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Pergunta para o FAQ do youtube


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Caros amigos,

não sei se aqui é o lugar correto para fazer a pergunta para o FAQ, do youtube, mas aí vai:

Espíritos, no umbral, são obrigados (por seres de dimensões mais elevadas) a reencarnar?

Espíritos mais inteligentes do umbral possuem métodos para reencarnar ou isso é restrito aos níveis mais evoluídos?

Estas perguntas estão relacionadas com dúvidas sobre a "obrigação" de espíritos do umbral em reencarnar.

Obrigado!

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Sempre me perguntei essas coisas também...

Só acho assim: Se nossas vidas são baseadas no Lei do Carma, se nossos pais e filhos são escolhidos levando em consideração lições a serem aprendidas, se cada folha que cai da árvore é sob a vontade de Deus, então...Ninguém é capaz de controlar NADA a respeito de reencarnação. Até porque, é algo profundo demais.

Eu realmente não acredito que Seres superiores ou inferiores possam "burlar" as Leis divinas e controlar reencarnação própria ou alheia...

A única coisa que consigo acreditar, é que Seres de alta consciência, sejam negativos ou positivos, possam ter INFORMAÇÕES referentes a ALGUNS planos divinos em relação a encarnação, como local, família e etc...nada além disso.

Creio até que alguns, talvez, sejam capazes de adiar uma reencarnação...mas escolher família já é demais, pois entram inúmeros fatores dentro disso, sendo o principal o Carma da família envolvida.

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Muito inteligente tua pergunta.

Bom atentar, de início, a um rumo: ninguém escapa da morte. Pois bem! Um espírito que ainda tem o que aprender na esfera reencarnatória, por ser errante, OBRIGATORIAMENTE há de reencarnar. O fato de eu não querer reencarnar apenas vai retardar um pouco o tempo, quando tenho que o fazer.

Os espíritos do Umbral, assim como todos os outros que ainda hão de construir aprendizado/passar por expiações, irão reencarnar algum dia, cedo ou tarde. Isso, assim como a morte, é inevitável.

Espíritos mais inteligentes do umbral possuem métodos para reencarnar ou isso é restrito aos níveis mais evoluídos?

Quais seriam esses "métodos" para reencarnar? Como ficou meio abrangente, dividirei em três vetores:

A - Método para adiantar a reencarnação: apenas pela querência do Espírito de consertar seus erros na esfera terrestre já é mecanismo para voltar mais rápido. Geralmente um espírito nas regiões umbralinas é eminentemente desequilibrado, podendo buscar esse desejo de reparar seus erros apenas ao estabilizar suas condições mentais.

B - Método para postergar (deixar para mais tarde/atrasar) a reencarnação: lado contrário, apenas por não querer ou prender-se em seu desequilíbrio/obstinação em uma ideia o espírito pode atrasar essa reencarnação, mas, obviamente, isso será para ele, no futuro, como expiação: do mesmo modo que sofremos quando atrasamos nossas contas :D .

C - Método para deixar a reencarnação de modo "x" ou "y": isso já depende da elevação do espírito - a depender das suas faculdades intelectuais, morais e de desapego para com a matéria, o espírito pode decidir, ele próprio, de que modo irá pagar, ou seja, a sua programação espiritual. Há de distinguir inteligência e sabedoria, que por vezes um espírito inteligente pode possuir defeitos morais que geram danos que ele possa não ter a compreensão para repará-los.

Estas perguntas estão relacionadas com dúvidas sobre a "obrigação" de espíritos do umbral em reencarnar.

Somos obrigados a pagar nossas contas e cumprir nossas obrigações aqui na Terra. Do mesmo modo é quando saímos dela e ainda devemos algo. Os espíritos superiores não "obrigam" o espírito a retornar, mas, as próprias condições em que o espírito se encontra (com dívidas passadas) já é elemento para atraí-lo para a reparação de tais dívidas. Tais espíritos superiores também auxiliam o espírito em de que modo ele pode educar-se para se elevar, do mesmo modo que pais responsáveis escolhem como será a educação do seu filho e quais influências terá para desenvolver suas faculdades.

Creio até que alguns, talvez, sejam capazes de adiar uma reencarnação...mas escolher família já é demais, pois entram inúmeros fatores dentro disso, sendo o principal o Carma da família envolvida.

Daí já não acho que seja demais. Geralmente, como é sabido de muitas doutrinas, os seres de nossa família são aqueles que, obviamente, temos dívidas passadas. Por isso tantos problemas familiares e afetivos. Como o carma da família envolvida é o principal fator, daí já torna-se viável a escolha da família que o espírito quer vir, já que, quando consciente de que deve melhorar, vê que só o perdão e acerto com aqueles que tem problema vai ajudá-lo a alcançar melhores graus em sua elevação.

:D

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Agradeço por responderem com muitos detalhes.

Me parece então que a decisão final é do ser, querer ou não reencarnar, e que as condições em que este ser se encontra é o fator que influencia (pelo menos em maior parte) esta decisão.

Por vezes, o ser é obrigado a reencarnar, não por espíritos superiores, mas para ajustar a sua própria condição.

:D

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Daí já não acho que seja demais. Geralmente, como é sabido de muitas doutrinas, os seres de nossa família são aqueles que, obviamente, temos dívidas passadas. Por isso tantos problemas familiares e afetivos. Como o carma da família envolvida é o principal fator, daí já torna-se viável a escolha da família que o espírito quer vir, já que, quando consciente de que deve melhorar, vê que só o perdão e acerto com aqueles que tem problema vai ajudá-lo a alcançar melhores graus em sua elevação.

Olha, concordo com o que você disse sobre dívidas cármicas e etc, creio que isso está intimamente envolvido com o fato e local da reencarnação, mas dai a chegar ao ponto do espírito ESCOLHER a família já é demais. Não acho que alguém que necessite de reencarnação tenha a sabedoria suficiente para tal façanha. Para mim, estamos todos muuuuuito abaixo dessas "escolhas", e quem define isso para mim são as próprias leis do Criador, e não algum Ser específico, muito menos a própria pessoa.

Eu sei que exitem relatos dentro da doutrina espírita que dão a entender que isso é possível, mas acredito do fundo da alma que é um equívoco muuuuito grande de interpretação do médium, ou do espírito que ditou a obra.

Esse conceito de "morreu, virou sábio" é muito utópico eu não aceito de forma alguma.

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Agradeço por responderem com muitos detalhes.

Me parece então que a decisão final é do ser, querer ou não reencarnar, e que as condições em que este ser se encontra é o fator que influencia (pelo menos em maior parte) esta decisão.

Por vezes, o ser é obrigado a reencarnar, não por espíritos superiores, mas para ajustar a sua própria condição.

:D

Não sei se comungam da minha idéia... Mas na verdade (por incrível que pareça) quem obriga o espírito a reencarnar é sua própria consciência. Após passar por cuidados, após sua estadia umbralina, com a consciência tranquila e sã, pode o próprio espírito repensar por completo a existência que acabou de ter e entender onde errou e onde acertou.

Ele próprio se cobrará e assim, decidirá por encarnar.

A diferença reside em:

- Há seres que NECESSITAM encarnar.

*Estes precisam pagar alguma dívida ou resolver algum desvio moral.

- Há seres que podem encarnar se quiserem.

*Em missão, para corrigir determinado defeito (geralmente moral), pois apesar de alguém já estar numa dimensão mais sutil, pode ainda ter consigo algum leve defeito que facilmente pode ser corrigido aqui nesse mundinho nosso.

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Daí já não acho que seja demais. Geralmente, como é sabido de muitas doutrinas, os seres de nossa família são aqueles que, obviamente, temos dívidas passadas. Por isso tantos problemas familiares e afetivos. Como o carma da família envolvida é o principal fator, daí já torna-se viável a escolha da família que o espírito quer vir, já que, quando consciente de que deve melhorar, vê que só o perdão e acerto com aqueles que tem problema vai ajudá-lo a alcançar melhores graus em sua elevação.

Olha, concordo com o que você disse sobre dívidas cármicas e etc, creio que isso está intimamente envolvido com o fato e local da reencarnação, mas dai a chegar ao ponto do espírito ESCOLHER a família já é demais. Não acho que alguém que necessite de reencarnação tenha a sabedoria suficiente para tal façanha. Para mim, estamos todos muuuuuito abaixo dessas "escolhas", e quem define isso para mim são as próprias leis do Criador, e não algum Ser específico, muito menos a própria pessoa.

Eu sei que exitem relatos dentro da doutrina espírita que dão a entender que isso é possível, mas acredito do fundo da alma que é um equívoco muuuuito grande de interpretação do médium, ou do espírito que ditou a obra.

Esse conceito de "morreu, virou sábio" é muito utópico eu não aceito de forma alguma.

Vamos lá!

1 - Cara... Existem várias formas de se escolher sua família. O simples fato de vc aceitar ser filho de 2 pessoas que já te fizeram muito mal no passado, para acertar isso, já é uma escolha. Pois se você quiser, conseguirá adiar essa encarnação.

2 - Eu já concordo que "morreu, virou sábio." Pois aqui vc tem sua memória APENAS dessa existência. Já quando você morre, você tem (depois de um tempo, afinal vc precisa se "limpar" daqui) acesso a registros de suas vidas passadas, de forma que terá disponível em si, a experiência de N vidas que teve, e isso sim lhe tornará sábio, indubitavelmente.

Forte abraço!

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Ola pessoal, uma das coisas que eu acho que "não bate" é o seguinte, "SE" antes de nascer, no astral, nós temos o conhecimento de tudo, nossas vidas passadas, nossos erros e tudo mais que nos "atrapalha o desenvolvimento", de que adianta pra esse desenvolvimento o fato de nascermos com essa memoria bloqueada?, nesse caso, me parece que desencarnados nós estavamos melhores do que estamos aqui encarnados, pois nós aqui não temos noção de nada, não lembramos de nada, não sabemos nem mesmo o que somos...

Uma comparação meio grosseira,

imaginem a dimensão astral sendo o mundo com as tecnologias e conhecimentos que temos hoje,

e a dimensão fisica sendo o mesmo mundo sem tecnologias e conhecimentos,

reencarnando nós voltariamos a ser apenas como os homens das cavernas e sem noção de nada, não?

Em que isso contribuiria para o nosso crescimento espiritual?

As vezes penso que o melhor para se conhecer é esquecer tudo, eliminar tudo que possa influenciar nosso pensamento, mas não da maneira que acontece quando nascemos, onde perdemos a noção de tudo, mas sabendo o que queremos e onde queremos chegar, ou seja a verdade.

Por exemplo, um espirito que tem seus erros, maldade, e tudo mais a ser corrrigido, se compromete a fazer isso e aquilo pra melhorar, é mandado a se reencarnar, chega aqui sem noção de nada e acaba fazendo mais merda, como é que ele pode ser cobrado por isso?

Seria o mesmo que no meio do voo, tirar a memoria do piloto e depois responsbiliza-lo pelo acidente que possa acontecer e pela morte das pessoas a bordo.

Acho que a maior pedra no caminho do conhecimento, é o que nós "achamos" que sabemos...

Abraço a todos e muita luz...

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Rumo interessante tomou esse debate, adorei todas as respostas :D . Vamos discorrer por partes:

Olha, concordo com o que você disse sobre dívidas cármicas e etc, creio que isso está intimamente envolvido com o fato e local da reencarnação, mas dai a chegar ao ponto do espírito ESCOLHER a família já é demais. Não acho que alguém que necessite de reencarnação tenha a sabedoria suficiente para tal façanha. Para mim, estamos todos muuuuuito abaixo dessas "escolhas", e quem define isso para mim são as próprias leis do Criador, e não algum Ser específico, muito menos a própria pessoa.

Eu sei que exitem relatos dentro da doutrina espírita que dão a entender que isso é possível, mas acredito do fundo da alma que é um equívoco muuuuito grande de interpretação do médium, ou do espírito que ditou a obra.

Antes de debatermos isso, temos de discorrer: o que é a escolha? O fato de decidir "x" a "y" é, declaradamente, uma escolha. Mas o que faz decidirmos isto a aquilo? Melhor visão por sobre algo, sem dúvida.

Por conseguinte, apesar de nem sempre o espírito ter consciência de qual caminho reencarnatório tomar, muitas vezes com ele ocorre a bela colocação do amigo Kazama:

Após passar por cuidados, após sua estadia umbralina, com a consciência tranquila e sã, pode o próprio espírito repensar por completo a existência que acabou de ter e entender onde errou e onde acertou.

Ele próprio se cobrará e assim, decidirá por encarnar.

Com a iminente necessidade que todos nós temos em nos melhorar, a reencarnação aparece como a melhor forma de sanar as nossas dívidas, pois, enquanto no corpo, nossos erros passados são desativados de nossa memória para assim sanarmos nossas dívidas sem que saibamos que a estamos sanando, ou seja, por merecimento de conduta (qual rumo tomar), podemos ou não sanar as nossas dívidas.

Ou seja, o espírito não "escolhe" ir para a família "x" ou "y", mas, por amor ou acerto de contas, percebe (ou é impelido, pelas leis naturais) que deve acertar sua situação.

Esse conceito de "morreu, virou sábio" é muito utópico eu não aceito de forma alguma.

Antes de analisarmos possíveis utopias, precisamos precisar o significado das palavras. O que é a sabedoria? De Socrates, tiro uma definição.

Há sabedoria em não crer saber naquilo que tu não sabes.

O que nos faz detentores de sabedoria? A morte? De modo algum, vivo ou morto, podemos adquirir estados mínimos ou mais elevados de sabedoria simplesmente revendo nossos conceitos. Ora, por muitas vezes, as consequências pós-vida (seja regeneradora ou expiatória - decorrente de desequilíbrios) nos levam a crer que não sabemos o que achávamos que sabíamos, ou seja, que precisamos rever nossos conceitos e acertar nossa conduta. Por isso, não acredito que o espírito que morreu "vira sábio", mas, ao adquirir um estado de equilíbrio, percebe que nada é e que precisa rever seus conceitos, utilizando inclusive a reencarnação - um dos meios mais rápidos de buscar a elevação, e aí está a essência da sabedoria: crer que sempre está no começo, que nada sabes mesmo que acumule algo... a partir daí temos a valiosa reforma interna.

As vezes penso que o melhor para se conhecer é esquecer tudo, eliminar tudo que possa influenciar nosso pensamento, mas não da maneira que acontece quando nascemos, onde perdemos a noção de tudo, mas sabendo o que queremos e onde queremos chegar, ou seja a verdade.

Por exemplo, um espirito que tem seus erros, maldade, e tudo mais a ser corrigido, se compromete a fazer isso e aquilo pra melhorar, é mandado a se reencarnar, chega aqui sem noção de nada e acaba fazendo mais merda, como é que ele pode ser cobrado por isso?

Seria o mesmo que no meio do voo, tirar a memoria do piloto e depois responsbiliza-lo pelo acidente que possa acontecer e pela morte das pessoas a bordo.

Muito inteligente seu questionamento Pedro Falcão, muito inteligente mesmo. É esse tipo de reflexão que conduz a conceitos melhores. Aliás, eu mesmo já tive esse tipo de questionamento.

As vezes penso que o melhor para se conhecer é esquecer tudo, eliminar tudo que possa influenciar nosso pensamento, mas não da maneira que acontece quando nascemos, onde perdemos a noção de tudo, mas sabendo o que queremos e onde queremos chegar, ou seja a verdade.

De que maneira então? Tu fornecestes um questionamento, mas não mostrara uma hipótese para cobrir esse nosso esquecimento das experiências pretéritas quando encarnados. No entanto, no teu próprio parágrafo tu fornecera a resposta para teu questionamento.

Perdemos a noção de tudo, mas sabendo o que queremos e onde queremos chegar, ou seja a verdade.

Para que serve a reencarnação? Por que muitos reencarnam com anomalias, deficiência física, loucura, deficiência mental, ou até mesmo ausência de beleza? Isso seria sem motivo? Afirmar isso seria desacreditar o próprio fenômeno corretivo reencarnatório.

Vou tentar construir uma lógica reencarnatória a partir de um ditado popular:

"Se o malandro soubesse o valor de ser honesto, ele seria honesto só por malandragem."

Parafraseemos para uma situação: uma pessoa está prestes a matar a outra, por uma briga de rua. De repente, essa pessoa tem nela todo o esclarecimento espiritual, sabendo que se ela matasse a outra ela teria que retornar aqui pra pagar e teria um atraso IMENSO, me diga: se ela AINDA NÃO MATASSE, seria por ter melhorado internamente e visto que matar um igual é transgressão ou por ter visto que ia ser pior pra ela?

Muito logicamente, pela ausência de elevação moral nossa, poderíamos deduzir que o ser não faria tal conduta apenas para não se prejudicar, ao invés de perceber, por meio da dolorosa experiência e merecimento, que não deve fazer mal ao próximo pela própria lei de Deus. Daí, meu amigo, a lógica da reencarnação: voltamos aqui, na família que precisamos, com a instrução que necessitamos, para cumprir nossa missão de acordo com nossas necessidades. E daí, tiramos a lógica: os seres mais elevados adquiriram essa elevação por mérito e experiências, pois, em alguma época de sua existência, adquiriram, por meio da dor e suor, o princípio de sabedoria e revisão de conceitos.

Seria o mesmo que no meio do voo, tirar a memoria do piloto e depois responsbiliza-lo pelo acidente que possa acontecer e pela morte das pessoas a bordo.

Vejamos com cuidado o exemplo dado: caso isso acontecesse... esse "blackout" na memória do indivíduo, ele seria culpado pela lei dos homens... mas seria culpado pelas leis de Deus? Certamente que não, pois não tinha noção, não fez com intenção. Ora, se a própria lei dos homens absolve quem não tem dolo (intenção) nem culpa (imprudência), Deus o faria por qual motivo? Ora, se, logicamente, o indivíduo sofre com suas ações, então precisamos acertar os conceitos:

Nós, quando viemos, chegamos com a memória "barrada", mas o aprendizado terrestre nos conduz a caminhos que NÓS escolheremos, prova disso é o criado em família de delinquentes que vai para a senda do bem ou o jovem mais beneficiado que erra gravemente. E quem é o culpado no final? Sempre ele mesmo.

A dimensão fisica sendo o mesmo mundo sem tecnologias e conhecimentos, reencarnando nós voltariamos a ser apenas como os homens das cavernas e sem noção de nada, não?

Em que isso contribuiria para o nosso crescimento espiritual?

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Rumo interessante tomou esse debate, adorei todas as respostas :D . Vamos discorrer por partes:

Olha, concordo com o que você disse sobre dívidas cármicas e etc, creio que isso está intimamente envolvido com o fato e local da reencarnação, mas dai a chegar ao ponto do espírito ESCOLHER a família já é demais. Não acho que alguém que necessite de reencarnação tenha a sabedoria suficiente para tal façanha. Para mim, estamos todos muuuuuito abaixo dessas "escolhas", e quem define isso para mim são as próprias leis do Criador, e não algum Ser específico, muito menos a própria pessoa.

Eu sei que exitem relatos dentro da doutrina espírita que dão a entender que isso é possível, mas acredito do fundo da alma que é um equívoco muuuuito grande de interpretação do médium, ou do espírito que ditou a obra.

Antes de debatermos isso, temos de discorrer: o que é a escolha? O fato de decidir "x" a "y" é, declaradamente, uma escolha. Mas o que faz decidirmos isto a aquilo? Melhor visão por sobre algo, sem dúvida.

Por conseguinte, apesar de nem sempre o espírito ter consciência de qual caminho reencarnatório tomar, muitas vezes com ele ocorre a bela colocação do amigo Kazama:

Após passar por cuidados, após sua estadia umbralina, com a consciência tranquila e sã, pode o próprio espírito repensar por completo a existência que acabou de ter e entender onde errou e onde acertou.

Ele próprio se cobrará e assim, decidirá por encarnar.

Com a iminente necessidade que todos nós temos em nos melhorar, a reencarnação aparece como a melhor forma de sanar as nossas dívidas, pois, enquanto no corpo, nossos erros passados são desativados de nossa memória para assim sanarmos nossas dívidas sem que saibamos que a estamos sanando, ou seja, por merecimento de conduta (qual rumo tomar), podemos ou não sanar as nossas dívidas.

Ou seja, o espírito não "escolhe" ir para a família "x" ou "y", mas, por amor ou acerto de contas, percebe (ou é impelido, pelas leis naturais) que deve acertar sua situação.

Esse conceito de "morreu, virou sábio" é muito utópico eu não aceito de forma alguma.

Antes de analisarmos possíveis utopias, precisamos precisar o significado das palavras. O que é a sabedoria? De Socrates, tiro uma definição.

Há sabedoria em não crer saber naquilo que tu não sabes.

O que nos faz detentores de sabedoria? A morte? De modo algum, vivo ou morto, podemos adquirir estados mínimos ou mais elevados de sabedoria simplesmente revendo nossos conceitos. Ora, por muitas vezes, as consequências pós-vida (seja regeneradora ou expiatória - decorrente de desequilíbrios) nos levam a crer que não sabemos o que achávamos que sabíamos, ou seja, que precisamos rever nossos conceitos e acertar nossa conduta. Por isso, não acredito que o espírito que morreu "vira sábio", mas, ao adquirir um estado de equilíbrio, percebe que nada é e que precisa rever seus conceitos, utilizando inclusive a reencarnação - um dos meios mais rápidos de buscar a elevação, e aí está a essência da sabedoria: crer que sempre está no começo, que nada sabes mesmo que acumule algo... a partir daí temos a valiosa reforma interna.

As vezes penso que o melhor para se conhecer é esquecer tudo, eliminar tudo que possa influenciar nosso pensamento, mas não da maneira que acontece quando nascemos, onde perdemos a noção de tudo, mas sabendo o que queremos e onde queremos chegar, ou seja a verdade.

Por exemplo, um espirito que tem seus erros, maldade, e tudo mais a ser corrigido, se compromete a fazer isso e aquilo pra melhorar, é mandado a se reencarnar, chega aqui sem noção de nada e acaba fazendo mais merda, como é que ele pode ser cobrado por isso?

Seria o mesmo que no meio do voo, tirar a memoria do piloto e depois responsbiliza-lo pelo acidente que possa acontecer e pela morte das pessoas a bordo.

Muito inteligente seu questionamento Pedro Falcão, muito inteligente mesmo. É esse tipo de reflexão que conduz a conceitos melhores. Aliás, eu mesmo já tive esse tipo de questionamento.

As vezes penso que o melhor para se conhecer é esquecer tudo, eliminar tudo que possa influenciar nosso pensamento, mas não da maneira que acontece quando nascemos, onde perdemos a noção de tudo, mas sabendo o que queremos e onde queremos chegar, ou seja a verdade.

De que maneira então? Tu fornecestes um questionamento, mas não mostrara uma hipótese para cobrir esse nosso esquecimento das experiências pretéritas quando encarnados. No entanto, no teu próprio parágrafo tu fornecera a resposta para teu questionamento.

Perdemos a noção de tudo, mas sabendo o que queremos e onde queremos chegar, ou seja a verdade.

Para que serve a reencarnação? Por que muitos reencarnam com anomalias, deficiência física, loucura, deficiência mental, ou até mesmo ausência de beleza? Isso seria sem motivo? Afirmar isso seria desacreditar o próprio fenômeno corretivo reencarnatório.

Vou tentar construir uma lógica reencarnatória a partir de um ditado popular:

"Se o malandro soubesse o valor de ser honesto, ele seria honesto só por malandragem."

Parafraseemos para uma situação: uma pessoa está prestes a matar a outra, por uma briga de rua. De repente, essa pessoa tem nela todo o esclarecimento espiritual, sabendo que se ela matasse a outra ela teria que retornar aqui pra pagar e teria um atraso IMENSO, me diga: se ela AINDA NÃO MATASSE, seria por ter melhorado internamente e visto que matar um igual é transgressão ou por ter visto que ia ser pior pra ela?

Muito logicamente, pela ausência de elevação moral nossa, poderíamos deduzir que o ser não faria tal conduta apenas para não se prejudicar, ao invés de perceber, por meio da dolorosa experiência e merecimento, que não deve fazer mal ao próximo pela própria lei de Deus. Daí, meu amigo, a lógica da reencarnação: voltamos aqui, na família que precisamos, com a instrução que necessitamos, para cumprir nossa missão de acordo com nossas necessidades. E daí, tiramos a lógica: os seres mais elevados adquiriram essa elevação por mérito e experiências, pois, em alguma época de sua existência, adquiriram, por meio da dor e suor, o princípio de sabedoria e revisão de conceitos.

Seria o mesmo que no meio do voo, tirar a memoria do piloto e depois responsbiliza-lo pelo acidente que possa acontecer e pela morte das pessoas a bordo.

Vejamos com cuidado o exemplo dado: caso isso acontecesse... esse "blackout" na memória do indivíduo, ele seria culpado pela lei dos homens... mas seria culpado pelas leis de Deus? Certamente que não, pois não tinha noção, não fez com intenção. Ora, se a própria lei dos homens absolve quem não tem dolo (intenção) nem culpa (imprudência), Deus o faria por qual motivo? Ora, se, logicamente, o indivíduo sofre com suas ações, então precisamos acertar os conceitos:

Nós, quando viemos, chegamos com a memória "barrada", mas o aprendizado terrestre nos conduz a caminhos que NÓS escolheremos, prova disso é o criado em família de delinquentes que vai para a senda do bem ou o jovem mais beneficiado que erra gravemente. E quem é o culpado no final? Sempre ele mesmo.

A dimensão fisica sendo o mesmo mundo sem tecnologias e conhecimentos, reencarnando nós voltariamos a ser apenas como os homens das cavernas e sem noção de nada, não?

Em que isso contribuiria para o nosso crescimento espiritual?

Tal fragmento só comprova a conclusão inteligente, mas errônea. Ora, o ser que nasce hoje já vem REPLETO de direitos e garantias, e vive (no caso do Brasil) em um país onde ao menos sua integridade é respeitada, e ele pode escolher livremente seu caminho religioso e moral. Não percebe aí a lógica da reencarnação? Viemos totalmente ignorantes intelectuais, mas com a carga moral e intelectual pronta para ser desenvolvida. E daí é que o mundo auxilia para o crescimento. Se não fosse por esse rumo, que utilidade teria ao estarmos aqui? A experiência desta vida não se somará à nossa carga de aprendizado, para podermos aplicá-lo em reencarnações próximas? Todos que nascem já possuem talentos e predisposições a assuntos, dos mais variados, aliado à elevações ou baixezas morais, por isso nós somos diferentes. Daí a necessidade da reencarnação.

Mil desculpas por ter ficado tão longo, é que o assunto é muito bom. :D:D:D

Abraços!

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Putz o negócio ficou complicado heehehehe...

Muitas ideias e algumas destas contraditórias (não quero dizer erradas) entre sí.

Eu penso que a "escolha de família" para reencarnar tem a ver com o equilíbrio energético do todo. Isso "olhando" pela visão de energia.

Um ser "poderia" reencarnar exatamente onde a energia gerada por ele se encaixaria (com pessoas e lugares, época etc) na Terra, energia essa podendo levar em consideração o carma do ser, dos outros seres, da época etc.

:|

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Sinceramente? Não consigo nem posso concordar com a maioria do que foi dito, pois seriam coisas contraditórias a harmonia divina.

Porque?

1) Mesmo no caso de no falecimento as lembranças de outras vidas venham a tona, isso não quer dizer que nos tornamos sábios nem que nos comunicamos de forma eficaz com o nosso lado Divino. Se ainda precisamos reencarnar, não estamos ainda no ponto de escolher nem onde nem como, pois se precisamos, ainda estamos SOB as leis do Carma. E são essas leis que decidem.

2) Em casos extremos de mestres ascencionados ou similares, que já eliminaram seus Carmas e não precisam mais reencarnar, ai consigo crer na OPÇÃO. Fora disso não. (Além do mais, esse nível de Ser não se encontra nem PERTO do plano ASTRAL).

3) Esse conceito de escolha surgiu após interpretações hiper equivocadas de algumas afirmações relativamente corretas, mas de difícil compreensão para a maioria. Existe nossa Centelha Divina, nosso EU SUPERIOR, que está muuuuuuuito³ acima do plano astral. Esse sim teria a "opção" dos detalhes da reencarnação, pois não precisa mais encarnar. Mas estamos extremamente longe de ter consciência do nosso Eu Superior, que é muito mais DEUS do que "nós". O máximo que se consegue, PRINCIPALMENTE para seres do PLANO ASTRAL (inclusive Nosso Lar e etc) é ter fragmentos de microrespostas do Eu Superior.

4) Sair das regiões Umbralinas só quer dizer que você saiu do "esgoto" dos planos pós-morte. Existe muita coisa além do Umbral, como existe muita coisa além do próprio ASTRAL(Que é subdividido em 7 subplanos, sendo o Umbral apenas o sétimo, e o "Nosso Lar" apenas o terceiro ou quarto se não me engano).

Não estou de forma alguma querendo atacar a crença de ninguém, nem estou dizendo que vivenciei cada palavra que descrevo aqui, mas dentro de tudo o que estudei, de inúmeras filosofias, é o que faz mais sentido. Até porque, é praticamente aceito na maioria das grandes Ordens/Religiões/Filosofias (O fato da existência de algo muito além do plano astral).

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1 - Cara... Existem várias formas de se escolher sua família. O simples fato de vc aceitar ser filho de 2 pessoas que já te fizeram muito mal no passado, para acertar isso, já é uma escolha. Pois se você quiser, conseguirá adiar essa encarnação.

E você realmente acha tem algum tipo de escolha nisso? Quem disse que qualquer um pode adiar uma encarnação? Além disso...mesmo que se adie, a próxima terá praticamente a mesma "carga cármica". A opção está nas mãos da Lei do Carma, e não da nossa nem de nenhum Ser além de Deus.

2 - Eu já concordo que "morreu, virou sábio." Pois aqui vc tem sua memória APENAS dessa existência. Já quando você morre, você tem (depois de um tempo, afinal vc precisa se "limpar" daqui) acesso a registros de suas vidas passadas, de forma que terá disponível em si, a experiência de N vidas que teve, e isso sim lhe tornará sábio, indubitavelmente.

Pode tornar mais "consciente", mas sábio? Estou longe de crer nisso. Para mim o título de Sábio fica só pra Jesus, KutHumi, Lanto, Buda, Saint Germain e etc...

Nosso livre-arbítrio é tão limitado que praticamente se limita a nosso comportamento na existência nos planos inferiores. Até mesmo nossos atos estão sob a Lei do Carma: Não conseguimos MATAR quem não "merece" morrer, e por ai vai. Não conseguimos magoar quem não precisa passar pela experiência da mágoa. Etc...

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1) Mesmo no caso de no falecimento as lembranças de outras vidas venham a tona, isso não quer dizer que nos tornamos sábios nem que nos comunicamos de forma eficaz com o nosso lado Divino. Se ainda precisamos reencarnar, não estamos ainda no ponto de escolher nem onde nem como, pois se precisamos, ainda estamos SOB as leis do Carma. E são essas leis que decidem.

Já elucidei o conceito não de sabedoria, mas dos NÍVEIS dessa. O conceito de "morreu, virou sábio" realmente é um absurdo, se tomado ao pé da letra. Mas, a partir do momento que o desencarnado reconhece que errou e que deve consertar seus erros, está aí o princípio da sabedoria. Não há como se tornar sábio de uma hora para outra, e ninguém aqui disse isso.

2) Em casos extremos de mestres ascencionados ou similares, que já eliminaram seus Carmas e não precisam mais reencarnar, ai consigo crer na OPÇÃO. Fora disso não. (Além do mais, esse nível de Ser não se encontra nem PERTO do plano ASTRAL).

Também há os chamados níveis de opção. a Partir do seu nível de depuração, maior é a sua abrangência de escolha, que pode ser de um simples detalhe a TODA programação da reencarnação. Dizer que só os espíritos elevadíssimos podem escolher algo e que todos os outros não podem decidir nada é contraditório. Se um espírito escolhe um mero detalhe na reencarnação (como que carreira vai seguir) isto já é liberdade de escolha. Ora, se nós aqui temos liberdade do que fazer, porque não podemos traçar PLANOS anteriores, da mesma forma que fazemos aqui?

3) Esse conceito de escolha surgiu após interpretações hiper equivocadas de algumas afirmações relativamente corretas, mas de difícil compreensão para a maioria. Existe nossa Centelha Divina, nosso EU SUPERIOR, que está muuuuuuuito³ acima do plano astral. Esse sim teria a "opção" dos detalhes da reencarnação, pois não precisa mais encarnar. Mas estamos extremamente longe de ter consciência do nosso Eu Superior, que é muito mais DEUS do que "nós". O máximo que se consegue, PRINCIPALMENTE para seres do PLANO ASTRAL (inclusive Nosso Lar e etc) é ter fragmentos de microrespostas do Eu Superior.

Concordo que não podemos escolher a nossa missão, o que acertar. Mas estamos fadados a fazer tudo automaticamente? Ora, então digito este texto agora não porque escolhi, mas porque está imposto a mim? Isso é contraditório. Se fosse assim não aconteceria falha no desempenho da função a que estamos destinados.

4) Sair das regiões Umbralinas só quer dizer que você saiu do "esgoto" dos planos pós-morte. Existe muita coisa além do Umbral, como existe muita coisa além do próprio ASTRAL(Que é subdividido em 7 subplanos, sendo o Umbral apenas o sétimo, e o "Nosso Lar" apenas o terceiro ou quarto se não me engano).

Não discordamos de nada disso em momento nenhum. Aliás, implicitamente concordamos com tais assertivas.

1 - Cara... Existem várias formas de se escolher sua família. O simples fato de vc aceitar ser filho de 2 pessoas que já te fizeram muito mal no passado, para acertar isso, já é uma escolha. Pois se você quiser, conseguirá adiar essa encarnação.
E você realmente acha tem algum tipo de escolha nisso?

Se você está ACEITANDO ser filho de duas pessoas que te fizeram mal no passado, você poderia não aceitar, mesmo que te atrasasse. Se você pode escolher, é uma escolha. Se temos uma dívida ou somos credores, alguma hora pagaremos/receberemos segundo a justiça divina, e não temos como fugir disso. Isso não é restrição do livre arbítrio, é acerto de contas.

Quem disse que qualquer um pode adiar uma encarnação? Além disso...mesmo que se adie, a próxima terá praticamente a mesma "carga cármica". A opção está nas mãos da Lei do Carma, e não da nossa nem de nenhum Ser além de Deus.

Em momento nenhum discordamos disso. Você está citando fragmentos como se discordássemos deles, sem procurar os pontos argumentativos convergentes.

Livro dos Espíritos, pergunta nº 258

258. Quando na erraticidade, antes de começar nova existência corporal, tem o Espírito consciência e previsão do que lhe sucederá no curso da vida terrena?

“Ele próprio escolhe o gênero de provas por que há de passar e NISSO CONSISTE O SEU LIVRE-ARBÍTRIO.”

259. Do fato de pertencer ao Espírito a escolha do gênero de provas que deva sofrer, seguir-se-á que todas as tribulações que experimentamos na vida nós as previmos e buscamos?

“Todas, não, porque não escolhestes e previstes tudo o que vos sucede no mundo, até às mínimas coisas. ESCOLHESTES APENAS O GÊNERO DAS PROVAÇÕES.

Ou seja, mesmo que seja restritivo o grau de nossa escolha, ele ainda existe... DE ACORDO COM O NOSSO GRAU DE SABEDORIA E CONSCIÊNCIA ALCANÇADOS. Portanto, ao morrermos não "viramos sábios". Conservamos, na verdade, semelhante grau de lucidez e sabedoria que temos aqui. Convém citar que inteligência e memória de vidas passadas é diferente de sabedoria, que é adquirida com as experiências passadas.

Peço-lhe agora que busque encontrar pontos convergentes nos argumentos, a fim de buscarmos um consenso satisfatório. Em contrário, não poderemos avançar.

Não pensem que estou certo e pronto, só estou tentando formular um raciocínio coerente. Agora, sem a ajuda de vocês (buscando os pontos semelhantes) não sairei nem do zero. :D

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Bom, melhorou a qualidade do texto. Agora concordo com quase 80%.

Vamos lá:

Já elucidei o conceito não de sabedoria, mas dos NÍVEIS dessa. O conceito de "morreu, virou sábio" realmente é um absurdo, se tomado ao pé da letra. Mas, a partir do momento que o desencarnado reconhece que errou e que deve consertar seus erros, está aí o princípio da sabedoria. Não há como se tornar sábio de uma hora para outra, e ninguém aqui disse isso.

Nem eu disse que alguém aqui disse isso...rs

Mas está implícito na idéia de que nós ou qualquer outro Ser acima de nós além de Deus possa ser capaz de manipular condições reencarnatórias.

Se um espírito escolhe um mero detalhe na reencarnação (como que carreira vai seguir) isto já é liberdade de escolha. Ora, se nós aqui temos liberdade do que fazer, porque não podemos traçar PLANOS anteriores, da mesma forma que fazemos aqui?

Simples: Porque traçar planos é diferente de criar um script imutável.

Concordo que não podemos escolher a nossa missão, o que acertar. Mas estamos fadados a fazer tudo automaticamente? Ora, então digito este texto agora não porque escolhi, mas porque está imposto a mim? Isso é contraditório. Se fosse assim não aconteceria falha no desempenho da função a que estamos destinados.

Concordo com seu ponto de vista em relação a "tudo está escrito". Realmente, não há como estar TUDO previsto. Como também coisas grandiosas (No sentido individual da coisa, e não uma catástrofe mundial ou a vinda de um novo Hitler) precisam, sem dúvida, passar pelo aval das Leis do Carma (Que são criadas constantemente, de acordo com nossos atos passados e presentes). Ai entra o que eu disse: Um assassino não pode matar, se a lição do "assassinato" não estiver previsto na vida da vítima. Isso também não isenta o Carma gerado com a morte, simplesmente a maldade é direcionada para onde ela é justificada.

Se você está ACEITANDO ser filho de duas pessoas que te fizeram mal no passado, você poderia não aceitar, mesmo que te atrasasse. Se você pode escolher, é uma escolha.

Mas quem disse que pode escolher? rs

Esse é o ponto.

“Ele próprio escolhe o gênero de provas por que há de passar e nisso consiste o seu livre-arbítrio.”

Sem tentar "avacalhar", mas me diga uma coisa. Mesmo que fosse possível, imagine a cena:

"Você julgou e condenou as bruxas a morte na inquisição. Escolha se você será perseguido por marginais e será queimado dentro de um pneu, ou se será traído por companheiros de trabalho e abandonado na fábrica que pegará fogo?"

Mesmo tendo 2 opções, quem as definiu foi a Lei do Carma. Não há praticamente nenhuma liberdade nisso. A pessoa morrerá queimada, e acabou.

O objetivo da minha insistência é que é assim que surgem as deturpações, principalmente dentro da espiritualidade.

O primeiro diz: "Escolhemos entre algumas poucas opções, como iremos morrer"

Outro repassa: "Escolhemos como será nossa morte"

O terceiro repassa: "Nós escolhemos como vamos morrer. Eu quero morrer calmamente como um passarinho."

O quarto repassa: "Escolhemos nossa vida e nossa morte. Tudo o que eu passo é porque eu escolhi."

O quinto repassa: "Tudo o que passo nessa vida, fui eu que escolhi. Em qual família encarnar, se vou ser rico ou pobre, se vou ter doenças e etc..."

É isso que estou evitando. Frases muito abertas transformam uma informação sábia e útil em algo absurdo, idiota e inútil.

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Nem eu disse que alguém aqui disse isso...rs

Mas está implícito na idéia de que nós ou qualquer outro Ser acima de nós além de Deus possa ser capaz de manipular condições reencarnatórias.

Tal ideia não é totalmente errada, como já exemplifiquei. No entanto, nossa área de atuação é limitada, como já exemplifiquei também juntamente ao teu raciocínio.

Simples: Porque traçar planos é diferente de criar um script imutável.

Ninguém aqui disse que o reencarnante traça um script imutável. Se ninguém disse, não há discordância. Embora eu ache importante esclarecer, essa é outra divergência apontada que não existe. :?

Se você está ACEITANDO ser filho de duas pessoas que te fizeram mal no passado, você poderia não aceitar, mesmo que te atrasasse. Se você pode escolher, é uma escolha.
Mas quem disse que pode escolher? rs

Esse é o ponto.

Muito pertinente o seu ponto, mas, como você mesmo deu o exemplo a seguir, o ser não escolherá o gênero das provas ou os meios de elevar os seus semelhantes?

“Ele próprio escolhe o gênero de provas por que há de passar e nisso consiste o seu livre-arbítrio.”
Sem tentar "avacalhar", mas me diga uma coisa. Mesmo que fosse possível, imagine a cena:

"Você julgou e condenou as bruxas a morte na inquisição. Escolha se você será perseguido por marginais e será queimado dentro de um pneu, ou se será traído por companheiros de trabalho e abandonado na fábrica que pegará fogo?"

Mesmo tendo 2 opções, quem as definiu foi a Lei do Carma. Não há praticamente nenhuma liberdade nisso. A pessoa morrerá queimada, e acabou.

Como aduz o Livro dos Espíritos, você poderá escolher o GÊNERO das provas, mesmo que com mínima liberdade. Tal fragmento seu só confirma o meu raciocínio. De novo, ponto divergente que não existe.

Não vê, Gangrielrj, que nossos pontos de convergência são muito grandes? Estão bem mais próximos do que uma visão evangélica ou mesmo outras interpretações reencarnatórias. Isso que estamos discutindo é o de menor importância. Ambiguamente, concordamos com que o outro disse.

Se ainda achas que os meus argumentos, que se parecem muito com os seus, são "coisas contraditórias a harmonia divina" eu nada posso fazer.

A dúvida foi respondida, e acho que esse tópico não terá mais muita utilidade. Se outros pontos não forem levantados, então encerrarei por aqui. :D

Obrigado Gangrielrj pelo debate e Larrat, pela dúvida brilhante! :lol:

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Ninguém aqui disse que o reencarnante traça um script imutável. Se ninguém disse, não há discordância. Embora eu ache importante esclarecer, essa é outra divergência apontada que não existe. :?

Só para constar e tentar não prolongar mais (Já que concordamos na maior parte):

Uma coisa é dar um direcionamento - Quero ser médico, vou prestar vestibular para medicina estudar e tentar alcançar esse sonho.

Outra coisa é elaborar um "script imutável" - Escolher a profissão que IREI exercer em minha encarnação.

Ninguém falou que é imutável, mas fica implícito no conceito da afirmação.

Obs: Será que alguém escolhe ser atendente de padaria, faxineira ou caixa de supermercado? E prostituta? rs (Sem tirar o mérito de nenhuma profissão, pois todos nós somos necessários. Quero entrar no mérito da "escolha".)

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Ninguém aqui disse que o reencarnante traça um script imutável. Se ninguém disse, não há discordância. Embora eu ache importante esclarecer, essa é outra divergência apontada que não existe. :?

Só para constar e tentar não prolongar mais (Já que concordamos na maior parte):

Uma coisa é dar um direcionamento - Quero ser médico, vou prestar vestibular para medicina estudar e tentar alcançar esse sonho.

Outra coisa é elaborar um "script imutável" - Escolher a profissão que IREI exercer em minha encarnação.

Ninguém falou que é imutável, mas fica implícito no conceito da afirmação.

Obs: Será que alguém escolhe ser atendente de padaria, faxineira ou caixa de supermercado? E prostituta? rs (Sem tirar o mérito de nenhuma profissão, pois todos nós somos necessários. Quero entrar no mérito da "escolha".)

Pode entrar no mérito da escolha de diminuir a ironia nos comentários... :D

Brincadeiras a parte, e considerando que a questão da profissão foi só outro exemplo que eu dera (exemplo mal explicado por mim, como eu vi na tua ironia :D ), tais argumentos ainda sim não levantam novos pontos. Por isso entendo que paramos por aqui. Até a próxima! :D

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Mil desculpas se pareço irônico, intolerante e arrogante. Realmente não é minha intenção.

É que eu acabo "desforrando" em cima de uma/umas pessoas o acumulado de "tolerância zero" com as ignorâncias que escuto dentro dos praticantes da doutrina do espiritismo.

Ocorre o mesmo com evangélicos.

Preciso aprender a dosar a "descarga" de acordo com o nível de informações discordantes. Desculpe.

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Ei, agora surgiu um ponto interessante! :lol:

Nenhum de nós precisamos nos desculpar, são consequências de discussões acaloradas. Bom saber que em um nível desse de debate ninguém se ofendeu, já revela uma maturidade nossa.

É que eu acabo "desforrando" em cima de uma/umas pessoas o acumulado de "tolerância zero" com as ignorâncias que escuto dentro dos praticantes da doutrina do espiritismo.

Ocorre o mesmo com evangélicos.

Aproveito esse momento de parcimônia nosso para pedir, abertamente: Você poderia discorrer sobre as principais incoerências que percebe sobre algumas das principais ignorâncias que existem, principalmente, no espiritismo? Não que esta seja uma doutrina de todo errada, mas interpretações erradas podem ocorrer. Não estou falando isso para as debater, mas somente para ver as coisas sob um outro ângulo.

Caso aceite, não tenha pressa em discorrer, sou todo ouvidos! :D

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Obs: Será que alguém escolhe ser atendente de padaria, faxineira ou caixa de supermercado? E prostituta? rs (Sem tirar o mérito de nenhuma profissão, pois todos nós somos necessários. Quero entrar no mérito da "escolha".)

Acho que escolhem sim. Todos tem oportunidades, uns menos outros mais. Só que a grande maioria deixa-se levar pela inércia de vida, pela lei do menor esforço, pela curtição.. e quando percebe, está "velho", sem um pé-de-meia e com família. O jeito é escolher trabalhar em "qualquer" coisa que aparecer.

Não vou levar em conta os fatores extrafísicos ou multiexistenciais pois o fato de escolher uma profissão (área de conhecimento) ou ter vontade para ganhar a vida é algo que tange apenas a pessoa.

Quer confirmar isso? Basta escutar o relato de milhares de pessoas já em estágios avançados de idade dizendo.. "curti muito a juventude, não dei valor ao futuro.. não me preparei.. não estudei..só queria saber de viver". O inverso também é válido. Quero deixar claro que estudo não é garantia de sucesso.

Essa questão é meramente intrafísica e diz respeito aos valores pessoais de cada um. Eu particularmente prefiro passar um final de semana estudando à ficar num boteco ou numa danceteria. A diferença está nisso. Agora, se a pessoa acha que a vida é apenas o presente e que sempre vai ter disposição para fazer um bico ou outro e ir sobrevivendo.. aí meu amigo, esses "sub-empregos" servirão muito bem elas.

É como eu disse antes, oportunidade TODOS tem, sem exceção. Agora, quem tem coragem de colocar a energia e fazer acontecer? Poucos.

Voltando alguns posts, acho meio furada esse negócio de "vou renascer e ter essa profissão". Só eu acho isso muito vago? Se for algo que a pessoa já vem fazendo a vidas e vidas é até justificável.. mas esse negócio da pessoa definir toda a programação de vida dela é muito sem noção. Até porque ela não vai ter facilidade para acessar isso. Não sei como funciona pois nunca presenciei um planejamento desses juntamente com os evoluciólogos, mas, a ideia que eu tenho é de que traçam-se objetivos principais e formas de alcançar esse objetivo principal, isso inclui a família que você vai nascer, o país, a cultura etc. Tudo relacionado de acordo com a sua rede cármica. Afinal, por que você nasceria na Holanda se você ainda tem assuntos não acabados na China? E por ai vai.. não há como detalhar isso. Quem irá detalhar somos nós à medida em que formos vivendo e tomando nossas decisões.

Esse negócio de "fulano vai ser medium disso, vai ter essa profissão, aos 30 anos vai sofrer isso, aos 35, aquilo... vai casar 2x, ter 4 filhos, morar de baixo da ponte X e vai morrer de ataque cardíaco", pra mim é tudo bla bla bla espírita (desculpem se eu ofendi, mas não vejo outra doutrina que fala assim sem ser essa). Existem exceções e eu admito isso, mas essas exceções não são a regra.

Se a coisa fosse tão amarrada assim, não teríamos a merda de mundo que temos hoje.

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Voltando alguns posts, acho meio furada esse negócio de "vou renascer e ter essa profissão". Só eu acho isso muito vago? Se for algo que a pessoa já vem fazendo a vidas e vidas é até justificável.. mas esse negócio da pessoa definir toda a programação de vida dela é muito sem noção. Até porque ela não vai ter facilidade para acessar isso.

É, meu exemplo fora muito mal colocado. Mesmo sendo eu que o colocara, concordo com você.

Não sei como funciona pois nunca presenciei um planejamento desses juntamente com os evoluciólogos, (...) não há como detalhar isso. Quem irá detalhar somos nós à medida em que formos vivendo e tomando nossas decisões.
Esse negócio de "fulano vai ser medium disso, vai ter essa profissão, aos 30 anos vai sofrer isso, aos 35, aquilo... vai casar 2x, ter 4 filhos, morar de baixo da ponte X e vai morrer de ataque cardíaco", pra mim é tudo bla bla bla espírita (desculpem se eu ofendi, mas não vejo outra doutrina que fala assim sem ser essa). Existem exceções e eu admito isso, mas essas exceções não são a regra.

Bem, considerando a argumentação direta, digo que há sim precipitação nessa parte. E, como você mesmo aduziu, não podemos discorrer sobre o assunto por nenhuma experiência com planos reencarnacionistas.

O problema, neste caso, é que só podemos criticar diversos pontos, sem mostrar um plano de como é e pronto (diferentemente de muitos outros temas que abordamos). Só o tempo mostrará.

Não vou dizer que essa crítica é diretamente ao espiritismo, pois quem não é aquele que nunca disse que algo ocorreu porque "era pra ser assim" ou "era o destino" ou "foi o que Deus quis"? O problema é conosco, novamente. :lol:

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Voltando alguns posts, acho meio furada esse negócio de "vou renascer e ter essa profissão". Só eu acho isso muito vago? Se for algo que a pessoa já vem fazendo a vidas e vidas é até justificável.. mas esse negócio da pessoa definir toda a programação de vida dela é muito sem noção. Até porque ela não vai ter facilidade para acessar isso.

É, meu exemplo fora muito mal colocado. Mesmo sendo eu que o colocara, concordo com você.

Não sei como funciona pois nunca presenciei um planejamento desses juntamente com os evoluciólogos, (...) não há como detalhar isso. Quem irá detalhar somos nós à medida em que formos vivendo e tomando nossas decisões.
Esse negócio de "fulano vai ser medium disso, vai ter essa profissão, aos 30 anos vai sofrer isso, aos 35, aquilo... vai casar 2x, ter 4 filhos, morar de baixo da ponte X e vai morrer de ataque cardíaco", pra mim é tudo bla bla bla espírita (desculpem se eu ofendi, mas não vejo outra doutrina que fala assim sem ser essa). Existem exceções e eu admito isso, mas essas exceções não são a regra.

Bem, considerando a argumentação direta, digo que há sim muita precipitação de muita gente nesse assunto. E, como você mesmo aduziu, não podemos discorrer sobre o assunto por nenhuma experiência com planos reencarnacionistas.

O problema, neste caso, é que só podemos criticar diversos pontos, sem mostrar um plano de como é e pronto (diferentemente de muitos outros temas que abordamos). Só o tempo mostrará.

Não vou dizer que essa crítica é diretamente ao espiritismo, pois quem não é aquele que nunca disse que algo ocorreu porque "era pra ser assim" ou "era o destino" ou "foi o que Deus quis"? O problema é conosco, novamente. :lol:

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