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Estatisticas da experiencia fora do corpo (editado)


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Na último Journal da Sociedade de Pesquisas Psíquicas ( Inglaterra), edição de Abril de 2012, aparece um trabalho no qual o autor analisa certas características comuns as projeções astrais, porém destacando que nenhuma delas ocorre com freqüência suficiente para se considerada essencial a experiência.

Achei interessante trazer esse dados para os projetores, porque estamos sempre tentando entender as coisas que ocorrem, sempre tão diferentes umas das outras:

https://docs.google.com/document/d/1iLtrFaTi6GFUGqd2_wLSFRpBY9wOuHpLp6jhzK9PtOQ/edit?usp=drivesdk

 

 

A conclusão do pequisador, analisando seus próprios trabalhos e comparando com o de Crockwall, é que as ocorrências variam muito, os percentuais são muito pequenos para que se tenha um modelo característico da experiência projetiva (ou seja, não se pode afirmar que foi ou não foi projeção baseada na presença desta ou daquela característica, ou afirmar que esta ou aquela produz tal tipo de resultado, de nível de lucidez ou de clareza mental.).

As generalizações ( precisa fazer assim, se não enxerga tal coisa não é projeção, se não percebe isto u aquilo não teve lucidez) costumam ser conclusões a partir de um corpus pequeno de experiências individuais.

É o que alguns tentam deixar claro neste fórum:

-não há regras,

-ninguém sabe direito como funciona,

-o que afeta a projeção,

-como controlar os resultados, etc

e quando o pessoal pira perguntando “porque acontece isso?” , “porque sinto aquilo?”, na maioria das vezes a resposta será pura especulação. Mas a gente tenta né? Uns tem soluções para alguns problemas, outros para outros problemas, e assim a gente vai tateando...

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Gente, as tabelas são, em geral, auto-explicativas, mas se você nunca se fez certas perguntas não vai perceber que elas oferecem certas respostas.

Para entender as tabela do pesquisador devemos entender que ele esta tentando definir um “modelo” que explique as etapas do que caracteriza uma projeção astral. Por exemplo, vamos supor que eu dissesse assim:

“Para que seja uma projeção astral e não sonho você precisa ter 3 elementos essenciais: Sentir-se saindo flutuando horizontalmente sobre o corpo, ver espíritos e sentir um choque ao retornar, porque afinal ao voltar tem....tais e tais fatores....e por isso o retorno é abrupto SEMPRE”

Bom, se eu estivesse certo ao afirmar isso, esses 3 elementos teriam que ocorrer bastante nos relatos de casos de projeção, ok? Mas não é o que acontece. Quando olhamos a tabela 1 vemos que ao comparar os relatos de projeções astrais coletados na pesquisa de 1964, que analisou 251 relatos, com a de 1984 , que analisou 60 relatos, e com a de 2001, que analisou 83 relatos, vemos que sair horizontalmente do corpo só foi relatado em 23% das experiências de 1964, 29% das experiências de 1984 e 32% das experiências de 2001.

Ou seja, se esse fator fosse essencial para caracterizar uma projeção, ele deveria estar presente em....sei lá....90% dos relatos. Mas mesmo em pesquisas feitas com 15 anos de diferença entre elas o percentual sempre permaneceu baixo, em torno dos 25-30%. Logo conclui-se que sentir-se flutuando horizontalmente sobre o corpo acontece em apenas uma pequena parcela das projeções.

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Outro ponto fundamental aqui e a questão do CORDÃO DE PRATA. Tem gente que acha que se você não vê seu cordão de prata então não foi projeção, FOI SONHO. Essa opinião tem embasamento nos fatos? A julgar pelos resultados da pesquisa, NÃO!

Vejam que na tabela 1 vemos que na pesquisa de Crockwall, de 1964, contendo 251 relatos, em apenas 20% dos relatados o cordão de prata foi visto. Nos trabalhos seguintes ele esta ausente: NENHUM DOS 60 RELATOS DE PROJEÇÃO NA PESQUISA DE ALVARADO, DE 1984, MENCIONA O CORDÃO DE PRATA, E APENAS 2% DOS 83 RELATOS DA PESQUISA DE 2001 O MENCIONAM .

O que se conclui disso?

Primeiro, que a percepção do cordão de prata é rara no fenômeno de projeção astral, logo, quem não o vê não deveria ficar frustrado.

Segundo: que mesmo considerando um intervalo de 15 anos entre uma pesquisa e a próxima a probabilidade de perceber o cordão de prata continua sendo baixa, ou seja, não foi um erro do pesquisador no primeiro trabalho, nem no seungo nem no terceiro, isso permanece constante E BAIXO

Terceiro: o percentual de percepção do cordão de prata DIMINUIU COM O TEMPO, ou seja, se em 1964 20% das 251 pessoas que se projetaram o viram ( 1 pessoa em cada 5 que se projetam via o cordão em de prata em 1964), em 1984 NENHUMA DAS 60 PESSOAS QUE SE PROJETOU VIU O CORDÃO DE PRATA, e em 2001 apenas 2 pessoas das 83 que se projetaram, o viram.

Então a regra poderia ser: não esperar ver o cordão de prata, entre pessoas que se projetam quase ninguém o vê desde 1984! Mas e porque o viam antes? Talvez pela influência histórica! O primeiro a mencionar o cordão de prata foi Sylvan Muldoon, no livro PROJEÇÃO DO CORPO ASTRAL, escrito em parceria com o pesquisador Hereward carrington, em 1929. Foi um livro muito popular na sua época e nos faz pensar que a medida que sua popularidade foi se reduzindo, a crença na existência do cordão de prata foi tendo menos influência sobre as projeções , de modo que se 34 anos depois de sal publicação APENAS 20% das pessoas que se projetavam viam cordão de prata, 55 anos depois NINGUÉM MAIS VIA O TAL CORDÃO, ( 0% em 1984 e 2% em 2001 significam a mesma coisa:NADA)

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Outro aspecto interessante da Tabela 1: que tipo de ambiente uma pessoa vê quando se projeta? Ela vai para o “céu”? Vê o mundo ao seu redor idêntico ao que veria no físico? Vê demônios? Qual dessas situações é mais comum?

Vemos que o ambiente “celestial” foi identificado em 13% das 251 projeções (32 projeções apenas) analisadas na pesquisa de 1964, 38% (95)ocorreram em ambiente similar ao físico, e apenas 2%, 5 projeções das 251, em ambiente tido como “infernal”. Logo se conclui que em uma pequena parte (38%) das projeções você está no mesmo ambiente em que vive sua vida, uma parcela menor ainda (13%) vai ocorrer num ambiente melhor, e em raríssimas ocasioes você vai ver um ambiente realemtne desagradável. Essas situações somam 53% de todas as 251 projeções analisadas. Ou seja, em metade delas você tem uma idéia onde está (terra, céu ou inferno), mas na outra metade, 47%, não faz nem idéia!!!!

Logo, quem diz que quando a gente se projeta “de verdade” só anda pela terra, como se fosse um fantasma (38%) está forçando conclusões, assim como quem afirma que só se anda por planos superiores, conversando com mentores (13%), ou que se você sair do corpo só verá coisas assustadoras (2%). Esses exemplos mostram como você pode analisar outros fatores na Tabela 1.

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Na tabela 2 vemos uma comparação entre experiências induzidas naturalmente com as forçadas, ou seja: vamos que alguém te diga que quando você sai por sua própria conta, suando alguma técnica, sai super-lúcido, enquanto que se sair usando drogas ou pulando de cabeça no concreto sai com a consciência entorpecida...essa afimração tem algum fundamento? Vejamos a tabela 2:

Dos 214 relatos obtidos usando situações naturais como gatilho para a projeção, em 19% houve superconsciencia , enquanto que em apenas 5% das 37 projeçoes forçadas relatadas isso ocorreu. Então parece que sim, projeções forçadas parecem diminuir a chance de você experimentar uma forma superior de consciência, por mais que os “adoradores de enteógenos” se revoltem ao ler isto. Mas agora surge outro dado interessante: se o cara teve uma projeção forçada ( drogas, acidentes, hipnose), de certa forma ele quase morreu....isso deveria ser bem diferente de quam sai voluntariamente por alguma técnica, não deveria?

Mas notem, quem saiu por meios naturais viu mais espíritos (25%) do que o pessoal que quase morreu (16%), viu mais o ambiente celestial (15%) do que os que quase morreram (3%), e viram MENOS O AMBIENTE DA TERRA (31%) do que os QUASE-DEFUNTOS (78%). Logo, os caras que tiveram projeção forçada quase viraram “alma penada”, condenadas a “vagar entre os vivos sem rumo”, enquanto que os caras que se projetaram voluntariamente visitaram planos mais agradáveis s interessantes que o terreno.

Gente, acho que isso dá uma idéia de como analisar esses dados, para quem não sabe como relacionar esses números com as coisas que nos acontecem durante as projeções. Há mais dados e mais tabelas ali, não posso me deter a explicar tudo ou vai ficar muito longo. A idéia de colocar em tabelas é exatamente porque FACILITA COMPARAR OS DADOS, mas isso é uma publicação científica, não é destinada ao público leigo, logo, é natural que muitos aqui tenham dificuldade em entender esse dados. Esse trabalho está em inglês, são 16 páginas e algumas tabelas a mais. Eu traduzi resumi e reorganizei as tabelas tentando trazer algo mais concreto para vocês, mas h’a limites para o quanto a gente pode simplificar isso. Por exemplo, se ponho apenas as tabelas , quem não entende tabelas nem lê. Se me ponho a explicar tim-tim-por-tim-tim fica tudo muito longo e os caras não lêem porque tem preguiça mental.

Então, baseando-se nas explicaçoes que dei aqui, tente entender por si os demais dados. Se tiverem alguma dúvida num ponto ou outro postem aqui que eu esclareço melhor, ok?

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So um detalhe, antes que me acusem de manipular a interpretacao dos dados:

essas tabelas apenas mostram as coisas que ocorrem e tentam comparar fatores diferentes, mas ela nao interpreta nada, quem interpreta e a gente, e podemos interpretar errado.

Por exemplo no caso do cordao de prata eu sugeri uma interpretacao que afirma que a raao porque os projetores ate 1964 viam mais o cordao de prata que os projetores que vieram depois era devido a terem sido mais influenciados pelo livro do Muldoon. A medida que o livro foi sendo menos lido, esse fator foi desaparecendo dos relatos. OU SEJA, AS PESSOAS ESTAVAM VENDO APENAS O QUE ESPERAVAM VER, UMA ILUSAO.

MAS PODEMOS INTERPRETAR DE OUTRA FORMA: A MEDIDA QUE A SOCIEDADE FOI DE INDUSTRIALIZANDO MAIS, COM MAIS CORRERIA E ESTRESSE, O NIVEL DE LUCIDEZ FOI CAINDO, E OS PROJETORES APOS OS ANOS 70 JA NEM TINHAM LUCIDEZ SUFICIENTE PARA PERCEBER SEU PROPRIO CORDAO DE PRATA (SUPONDO QUE LUCIDEZ E UM FATOR QUE FAVORECE ISSO)

Entao notem; os mesmos dados se prestam a interpretacoes opostas. Ciencia e assim mesmo, precisariam muito mais testes durante muitas decadas e muita gente pesquisando (e muita verba para paagr isso) para que ALGUMA COISA PUDESSE SER DITA COM ALGUMA CERTEZA SOBRE A PROJECAO ASTRAL.

Por isso que nao da para esperar que a ciencia PROVE ALGO para depois a gente fazer. A gente vai fazendo, e quando a ciencia nos traz algo, a gente tenta entender o que der.

Mas que e interessante esse levantamento e: PROVA UMA COISA, QUE NINGUEM SABE NADA AINDA.

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  • 3 years later...

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