético pode achar ao tentar criar uma explicação psicológica para isso.

    É Sandro, é por aí mesmo...é difícil distinguir naquele momento o que é seu, o que é do espírito...e acredito que no dia a dia isso aconteça frequentemente sem que a gente se dê conta...ainda mais naquele torpor do atabaque...a coisa pega fogo...ahahaha

    E tem outro caso, esses tempos eu estava no terreiro, chamaram a linha do Oriente, onde podem vir orientais, curandeiros e médicos, inclusive tem casos de médicos que atuam nas mesas kardecistas e que aparecem por lá...eheheh. Eu não sentia  a vibração de incorporação, quando de repente um caboclo se aproximou e me disse...vá trabalhar, vá dar passe de cura...e eu respondi: Eu? Capaz! eu nem incorporada estou...nem sinto nada com coisa nenhuma...e ele me disse: Não se preocupe, ele está do seu lado e vai acoplar na hora do passe. Fiquei cabreira,mas fui lá...bastou posicionar as mãos e senti as mesmas formigarem e esquentarem...ou seja, ele (sei lá quem estava ali)...ou seja, nem eu sabia que na Umbanda, era possível trabalhar assim...a gente pensa que tudo se resume à incorporação. Neste caso, eu não estava incorporada, mas sentia que havia alguém ali me orientando e ajudando.

    Ah e detalhe, esses dias eu descobri que a forma como posiciono as mãos, é igual a forma que o Waldo posiciona as mãos como no Arco Voltaico...coincidência...:shock:

  4. 28 minutos atrás, sandrofabres disse:

    "   me joguei de joelhos no chão e bati com as duas mãos fechadas no peito...era o Caboclo, não restaram mais dúvidas.   "

     Mas então, detalha para nós esse " me joguei", " bati com as duas mãos". Se jogou porque deu vontade, bateu porque deu vontade...ou seu corpo fez isso enquanto você só observava os acontecimentos? 

    Porque deu vontade...basta saber se era minha ou dele...ahahaah

    Parece estranho né?! É que o processo acontece tão rápido que não dá pra distinguir...e pra ajudar, como sou consciente, eu sinto muito a "pegada" pelos chackras inferiores, pelo superiores não...

    Complicado né... :rolleyes:

  5. Bem, ando meio ausente do fórum...mas gostaria de comentar um pouco sobre minha experiência pessoal.

    Eu frequento a Umbanda há aproximadamente 21 anos, mas resolvi trabalhar em um terreiro há dois anos. Assim como no caso do Iogui, foi um Exú que abriu o jogo e disse que já passava da hora de eu vestir o branco. Naquela época, eu estava passando muito mal...tinha crises de pânico, não dormia, entre outras coisitas mais...daí resolvi entrar para o terreiro.

    Eu sou médium sensitiva desde criança, sinto as aproximações, o ambiente...as energias, não escuto vozes, mas canalizo oq querem me dizer, e de uns tempos pra cá, tenho lapsos de visões...oq me causa certo incômodo e receio.

    Mediunidade é uma faculdade que se manifesta de maneira diferente em cada um...o que se aplica para mim, provavelmente não se aplicará para o outro, pelo menos não em todos os aspectos.

    Eu sou bem crítica e questionadora, até hoje não sei se incorporo mesmo...eheheh, levo cada solavanco das entidades e ainda assim questiono se foi eu ou ele, mas acho saudável a gente se questionar para não cair em misticismo ou onirismo.

    Mas foi assim, depois que passei pelo “ritual” de entrada na Umbanda, eu já estava autorizada a incorporar...tem gente que acontece rápido, outros levam anos e outros nunca sentem. Eu me lembro que era um trabalho de Caboclo e que chamaram os de Oxóssi, que é um dos que eu trabalho...fechei os olhos, senti como se entrasse num rio, senti a água subindo pelos pés, bem gelada...me assustei, quando de repente senti perfeitamente alguém parar do meu lado esquerdo e era bem alto...abri os olhos e não tinha ninguém...sei que era ele! Pensei: Meu Deus, que tamanho tem esse Índio? Ahahahha. Não levou muito tempo as mãos começaram a trepidar, a respiração ficou ofegante, senti uma força, uma coragem...me joguei de joelhos no chão e bati com as duas mãos fechadas no peito...era o Caboclo, não restaram mais dúvidas.

    Com os Exús a história é um pouco diferente, não sei se o que senti foi um Exú ou se foi uma pomba-gira muito brava, mas isso que Iogui falou de rosnar e as mãos se assemelharem a garras é bem comum, também senti assim.  Naquele dia eu senti a vibração, mas não conseguia dar passagem, até que um Exú veio encostou a cabeça dele na minha...caraca, foi um solavanco só, saí virada pelo terreiro...ehehehe.

    Eu sou médium consciente, sei que a maioria é...salvo algumas situações em que o transe te tira a consciência...isso me gera alguns questionamentos devido à minha interferência e onirismo (que todos temos)...mas, nada como o tempo e a prática pra elucidar certas dúvidas.

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  6. 20 horas atrás, Caroline disse:

    kkkkkk , só faltou o "sua anta!" :-D

    E onde você dá upload dessas imagens? Estou desatualizada, sem tempo de pesquisar essas coisas.

    Hahaha, dando risada de vcs dois....ehehe

    Então,  vc pode fazer uma busca por imagens no Google,  conforme o Sandro explicou ou pegar de algum banco de imagens. Minha prima é Webdesigner, então eu " sequestro " algumas imagens do banco dela...eheheh,  mas do Google não tem erro.

    O problema para mim é o anexo...esses tempos eu queria digitalizar algumas páginas de um livro e compartilhar aqui, mas não deu certo...deve se um websessor no meu perfil...ahahah

     

  7. 28 minutos atrás, Fly.1978 disse:

    Iogui, é o que ja ouvi de muita gente seria, por isso eu tenho tanta reticencias com esses cultos africanos.

    Tem muita gente picareta e muita gente mal intencionada. E nos sabemos que ninguem vai num centro kardecista pra fazer 

    "amarracao" ou  magia pesada, ne ? 

    É o que sempre digo, o problema não é o lugar...são as pessoas...

    Se te serve de consolo, esses tempos uma colega de trabalho foi em um Centro Kardecista tomar um passe e lá uma médium perguntou se ela não queria fazer uma consulta mais específica para resolver algumas questões. Pois bem, lhe deu endereço e telefone e pediu que marcasse a consulta.

    Resumindo: Cobrou R$ 250,00 dela para lhe dar um banho de ervas e disse que iria reorganizar a egrégora de sua vida...vai vendo...Minha colega não sentiu nada, exceto uma sensação de que foi ludibriada....eheheh

    Gente mal intencionada tem em todos os lugares...por isso ainda fico com minha Umbanda que não cobra $$, não faz trabalhos de amarração e não trabalha com sangue. Não quero dizer que o lugar que frequento seja perfeito, até mesmo porque nem acredito em perfeição neste plano, mas a idéia é fazer caridade, sem misticismos e sem interferir no livre arbítrio das pessoas.

     

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  8. 56 minutos atrás, Gustavo disse:

    Bom respondendo denovo ( respondi mas estava com alguma dificuldade de postar, ele duplica ou não vai)

    @lgomes interessante o relato! meio sinistro kk

    é eu só reparei nisso por mexer nas energias, então não sei ao certo se tenho isso, se eu tenho antes não reparava.....acho que a sensibilidade afeta em crenças tmb..como moro com minha familia que tem outras crenças mesmo abrindo a mente, as vzes existe o choque de crenças na propria mente...da onde vem o medo.. posso estar falando besteira...mas acho que isso é mais ou menos por ai tmb!

    Bom...se não tinha...agora tem! eheheh

    Eu sempre tive sensibilidade, mas percebi que trabalhando as energias a coisa se torna mais interessante...

    Quanto ao fato da sensibilidade afetar as crenças...penso que na verdade, quando nos tornamos mais questionadores, mais despertos e mais abertos à algumas questões que antes não nos chamavam a atenção, começamos a contestar alguns fatos que antes eram vistos como verdade absoluta...e isso sim, pode interferir nas suas crenças.

    Lógico que se você é uma pessoa que nunca acreditou em energias, espiritualidade e de repente tem uma experiência que balance seus alicerces, suas crenças serão afetadas de maneira drástica...e você inevitavelmente terá que desconstruir alguns conceitos e se permitir reconstruí-los.

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  9. 4 horas atrás, Gustavo disse:

    pois é, e isso não é uma coisa que eu controle, vem quando eu menos espero, mas só dps que comecei a mexer minhas energias que eu percebi mais...

    Mas é exatamente assim! Vc não controla a percepção,  ela flui de maneira natural. 

    Eu sinto a aproximação de energias e desencarnados de maneira espontânea. Lembro de uma noite que fui jantar com minha família numa Loja da Maçonaria, e lá pelas tantas senti um tumulto de gente andando entre as mesas e no alto da escadaria tive a sensação de que um homem de capa e chapéu preto estava lá no alto me olhando. Mas enfim, guardei pra mim...de repente a esposa de um dos maçons me disse assim: ele está olhando aqui pra baixo há algum tempo e sim, ele usa uma capa e um chapéu preto....ahahah credo!

    #Medo! :blink:

    Então é assim mesmo...natural. No terreiro onde frequento eu normalmente sinto a aproximação de algumas entidades antes mesmo da Mãe de Santo cantar o ponto de chamada... começo a sentir a energia mudar,  e vem na mente  a entidade ou falange X, é tiro e queda. 

    Isso é mediunidade sensitiva, que pode evoluir para outros tipos de mediunidade ou não. 

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  10. 1 hora atrás, sandrofabres disse:

    É como este outro clipe aqui que o Saulo postou há um tempão. Aí termina que as pessoas pensam que vai ser assim quando se projetarem. As minhas nunca foram, não sei o que essa gente anda fazendo da sua vida, para ter projeções assim, ehehehe:

     

    Ah, mas eu até acho interessante esse vídeo que o Saulo postou, já tinha visto.

    Já tive umas experiências estranhas. ...ehehh e olha que não ando fazendo nada de errado no físico. :P

    Agora esse que a Dionne postou achei meio psicodélico. ..ehehe 

  11. Muito bom o vídeo! quando vi a caixa de acrílico pensei...ué, mas porque não pegar o doce direto, sem fazer todo aquele saravá de bater os gravetos...ehehehe, eu e os macacos, estamos juntos na praticidade...ehehehe. :P

    Claro que ali estamos falando de crianças, que em regra aprendem imitando....agora, e quando vemos adultos agindo de maneira robótica, sem ao menos atentar para o que estão fazendo realmente...julgando, criticando sem conhecer os fatos...(inclusive no caso da projeção), enfim... cometendo os mesmos erros do passado...triste né!

    Mas um dia a gente aprende...

    use-your-brain.jpg

  12. 19 horas atrás, Iogui disse:

    @lgomes e @sandrofabres, em relação aos sacrifícios no Candomblé tenho algumas observações a fazer, já que entramos no mérito da questão. A primeira coisa é que não se trata apenas do sangue, não é só ele que é utilizado. A coisa do sacrifício no Candomblé tem mais a ver com "compartilhar" e com "refeição", você está compartilhando uma refeição com o orixá. Tudo é aproveitado de uma forma ou de outra, o sangue, os axés, a carne e são feitas comidas que, no decorrer do ritual serão consumidas pela comunidade do terreiro. Portanto, pelo menos pra mim, eu considerava grande hipocrisia a pessoa que come carne, criticar os sacrifícios. Um dos grandes motivos pelos quais eu deixei o Candomblé foi justamente porque eu não queria mais concorrer para a matança de animais de nenhuma forma, assim, eu não só deixei o Candomblé mas também parei de comer carne.

    Sim sim, eu sei que não é apenas o sangue que é consumido, sei que a carne é reutilizada. Quando comentei com um amigo que não encarava com naturalidade essa história de matança ele foi certeiro: Ué, mas vc não come carne? respondi: Sim, AINDA como, (meio constrangida) mas mesmo assim, me parece que a idéia de matar para comer me soa mais natural do que matar para utilizar para fins religiosos...mas enfim, é apenas um ponto de vista. Cada um encara de um jeito, eu pessoalmente pretendo deixar de consumir carne em breve.

    19 horas atrás, Iogui disse:

    Quanto à sua pergunta @lgomes, o jogo de búzios é tarefa mediúnica e, portanto, depende de mais coisas do que somente interpretação. É claro que tem interpretação e, como toda tarefa mediúnica, a comunicação possui um percentual que é do médium. Nenhuma comunicação mediúnica é isenta. Uma curiosidade a este respeito, dizem que a famosa Mãe Menininha jogava búzios e, no meio do jogo, complementava as informações que via nos búzios com coisas que ela dizia enxergar olhando para o aparelho de tv que tinha no aposento, ou seja, ela era clarividente.

    De qualquer forma, @lgomes, nunca confie em nada sem questionar. Eu acho que, se temos a razão, devemo utilizar.

    Por isso pedi sua opinião, pq você fez parte, mas saiu. Tenho amigos do Candomblé que aceitam tudo como verdade absoluta, nem cogitam a possibilidade de questionar...para eles é até desrespeitoso, entende?

    Eu fico aqui pensando com meus botões, vou lá consultar os búzios, mas de fato...quem está me dando aquelas respostas? Um orixá mesmo? Um guia cego? Sei lá...de repente o médium captou a mensagem de algum espírito que estava na espreita...até do meu obsessor digamos...mas Deus o livre questionar isso, pareceria ofensa...e nós sabemos que a consulta à um oráculo, seja ele qual for, pode criar um poder muito grande de sugestão...eu até hoje estou intrigada com algumas coisas que foram ditas, coisas que de repente nem estejam tão corretas assim...

    17 horas atrás, Iogui disse:

    Realmente, Sandro, quanto a isso você tem razão. Se são feitos sacrifícios, isso tende a atrair uma classe de espíritos que tenham gosto por isso. É claro também que dependendo dos cuidados dispensados pela equipe espiritual relacionada aos trabalhos de candomblé, essa classe de espíritos menos evoluídos não terão acesso livre ao menos ao ritual. 

    De qualquer forma eu tendo a concordar com o Professor Agenor Miranda Rocha e acho que os sacrifícios deveriam ser deixados no passado. A sabedoria das ervas pode trazer muito mais benefícios e, por si só, já representaria com magnanimidade a beleza que ainda existe no Candomblé. 

    Pois é, daí pra quem não tem clarividência, fica complicado identificar o que de fato ocorre...

    É, quem sabe um dia as coisas mudem...para melhor lógico.

  13. Mas conviver com outros seres humanos é difícil mesmo, eu diria até que é uma tarefa árdua...é raro quem não tenha um desafeto, até mesmo porque as pessoas pensam e agem de maneira diferente.

    Concordo com você @Maura, o indivíduo precisa estar em paz consigo mesmo, para poder viver em paz com os demais e cá entre nós, não é tarefa simples. Eu tenho muita dificuldade em tratar com pessoas mal educadas e folgadas, quando percebo já me descabelei, já fui grosseira e por aí vai...mas quem sofre com tudo isso sou eu mesma, pois a maioria dos ignorantes ainda pensa estar agindo corretamente.

    Acho que espero demais das pessoas, porque eu busco ser correta, honesta e ter bom senso...mas nem todos pensam assim. Então de uns tempos pra cá, tenho trabalhado bem essa questão, tenho me conscientizado em deixar certas coisas de lado. (deixo pegar fogo e torço para que os bombeiros estejam em greve)....brincadeirinha. :P

    Que cada um que faça aquilo que acha correto e arque com as consequências dos seus atos, afinal quem paga essa conta no final somos nós mesmos, então não adianta tentar convencer ninguém das nossas verdades...

     

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  14. Em 14/05/2016 at 00:22, Iogui disse:

    Realmente @lgomes, os termo quimbanda e kimbanda são meio controversos mesmo. Quimbanda hora é utilizado para representar a linha de esquerda (Exus e Pombas-Giras), hora é utilizado para representar o nome de uma religião, cujo foco são os trabalhos de linha de esquerda voltados para magia negra. Foi este segundo sentido que eu empreguei e que é bastante comum. Mesmo porquê, no Candomblé, ao menos na nação do Keto a que estou mais familiarizado, não se utiliza chamar os trabalhos de linha de esquerda de quimbanda como em alguns terreiros de Umbanda.

    Sim, eu também frequentava Candomblé de Ketu. Realmente quem não conhece acha que Exu de Candomblé e Exú de Umbanda são os mesmos, mas sabemos que não, que são energias diferentes.

     

    Em 14/05/2016 at 00:22, Iogui disse:

    Uma das características interessantes da Umbanda é que, não possuindo ela um código único que a unifique como a bíblia para os católicos, acabam existindo muitas representações e interpretações distintas umas das outras. Os trabalhos em um terreiro, tenda ou igreja (como alguns preferem) podem ser muito diferentes de um para outro e nenhum deles está mais certo que o outro ou mais errado. São formas distintas e isso, as vezes, é até mesmo incentivado. É claro que justamente por conta destas características vão sempre surgir discordâncias e este tipo de confusão. Isso também acontece no Candomblé só que numa escala um pouco menor pois no candomblé existe uma preocupação um pouco maior em manter a tal da "tradição". E daí vem também aquele monte de briga de ego, cada um querendo estar mais certo e mais dentro da dita "tradição" do que o outro.

    É, esse lado eu acho meio ruim, o fato de não existir um código/regra única que estabeleça certas normas, acaba deixando algumas pontas meio soltas...daí cada um faz como aprendeu, e a coisa vai rolando...mas, a gente sabe que problemas existem em todos os lugares, por isso tenho me questionado muito a respeito de religião....

     

    Em 14/05/2016 at 10:36, Iogui disse:

    Você afirma que o tal pai de santo é de um terreiro "barra pesada", com que base? Não é só pelo fato de eles fazerem sacrifícios de animas não, né? Digo isso por que é comum o sacrifício no Candomblé e sem finalidades negativas.

    Pois é, eu já li muito a respeito, já tentaram me explicar de tudo que é jeito a finalidade dos sacrifícios. Entendo que faz parte da tradição da religião, mas lá no fundo do meu coração eu juro que não compreendo. Aliás se não fosse por essa questão, talvez eu estivesse no Candomblé e não na Umbanda. É que eu fico aqui me questionando, se são energias sublimes, do bem, por que cargas d'água precisam da energia do sangue? daí a maioria das pessoas acaba associando o sacrifício à finalidades negativas...

    Lembro que existia um famoso pai de Santo do Rio de Janeiro, que já faleceu, Pai Agenor Miranda e me lembro que ele se posicionava contrário à prática das matanças, ele dizia que o Orixá, sendo força da natureza, só precisa do sangue das folhas...

    @Iogui, já que estamos no assunto, peço aos demais que me perdoem, pois o fórum trata de projeção, mas tendo em vista que esses dias alguém postou alguma dúvida referente ao Tarot, então tomo a liberdade de fugir um pouco ao foco do fórum. Esses tempos consultei os búzios e confesso, não me animei muito com o que ouvi, apesar de confiar na pessoa que jogou e respeitar o oráculo em si, fiquei intrigada...

    Me diga, na sua concepção atual,  depende da interpretação de quem joga ou realmente da energia que responde, lógico que os dois fatores são importantes, mas ...até que ponto confiar sem questionar?

     

  15. Eita pessoal doce que atrai formigas, baratas e afins...ehehehe

    Mas brincadeira a parte, há um tempo atrás tive um sonho, com alguns lapsos de lucidez e foi bem semelhante. Lá estava eu tietando um ator que acho uma graça (coisa que eu não faria diga-se de passagem) e toda aquela mulherada em volta, até que o dito cujo mirou em mim. Sorriu, abriu os braços e quando me aproximei comecei a perceber larvas saindo de uma bochecha e entrando pela outra...os olhos mudaram, a fisionomia me lembrava bastante um inseto. Eu que não sou boba saí correndo, ele percebeu e veio atrás de mim, quando ele me alcançou...eu acordei. Tietagem fracassada....:P

    Outra vez estava caminhando e percebi um homem "mal intencionado" ehehe, quando veio pro meu lado eu corri, quando ele me alcançou vi nitidamente um gafanhoto enorme...

  16. 18 horas atrás, Iogui disse:

    @Kaly, esse "pai de santo" que você citou no seu relato, entre o povo de santo (pessoal do Candomblé e da Umbanda ) esse tipo de gente é conhecido como quimbandeiro que é a palavra de origem africana para designar o "mago negro". Na maioria das vezes, eles são mais charlatães do que qualquer outra coisa mas há os que são mais espertos e perigosos. Pelo seu relato, não deve ser um deles, portanto, apenas mantenha a boa sintonia e siga a vida. ;-)

    É, esse termo "quimbandeiro" gera um pouco de confusão a meu ver...no terreiro onde frequento, quimbanda é o nome dado ao trabalho realizado com Exus, que nada  mais é do que a linha de esquerda da Umbanda, uma ramificação digamos assim, que trabalha com o povo de rua e não trabalha para o mal.

    Mas deve existir por aí, um pessoal mal intencionado que trabalha com magia negra e se intitula quimbandeiro.

  17. @Dio.Castro,

    Vou te falar um pouco da minha experiência pessoal. Eu conheci a Umbanda aos 14 anos e o Candomblé aos 18. Sempre frequentei, mas comecei a trabalhar na Umbanda há poucos anos. Eu tenho 34 anos e te digo, o problema não é a religião, são as pessoas...e há gente de todo tipo, boas ou más, por isso não dá pra estigmatizar as pessoas pela religião que elas optam por seguir.

    Quando o bicho pegou pro meu lado e eu resolvi trabalhar minha mediunidade, corri pra Umbanda e pedi ajuda, porque eu já frequentava, (mas não trabalhava), eu passei por um processo depressivo/obsessivo bem forte...pensei que não fosse superar. Optei por não tomar remédios, busquei uma solução mais holística e deu certo, mas foi muito difícil. Foi ali que desconstruí certas bases para me abrir para outras.

    Não satisfeita em buscar ajuda na Umbanda, fui buscar mais uma opinião, mas desta vez, fui consultar os búzios...(eu estava desnorteada) e ouvi exatamente o que  me disseram na Umbanda, mas com algumas particularidades. Cheguei até a fazer um Bori, que é um  ritual específico do Candomblé, para acalmar as influências e equilibrar minha saúde. Eu tive a opção de escolher onde queria seguir e meu coração mandou pra Umbanda.

    Não posso falar mal do Candomblé, pois já fui muito ajudada e orientada, mas o que pesou na hora da “escolha” foi essa questão do sacrifício dos animais, eu sei que é uma questão cultural e de tradição ancestral no Candomblé, mas eu simplesmente não conseguia encarar com naturalidade. Tenho muitos amigos no Candomblé e são pessoas ótimas, educadas, intelectualizadas, pessoas de bem, eu já recebi inúmeros convites pra entrar para a religião, mas não consigo, pois existiria conflito.

    Eu infelizmente “ainda” consumo carne, mas é algo que pretendo trabalhar em breve...então seria mais conflituoso ainda.

    A Umbanda que pratico trabalha com outros elementos, como flores, frutas e velas, não fazemos sacrifícios, não trabalhamos com sangue, não cobramos e não damos “ consultas” em casa, é a Umbanda pés no Chão, que foca na humildade, simplicidade e na caridade. Mas é claro que tem casas por aí, que se intitulam como "Umbanda" e que pensam e fazem diferente, conheci algumas ao longo dos anos.

    Então meu amigo, reforço a idéia do amigo @Iogui, é necessário respeitar (mesmo discordando) das escolhas alheias. Cada um está num grau de entendimento e evolução e existem pessoas de boa e de má índole por todos os lados.

    Carrego a Umbanda no meu coração, mas te digo que eu pessoalmente, acredito em espiritualidade independente de religião, inclusive estou fazendo cursos no IIPC, não que eu concorde com tudo que aprendo lá, mas devemos sempre estar abertos ao conhecimento...o aprendizado é constante.

     

     

     

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