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ESTUDO BASICO - DOUTRINA ESPÍRITA


Erivelto

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ESTUDO BASICO - DOUTRINA ESPÍRITA

DEUS

QUE É DEUS?

“Deus é a inteligência suprema, a causa primária de todas as coisas”, ou seja, Deus é a inteligência maior do Universo e o causador de todas as coisas que há e acontece nele.

A IGREJA É A CASA DE DEUS?

Não. Jesus disse: “Há muitas moradas na casa de meu pai”, então entendemos que a casa de Deus é o Universo.

ONDE DEVEMOS ADORAR DEUS?

Jesus respondeu esta pergunta para a samaritana dizendo: “(...) Virá a hora em que não será nem neste templo (que ficava na cidade da Samaria), nem em Jerusalém que adorareis o Pai. Deus é espírito e em espírito e verdade é que o devem adorar os que o adoram.” Em nosso relacionamento com Deus, julgamos que haveremos de encontrá-lo nos templos religiosos. Mas, se Deus é espírito, Ele está em todos os lugares, dentro e fora dos templos. E agradá-Lo, não é freqüentar templos religiosos, em dias e horas certas, ou então, utilizando práticas exteriores, e esquecer o fundamental, que é o combate às nossas imperfeições, no esforço de renovação íntima que marca a verdadeira religiosidade. Temos que ser verdadeiros (diante dos ensinamentos evangélicos) em todos os lugares, dentro e fora dos templos, no lar, no trabalho, na rua, no trânsito, etc . . . Nos templos buscamos o entendimento e o fortalecimento para enfrentarmos os problemas, as dores, as aflições que apareçam em nossas vidas.

JESUS FOI DEUS ENCARNADO?

Não. Em vários momentos Jesus deixou claro que ele não era Deus. E um desses momentos foi quando em seu momento final na Terra disse: “Pai, nas suas tuas mãos entrego meu Espírito.” Mesmo após a sua morte e ressurgimento espiritual, Jesus continua a demonstrar, com suas palavras, que permanece a dualidade e desigualdade entre ele e Deus: "Subo para meu Pai e vosso Pai, para meu Deus e vosso Deus." - (Jo 20:17)

DEUS CASTIGA?

Não. Deus não julga cada ato das pessoas. Deus faz leis que regem a vida universal e, para cada ato há uma conseqüência que vem naturalmente e automático. Por exemplo: As leis dos homens são elaboradas pelos deputados. Quando alguém transgride alguma dessas leis e é condenado à prisão, ninguém diz: “Os deputados me castigaram!” Assim acontece com a lei divina. Deus fez leis que devem ser seguidas, mas quando transgredimos uma delas e sofremos as conseqüências não devemos dizer: “Deus me castigou!” Na verdade estamos sendo julgados pela lei Dele, ou melhor, colhendo o que plantamos.

O PAPA É REPRESENTANTE DE DEUS NA TERRA?

Não. Alguém auto-eleger-se como representante de Deus, estando na sua condição de humanidade, sujeito às vicissitudes não deixa de ser um salto muito audacioso, porque ao representar Deus, de alguma forma, assume-Lhe a postura. Nós o consideramos o chefe da Igreja, o chefe político, o chefe ideológico, o chefe social, mas um cidadão, embora nobre, igual a qualquer um de nós.

NÓS VEREMOS DEUS APÓS A DESENCARNAÇÃO?

"Ninguém jamais viu a Deus", afirma João em sua epístola (I 4:12). Por que não? Porque "Deus é Espírito" (assim ensinou Jesus à mulher samaritana, em Jo 4:24) e, como tal, não pode ser percebido pelos sentidos comuns, materiais. Não podemos ver Deus com os olhos do corpo. Embora nos seja invisível, Deus não nos é totalmente desconhecido. Se não se mostra aos olhos do corpo, Ele se faz evidente ante nossa compreensão por todas as suas obras (a Criação) e podemos senti-Lo espiritualmente, nas vibrações do seu infinito amor. Quanto mais desenvolvermos nosso conhecimento e sensibilidade espiritual, mais "veremos" a Deus, percebendo, entendendo e sentindo sua divina presença e ação em tudo o que existe, em tudo o que acontece. "Bem-aventurados os puros de coração, porque verão a Deus." (Jesus -Mt 5:8)

ONDE PODEMOS ENCONTRAR A PROVA DA EXISTÊNCIA DE DEUS?

Nesta frase usada pelos cientistas: NÃO HÁ EFEITO SEM CAUSA. Procuremos a causa de tudo o que não é obra do homem, e a nossa razão nos responderá. Para acreditar em Deus, basta lançarmos os olhos sobre as obras da criação. O universo existe, portanto ele tem uma causa. Duvidar da existência de Deus seria negar que todo efeito tem uma causa e admitir que o nada possa fazer alguma coisa.

DÊ UM EXEMPLO DESSE EFEITO PARA QUE POSSAMOS ACREDITAR EM QUEM O CAUSOU.

Explica o cientista dr. Cressey Morrison: se, por acaso, o fundo do mar fosse mais baixo dois metros apenas não haveria a vida na superfície da Terra, pois a água do mar absorveria o oxigênio e o gás carbônico e os seres vivos não poderiam respirar. Se, por acaso, a atmosfera da Terra, que mede 60 quilômetros, fosse menor, a vida seria totalmente impossível porque diariamente caem sobre a Terra milhões de aerólitos, pedaços de planeta. Se a atmosfera da Terra não houvesse sido necessariamente calculada, eles destruiriam a vida e provocariam milhões de incêndios diariamente. Logo, alguém pensou sobre isso!

Compilação de Rudymara retirado dos livros: O livro dos Espíritos; Levanta-te!; e de entrevistas de Divaldo Franco; Therezinha Oliveira e algumas observações de Rudymara.

FONTE http://grupoallankardec.blogspot.com.br ... irita.html

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A CASA DE DEUS É O UNIVERSO

"HÁ MUITAS MORADAS NA CASA DE MEU PAI" - disse Jesus

A Casa do Pai é o Universo.

As diferentes moradas são os mundos que circulam no espaço infinito, oferecendo aos Espíritos moradas apropriadas ao seu grau evolutivo.

Os diversos mundos possuem condições muito diferentes uns dos outros, dependerá do grau de evolução dos seus habitantes.

Nos mundos superiores a forma dos corpos é sempre como por toda parte, a humana, mas embelezada, aperfeiçoada e, sobretudo purificada. O corpo nada tem da materialidade terrena e não está sujeito às necessidades, às doenças e às deteriorizações decorrentes do predomínio da matéria. Os sentidos (visão, audição, etc) têm mais percepções. A leveza dos corpos torna a locomoção rápida e fácil. Eles deslizam ao invés de se arrastarem penosamente pelo solo como fazem nos mundos inferiores.

Há os que são ainda inferiores à Terra, física e moralmente. Outros estão no mesmo grau que o nosso. E outros são mais ou menos superiores, em todos os sentidos.

Embora não possamos classificar os mundos de maneira absoluta, para melhor entendimento, Allan Kardec os dividiu de um modo geral:

MUNDOS PRIMITIVOS: onde se verifica as primeiras encarnações da alma humana; a forma humana não tem beleza; o sentimento é sem delicadeza ou benevolência, sem noção do justo ou injusto; a força bruta é a sua única lei; sem indústrias, sem invenções, dedicam sua vida à conquista de alimentos. Alguns trazem mais aguçado a intuição da existencia de um Ser Supremo. Esse instinto é suficiente para que uns se tornem superiores aos outros, preparando-se para sua evolução.

MUNDOS DE EXPIAÇÃO E PROVAS: em que o mal predomina; mas o mal é uma necessidade para seus habitantes darem valor ao bem, da noite para admirar a luz, da doença para apreciar a saúde. Esses mundos (é o caso da Terra) servem de exílio para os Espíritos rebeldes à lei de Deus. Neles os Espíritos lutam penosamente, ao mesmo tempo, contra a perversidade dos homens que convivem com eles e a crueldade da natureza (tsunami, terremoto, maremoto, etc), para que desenvolvam de uma só vez as qualidades do coração e as da inteligência. Mas, não são todos os Espíritos encarnados nestes mundos que se encontram em expiação. As raças que chamamos de selvagens são Espíritos recém saidos da infância evolutiva, portanto, estão ainda educando-se e desenvolvendo-se ao conviver com Espíritos mais avançados. Quando evoluem um pouco, tornam-se raças semicivilizadas, são os que chamamos de raças indígenas, que se desenvolveram pouco a pouco através de longos períodos seculares, conseguindo algumas a atingir a perfeição intelectual dos povos mais esclarecidos.

MUNDOS DE REGENERAÇÃO: servem de transição entre os mundos de expiação e os felizes. A alma que se arrepende, neles encontra a paz e o descanso, para continuar expiando (pagando as faltas). Neles não há mais paixões desordenadas que escravizam; não há mais o orgulho que emudece o coração; a inveja que tortura e o ódio que asfixia. Todos se esforçam para seguir as leis divinas. Mas, nesses mundos o homem ainda é falível e o Espírito do mal ainda não perdeu completamente o seu domínio sobre ela. Se ele não estiver firme no caminho do bem, pode cair novamente em mundos de expiação.

MUNDOS FELIZES: onde o bem supera o mal. As relações de povo para povo sempre são amigáveis, jamais são perturbadas pelas ambições de dominação e pelas guerras. Não existem senhores nem escravos nem privilegiados de nascimento; só a superioridade moral e intelectual determina as diferentes condições e confere a supremacia; a autoridade é sempre respeitada porque decorre unicamente do mérito e se exerce sempre com justiça.

MUNDOS CELESTES OU DIVINOS: morada dos Espíritos purificados, onde o Bem reina sem mistura.

O progresso é uma das leis da natureza. Todos os seres da criação, animados e inanimados, estão submetidos a ela, pela bondade de Deus, que deseja que tudo se engrandeça e prospere. Até a destruição, que pode parecer o fim das coisas, é apenas um meio de transformação, a um estado mais perfeito.

Ao mesmo tempo que os seres vivos progridem moralmente, os mundos que eles habitam progridem materialmente. Assim evoluem paralelamente os animais (nossos auxiliares), os vegetais, porque nada fica estacionário na natureza.

A Terra esteve material e moralmente num estado inferior ao de hoje, e atingirá, sob esses dois aspectos, um grau mais avançado. Ela chegou a um de seus períodos de transformação, e vai passar de mundo expiatório a mundo regenerador. Então, os homens encontrarão nela a felicidade, porque a lei de Deus a governará.

(Resumo de Rudymara retirado do O Evangelho segundo o Espiritismo, cap. III)

Observação: Moramos numa Galáxia (conjunto de estrelas)chamada Via Láctea. No Universo há bilhões de Galáxias, se não for trilhões, ou outros “ões” . . . Mas, nesta galáxia (Via Láctea) está situado o Sistema Solar que é constituido pelo Sol e corpos que orbitam ao seu redor, como os 8 planetas (Mercúrio, Venus, Terra, Marte, Jupiter, Saturno, Urano e Netuno). Em pesquisas atuais, já foram constatados que há mais sóis e mais planetas somente na nossa galáxia.

FONTE http://grupoallankardec.blogspot.com.br ... verso.html

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O ESPÍRITO

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Que é Espírito?

Espírito é o princípio inteligente do Universo. É nele que fica armazenado todo conhecimento que adquirimos através das inúmeras encarnações. O Espírito se utiliza da matéria (corpo físico) para expor sua inteligência aos que não tem mediunidade para vê-los, ou seja, a matéria não tem inteligência.

Onde moram os Espíritos?

Estes seres inteligentes, quando estão desencarnados, povoam o mundo invisível. Muitos ficam em colônias, outros em regiões umbralinas, há quem continue convivendo com os encarnados para obsediar, por apego aos bens materiais, aos familiares e por outros tantos motivos, depende do grau de entendimento, desprendimento e evolução de cada um. Mas, quando estão encarnados, ou seja, quando revestem temporariamente um corpo carnal aproveitam para se purificar, esclarecer e evoluir.

Espírito tem sexo?

Não, tanto podem encarnar em um corpo masculino como feminino. Quando estão encarnados, interpretam papéis, como artistas num filme ou novela. Um homem, por exemplo, não É homem, ele ESTÁ interpretando o papel de homem, porque veste um corpo masculino. Assim ocorre em relação à mulher.

Qual a diferença de Espírito e alma?

Ambos são a mesma coisa. Só utilizamos o termo ESPÍRITO quando este está desencarnado e ALMA quando o Espírito está encarnado.

Há outra coisa no homem além do corpo carnal e do Espírito?

Sim. Há outro corpo que liga o Espírito ao corpo físico que chamamos de Perispírito. Como o Espírito não tem uma forma definida, é o perispírito que lhe dá esta forma. Ele é a roupagem do Espírito. O perispírito é semimaterial, ou seja, ele não tem tanta matéria como o corpo físico, mas não é desmaterializado como o Espírito. É ele que possibilita a comunicação entre o corpo físico e o Espírito e vice-versa.

Numa comunicação espiritual quem aparece ao médium é o Espírito ou o perispírito?

É o Espírito utilizando o perispírito. Como foi dito anteriormente, o Espírito não tem uma forma definida, ele é como uma chama, um clarão, ou uma centelha etérea. Então, geralmente, ele aparece ao médium com a aparência que tinha na última encarnação, mas ele pode modificar a aparência e aparecer mais jovem, com aparência de outras encarnações, etc. E quem proporciona esta moldagem e modificação é o perispírito.

O Espírito pode ficar visível e palpável aos encarnados?

Na questão 95 do O Livro dos Espíritos os Espíritos disseram à Allan Kardec que o Espírito pode ficar visível e até palpável aos encarnados na forma, como já dissemos, que lhe convém usando o envoltório semimaterial chamado perispírito. Exemplo: Emmanuel não se apresentava com a aparência de sua última encarnação (Manoel da Nóbrega), mas sim com a da encarnação que lhe marcou mais que foi como o senador Públio Lentulus, que viveu na época de Jesus, confirmada no livro "HÁ 2000 MIL ANOS".

O que seria o corpo físico sem alma?

Seria um corpo de carne sem inteligência. Exemplo: O corpo físico é como uma roupa. Quando vestimo-la tem movimento. Quando a tiramos ela fica inerte, não se mexe, não tem movimento. Com o corpo físico é a mesma coisa. O que dá movimento ao corpo físico é o Espírito ou alma juntamente com o fluido vital.

Então, o corpo físico não existe sem alma?

Existe. Por exemplo: durante o sono ou o coma, a alma sai, mas o corpo físico, apesar de inerte, continua vivo. O corpo físico e a alma estão separados, mas há um cordão fluídico que os mantém ligados. Mas, quando este cordão se rompe, ou seja, quando a vida orgânica se esgota, a alma não poderá habitar mais este corpo. E um corpo sem alma é uma massa de carne sem inteligência.

E o que é fluido vital?

Quando o Espírito encarna, recebe uma carga de fluido vital (fluido da vida), que chamamos de princípio vital, porque é ele que dá princípio á vida. Este fluido é a energia que o Espírito necessitará para sua experiência reencarnatória. Por exemplo: o Espírito que reencarna para viver em torno de 20 anos não receberá a mesma quantidade de fluido de quem reencarna para viver em torno de 60 anos. A quantidade de fluido recebido não é a mesma em todos os seres orgânicos.

O Espírito pode viver no corpo físico além do tempo marcado?

Sim. A vida bem vivida pela causa do Bem pode dar “moratória”,ou seja, uma sobrevida, uma dilatação do tempo de permanência do Espírito no corpo de carne.

Qual a função do fluido vital no organismo físico?

Os órgãos se impregnam do fluido vital e este tem a função de dar a todas as partes dos organismos uma atividade. Mas, quando os elementos essenciais ao funcionamento dos órgãos estão destruídos, ou muito profundamente alterados, o fluido vital se torna impotente para lhes transmitir o movimento da vida, e o ser morre. O fluido vital é para o Espírito encarnado o que a pilha é para um aparelho elétrico que, com o tempo vai descarregando. E assim como há pilha que pode ser recarregada, há corpos que também podem. Então, o Espírito encarnado poderá adquir este fluido vital, no decorrer da vida, para sua manutenção quando absorve automaticamente e inconscientemente por várias portas de entrada, destacando-se a respiração, a alimentação e os centros de força vital, os chamados chacras, através, por exemplo, do passe e da prece. Há pessoas que possuem o fluido em quantidade apenas suficiente e outras em abundância. Quem tem mais pode transmitir a quem tem menos.

Os animais e plantas tem alma?

Os animais, o homem e as plantas são seres orgânicos, ou seja, eles nascem, crescem, se reproduzem por si mesmos e morrem. São providos de órgãos especiais para a realização dos diferentes atos da vida, apropriados às suas necessidades de conservação. Mas, apesar de serem seres orgânicos, as plantas não têm alma, já o homem e animais têm. As plantas não pensam, não sentem dor, só tem vida orgânica. Já os animais têm alma, mas esta é inferior à do homem.

E os seres inorgânicos?

Os seres orgânicos são todos os que não tem nem vitalidade, nem movimentos próprios e são formados apenas pela agregação da matéria; são os minerais, a água, etc. Estes também não tem alma.

FONTE http://grupoallankardec.blogspot.com.br ... irita.html

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Escala espírita

TERCEIRA ORDEM - ESPÍRITOS IMPERFEITOS

Caracteres gerais. - Predominância da matéria sobre o Espírito. Propensão ao mal. Ignorância, orgulho, egoísmo e todas as más paixões que lhes são a conseqüência.

Têm intuição de Deus, mas não o compreendem.

Nem todos são essencialmente maus; em alguns, há mais de leviandade, de inconseqüência e de malícia do que de verdadeira maldade. Uns não fazem nem o bem e nem o mal; mas, somente por isso, que não fazem o bem, denotam a sua inferioridade. Outros, ao contrário, se comprazem no mal, e ficam satisfeitos quando encontram oportunidade de fazê-lo.

Podem aliar a inteligência à maldade ou à malícia; mas, qualquer que seja o seu desenvolvimento intelectual, suas idéias são pouco elevadas e seus sentimentos mais ou menos abjetos.

Seus conhecimentos, sobre as coisas do mundo espírita, são limitados, e o pouco que sabem se confunde com as idéias e os preconceitos da vida corporal. Não podem, dela, nos dar senão noções falsas e incompletas; mas, o observador atento, freqüentemente, encontra em suas comunicações, mesmo imperfeitas, a confirmação de grandes verdades ensinadas pelos Espíritos superiores.

Seu caráter se revela pela sua linguagem. Todo Espírito que, em suas comunicações, revela um mau pensamento, pode ser classificado na terceira ordem; conseqüentemente, todo mau pensamento que nos é sugerido vem dum Espírito dessa ordem.

Vêem a felicidade dos bons, e essa visão, para eles, é um tormento incessante, porque experimentam todas as angústias que, a inveja e o ciúme podem produzir.

Conservam a lembrança e a percepção dos sofrimentos da vida corporal e essa impressão, freqüentemente, é mais penosa do que a realidade. Sofrem, pois, verdadeiramente, pelos mates que sofreram e pelos que fizeram os outros sofrer; e, como sofrem por longo tempo, crêem sofrer sempre; Deus, para puni-los, quer que assim creiam.

Podem ser divididos em quatro grupos principais.

Nona classe. ESPÍRITOS IMPUROS. - São inclinados ao mal e dele fazem o objeto das suas preocupações. Como Espíritos, dão conselhos pérfidos, insuflam a discórdia e a desconfiança, e tomam todas as máscaras para melhor enganarem. Ligam-se aos caracteres bastante fracos para ceder às suas sugestões, a fim de compeli-los à sua perdição, satisfeitos em poderem retardar o seu adiantamento, fazendo-os sucumbir nas provas que suportam.

Nas manifestações, são reconhecidos pela sua linguagem; a trivialidade e a grosseria das expressões, nos Espíritos como nos homens, é sempre um indício de inferioridade moral, senão intelectual. Suas comunicações revelam a baixeza das suas inclinações, e se querem fazer que se enganem, falando de modo sensato, não podem sustentar o seu papel por muito tempo e acabam, sempre, por trair a sua origem.

Certos povos fazem deles divindades malfazejas, outros os designam sob o nome de demônios, maus gênios, Espíritos do mal.

Os seres vivos que animam, quando estão encarnados, são inclinados a todos os vícios que engendram as paixões vis e degradantes: a sensualidade, a crueldade, o embuste, a hipocrisia, a cupidez, a sórdida avareza.

Fazem o mal pelo prazer de fazê-lo, o mais freqüentemente, sem motivos, e, pelo ódio ao bem, quase sempre, escolhem as suas vítimas entre as pessoas honestas. São flagelos para a Humanidade, a qualquer classe da sociedade a que pertençam, e o verniz da civilização não os garante do opróbrio e da ignomínia.

Oitava classe. ESPÍRITOS LEVIANOS. - São ignorantes, malignos, inconseqüentes e zombeteiros. Imiscuem-se em tudo, respondem a tudo, sem se importarem com a verdade. Comprazem-se em causar pequenos aborrecimentos, pequenas alegrias, em atormentar, em induzir maliciosamente ao erro através de mistificações e travessuras. A essa classe pertencem os Espíritos vulgarmente designados sob os nomes de duendes, gnomos. Estão sob a dependência de Espíritos superiores, que os empregam, freqüentemente, como o fazemos com os serviçais e operários.

Parecem, mais do que outros, apegados à matéria, e representam ser os agentes principais das vicissitudes dos elementos do globo, seja porque habitam o ar, a água, o fogo, os corpos duros ou as entranhas da Terra. Manifestam, freqüentemente, sua presença por efeitos sensíveis tais como os golpes, o movimento e deslocamento anormal dos corpos sólidos, a agitação do ar, etc., o que se lhes faz dar o nome de Espíritos batedores ou perturbadores. Reconhece-se que, esses fenômenos, não são devidos a uma causa fortuita e natural, quando têm um caráter intencional e inteligente. Todos os Espíritos podem produzir esses fenômenos, mas os Espíritos elevados os deixam, em geral, nas atribuições de Espíritos inferiores, mais aptos às coisas materiais do que às coisas inteligentes.

Em suas comunicações com os homens, sua linguagem, algumas vezes, é espirituosa e engraçada, mas, quase sempre, sem profundidade; ligam as bizarrices e os ridículos que exprimem em tiradas mordazes e satíricas. Se ostentam nomes supostos, mais freqüentemente, é por malícia do que por maldade.

Sétima classe. ESPÍRITOS pseudo-sábios. - Seus conhecimentos são bastante extensos, mas, crêem saber mais do que sabem em realidade. Tendo alcançado algum progresso em diversos pontos de vista, sua linguagem tem um caráter sério que pode enganar sobre as suas capacidades e as suas luzes; mas, o mais freqüentemente, não é senão um reflexo dos preconceitos e das idéias sistemáticas da vida terrestre; é uma mistura de algumas verdades ao lado dos mais absurdos erros, no meio dos quais descobrem a presunção, o orgulho, o ciúme e a teimosia dos quais não puderam se despojar.

Sexta classe. ESPÍRITOS neutros. - Não são nem bastante bons para fazerem o bem e nem bastante maus para fazerem o mal; pendem tanto para um quanto para o outro, e não se elevam acima da condição vulgar da humanidade, tanto pelo moral quanto pela inteligência. Participam das coisas deste mundo, das quais lamentam as alegrias grosseiras.

SEGUNDA ORDEM - BONS ESPÍRITOS

Caracteres gerais. - Predominância do Espírito sobre a matéria; desejo do bem. Suas qualidades e o seu poder para fazerem o bem estão em razão do grau que alcançaram: uns têm a ciência, os outros a sabedoria e a bondade; os mais avançados unem o saber às qualidades morais. Não estando, ainda, completamente desmaterializados, conservam, mais ou menos, segundo sua classe, os traços da existência corporal, seja na forma da linguagem, seja em seus hábitos, onde se encontram mesmo algumas das sua manias; de outro modo, seriam Espíritos perfeitos.

Compreendem Deus e o Infinito, e já gozam da felicidade dos bons. São felizes pelo bem que fazem e pelo mal que impedem. O amor que os une é, para eles, a fonte de uma felicidade inefável que não é alterada nem pela inveja, nem pelos desgostos, nem pelos remorsos, nem por nenhuma das más paixões que fazem o tormento dos Espíritos imperfeitos; mas todos têm, ainda, provas a suportar até que tenham atingido a perfeição absoluta.

Como Espíritos, suscitam bons pensamentos, desviam os homens do caminho do mal, protegem, na vida, aqueles que disso se tornam dignos, e neutralizam a influência dos Espíritos imperfeitos naqueles que não se comprazem em suportá-la.

Aqueles em quem estão encarnados, são bons e benevolentes para com os seus semelhantes; não são movidos nem pelo orgulho, nem pelo egoísmo, nem pela ambição; não sentem nem ódio, nem rancor, nem inveja, nem ciúme, e fazem o bem pelo bem.

A essa ordem pertencem os Espíritos designados, nas crenças vulgares, sob os nomes de bons gênios, gênios protetores, Espíritos do bem. Nos tempos de superstição e de ignorância, deles fizeram divindades benfazejas.

Podem, igualmente, ser divididos em quatro grupos principais.

Quinta classe. ESPÍRITOS BENEVOLENTES. - Sua .qualidade dominante é a bondade; comprazem-se em servir aos homens e protegê-los, mas seu saber é limitado: seu progresso se cumpriu mais no sentido moral do que no sentido intelectual.

Quarta classe. ESPÍRITOS SÁBIOS.- O que os distingue, especialmente, é a extensão dos seus conhecimentos. Preocupam-se menos com questões morais do que com questões científicas, para as quais têm mais aptidão; mas, não encaram a ciência senão sob o ponto de vista da utilidade, e nisso não misturam nenhuma das paixões que são próprias dos Espíritos imperfeitos.

Terceira classe. ESPÍRITOS SENSATOS. - Suas qualidades morais, da mais elevada ordem, formam seu caráter distintivo. Sem terem os conhecimentos ilimitados, são dotados de uma capacidade intelectual que lhes proporciona um julgamento sadio sobre os homens e sobre as coisas.

Segunda classe. ESPÍRITOS superiores.- Reúnem a ciência, a sabedoria e a bondade. Sua linguagem não respira senão a benevolência; é constantemente digna, elevada, freqüentemente sublime. Sua superioridade torna-os, mais do que aos outros, aptos a nos darem as mais justas noções sobre as coisas do mundo in-corpóreo, nos limites do que é permitido ao homem conhecer. Comunicam-se, voluntariamente, com aqueles que procuram a verdade de boa-fé, e cuja alma esteja bastante liberta dos laços terrestres para compreendê-la, mas se afastam daqueles que se animam unicamente pela curiosidade, ou que a influência da matéria afasta da prática do bem.

Quando, por exceção, se encarnam na Terra, é para nela cumprirem uma missão de progresso, e nos oferecem, então, o modelo da perfeição, à qual a Humanidade pode aspirar neste mundo.

PRIMEIRA ORDEM - PUROS ESPÍRITOS

Caracteres gerais. - Influência da matéria nula. Superioridade intelectual e moral absoluta com relação aos Espíritos de outras ordens.

Primeira classe. Classe única. - Percorreram todos os graus da escala e se despojaram de todas as impurezas da matéria. Tendo alcançado a soma de perfeição, da qual a criatura é suscetível, não têm mais a suportar nem provas, nem expiações. Não estando mais sujeitos à encarnação em corpos perecíveis, para eles, é a vida eterna que cumprem no seio de Deus.

Gozam de uma felicidade inalterável, porque não estão sujeitos nem às necessidades, nem às vicissitudes da vida material; mas essa felicidade não é a de uma ociosidade monótona passada numa contemplação perpétua. São os mensageiros e os ministros de Deus, cujas ordens executam para a manutenção da harmonia universal. Comandam a todos os Espíritos que lhes são inferiores, os ajudam a se aperfeiçoarem e lhes assinalam a sua missão. Assistir os homens em sua aflição, excitá-los ao bem, ou à expiação das faltas que os distanciam da felicidade suprema, para eles, é uma doce ocupação. São designados, algumas vezes, sob o nome de anjos, arcanjos ou serafins.

Os homens podem entrar em comunicação com eles, mas bem presunçoso seria aquele que pretendesse tê-los, constantemente, às suas ordens.

ESPÍRITOS ERRANTES OU ENCARNADOS

Sob o aspecto das qualidades íntimas, os Espíritos são de diferentes ordens, que percorrem, sucessivamente, à medida que se depuram. Como estado, podem estar encarnados, quer dizer, unidos a um corpo, num mundo qualquer; ou errantes, quer dizer, desligados do corpo material e esperando uma nova encarnação para se melhorarem.

Os Espíritos errantes não formam uma categoria especial; é um dos estados em que podem se encontrar.

O estado errante ou erraticidade, não constitui uma inferioridade para os Espíritos, uma vez que, nele, podem ser encontrados de todos os graus. Todo Espírito que não esteja encarnado, está, por isso mesmo, errante, com exceção dos Puros Espíritos que, não tendo mais encarnação a suportarem, estão no seu estado definitivo.

A encarnação, não sendo senão um estado transitório, a erraticidade é, na realidade, o estado normal dos Espíritos, e esse estado não é, forçosamente, uma expiação para eles; são felizes ou infelizes segundo o grau de sua elevação, e segundo o bem ou o mal que fizeram.

FONTE http://grupoallankardec.blogspot.com.br ... ch-results

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AMAR A DEUS SOBRE TODAS AS COISAS E AO PRÓXIMO COMO A SI MESMO

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No ensinamento "amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a si mesmo" está a chave da felicidade verdadeira.

Jesus nos coloca como ponto de referência.

Por isso recomenda que amemos o próximo como a nós mesmos nos amamos.

Quem se ama preserva a saúde.

Quem se ama não bombardeia o seu corpo com elementos nocivos, nem o espírito com a ira, a inveja, o ciúme, a vingança, o ódio, etc.

Quem ama a Deus acima de todas as coisas, respeita toda sua criação e suas leis. Respeita seus semelhantes porque sabe que todos fomos criados por ele e que ele a todos nos ama.

Enfim, quem quer um ano novo repleto de felicidades, não tem outra saída senão construí-lo.

Redação do Momento Espírita

Observação: Amar a Deus é cuidar, respeitar, preservar, conservar tudo o que Ele criou, e isto corresponde ao próximo, a fauna, a flora, o planeta e a nós mesmos.

FONTE http://grupoallankardec.blogspot.com.br ... -e-ao.html

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Perispírito

Por ter sido o termo criado pelo Espiritismo, ninguém melhor que Kardec para o definir; perispírito (...) É o traço de união entre a vida corpórea e a vida espiritual. É por seu intermédio que o espírito encarnado se acha em relação contínua com os desencarnados; é, em suma, por seu intermédio, que se operam no homem fenômenos especiais, cuja causa fundamental não se encontra na matéria tangível e que, por essa razão, parecem sobrenaturais para alguns.

O perispírito é o órgão sensitivo do Espírito, por meio do qual este percebe coisas espirituais que escapam aos sentidos corpóreos.

Vejamos algumas perguntas contidas em O Livro dos Espíritos:

93 - O Espírito propriamente dito tem alguma cobertura ou está, como pretendem alguns, envolvido numa substância qualquer?

- O Espírito está revestido de uma substância vaporosa para os teus olhos, mas ainda bem grosseira para nós; muito vaporosa, entretanto, para poder elevar-se na atmosfera e se transportar para onde queira.

Assim como o germe de um fruto é envolvido pelo perisperma, da mesma forma o Espírito propriamente dito está revestido de um envoltório que, por comparação, pode-se chamar de perispírito.

94 - De onde o Espírito toma o seu invólucro semi-material ?

- Do fluido universal de cada globo. Por isso, ele não é o mesmo em todos os mundos. Passando de um mundo para outro, o Espírito troca seu envoltório, como mudais de roupa.

- Assim, quando os Espíritos que habitam mundos superiores vêm entre nós, tomam um perispírito mais grosseiro?

- Já o dissemos: é preciso que eles se revistam da vossa matéria.

Do meio onde se encontra é que o espírito extrai o seu perispírito, isto é, esse envoltório ele o forma dos fluidos ambientes do globo onde vai habitar.

A natureza do envoltório fluídico está sempre em relação com o grau de adiantamento moral do espírito. Os espíritos inferiores não podem mudar de envoltório a seu bel-prazer, pelo que não podem passar, a vontade, de um mundo para o outro. Os espíritos que vão habitar um orbe, tiram daquele meio seus perispíritos; porém, conforme mais ou menos depurado o espírito for, o perispírito também se formará das partes mais puras encontradas no orbe, como também se for deveras inferior formar-se-á das partes mais inferiores do orbe onde habitará. O espírito produz, aí, sempre por comparação e não por assimilação, o efeito de um reativo químico que atrai a si as moléculas que a sua natureza pode assimilar.

Resulta disso um fato de muita importância: a constituição íntima do perispírito não é idêntica em todos os espíritos encarnados ou desencarnados que povoam a Terra ou espaço que a circunda. O mesmo já não se dá com o corpo carnal.

Verificamos também que o progresso perispirítico de um espírito se modifica com o progresso moral que este realiza em cada uma de suas reencarnações, embora ele encarne no mesmo meio.

95 - O envoltório semi-material do Espírito tem formas determinadas e pode ser perceptível?

- Sim; tem uma forma que o Espírito deseja, e é assim que ele se vos apresenta algumas vezes, seja em sonho, seja em estado de vigília, podendo tomar forma visível e mesmo palpável.

Esse laço a que os espíritos se reportam é o perispírito. Ele, também chamado por Kardec de corpo fluídico dos Espíritos , é um dos mais importantes produtos do fluido cósmico; é uma condensação desse fluido em torno de um foco de inteligência ou alma. E continua: "já vimos que também o corpo carnal tem seu princípio de origem nesse mesmo fluido condensado e transformado em matéria tangível.

54. "Numerosas observações de fatos irrecusáveis, dos quais falaremos mais tarde, conduziram a esta conseqüência de que há no homem três coisas: 1ª alma ou Espírito, princípio inteligente em que reside o senso moral; 2ª o corpo, envoltório grosseiro, material, do qual está temporariamente revestido para o cumprimento de certos objetivos providenciais; 3ª o perispírito, envoltório fluídico, semi-material, servindo de laço entre a alma e o corpo.

A morte é a destruição, ou melhor, a desagregação do envoltório grosseiro, daquele que a alma abandona; o outro se separa e segue a alma que se encontra, dessa maneira, sempre como um envoltório; este último, se bem que fluídico, etéreo, vaporoso, invisível para nós em seu estado normal, não deixa de ser matéria, embora, até o presente, não pudéssemos apanhá-la e submetê-la à análise.

Este segundo envoltório da alma ou perispírito existe, pois, durante a vida corporal; é o intermediário de todas as sensações que o Espírito percebe, aquele pelo qual o Espírito transmite sua vontade ao exterior e age sobre os órgãos. Para nos servir de uma comparação material, é o fio elétrico condutor que serve para a recepção e a transmissão do pensamento; é, enfim, esse agente misterioso, inacessível, designado sob o nome de fluido nervoso, que desempenha um grande papel na economia e do qual não de dá bastante conta nos fenômenos fisiológicos e patológicos. A Medicina, não considerando senão o elemento material ponderável, se priva, na apreciação dos fatos, de uma causa incessante, de ação. Mas não é aqui o lugar de examinar essa questão; faremos somente notar que o conhecimento do perispírito é a chave de uma multidão de problemas até agora inexplicados". (O Livro dos Médiuns)

FONTE http://www.espirito.org.br/portal/artig ... irito.html

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Ação dos Espíritos sobre os fluidos. - Criações fluídicas. -Fotografia do pensamento

13. - Os fluidos espirituais, que constituem um dos estados do fluido cósmico universal, são, a bem dizer, a atmosfera dos seres espirituais; o elemento donde eles tiram os materiais sobre que operam; o meio onde ocorrem os fenômenos especiais, perceptíveis à visão e à audição do Espírito, mas que escapam aos sentidos carnais, impressionáveis somente à matéria tangível; o meio onde se forma a luz peculiar ao mundo espiritual, diferente, pela causa e pelos efeitos da luz ordinária; finalmente, o veículo do pensamento, como o ar o é do som.

14. - Os Espíritos atuam sobre os fluidos espirituais, não manipulando-os como os homens manipulam os gases, mas empregando o pensamento e a vontade. Para os Espíritos, o pensamento e a vontade são o que é a mão para o homem. Pelo pensamento, eles imprimem àqueles fluidos tal ou qual direção, os aglomeram, combinam ou dispersam, organizam com eles conjuntos que apresentam uma aparência, uma forma, uma coloração determinadas; mudam-lhes as propriedades, como um químico muda a dos gases ou de outros corpos, combinando-os segundo certas leis. É a grande oficina ou laboratório da vida espiritual.

Algumas vezes, essas transformações resultam de uma intenção; doutras, são produto de um pensamento inconsciente. Basta que o Espírito pense uma coisa, para que esta se produza, como basta que modele uma ária, para que esta repercuta na atmosfera.

É assim, por exemplo, que um Espírito se faz visível a um encarnado que possua a vista psíquica, sob as aparências que tinha quando vivo na época em que o segundo o conheceu, embora haja ele tido, depois dessa época, muitas encarnações. Apresenta-se com o vestuário, os sinais exteriores -enfermidades, cicatrizes, membros amputados, etc. - que tinha então. Um decapitado se apresentará sem a cabeça. Não quer isso dizer que haja conservado essas aparências, certo que não, porquanto, como Espírito, ele não é coxo, nem maneta, nem zarolho, nem decapitado; o que se dá é que, retrocedendo o seu pensamento à época em que tinha tais defeitos, seu perispírito lhes toma instantaneamente as aparências, que deixam de existir logo que o mesmo pensamento cessa de agir naquele sentido. Se, pois, de uma vez ele foi negro e branco de outra, apresentar-se-á como branco ou negro, conforme a encarnação a que se refira a sua evocação e à que se transporte o seu pensamento.

Por análogo efeito, o pensamento do Espírito cria fluidicamente os objetos que ele esteja habituado a usar. Um avarento manuseará ouro, um militar trará suas armas e seu uniforme, um fumante o seu cachimbo, um lavrador a sua charrua e seus bois, uma mulher velha a sua roca. Para o Espírito, que é, também ele, fluídico, esses objetos fluidicos são tão reais, como o eram, no estado material, para o homem vivo; mas, pela razão de serem criações do pensamento, a existência deles é tão fugitiva quanto a deste. (1)

(1) Revue Spirite, junho de 1859, pág. 184. - O Livro dos Médiuns, 2ª Parte, cap. VIII.

15. - Sendo os fluidos o veículo do pensamento, este atua sobre os fluidos como o som sobre o ar; eles nos trazem o pensamento, como o ar nos traz o som.. Pode-se pois dizer, sem receio de errar, que há, nesses fluidos, ondas e raios de pensamentos, que se cruzam sem se confundirem, como há no ar ondas e raios (2) sonoros.

(2) Nota da Editora, à 16ª edição, de 1973: Como consta no original francês. Usaríamos o termo vibrações, definido com clareza nos modernos dicionários e plenamente consagrado na nossa literatura espírita.

Há mais: criando imagens fluídicas, o pensamento se reflete no envoltório perispirítico, como num espelho; toma nele corpo e aí de certo modo se fotografa. Tenha um homem, por exemplo, a idéia de matar a outro: embora o corpo material se lhe conserve impassível, seu corpo fluídico é posto em ação pelo pensamento e reproduz todos os matizes deste último; executa fluidicamente o gesto, o ato que intentou praticar. O pensamento cria a imagem da vítima e a cena inteira é pintada, como num quadro, tal qual se lhe desenrola no espírito.

Desse modo é que os mais secretos movimentos da alma repercutem no envoltório fluídico; que uma alma pode ler noutra alma como num livro e ver o que não é perceptível aos olhos do corpo. Contudo, vendo a intenção, pode ela pressentir a execução do ato que lhe será a consequência, mas não pode determinar o instante em que o mesmo ato será executado, nem lhe assinalar os pormenores, nem, ainda, afirmar que ele se dê, porque circunstâncias ulteriores poderão modificar os planos assentados e mudar as disposições. Ele não pode ver o que ainda não esteja no pensamento do outro; o que vê é a preocupação habitual do indivíduo, seus desejos, seus projetos, seus desígnios bons ou maus.

FONTE http://www.espirito.org.br/portal/codif ... ge-14.html

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Qualidades dos fluidos

16. - Tem conseqüências de importância capital e direta para os encarnados a ação dos Espíritos sobre os fluidos espirituais. Sendo esses fluidos o veículo do pensamento e podendo este modificar-lhes as propriedades, é evidente que eles devem achar-se impregnados das qualidades boas ou más dos pensamentos que os fazem vibrar, modificando-se pela pureza ou impureza dos sentimentos. Os maus pensamentos corrompem os fluidos espirituais, como os miasmas deletérios corrompem o ar respirável. Os fluidos que envolvem os Espíritos maus, ou que estes projetam são, portanto, viciados, ao passo que os que recebem a influência dos bons Espíritos são tão puros quanto o comporta o grau da perfeição moral destes.

17. - Fora impossível fazer-se uma enumeração ou classificação dos bons e dos maus fluidos, ou especificar-lhes as respectivas qualidades, por ser tão grande quanto a dos pensamentos a diversidade deles.

Os fluidos não possuem qualidades sui generis, mas as que adquirem no meio onde se elaboram; modificam-se pelos eflúvios desse meio, como o ar pelas exalações, a água pelos sais das camadas que atravessa. Conforme as circunstâncias, suas qualidades são, como as da água e do ar, temporárias ou permanentes, o que os torna muito especialmente apropriados à produção de tais ou tais efeitos.

Também carecem de denominações particulares. Como os odores, eles são designados pelas suas propriedades, seus efeitos e tipos originais. Sob o ponto de vista moral, trazem o cunho dos sentimentos de ódio, de inveja, de ciúme, de orgulho, de egoísmo, de violência, de hipocrisia, de bondade, de benevolência, de amor, de caridade, de doçura, etc. Sob o aspecto físico, são excitantes, calmantes, penetrantes, adstringentes, irritantes, dulcificantes, soporíficos, narcóticos, tóxicos, reparadores, expulsivos; tornam-se força de transmissão, de propulsão, etc. O quadro dos fluidos seria, pois, o de todas as paixões, das virtudes e dos vícios da Humanidade e das propriedades da matéria, correspondentes aos efeitos que eles produzem.

18. - Sendo apenas Espíritos encarnados, os homens têm uma parcela da vida espiritual, visto que vivem dessa vida tanto quanto da vida corporal; primeiramente, durante o sono e, muitas vezes, no estado de vigília. O Espírito, encarnado, conserva, com as qualidades que lhe são próprias, o seu perispírito que, como se sabe, não fica circunscrito pelo corpo, mas irradia ao seu derredor e o envolve como que de uma atmosfera fluídica.

Pela sua união íntima com o corpo, o perispírito desempenha preponderante papel no organismo. Pela sua expansão, põe o Espírito encarnado em relação mais direta com os Espíritos livres e também com os Espíritos encarnados.

O pensamento do encarnado atua sobre os fluidos espirituais, como o dos desencarnados, e se transmite de Espírito a Espírito pelas mesmas vias e, conforme seja bom ou mau, saneia ou vicia os fluidos ambientes.

Desde que estes se modificam pela projeção dos pensamentos do Espírito, seu invólucro perispirítico, que é parte constituinte do seu ser e que recebe de modo direto e permanente a impressão de seus pensamentos, há de, ainda mais, guardar a de suas qualidades boas ou más. Os fluidos viciados pelos eflúvios dos maus Espíritos podem depurar-se pelo afastamento destes, cujos perispíritos, porém, serão sempre os mesmos, enquanto o Espírito não se modificar por si próprio.

Sendo o perispírito dos encarnados de natureza idêntica à dos fluidos espirituais, ele os assimila com facilidade, como uma esponja se embebe de um líquido. Esses fluidos exercem sobre o perispírito uma ação tanto mais direta, quanto, por sua expansão e sua irradiação, o perispírito com eles se confunde.

Atuando esses fluidos sobre o perispírito, este, a seu turno, reage sobre o organismo material com que se acha em contacto molecular. Se os eflúvios são de boa natureza, o corpo ressente uma impressão salutar; se são maus, a impressão é penosa. Se são permanentes e enérgicos, os eflúvios maus podem ocasionar desordens físicas; não é outra a causa de certas enfermidades.

Os meios onde superabundam os maus Espíritos são, pois, impregnados de maus fluidos que o encarnado absorve pelos poros perispiríticos, como absorve pelos poros do corpo os miasmas pestilenciais.

19. - Assim se explicam os efeitos que se produzem nos lugares de reunião. Uma assembléia é um foco de irradiação de pensamentos diversos. É como uma orquestra, um coro de pensamentos, onde cada um emite uma nota. Resulta daí uma multiplicidade de correntes e de eflúvios fluídicos cuja impressão cada um recebe pelo sentido espiritual, como num coro musical cada um recebe a impressão dos sons pelo sentido da audição.

Mas, do mesmo modo que há radiações sonoras, harmoniosas ou dissonantes, também há pensamentos harmônicos ou discordantes. Se o conjunto é harmonioso, agradável é a impressão; penosa, se aquele é discordante. Ora, para isso, não se faz mister que o pensamento se exteriorize por palavras; quer ele se externe, quer não, a irradiação existe sempre.

Tal a causa da satisfação que se experimenta numa reunião simpática, animada de pensamentos bons e benévolos. Envolve-a uma como salubre atmosfera moral, onde se respira à vontade; sai-se reconfortado dali, porque impregnado de salutares eflúvios fluídicos. Basta, porém, que se lhe misturem alguns pensamentos maus, para produzirem o efeito de uma corrente de ar gelado num meio tépido, ou o de uma nota desafinada num concerto. Desse modo também se explica a ansiedade, o indefinível mal-estar que se experimenta numa reunião antipática, onde malévolos pensamentos provocam correntes de fluido nauseabundo.

20. - O pensamento, portanto, produz uma espécie de efeito físico que reage sobre o moral, fato este que só o Espiritismo podia tornar compreensível. O homem o sente instintivamente, visto que procura as reuniões homogêneas e simpáticas, onde sabe que pode haurir novas forças morais, podendo-se dizer que, em tais reuniões, ele recupera as perdas fluídicas que sofre todos os dias pela irradiação do pensamento, como recupera, por meio dos alimentos, as perdas do corpo material. É que, com efeito, o pensamento é uma emissão que ocasiona perda real de fluidos espirituais e, conseguintemente, de fluidos materiais, de maneira tal que o homem precisa retemperar-se com os eflúvios que recebe do exterior.

Quando se diz que um médico opera a cura de um doente, por meio de boas palavras, enuncia-se uma verdade absoluta, pois que um pensamento bondoso traz consigo fluidos reparadores que atuam sobre o físico, tanto quanto sobre o moral.

21. - Dir-se-á que se podem evitar os homens sabidamente mal-intencionados. É fora de dúvida; mas, como fugiremos à influência dos maus Espíritos que pululam em torno de nós e por toda parte se insinuam, sem serem vistos?

O meio é muito simples, porque depende da vontade do homem, que traz consigo o necessário preservativo. Os fluidos se combinam pela semelhança de suas naturezas; os dessemelhantes se repelem; há incompatibilidade entre os bons e os maus fluidos, como entre o óleo e a água.

Que se faz quando está viciado o ar? Procede-se ao seu saneamento, cuida-se de depurá-lo, destruindo o foco dos miasmas, expelindo os eflúvios malsãos, por meio de mais fortes correntes de ar salubre. A invasão, pois, dos maus fluidos, cumpre se oponham os fluidos bons e, como cada um tem no seu próprio perispírito uma fonte fluídica permanente, todos trazem consigo o remédio aplicável. Trata-se apenas de purificar essa fonte e de lhe dar qualidades tais, que se constitua para as más influências um repulsor, em vez de ser uma força atrativa. O perispírito, portanto, é uma couraça a que se deve dar a melhor têmpera possível. Ora, como as suas qualidades guardam relação com as da alma, importa se trabalhe por melhorá-la, pois que são as imperfeições da alma que atraem os Espíritos maus.

As moscas são atraídas pelos focos de corrupção; destruídos esses focos, elas desaparecerão. Os maus Espíritos, igualmente, vão para onde o mal os atrai; eliminado o mal, eles se afastarão. Os Espíritos realmente bons, encarnados ou desencarnados, nada tem que temer da influência dos maus.

FONTE http://www.espirito.org.br/portal/codif ... ge-14.html

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EVANGELHO NO LAR - André Luiz

Após o Evangelho no lar de Isabel, que está no livro "Os Mensageiros", André Luiz comenta:

"Notei que os céus prometiam aguaceiros . . . Notei que formas sombrias, algumas monstruosas, se arrastavam na rua, à procura de abrigo conveniente. Reparei, com espanto, que muitas tomavam a nossa direção, para, depois de alguns passos, recuarem amedrontadas. Provocavam assombro. Muitas, pareciam verdadeiros animais perambulando na via pública. Confesso que insopitável receio me invadira o coração. Calmo, como sempre, Aniceto nos tranqüilizou:

-Não temam - disse. Sempre que ameaça tempestade, os seres vagabundos da sombra se movimentam procurando asilo. São os ignorantes que vagueiam nas ruas, escravizados às sensações mais fortes dos sentidos físicos. Encontram-se ainda colados às expressões mais baixas da experiência terrestre e os aguaceiros os incomodam tanto quanto ao homem comum, distante do lar. Buscam, de preferência, as casas de diversões noturnas, onde a ociosidade encontra válvula nas dissipações. Quando isto não se lhes torna acessível, penetram as residências abertas, considerando que, para eles, a matéria do plano ainda apresenta a mesma densidade característica.

E, demonstrando interesse em valorizar a lição do minuto, acrescentou:

-Observem como se inclinam para cá, fugindo, em seguida, espantados e inquietos. Estamos colhendo mais um ensinamento sobre os efeitos da prece. Nunca poderemos enumerar todos os benefícios da oração. Toda vez que se ora num lar, prepara-se a melhoria do ambiente doméstico. Cada prece do coração constitui emissão eletromagnética de relativo poder. Por isso mesmo, o culto familiar do Evangelho não é tão só um curso de iluminação interior, mas também processo avançado de defesa exterior, pelas claridades espirituais que acende em torno. Ao homem que ora traz consigo inalienável couraça. O lar que cultiva a prece transforma-se em fortaleza, compreenderam? As entidades da sombra experimentam choques de vulto, em contato com as vibrações luminosas deste santuário doméstico, e é por isso que se mantêm a distância, procurando outros rumos . . .

"Institua o Evangelho no Lar. Quando nos reunimos para estudar os ensinamentos de Jesus é como se abríssemos as portas de nossa casa aos benfeitores espirituais, da mesma forma que desentendimentos e brigas, gritos e xingamentos, favorecem o assalto das sombras." - Richard Simonetti

Como é realizado?

•Escolher pelo menos um dia da semana e horário para reunião com a família *também pode ser realizado sozinho) – apontualidade e a assiduidade são importantes.

•Escolher um aposento silencioso e agradável da casa

•Colocar uma jarra ou qualquer outro recipiente com água sobre a mesa, para fluidificação. Também podem ser utilizados copos em número correspondente aos integrantes da reunião.

•Realizar uma prece de abertura da reunião. Pode ser uma prece pronta ou uma prece espontânea, o importante é o sentimento da fé e a confiança na Proteção Divina.

•Fazer a leitura de um trecho de “O Evangelho Segundo o Espiritismo” e/ou de uma mensagem de outra obra básica ou complementar da Doutrina Espírita.

•Podem ser feitos comentários sobre os temas lidos (sem críticas ou julgamentos às outras pessoas da reunião)

•Realizar uma prece de encerramento, agradecendo as lições recebidas e rogando a Jesus paz, harmonia, saúde e proteção para os membros da reunião, bem como os parentes, amigos etc. Desejando, rogar também pelos doentes, desamparados e infelizes da Terra. Por último, pedir a bênção Divina para os familiares desencarnados, sem temor. A lembrança da prece alegra e pacifica os que partiram.

•Servir a água fluidificada aos presentes.

Importante

A duração do Culto do Evangelho no Lar deve ser de no maximo

30 minotos

É desaconselhável qualquer manifestação mediúnica durante a reunião. A sua finalidade básica é o estudo do Evangelho de Jesus, para o aprendizado Cristão. Os casos de mediunidade indisciplinada devem ser encaminhados a uma sociedade espírita idônea.

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MILAGRE OU FENÔMENO?

O que seria milagre?

A palavra milagre significa: coisa admirável, extraordinária, surpreendente. Popularmente, porém, por milagre entende-se: fato sobrenatural (que está além e fora da Natureza), algo inusitado e inexplicável, uma derrogação das leis da Natureza, pela qual Deus daria mostra de seu poder.

A explicação espírita dos milagres

Antigamente, havia coisas consideradas como maravilhoso ou sobrenatural. Algumas nem eram fatos reais, mas apenas crendices ou superstições sem fundamento. Outras eram fenômenos verdadeiros (fatos naturais) e foram consideradas milagres por estarem mal explicadas ou serem desconhecidas as suas causas.

O círculo do maravilhoso ou do sobrenatural vem diminuindo ao longo dos tempos, pelo progresso do conhecimento humano, através:

- da Ciência, que revela as leis que regem os fenômenos do campo material;

- do Espiritismo, que revela e demonstra a existência dos espíritos e como agem sobre os fluidos, explicando certos fenômenos como efeitos dessa causa espiritual.

As curas realizadas por Jesus, por exemplo, foram consideradas pelo povo como milagres, no sentido que a palavra tinha na época: o de coisa admirável, prodígio.

Atualmente, o Espiritismo esclarece que os fenômenos de curas se dão pela ação fluídica, transmissão de energias, intervenção no perispírito, e permite examinar e compreender as curas realizadas por médiuns (espíritas ou não) ou por pessoas dotadas de excelente magnetismo. Essa explicação não diminui nem invalida as curas admiráveis, feitas por Jesus; pelo contrário, leva-nos a reconhecer que Jesus tinha alto grau de sabedoria e ação, para poder acionar assim as leis divinas e produzir tais fenômenos.

Em conclusão

Os fatos como milagres nada mais são do que fenômenos; fenômenos que estão dentro das leis naturais; são efeitos cuja causa escapa à razão do homem comum. Podem ocorrer sempre que se conjuguem os fatores necessários para isso.

Se há coisas que parecem inexplicáveis para nós, é porque nosso grau de evolução na atualidade ainda não nos possibilita a compreensão desses fenômenos.

E se não produzimos com facilidade fenômenos como esses, é porque ainda não desenvolvemos suficientemente as nossas faculdades espirituais.

Mas tudo que acontece está sempre dentro de leis divinas. Leis que, sendo perfeitas e imutáveis, não podem nem precisam ser derrogadas, anuladas.

Exemplo de Rudymara: O bandeirante Bartolomeu Bueno da Silva, quando desbravava em 1682 o atual Estado de Goiás pelo Rio Araguaia, encontrou uma aldeia indígena onde as índias usavam adornos de ouro e recusavam informar a procedência dele. Para assustá-los e obrigá-los a dizer onde eles retiravam o ouro Bartolomeu colocou fogo numa tigela contendo aguardente fazendo-os pensar ser água, e ameaçou colocar fogo em todos os rios e fontes. Admirados, achando que Bartolomeu tinha poderes sobrenaturais, os índios informaram o local. Então, podemos concluir que, muitos de nós ainda nos comportamos como aqueles índios. Por desconhecer o fenômeno natural dizemos que foi milagre.

FONTE http://grupoallankardec.blogspot.com.br ... veira.html

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LEI DE CAUSA E EFEITO

A Lei de Causa e Efeito, conhecida também com o nome de Lei de Ação e Reação ou Lei do Carma, é uma lei natural, espiritual e universal, essencial para a evolução das almas.

André Luiz [Ação e Reação] nos diz:

"É a conta do destino criada por nós mesmo, englobando os créditos e os débitos que em particular nos digam respeito. É o sistema de contabilidade do Governo da Vida."

Consiste, portanto, nos padrões de hábito que uma pessoa estabeleceu e as repercussões desses padrões sobre si mesma e sobre os outros.

PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS

Allan Kardec examina [CI-cap VII] com profundidade a Lei de Causa e Efeito. Através de 33 itens, ele tece inúmeros comentários importantes a respeito. Apresentamos uma síntese:

a) "O estado feliz ou desgraçado de um Espírito é inerente ao seu grau de pureza ou impureza. A completa felicidade prende-se à perfeição. Toda imperfeição é causa de sofrimento e toda virtude é fonte de prazer."

O homem sofre em função dos defeitos que tem: a inveja, o ciúme, a ambição, os vícios sociais são as causas fundamentais dos sofrimentos. Diz Kardec, que a alma que tem dez imperfeições, por exemplo, sofre mais do que a que tem três ou quatro.

Portanto, o único caminho que nos levará à felicidade completa é o do esforço constante no combate às más inclinações, através da reforma íntima;

B) "O bem como o mal são voluntários e facultativos: livre o homem não fatalmente impelido para um nem para outro."

Em [LE-qst 645] os benfeitores espirituais afirmam que não há arrastamento irresistível. O homem tem sempre liberdade de escolher entre o bem e o mal e seguir o caminho da correção ou do vício. Por esse motivo, por ter escolhido livremente a opção a tomar, ele torna-se responsável pelos seus atos. Emmanuel diz:

"A semeadura é livre, mas a colheita é obrigatória."

c) "A responsabilidade das faltas é toda pessoal, ninguém sofre por erros alheios, salvo se a eles deu origem quer provocando-os pelo exemplo quer não os impedindo quando poderia fazê-los."

Perante a Lei de Causa e Efeito não existem "vítimas". Só respondemos pelos nossos atos e jamais pelos atos alheios. A ninguém deve o homem culpar em caso de sofrimento, a não ser a ele mesmo, pela sua incúria, seus excessos ou a sua ambição.

Quando mais de uma pessoa vêm a cometer o mesmo erro, tornam-se todos incursos na Lei de Causa e Efeito e, muitas vezes, deverão, juntos, repararem esse erro. Muitos casos de calamidades coletivas, expiações de grupos ou famílias inteiras enquadram-se nessa situação.

O carma, portanto, pode ser:

. Individual: um único Espírito está incurso na Lei;

. Familiar: quando vários membros de um mesmo núcleo familiar estão inseridos no processo cármico;

. Coletivo: quando toda uma coletividade comprometeu-se com a mesma falta.

d) "A alma traz consigo o próprio castigo ou prêmio, onde quer que se encontre, sem necessidade de lugar circunscrito."

Céu e Inferno, ensina-nos a Doutrina Espírita são estados de consciência. O primeiro corresponde a uma consciência tranqüila em função do serviço bem feito e da atitude sempre correta. O segundo existe em decorrência da culpa, do remorso, que cria para a alma viciosa um campo magnético negativo, através do qual as obsessões, as enfermidades físicas ou psíquicas, ou mesmo os lances desditosos da existência vão se desenvolver.

André Luiz denomina "zona de remorso" a esta área que se estabelece na consciência do homem ante a atitude incorreta. Segundo este autor, a "zona de remorso" será responsável pela radiação doentia que vai infelicitar o perispírito do indivíduo, carreando para ele uma série de possibilidades dolorosas.

QUADRO VI - Mecanismo da dor

Atitude incorreta ----> Zona de Remorso ----> Lesão perispirítica em decorrência de radiações doentias =

==> DOR FÍSICA ----> Plasma o corpo físico enfermo

==> DOR MORAL ----> Gera um campo magnético negativo que atrai a desdita

==> OBSESSÕES ----> Permite a sintonia com a vítima

e) "Toda falta cometida é uma dívida contraída que deverá ser paga; se o não for na mesma existência, se-lo-á na seguinte ou seguintes." Em muitas oportunidades, as faltas cometidas numa existência, podem ser reparadas na mesma encarnação; outras vezes, somente na existência posterior terá a alma culpada condições de resgate; e, em determinadas situações, serão necessárias diversas encarnações para que a dívida seja saldada.

Bezerra de Menezes [Dramas da Obsessão] lembra que em algumas oportunidades a alma culpada não possui condição evolutiva ou estrutura psicológica para receber a carga de sofrimento, decorrente do erro. Nestes casos, a lei dá-lhe um tempo de moratória para que se estruture intimamente e possa, no futuro, responder pela falta. Registra-mos as palavras do benfeitor:

"Existem obsessores tolhidos numa reencarnação para a experiência de catequese, quando, então, todas as facilidades para um aprendizado eficaz das leis do Amor e da Fraternidade lhes serão apresentadas. Muitos, só mais tarde, em encarnações posteriores, estarão em fase de reparações e resgates."

f) "Pela natureza dos sofrimentos e vicissitudes da vida corpórea pode julgar-se a natureza das faltas cometidas em anteriores existências."

Allan Kardec comenta [LE-qst 973]: "cada um é punido naquilo em que errou"; porque observa-se uma correspondência íntima entre o tipo de sofrimento e o tipo de falta. André Luiz

g) "A mesma falta pode determinar expiações diversas, conforme as circunstância atenuantes ou agravantes." Dois fatores condicionam sempre a gravidade de uma falta: a intenção e o conhecimento do erro. Embora as faltas sejam sempre as mesmas, a responsabilidade do culpado ante o deslize será maior ou menor em função do grau de conhecimento que ele possui e de sua intenção ao cometê-lo.

Com relação ao grau de adiantamento, Kardec informa que as almas mais grosseiras e atrasadas são, via de regra, mais atingidas pelos sofrimentos materiais, enquanto os Espíritos de maior sensibilidade e cultura são mais vulneráveis aos sofrimentos morais.

h) "Não há uma única ação meritória que se perca: todo ato meritório terá recompensa."

A Lei de Causa e Efeito não apenas pune o culpado, mas também premia a alma vitoriosa. Denomina-se "carma positivo" aos condicionamentos sadios que o Espírito atrai para si, em decorrência de atitudes corretas e vivência altruística;

i) "A duração do castigo depende da melhoria do culpado. O Espírito é sempre o árbitro da própria sorte, podendo prolongar o sofrimento pela persistência no mal ou suavizá-la ou mesmo superá-la em função de sua maneira de proceder."

Kardec mostra que não existe condenação por tempo determinado. O que Deus exige, por termo do sofrimento, é um melhoramento sério, efetivo, sincero de volta ao bem;

j) "Arrependimento, expiação e reparação constituem as três condições necessárias para apagar os traços de uma falta."

O arrependimento pode dar-se por toda parte e em qualquer tempo; se for tarde, porém, o culpado sofre por mais tempo. Mas não basta o arrependimento, embora ele suavize os cravos da expiação.

A expiação consiste nos sofrimentos físicos ou morais que são consequentes à falta, seja na vida atual, seja na vida espiritual após a morte, ou ainda em nova existência corporal.

A reparação consiste em fazer o bem àqueles a quem se havia feito o mal. Quem não repara os seus erros numa existência, achar-se numa encarnação ulterior em contato com as mesmas pessoas de modo a demonstrar reconhecimento e fazer-lhes tanto bem quanto mal lhes tenha feito.

QUADRO VIII - Fases do resgate do erro

1. Arrependimento

2. Expiação

3. Reparação

Bibliografia

1) O Livro dos Espíritos - Allan Kardec

2) O Evangelho Segundo o Espiritismo - Allan Kardec

3) O Céu e Inferno - Allan Kardec

4) Ação e Reação - André Luiz/Chico Xavier

5) Vidas de Outrora - Eliseu Rigonatti

6) Dramas da Obsessão - Bezerra de Menezes/Yvonne Pereira

FONTE http://www.amaluz.net/causaefeito.htm

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Livre Arbítrio

O ensino dos Espíritos, consubstanciado na Doutrina codificada na segunda metade do século passado sob a denominação de Espiritismo, além de nos dar a conceituação precisa do nosso livre-arbítrio, amplia o entendimento a respeito desse atributo da alma humana.

Nenhum dos aspectos que fazem da Doutrina Espírita a bênção consoladora para a Humanidade deve ser considerado isoladamente e, como tal, apreciado pelos seus adeptos sinceros e conscientes. Do mesmo modo devem ser a avaliação e o trato das questões, mesmo que não nos pareçam transcendentes. Todos os aspectos e temas doutrinários devem ser tratados de idêntica maneira, o que não importa dizer que cada seguidor não sinta uma inclinação mais acentuada para esse ou aquele aspecto da Doutrina. O que não é admissível é a descaracterização do todo pela prevalência parcial de uma de suas feições.

Os hermeneutas das ordenações elaboradas pelos homens aconselham, com prudência, que a interpretação de um dispositivo legal não deve ser procedida isoladamente, mas em função do conjunto de normas e em harmonia com as mesmas. De igual modo, a Doutrina trazida pelos Espíritos e sabiamente codificada não pode nem deve ser entendida e apreciada parcialmente e muito menos que se pretenda que um dos caracteres científico, filosófico ou religioso se sobreponha aos outros ou, ainda muito mais grave, que até exclua os demais, como, às vezes, em mentes desavisadas encontra guarida e costuma ocorrer.

O Espiritismo, como sobejamente se sabe e se repete, é uma Doutrina de natureza filosófica, científica e religiosa. Sua filosofia é própria, peculiar e inconfundível e, como tal, não pode ser mutilada. Por sua vez, o caráter científico dessa Doutrina, além de não se distanciar dos conhecimentos tradicionais decorrentes do progresso humano, estende esses conhecimentos além da matéria densa, para lá do túmulo, para a vida que se desdobra após a morte do corpo. Desvenda a Ciência Espírita um Mundo ainda mais real porque nos mostra que a vida não cessa e que a alma é imortal. Mas, a feição religiosa dessa majestosa Doutrina, nos atuais estágios evolutivos do Planeta, configura-se de inefável valor, dada a grande necessidade do nosso progresso moral. Daí decorre a integral adoção da Doutrina de JESUS, assimilando-a inteiramente e tornando o Espiritismo, desse modo, a sublime Religião CRISTÃ-ESPÍRITA, para a redenção humana.

Por outro lado, com referência aos temas ordenados na Codificação Espírita, por falta de sensatez e fartura de incontida e indisfarçada vaidade, deparamos, muitas vezes, com atitudes e pronunciamentos discordantes dos princípios espíritas, em militantes do próprio Movimento. É o que acontece, por exemplo, com referência ao livre-arbítrio e à liberdade de expressão do pensamento. Embora constituam franquias inerentes ao ser humano, esses atributos, contudo, não são absolutos e ilimitados. Aos que entendem que o são, falta-lhes bom senso e sobejam-lhes orgulho e vaidade, mesmo quando não são carentes de preparo e de inteligência.

A Doutrina Espírita não impõe sua sabedoria e beleza aos seus seguidores: ela expõe com base em sua magnitude e sua origem.

Portanto, pretender desvirtuar e traçar rumos novos são tentativas vãs que esbarram logo na incompetência de seus autores e na improcedência de suas pretensões. Valem-se, justamente, da liberdade que a Doutrina faculta, de exame de seus postulados, com o uso da razão. Ela não necessita de novos rumos nem insta ninguém a ingressar em suas fileiras. Simplesmente, convida as pessoas que têm a ventura de aproximar-se dela para conhecerem a verdade que as liberta.

Entendem alguns que o livre-arbítrio e a liberdade não podem sofrer restrições e limitações.

A nossa inteligência ainda não está habilitada para absorver a inteira sabedoria das leis divinas.

Mas, a simples observação dos princípios naturais nos dá alguma idéia das limitações do ser humano em face das leis e da grandeza do Universo. Um pássaro dispõe de asas e de liberdade para vôos aparentemente ilimitados. Mas sabemos que não pode ir além de determinada altitude.

Também o homem, no uso de seu livre-arbítrio, não pode praticar determinados atos. É contido quando tenta. Do mesmo modo o Espírito, liberto do corpo físico, não dispõe livremente de sua vontade. As leis e as organizações humanas não permitem que as pessoas usem da liberdade e da via pública para cometerem tropelias de toda ordem. Assim, também, os Espíritos muito endividados e cujos atos os aproximam da natureza primitiva dos animais são contidos, no espaço, e impedidos de praticar certas ações, tolhidos, temporariamente, do pleno exercício do livre-arbítrio, em estrita conformidade com as leis divinas e em perfeita consonância, pois, com a razão. O comportamento não pode ultrapassar determinados limites, embora seja ilimitada a liberdade de pensar.

A liberdade de que se utilizam certas pessoas para distorcer os ensinamentos dos Espíritos, prática que, não raras vezes, constatamos, não as isenta de implicação em falta grave. Em nome do princípio de liberdade da prática religiosa ou da expressão de pensamento, não podem induzir os outros a erro, mormente quando dispõem de tribunas, meios de comunicação e instrução com que não podem contar seus semelhantes.

Os espíritas sinceros, mesmo aqueles que não tiveram acesso à instrução, devem estar atentos a todas aquelas pregações feitas em nome do Espiritismo, mas que não estejam de acordo e em consonância com o ensino dos Espíritos. Não podemos dar guarida a tais distorções, preservando, pois, a simplicidade e a pureza da Doutrina e evitando o que ocorreu com a Revelação Cristã, tantas vezes desvirtuada e ultrajada no curso do tempo.

Conforme nos ensina "O Livro dos Espíritos", na resposta dada à questão 133, o Espírito é criado "simples e ignorante" e, ainda de conformidade com a resposta à questão nº 843 do aludido livro, "lhe é outorgado o livre-arbítrio" donde se conclui que o bom ou mau uso que dessa outorga se faz decorre da maior ou menor evolução do Espírito. Ora, todos aqueles que pretendem modificar o ensinamento dos Espíritos ou estão imbuídos de má-fé ou se julgam superiores aos Espíritos que nos trouxeram a Nova Revelação. E, se se julgam superiores, antes têm que comprová-lo com suas obras, na construção do bem.

Há, pois, pessoas que, movidas por excessivo orgulho e desmedida vaidade, fomentam discórdias, dissonâncias e dissensões nas Instituições, nos Centros e Grupos Espíritas e podem dificultar e retardar o progresso do seu semelhante. Mas, nesta ou noutra vida, vão responder pelos danos e prejuízos causados aos outros.

Assim, tal qual se verifica com a fisionomia humana, a atitude religiosa da criatura é de variada espécie. Há aquela que se opõe à nossa crença com intolerância maior ou menor, a intransigente, a indiferente, a concordante, a discordante, etc. Na abrangência especificamente espírita a atitude também varia. Há os que somente aceitam e julgam bela a filosofia espírita, os que imaginam que a Doutrina é eminentemente científica, há os místicos, os que se limitam à forma, os que se restringem a conhecer sem praticar, os que praticam de um lado e desmentem de outro, mas, felizmente, há considerável número de criaturas que não alardeiam conhecimentos, silenciam, trabalham, doam amor e fraternidade, sempre prontas a ouvir e ajudar, com humildade e dedicação, fiéis à Doutrina porque a absorvem e são bem assistidas pelos Espíritos. Por isso mesmo o Espiritismo está integrado em suas vidas. Afastam-se de discussões estéreis e ficam atentas a qualquer oportunidade de aprender. Amar e aprender é o lema dessas criaturas, que estão sempre nos ensinando a amar com seus comportamentos, obras e exemplos.

Tem, pois, a criatura ampla liberdade de agir e de pensar, mas a sua evolução, as conquistas, as alegrias e felicidade futuras ficam condicionadas ao seu aprendizado, ao bem que proporciona e ao amor dedicado ao seu semelhante, também caminhante da longa estrada humana.

FONTE http://www.espirito.org.br/portal/artig ... orges.html

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CASAMENTO ESPÍRITA

COMO É O CASAMENTO ESPÍRITA?

Em um casamento espírita não há cerimônia religiosa, há somente o casamento civil, pois o Espiritismo, seguindo o evangélico preceito "dai a César o que é de César", recomenda obediência às leis humanas que visam a ordem social. E nenhum centro espírita ou sociedade verdadeiramente espírita deveria realizar casamentos, pois o Espiritismo não instituiu sacramentos, rituais ou dogmas.

No local escolhido para realizar a cerimônia civil, uma prece poderá ser feita por um familiar dos noivos (não é preciso convidar um presidente de centro, um orador espírita, um médium, nem é preciso que um espírito se comunique para “DAR A BÊNÇÃO”. De preferência, que seja tudo simples, sem exageros, excessos e desperdícios. Deve haver intensa participação espiritual dos noivos, dos familiares e convidados, assim como há dos amigos desencarnados. Os noivos que forem verdadeiramente espíritas devem saber como se casar perante a sociedade e a espiritualidade, respeitando as convicções dos familiares “não espíritas”, mas tentando fazer prevalecer as suas. Porque o espírita precisa ajudar a renovação das idéias religiosas e não conseguirá isso, se ocultar sempre o que já conhece e se ceder sempre aos costumes religiosos tradicionais. Além do que, o espírita tem o direito de não ficar preso às fórmulas religiosas que nada mais lhe significam.

Vejamos como foi o casamento de Mário e Antonina, que encontra-se no livro Entre o Céu e a Terra, narrado por André Luiz e psicografado por Chico Xavier: “Mário e a viúva esperavam efetuar o matrimônio em breves dias. Visitamos o futuro casal, diversas vezes, antes do enlace que todos nós aguardávamos, contentes.

Amaro e Zulmira, reconhecidos aos gestos de amizade e carinho que recebiam constantemente dos noivos, ofereceram o lar para a cerimônia que, no dia marcado, se realizou com o ato civil, na mais acentuada simplicidade.

Muitos companheiros de nosso plano acorreram à residência do ferroviário, inclusive as freiras desencarnadas que consagravam ao enfermeiro particular estima. A casa de Zulmira, enfeitada de rosas, regurgitava de gente amiga.

A felicidade transparecia de todos os semblantes. À noite, na casinha singela de Antonina, reuniram-se quase todos os convidados novamente.

Os recém-casados queriam orar, em companhia dos laços afetivos, agradecendo ao Senhor a ventura daquele dia inolvidável. O telheiro humilde jazia repleto de entidades afetuosas e iluminadas, inspirando entusiasmo e esperança, júbilo e paz. Quem pudesse ver o pequeno lar, em toda a sua expressão de espiritualidade superior, afirmaria estar contemplando um risonho pombal de alegria e de luz.

Na salinha estreita e lotada, um velho tio da noiva levantou-se e dispôs-se à oração. Clarêncio abeirou-se dele e afagou-lhe a cabeça que os anos haviam encanecido, e seus engelhados lábios, no abençoado calor da inspiração com que o nosso orientador lhe envolvia a alma, pronunciaram comovente rogativa a Jesus, suplicando-lhe que os auxiliasse a todos na obediência aos seus divinos desígnios.”

Então, o espírita, que estuda e busca entender a doutrina dos espíritos, sabe que a orientação é começarmos a nos desvencilhar da materialidade. O empenho maior não deve ser com a cerimônia, mas sim com os compromissos conjugais do dia-a-dia, que envolve a responsabilidade de ambos com a educação dos filhos que Deus os confiar. Quando entendermos que Deus abençoa toda união, com ou sem cerimônia religiosa, nossa preocupação será convidar Jesus para viver em nosso lar. Não em quadros, crucifixos ou imagens, mas aplicando SEUS ensinamentos todos os dias, como: "FAZER AO OUTRO O QUE GOSTARÍAMOS QUE ESTE OUTRO NOS FIZÉSSE." Exemplo: Se não gostamos de ser traídos, não trairemos; se queremos tolerância com nossas falhas, seremos tolerantes com a falha do outro, etc. Só assim, a união será duradoura e passará pela riqueza e pobreza, saúde e doença, alegria e tristeza até que a morte (do corpo) nos separe "TEMPORARIAMENTE".

Compilação de Rudymara

FONTE http://grupoallankardec.blogspot.com.br ... irita.html

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BATISMO NÃO É PRÁTICA ESPÍRITA

Estamos ouvindo por muitos séculos, que estamos pagando por uma briga que não foi nossa. Os culpados, segundo a estória tradicional, teriam sido Adão e Eva, expulsos do paraíso por cometerem o pecado da desobediência. A culpa do mitológico casal foi transmitida a todos seus descendentes, que foram impedidos de manter uma comunhão plena com Deus até que se submetam ao ritual do batismo. Mas, que temos nós a ver com Adão e Eva? Como Deus poderia punir duas criaturas tão primitivas, evolutivamente falando, condenando-as eternamente sem perdão? Se Deus, que é Perfeito, Bondoso, Misericordioso, não sabe perdoar, como pode Ele pedir a nós, espíritos (ainda) tão atrasados, para perdoarmos as falhas alheias setenta vezes sete vezes, ou seja, infinitamente? Pessoas pouco esclarecidas chegam ao extremo de dizer que o indivíduo que não se dispõe a aceitar Jesus, submetendo-se ao batismo, não é filho de Deus, mas uma simples “criatura”, algo equivalente a situá-lo como um bastardo no contexto da Criação. Um absurdo! Não era isso que João pretendia com o ato simbólico do batismo no rio Jordão. Ele, além de anunciar a vinda do Cristo, ressaltava ser indispensável o arrependimento, o reconhecimento dos deslizes do passado, para receber as bênçãos que o mensageiro divino traria. A imersão era precedida de uma confissão pública e da profissão de fé do iniciado, que se dispunha à renovação, combatendo as próprias fraquezas. É o que fica evidente, em passagens como estas: “Arrependei-vos, fazei penitência, porque é chegado o reino dos céus”; “Eu na verdade, vos batizo com água para vos trazer à penitência; mas aquele que vem após mim é mais poderoso do que eu; cujas alparcas não sou digno de levar; ele vos batizará com o Espírito Santo e com o fogo”. Aqui, João deixa claro que, Jesus batizaria as pessoas não mais com água, mas com o Espírito Santo e com o Fogo.

MAS O QUE É O BATISMO COM FOGO E COM O ESPÍRITO SANTO? Batismo de fogo é o esforço de vencermos nossos instintos e hábitos inferiores, procurando praticarmos o bem. Este esforço é uma luta dentro de nós e em meio a tudo e a todos. E o batismo com o Espírito Santo é a sintonia com os benfeitores do plano invisível, através de manifestações mediúnicas ostensivas (ver, ouvir, etc., os desencarnados) ou sutis (pressentir, intuir, etc.). Os discípulos, receberam um magnífico Batismo do Espírito Santo, no dia de Pentecostes, quando os Espíritos do Senhor se manifestaram através deles, em diversos idiomas, aos habitantes e visitantes de Jerusalém (Atos, cap.2).

POR QUE JOÃO SÓ BATIZAVA ADULTOS? Porque eles tinham do que se arrepender e podiam analisar o certo e o errado para se renovarem moralmente. Outras religiões, pelo medo de não ir para o céu, adotaram a prática de batizar a criança tão cedo quanto possível, ante a possibilidade de morrer prematuramente com a mácula do original pecado, o que seria desastroso para ela. Essa lamentável deturpação do batismo de João constitui grande injustiça. Exemplo: Imaginemos Chico Xavier, um homem que viveu para a caridade, sendo impedido de entrar no céu porque não foi batizado. E, um outro homem que viveu a vida inteira no crime, podendo entrar no céu porque se converteu e foi batizado pouco antes de desencarnar. Onde estaria a Justiça de Deus? Segundo os ensinamentos: “A cada um segundo suas obras”, ou seja, cada um receberá por aquilo que fez, seja batizado ou não.

Os espíritas não usam rituais, porque acham mais importante seguir os ensinamentos. No caso do batismo, por exemplo, as pessoas acham mais fácil copiar o ritual de jogar água sobre a cabeça ou no corpo todo, do que seguir o pedido que João fez ao povo: "QUEM TIVER TÚNICAS, REPARTA COM QUEM NÃO TEM, E QUEM TIVER ALIMENTOS, FAÇA DA MESMA MANEIRA”; aos publicanos (coletores de impostos) orientava dizendo: "NÃO PEÇAIS MAIS DO QUE VOS ESTÁ ORDENADO”; aos soldados aconselhava: "A NINGUÉM TRATEIS MAL NEM DEFRAUDEIS, E CONTENTAI-VOS COM O VOSSO SOLDO”. Infelizmente, muitos espíritas, que não buscam o entendimento espírita, continuam batizando, casando, realizando missa de 7º dia e outros costumes de outras religiões. Mas, quem tem o entendimento sabe que, para os espíritas, o batismo, foi tão somente um divisor de águas, o marco de uma vida nova. Disse Emmanuel que: "A renovação da alma pertence àqueles que ouviram os ensinamentos do Mestre Divino, e que exercitam através da prática. Pois, muitos recebem notícias do Evangelho, todos os dias, mas somente os que ouvem e praticam estarão transformados." E como disse Allan Kardec: “Reconhece-se o espírita, pelo esforço que ele faz para melhorar-se”; “O espírita deve ser hoje melhor do que foi ontem, e ser amanhã melhor do que foi hoje.” Este deve ser o batismo de fogo dos espíritas.

FONTE http://grupoallankardec.blogspot.com.br ... irita.html

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Compilação de Rudymara

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