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Daniel S.

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  1. Visualmente ele parecia ter entre 50 e 60 anos e era magro. A característica mais marcante era uma rabugice enraizada.
  2. Me encontrei em transe deitado no meu outro quarto e consegui sair depois de algum esforço. (Geralmente não fica evidente a discrepância de ter dormido em um quarto e estar em transe em outro, mas dessa vez não me lembro qual era o meu grau de percepção disso.) Quando fui tentar me afastar da cama senti que havia uma força intensa me atraindo de volta para o corpo físico. Passei a mão por trás da nuca e toquei o cordão de prata que se mostrava incrivelmente tenso. Me afastei um pouco mais enquanto segurava o cordão, como se eu estivesse soltando uma pipa, ou segurando uma linha de pesca. (Eu andava de costas, e ficava de frente para a cama de onde tinha me levantado. Não me lembro de ter visto nenhum corpo ali.) Por uma fração de segundos estiquei o cordão entre as duas mãos tentando rompê-lo, e não sei bem porque fiz isso. Foi algo impulsivo. Parei de fazer isso pensando comigo mesmo que "não deveria brincar com uma coisa dessas", mas eu também tinha em mente que provavelmente seria impossível rompê-lo. Girei em torno de mim mesmo fazendo com que o cordão se enrolasse na minha cintura, dando algumas voltas, e senti uma pressão intensa nessa região do corpo astral. Dessa vez percebi o cordão de prata em sua textura como se ele fosse uma linha de pesca muito grossa, mais ou menos da grossura de um tubo de caneta bic. Não me lembro bem de tê-lo observado visualmente, mas acho que era algo como uma linha de pesca transparente. Todas essas brincadeiras duraram só alguns segundos, e decidi sair do quarto. Segui pelo corredor indo em direção a frente da casa e passei pelo quarto da minha irmã. Ela não está fisicamente presente na casa, mas encontrei uma versão astral convincente dela ali no momento. Eu tinha claro em mente o plano de "levar pessoas para passear em astral", e pensando nisso convidei ela para dar uma volta. Eu disse que seria melhor não nos tocarmos para evitar sermos puxados de volta ao corpo, e pedi para que ela me seguisse. Fui para a rua com o objetivo de chegar até a casa do E. com ela. (A casa desse amigo fica a cerca de 50 metros de distância da minha) Por um momento pensei comigo mesmo que eu poderia atravessar o portão, mas não sabia se a minha irmã conseguiria. Instantes depois estávamos ambos do lado de fora, e nem me lembro de ter observado em detalhes como se deu a passagem pelo portão. Mudando de ideia sobre o que tínhamos combinado antes sobre não se tocar, decidi segurar ela pelo braço para evitar atrasos, e isso não causou nenhuma repercussão. (Talvez fizesse sentido não nos tocarmos antes enquanto mais próximos dos nossos corpos físicos) Seguimos pela rua em direção a casa do E., e observei desapontado que o cenário estava muito diferente dessa vez e não havia como eu me localizar em relação ao plano físico: pra começar, a esquina não estava ali; em vez disso a rua se estendia mais além e não havia muitas casas. Em algum momento soltei o braço da minha irmã e vi agora que ela tinha caído em algum onirismo, pois quando olhei para trás vi ela agachada exclamando empolgada por ter encontrado alguma coisa ali no chão. Decidi não perder tempo tentado resgatar a lucidez dela, até porque nem sei como fazer isso, e segui em frente. A praça que existe no físico estava visível no segundo quarteirão a frente, mas havia uma outra praça que não existe no físico, aparecendo no segundo quarteirão descendo a rua. Fiquei sem objetivos e fui puxado de volta. Obs. Acho que foi irresponsabilidade minha não ter levado a minha irmã novamente pelo braço, pois iniciamos o passeio independente do grau de lucidez dela, e ela estava por assim dizer, sob minha responsabilidade. Assim começam as minhas primeiras lições sobre como levar alguem para um passeio em astral: nunca abandone seu colega de viagem no meio do caminho. Outro problema foi não ter em mente nenhum plano B ao ver que não conseguia me localizar no ambiente astral encontrado. Nesse caso poderíamos ter feito um passeio até qualquer outro lugar, ou eu poderia ter tentado uma translocação em dupla, etc.
  3. Eu estava "sonhando" na varanda da minha casa e brincando de girar em volta de um pilar de ferro. Sim, a lucidez estava a zero! kkk Porém, de repente e sem nenhuma razão aparente, fiquei paralisado, como se tivesse congelado no tempo e no espaço. Nesse momento me dei conta de que estava projetado, e por cerca de 1 minuto tentei de tudo para me mover, mas não teve jeito. Fui puxado de volta ao corpo. Esse relato serve para ilustrar um conceito que eu tenho como verdadeiro: muitas vezes o que parece ser um sonho comum, é na realidade projeção inconsciente. Nesse caso, não sei o que causou a paralisia (talvez uma consequência de ficar girando), mas concluo que não há razão para "virar estátua" dessa forma, em um sonho fantasioso que fosse pura criação mental. Há leis da "física astral" envolvidas nisso. Assim sendo, uma experiência como essa conta como um tipo de evidência simples, a favor da realidade da saída do corpo.
  4. Eu estava nas proximidades da casa do Bandeirantes (bairro onde morei por cerca de 7 anos, antes de me mudar para a casa atual) e encontrei uma igreja protestante, aparentemente no quarteirão da minha casa. Em algum momento algumas pessoas me encurralaram e fugi mergulhando na terra e passei a procurar por portas, técnica essa que já usei algumas vezes com sucesso. Não encontrei nenhuma porta, mas de repente me vi dentro de uma mansão que parecia ficar embaixo da terra. O lugar estava em penumbra e denotava grande riqueza, tendo estruturas que lembravam a de um castelo, como uma grande escadaria e colunas de pedra. Imediatamente apareceu um tipo de servo defensor do lugar, e veio em minha direção de forma ameaçadora. Com o pensamento consegui fazer com que ele andasse de costas até ficar colado à parede. Pensei que ele se intimidaria, mas assim que eu parava de me concentrar ele voltava em minha direção. Resolvi aumentar a punição, fazendo ele se sentir sendo empurrado por uma lança no pescoço e causando sensações de dor e de pânico, mesmo assim ele não desistia, e quando eu parava de agir ele voltava a vir em minha direção. Não sei se ele aprendeu a neutralizar a minha força, se eu perdi a força, ou perdi a concentração, porque estava cada vez mais difícil detê-lo. Eu só queria que ele desistisse de me perseguir para que eu pudesse explorar o lugar, mas isso não foi possível. Mergulhei novamente para mudar de local, mas acabei sendo puxado de volta ao corpo. Em algum momento mais tarde eu andava novamente pelas proximidades da casa do bandeirantes, mas dessa vez inconsciente, e encontrei uma igreja muçulmana. Esta era cerca de 5 vezes maior do que a igreja protestante que eu havia encontrado mais cedo. O legal foi que nesse lugar eu encontrei um muçulmano conhecido, não sei se de algum chat, ou se apenas do plano astral. Estávamos em um lugar bem alto e brinquei pedindo para que ele que não contasse para ninguém que eu não sou muçulmano, pois poderiam me jogar lá pra baixo.
  5. Acabei esquecendo de inlcuir no relato que esses seres que formavam o casal tinham a aparência semelhante a de um hamster. Já vi vários seres estranhos, mas pra ser sincero devo dizer que não me lembro se já vi miniaturas de ser humano, mas acho que sim. Teria que procurar nos meus diários pra ter certeza. O que posso afirmar que já encontrei várias vezes foram miniaturas de cidades, em tamanho apropriado para pessoas de 5-10cm de altura, mas curiosamente eles estavam sempre vazias.
  6. O que eu planejava era ir intencionalmente e conscientemente para algum lugar conhecido do astral através da translocação. Mas o que aconteceu hoje foi que eu despertei a consciência já em um lugar conhecido. Porém, até então eu não tinha a lembrança desse lugar na minha memória física. Despertei a consciência no que parece ser uma capela e interagi com um grupo de pessoas (que eu chamaria de espiritualizadas) que estavam lá. Em um espaço ao ar livre comecei a fazer loopings no ar enquanto gritava "wow! Por que vocês não fazem isso?!", com o objetivo de lembrá-los de que não estavam no físico. Alguns se admiraram, mas não deram sinais de entender o que viam. O mais interessante é que eu já conhecia esse lugar, mas criei uma certa confusão pensando que já o conhecia no plano físico (e pelo menos nessa vida não o conheço). Eu pensava também que o G. da faculdade de música conhecia esse lugar. Novamente, talvez ele não o conheça fisicamente, mas conheça em astral assim como eu conhecia. Fato é que enquanto estava lá, eu estava convencido de conhecer o lugar e me lembrava de ter estado lá algum tempo atrás. Eu queria me lembrar do nome desse lugar, mas não conseguia. Tinha uma inscrição em uma pedra que deveria ser o nome da capela, mas não despendi muito tempo olhando para isso por duas razões: para evitar problemas de estabilidade e porque eu estava convencido de que teria tempo para me lembrar do nome depois que acordasse, até mesmo consultando o G. caso necessário. De qualquer forma, eu me lembrava de uma sala e de alguns dos seus detalhes. Encontrei uma porta grande de ferro e achei que a sala que eu conhecia poderia ser aquela. Antes de abrir a porta procurei trazer bem à mente a lembrança de como era a sala que eu conhecia. Eu tinha a lembrança clara de que havia um piano de armário no fundo e à esquerda, além de outros detalhes. Só então abri a porta e vi que era exatamente esse o lugar do qual eu me lembrava, e lá estava o piano no mesmo lugar, além de outros detalhes do lugar. O trecho que se segue pode ser interpretado por alguns como onirismo. Vou relatar mesmo assim, pois seja como for, não tenho interesse em dar a falsa impressão de que comigo isso não acontece: Decidi então explorar mais o lugar, e encontrei algo muito incomum. Havia uma pequena entrada em uma parede, rente ao chão. Não me lembro se havia uma porta ou se era apenas um buraco na parede, mas me senti compelido a entrar ali. O espaço era pequeno, então parece que fui diminuído para cerca de 5cm de altura. O que encontrei foi um túnel com diversos cômodos que iam se seguindo, e tudo lembrava muito uma casa humana, mas ao mesmo tempo havia algo de diferente, talvez no tipo de móveis e na forma em que as coisas estavam organizadas, além é claro, de eu estar dentro de uma pequena toca. Continuei entrando na pequena casa até chegar em um cômodo onde encontrei um casal de pequenos animaizinhos que dormiam abraçados. Era até difícil diferenciar onde terminava o corpo de um e começava o de outro, e me pareceu que havia também um filhote abraçado na mãe. Comecei a cutucar eles de leve com o dedo para que acordassem. Eles eram tão pequenos e delicados que eu tinha medo de machucar alguém. Eles demoraram bastante, mas finalmente acordaram, e ficaram muito assustados. Surgiu um cachorro que queria me atacar e eu apenas peguei ele pelo cangote e o afastei, e tive que fazer isso algumas vezes. Enquanto isso, o casal, seres esses que entendi serem os donos da casa, me ameaçavam com mordidas furiosas no ar. Isso me deu a sensação de estar sendo muito violento com essa estranha família em cuja casa eu tinha entrado sem ser convidado, mas comecei a fazer carinho em todos eles e assim aos poucos todos foram deixando de ter medo, até que reinou um ambiente de amizade e todos passaram a demonstrar estarem contentes com a minha presença. Pelo que me lembro, apareceram ainda mais dois cachorros, e apenas um deles era mais intolerante. Ele até passou a ser amigável, mas ao ganhar carinho ele começava a rosnar, então eu parava. (Suponho que esses seres que percebi como cachorros possam ser algum tipo qualquer de animal de estimação deles) Não houve nenhuma comunicação com esses seres através da linguagem, mas não me lembro de ter feito nenhum esforço nesse sentido. Acho que fui puxado de volta ao corpo, pois há um corte na minha memória.
  7. Também acho que esse negócio de "sonhar que está em casa" é na maioria esmagadora das vezes projeção inconsciente ou semi consciente. Uma época decidi ficar somente dentro dos limites de casa sempre quando me projetava, e fiz isso por um ano para desenvolver disciplina, em vez de sair voando sem rumo, que era o que eu fazia antes. Depois disso comecei a ter muitos "sonhos" em que eu estava em casa. Ou seja, mesmo quando não despertava a lucidez ainda mantinha o hábito de ficar em casa.
  8. Contextualizando: O título do relato se refere a dois objetivos que já venho há algum tempo tentando realizar. Também já venho há algum tempo visitando casas de vizinhos em astral, porém recentemente decidi aumentar o desafio tendo alvos mais específicos e distantes. Um desafio que consegui recentemente foi chegar na casa de um amigo que fica no quarteirão ao lado do meu, o que dá cerca de 50 metros de distância da minha casa. Porém descobri na prática que isso não era tão fácil como eu pensava, pois em astral tudo aparece diferente, e algumas vezes completamente diferente, o que inviabiliza o experimento. Mas nas vezes em que aparece "um pouco diferente" é ainda possível identificar qual é a casa física que cada casa astral representa, e assim, verificando e identificado uma a uma, e tomando algumas referências óbvias (como o quarteirão e o lado para o qual se está indo), é possível encontrar a versão astral de alguma casa física, ou, em termos mais simples, visitar alguma casa em astral. Quanto a translocação, que aparece primeiro no relato de hoje, é algo que já venho treinando há anos, e somente agora venho tendo algum sucesso mais consistente, apesar de ainda estar longe de dominar, pois muitas vezes ela simplesmente não funciona. A translocação me pareceu um recurso muito útil dentro dessas experiências que estou tentando fazer, principalmente como uma forma de "voltar para casa" após ter despertado em astral em lugar desconhecido (sem ter realizado a saída consciente). Assim a translocação me permite voltar para casa (sem ser retornando para o corpo e saindo novamente), e a partir da referência da minha casa seguir para o alvo desejado. É claro que a translocação também permite seguir diretamente para qualquer alvo desejado, mas pra mim isso tem sido muito mais difícil do que fazer a translocação para a minha casa, usando os "alvos" com os quais já sou acostumado. Então adotei como prática para desenvolver a translocação, tentar sempre alguns alvos próximos com maior insistência, ao mesmo tempo em que vou tentando aos poucos alguns alvos mais difíceis que em algum momento poderão funcionar. Admito que o único alvo que eu realmente domino até hoje na translocação é a porta do meu quarto, há poucos metros de distância do meu corpo, pois me acostumei a fazer a saída com translocação tendo ela como alvo (o que provou ser uma excelente técnica de saída). Apenas recentemente consegui ampliar a distância em alguns metros, para a porta de uma varanda depois do meu quarto, e consigo sair me translocando diretamente para lá, mas ainda não tenho tanta prática com isso. O que consegui no relato de hoje foi me translocar de lugar desconhecido de volta para casa, com alvo nessa porta da varanda. 26/02/2024 - Translocação para casa e visita a uma casa no físico Estava em estado de transe tentando sair, quando vi algo como uma janela iluminada bem acima de mim. A princípio me pareceu retangular. Tentei entrar nessa luz e me elevei um pouco, mas ainda não conseguia passar para o outro lado. Então apareceram muitas mãos, como se fossem pessoas dispostas a me ajudar a passar para o outro lado. Devia haver pelo menos meia dúzia de pessoas estendendo os braços para baixo. Me pareceu que havia uma certa importância na escolha da mão da qual eu aceitaria ajuda. Talvez cada mão me levasse para algum lugar diferente. Segurei em uma daquelas mãos e com essa ajuda consegui passar para o outro lado. Me encontrei em um local que parecia ser um shopping. Não reparei em nenhum sinal daquela luz de onde eu tinha saído, nem vi a pessoa dona da mão que me ajudou, mas também não me lembrei de tentar ver nenhuma dessas coisas. Saí de dentro daquele lugar e estava em uma cidade aparentemente comum. Decidi tentar a translocação para a minha casa tendo como alvo o portão da varanda, e isso foi legal demais. Levantei voo e reparei que o céu estava escuro, me perguntando se isso poderia interferir negativamente com a técnica. Procurei ir rumo a algum lugar evitando nuvens escuras e me concentrei no alvo, especificamente a mureta ao lado da porta da varanda e fechei a visão. Imediatamente passei a sentir que estava me deslocando rapidamente, e observei que eu conseguia sentir a direção para a qual estava indo, contrariamente ao que o Anthony Borgia diz no livro “A vida nos mundos invisíveis”, que é possível sentir o movimento, mas não se sente para qual direção se está indo. Ao longo do percurso, que estava demorando, mudei algumas vezes o alvo, pensando na porta do meu quarto, e também simplesmente lembrando da visão que se tem da frente da minha casa quando se olha da rua. Fiz isso para tentar corrigir a técnica caso não estivesse dando certo, e vejo agora que talvez isso não tenha sido uma boa ideia, mas de qualquer forma funcionou. De repente me dei conta de que o movimento parou e verifiquei que estava sentindo a mureta que era o meu alvo, e pude confirmar quando senti a quina. Logo a visão abriu, apesar de estar ruim, mas pude ver que estava no local desejado e saí pela porta, decidido a visitar a casa da E. A visão estava insatisfatória, mas pensei que deveria melhorar conforme eu me afastasse do ponto de chegada (de forma semelhante ao que ocorre ao se afastar do corpo após a saída). Segui para os fundos da casa tendo em mente que meu objetivo seria volitar até o quarteirão dos fundos e procurar pela casa certa, então eu já tinha em mente a direção na qual deveria ir e todas as referências necessárias para encontrar a casa. A visão continuava deixando a desejar, mas segui em frente. Quando cheguei no último muro nos fundos de casa tive alguma dificuldade para sair, pois eu não estava conseguindo volitar facilmente para passar com folga sobre o muro e tive que passar próximo dos arames farpados e eles se enroscavam em mim. (Após acordar me dei conta de que esses arames farpados e o muro tal como encontrei na projeção, era exatamente o que existia lá alguns anos atrás, antes de o muro novo ser construído. Deixo registrado aqui que essa característica antiga da casa apareceu de forma bem fiel em astral) Essa característica de “enrosco” ou “grudez” que encontrei nos arames farpados ao tentar passar sobre o muro, esteve presente como uma característica marcante nessa projeção, talvez pela frequência em que eu me encontrava, ou por alguma qualidade da minha energia, pois ela vai aparecer outra vez logo a frente no relato. O que aconteceu após eu ter vencido os enroscos para passar sobre o muro e sair da minha casa, foi que consegui volitar sobre o restante do quarteirão (que no físico é terreno baldio e em astral não me recordo de ter observado) até chegar no quarteirão seguinte que era o alvo. Mas me lembro de não ter muita convicção de estar no quarteirão certo, nem saber ao certo para que lado seguir, pois realizei um pouso forçado antes de chegar na casa desejada e estimei da melhor maneira que pude, que, para chegar na casa alvo eu teria que escalar o muro da casa onde eu tinha “caído” e depois seguir em determinada direção por mais alguns metros. Nesse muro que eu tentava escalar começaram a surgir muitos “enroscos” e eu só conseguia progredir muito lentamente. Eu pisava em coisas que faziam barulho, em botões que ligavam máquinas (e eu me preocupava em desligar para não chamar atenção dos moradores) ou disparavam alarmes. Lembro que fiquei tentando vencer esses obstáculos e escalar o muro sem sucesso, até uma mulher ter se aproximado de mim, acho que alguma moradora da casa (contra a qual usei o pentagrama sem nenhum resultado, apesar de ela talvez não representar ameaça), e logo fui puxado de volta ao corpo. Ao ser puxado de volta não consegui permanecer em estado de transe (prática que ainda preciso recuperar!), e despertei fisicamente. Arriscando comprometer toda a memória anterior, decidi tentar adormecer novamente para tentar fazer mais uma saída. Consegui entrar em estado de transe e comecei a me focar no portão de ferro que tenho como alvo na casa da E. mas em vez de eu me sentir sendo deslocado para lá, comecei a sentir que o portão estava prestes a se formar na minha mão, e de alguma forma eu sabia que ele se formaria tendo o lençol entre a minha mão e ele. Então me livrei do lençol e continuei me focando no portão, mas ele simplesmente se formou ali na minha mão (bem como eu já tinha percebido que aconteceria), não me levando a lugar algum. Então saí do corpo e retomei o trajeto para os fundos de casa, me mantendo no mesmo plano de visitar a casa da E. mas, indo até lá volitando, da mesma forma que tentei fazer antes. Dessa vez a passagem por dentro da minha casa até os fundos foi muito rápida, tanto que nem me lembro de ter feito esse percurso e só encontro na minha memória o momento em que saí volitando a partir do terreno dos fundos da minha casa, passando por cima do muro. Volitei até o quarteirão dos fundos (novamente sem me atentar para registrar o cenário que apareceria no lugar onde no físico é terreno baldio no meu quarteirão, acredito que por estar muito concentrado no alvo, então me limitei às referências imprescindíveis para realizar o trajeto), e entrei volitando por cima do quarteirão seguinte. Dessa vez não tive dificuldade de voo, nem pouso forçado, mas me lembro de ter tido o receio de ter complicações, como por exemplo, ser puxado para o solo por algum desses pequenos animaizinhos que sempre aparecem. Mas o voo foi fácil e me surpreendi com a forma como encontrei rapidamente a casa alvo, que apesar de estar um pouco diferente do físico eu pude reconhecer facilmente. Pousei primeiro próximo à porta que fica pelo lado do quintal. Eu estava agitado e com pressa para não perder o tempo que eu tinha para completar a experiência, então chamei pela E. ali naquela porta, sem querer entrar a princípio. Volitei rapidamente até a outra porta, a que fica na frente da casa, e chamei por ela. Ela não respondia, e não lembro detalhadamente quantas vezes fui de porta em porta. Mas talvez tenha sido exatamente isso: fui novamente na porta dos fundos e empurrei descobrindo que ela se abria facilmente. Aqui devo ter chamado novamente. Fui outra vez até a porta da frente e decidi entrar na casa. Finalmente fiz contato com as moradoras da casa. Entrei até os fundos e onde no físico é a cozinha, parecia estar o quarto que encontrei em astral onde as duas dormiam em camas de solteiro dispostas de forma paralela, com cerca de dois metros de distância entre elas e com os pés voltados a oeste (não exatamente a oeste, pois as camas estavam alinhadas com as paredes da casa). Acho que não posso ter certeza, mas ao que tudo indica aquelas duas mulheres eram as mesmas que moram na casa, a E. e a mãe dela. Logo que entrei na casa e enquanto me dirigia até o quarto, eu chamava continuamente por ela, para que ela viesse me receber. Eu sempre preferia chamar em vez de entrar na casa sem ser convidado, mas conforme o tempo passava e ela não vinha me receber eu seguia entrando na casa, e assim foi até eu chegar no quarto e ver as duas deitadas na cama, aparentemente tentando dormir ali em astral, naquela inconsciência comum de quem não sabe que pode sair para passear no plano extra-físico, bem como acontece também com qualquer projetor quando não desperta fora do corpo. Então a E. se comportou de forma muito diferente em astral do que ela se comporta no físico, e me escorraçou daquele lugar. Ela estava inconformada que eu tinha ido visitar ela no meio da noite, e não gostou nem um pouco da minha abordagem íntima. Nem ao menos me cumprimentou da forma que costumamos fazer no físico. Saí pela porta da frente da casa e ali apareceram alguns seres estranhos, fora de contexto, talvez elementais. Uma garota que me deu a entender naquele momento ser filha da E.(porém tinha um corpo muito esguio e pequeno, deixando a suspeita de não ser humana, provavelmente algum ser impondo sugestões hipnóticas para me fazer pensar que era uma filha da E.), um cachorro Rottweiler preto (que ainda posso verificar se em algum momento a família já possuiu), o gato Leo da minha casa, e até a minha irmã mais nova na versão de criança apareceu ali. Eu não soube gerenciar essa confusão toda de seres e não me lembrei de usar o pentagrama. Apenas me despedi de todos, e antes de sair volitando a minha “irmã” (provavelmente um impostor qualquer do astral) me deu alguma coisa de presente pra eu levar, algo como um lenço branco que eu levei abanando no ar como forma de agradecimento, só para não jogar fora logo (caindo nas ilusões). Fui volitando em direção a minha casa e observei na partida que ali nas proximidades da casa da E. estava aparecendo um estilo de casas campestres e antigas. Fui puxado de volta ao corpo antes que pudesse chegar em casa volitando. Obs: Após acordar ficou evidente que ter dado atenção àqueles seres estranhos fez decair a minha lucidez.
  9. Interessantes os seus relatos da infância. Parece que mesmo estando acordado fisicamente a sua percepção se abria temporariamente e você percebia o ambiente astral, de forma semelhante ao que acontece no transe pré projetivo. Essas suas histórias me lembram muito um livro chamado Casos Surpreendentes de Mediunidade, que é uma autobiografia do Francisco Pessolano Júnior. Algumas experiências são semelhantes ao que você relata, que ele tinha quando era criança, e só mais tarde ele vai entender que se trata de mediunidade, pois quando a gente é criança parece que existe uma tendência de acreditar que o que acontece conosco acontece com todo o mundo, até descobrirmos que não acontece. Quanto às experiências de falso despertar e projeção astral, parece que você já entendeu por conta própria tudo o que aconteceu.
  10. É curioso que a ilusão sempre tenta se impor com toda a força. No momento em que a gente desperta a lucidez é necessário estabelecer uma forte determinação pra não vacilar mais.
  11. Se você já estava vendo luzes e sentia a cama girando, é porque já estava em estado de transe bem profundo e podia simplesmente se levantar da cama. Caso não conseguisse sair, teria que tentar amplificar essas sensações todas a ao mesmo tempo ir tentando sair sem perder tempo. Acho que no início é comum a gente ficar distraído com essas sensações e esquecer de sair, mas essas sensações são importantes apenas como sinal do estado de transe. Sobre o coração ter disparado, acredito que isso logo deve passar. Nas primeiras saídas é comum surgir algumas sensações desconfortáveis, mas elas tendem a ir desaparecendo com o tempo. Sentir o braço levitando assim já é sinal de transe ficando bem profundo. É só intensificar ampliando o movimento ou movendo mais partes do corpo astral, e em seguida lembrar de tentar sair o mais rápido possível. É comum a gente esquecer de amplificar o movimento e ficar lá só fazendo o mesmo movimento, o que não leva a nada e acaba causando o retorno. Todas as sensações "só servem para serem amplificadas", pois é assim que se aprofunda o transe, e é esse transe profundo que permite a saída facilmente.
  12. Isso já aconteceu comigo algumas vezes. "Então voltei para o lugar que eu achava ser o meu trabalho e fui correndo para outra sala contar a minha experiência para alguém que parecia meu chefe." Acho que nessa parte seria interessante enfatizar no seu relato que você retornou para aquele corpo que havia deixado no trabalho. Eu sei que isso fica subentendido, mas como a situação é incomum, faz sentido ressaltar isso. Me parece ser um tipo de experiência impressionante mesmo, acontecendo às vezes 3 projeções em sequência, sempre indo parar em lugares que parecem ser dimensões diferentes.
  13. Oi Roberto, estou lendo o seu post e quero compartilhar algo. A minha vida também não é um mar de rosas, se dou “dicas” é apenas porque acredito que talvez possa ser útil. Se você ainda tem algum bloqueio por causa de ceticismo, a projeção astral é uma boa forma de ter uma experiência direta. Na minha opinião a técnica do Raduga talvez seja o caminho mais curto para conseguir, caso você ainda não tenha se projetado. Outra coisa que talvez possa te interessar é meditação. Aí perto de São Paulo, em Santana de Parnaíba, tem um centro de meditação Vipassana onde você pode fazer um retiro de 10 dias e ficar praticamente o dia inteiro apenas meditando. É muito bom e ainda por cima é gratuito. O nome desse centro de meditação é Dhamma Sarana. Eu já fiz esse retiro de 10 dias duas vezes e medito com essa técnica desde 2018. Baseado na experiência que tive posso dizer que essa prática faz uma limpeza muito profunda a nível da mente racional e emocional. Então te falo dessa prática como uma opção de cura começando pelo “esvaziamento”. Acho que se você chegar lá com uma certa “convicção” da espiritualidade vai aproveitar mais, por isso ter algumas experiências com projeção antes poderia ser interessante, mas também isso não é pré-requisito.
  14. Sim, eu fiz o retiro de 10 dias, e no quarto dia quando começou o Vipassana fiquei surpreso com a semelhança com esses exercícios de se mover energias. Eu não tenho certeza, mas suspeito que o pessoal que medita há mais tempo até entra no que chamamos de EV, o que talvez seja o que eles chamam de “fluxo livre.” Dizem que com a prática o corpo todo passa a ser percebido de uma vez só (em vez de apenas percorrer lentamente a atenção pelo corpo todo, como se faz no começo), e nesse estado o corpo todo é sentido “como uma massa de partículas”, dizem. Então acho bem provável que entrem em estado semelhante ao nosso EV de projeção. Mas o que muda é a intenção, que para os projetores é “mover energias”, enquanto para os meditadores a intenção é “apenas observar”. Pessoalmente, suponho que em estados avançados da meditação, seja Vipassana, Anapana e outros estilos, o cara entra em estados de transe diversos, e tem as sacações de compreensões súbitas da realidade, os Insights. Projeção é fichinha pra eles. No entanto eles nem ligam, só seguem “observando” ehehe
  15. Estou às margens de um rio canalizado e ele é tão fundo que decido me deitar para olhar para baixo. Entre eu e a água deve ter pelo menos 15 metros. O lugar é desabitado e existem algumas árvores espalhadas, deixando alguns pontos de descampado apenas com capim e outros com pequenas aglomerações de árvores, talvez uma lembrança do que antigamente era uma mata fechada. Jogo um pouco de comida na água e vejo um pato e uma tartaruga, mas principalmente os peixes aproveitam para comer. Estou ali perdido em pensamentos e apenas observo o local todo. O isolamento e a natureza que aparentemente foi poluída e destruída e depois se restabeleceu parcialmente, com aquele canal de concreto cortando a região, confere ao local um aspecto um tanto misterioso de uma mistura de natureza maltratada com técnica decadente. Já está escurecendo quando escuto um som estranho. É algo diferente dos barulhos e dos cantos dos animais. Nesse momento eu sei que se trata de algo incomum, algo inusitado que está distante e se aproxima cada vez mais. Então estreito a minha visão ao longo do canal e vejo algo que vem se aproximando e se movendo por cima d’água. Antes que eu tivesse tempo de pensar o que poderia ser aquilo, a figura passa bem diante dos meus olhos numa velocidade incrível. Parece um ser humano, quer dizer, tem apenas a forma de um ser humano, mas tem pernas e braços anormalmente longos, que ele parece usar para bater sobre a água e assim correr sobre ela. E vem “dizendo” em alto e bom tom e ritmicamente, com a sua voz única: -Bilu bilu bilu bilu bilu bilu bilu bilu bilu bilu bilu bilu bilu... Em um primeiro momento, absorto na contemplação dessa imagem, não consigo pensar em nada muito diferente das nossas expressões brasileiras equivalentes ao universal “What the hell?????”, e apenas aproveito para fixar bem na minha memória o que certamente é um momento único na vida, uma imagem que só pode ser vista uma vez, e uma história que só poderá ser contada como piada ou ficção. Passado o choque é inevitável pensar “ahhh, ele existe, esse é o ET Bilu!”. E com um pouco mais de reflexão logo chego à conclusão de que esse deve se tratar de algum animal muito raro, ou no máximo, digamos, inter-dimensional, mas provavelmente, muito provavelmente... não é nada de outro planeta. Se alguém me pedisse para imaginar o ET Bilu de mil formas diferentes eu jamais o imaginaria dessa forma. Além do já descrito, ele possuía uma pele que me pareceu acinzentada e escura, e seu corpo magro e alongado parecia ter pelo menos 2 metros de altura. Porém, como todo “bom avistamento” (e talvez até para não romper com essa nossa antiga tradição), não pude ver mais detalhes, porque foi tão rápido... E se eu tivesse uma câmera ao meu alcance e tivesse tido tempo de pegar e começar a gravar quando o som se aproximava, ou se por coincidência eu já estivesse filmando tudo naquele momento, certamente não apareceria na filmagem nada mais do que um borrão, e talvez um chiado que eu juraria estar dizendo um claro “Bilu bilu bilu bilu...”, mas que só se pode ouvir “shhahshs shahhhh shaccchhh shahshshs”. E isso poderia ser facilmente explicado como um Martin pescador arrastando um peixão, ou algo assim. Obs. Este é o relato de um sonho.
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