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Amparando os vizinhos


Johnper

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Fui acordado no meio da noite com o barulho dos vizinhos brigando. Eram uma senhora e um rapaz lá com seus trinta e poucos anos. Eles brigam frequentemente, e ouço tudo do meu quarto, pois a janela dá pra casa ao lado.

Mas naquela noite o quebra-pau era iminente. Então, recém acordado, percebi que meu corpo estava adormecido, mas a mente alerta. “Bela oportunidade para tentar uma projeção” – pensei eu. Era quase uma catalepsia projetiva.

Perguntei-me então aonde mentalizaria, focaria minha atenção para tentar a decolagem? Veio a ideia: justamente na casa do vizinho. “Talvez eu consiga ir até lá e influenciar os dois a se apaziguarem”. A ideia, fruto de muita leitura do assunto, era, em espírito, impor as mãos na vizinha, que estava mais nervosa, e passar bons fluidos para ela.

Mas não sou nenhum santo nem nada. Não estou sempre bem, mas se pedir a ajuda dos amparadores, talvez possamos unir as forças para esse projeto. Sabe como é, tenho energias densas, sou encarnado (conscin) e talz…

Até aí era só um projeto, mas vajam só o que aconteceu: passei a mentalizar, com toda a atenção, um mantra que uso, relativo a harmonia. Passei a abençoar aqueles dois fervorosamente, e de repente apaguei. Tchum! Então recupero a consciência dentro da casa ao lado! O local, a mobília, a atmosfera, tudo impressionantemente real. Eu tinha um grau legal de lucidez.

Diante de mim, o casal. Não estavam muito distantes um do outro. Aproximei-me de forma a pôr uma mão na cabeça de cada um deles, enquanto recitava o mantra que uso, a repetição de algumas palavras, ao mesmo tempo, exteriorizava energias com concentração.

O que mais me impressionou foi a sensação das energias passando pelos meus dois braços. Dois feixes de luz branca, um em cada braço. Iniciavam nos ombros e chegavam às mãos, e passavam então à cabeça dos dois.

Pareciam duas correntezas de água, vigorosas, cheias de vida. Que sensação impressionante.

O que me faz pensar que teve a presença de amparadores na operação foi justamente este fluxo vigoroso de energia, bem mais do que possuo no cotidiano. O meu desejo de ajudar encontrou a boa-vontade destas consciências bondosas que andam por aí. Não sei quem são, mas aquilo não era coisa deste que vos escreve.

Ou talvez a ideia de ajudar tenha me sido inspirada, pois a primeira coisa em que pensei foi “dar o fora” do corpo e sair por aí. Quando coisas boas acontecem, sempre tem gente maior, consciências evoluídas, envolvidas.

A imposição de mãos terminou em alguns segundos, e voltei pro corpo logo em seguida.

Ao retornar, a sensação de paz era impressionante, acompanhada de uma sensação de vigor, de saúde, em ambos os braços. Parecia que eu tinha recém voltado de um banho de cachoeira. Uma sensação energética muito boa.

Do lado do vizinho, um silêncio grande emanava, uma sensação de tranquilidade.

Mantenho um saudável pé no ceticismo, mas essa experiência foi lúcida e com boa rememoração.

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  • 2 weeks later...

Tai uma boa prova de que não adianta pensar em resolve seus problemas pra depois ajudar os outros... temos que ajudar os outros ao mesmo tempo que nos empenhamos na nossa propria reforma intima.

não da pra ser feliz sozinho. Não da pra se feliz se houver infelicidade ao nosso redor.

Pra termos luz temos que iluminar o mundo todinho! Só Deus pra ajudar nessa tarefa!

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