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Tríplice aspecto: ciência, filosofia e espiritualidade


jeffersonpm

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A postagem será um pouco longa pois o objetivo é instigar a contribuição de cada um de nós dentro de nossa área do conhecimento e de nossas opiniões. Se nos atentarmos para as relações das coisas, podemos escrever livros inteiros sobre o assunto, por isso acho que essa proposta de estudo é interessante para reflexão de como as coisas se relacionam. Acredito que na mente de cada ser as coisas se encaixam perfeitamente como em um grande quebra-cabeça. Não acho que ao irmos trabalhar temos uma conduta e ao meditar temos outra conduta, não acredito neste dualismo. Acho que como sujeitos conseguimos conciliar as coisas como se fossem uma só(e são, não necessariamente a forma como montamos o quebra cabeças é a verdade, mas de uma forma ou de outra temos nossas verdades).

A comunidade aborda a espiritualidade, mas cada um de seus membros possui uma filosofia e uma ciência dentro de si e como nenhum de nós tem transtorno de identidade (pelo menos eu acho :lol: ), penso que relacionamos bem as três coisas e é isso que nos torna os sujeitos que somos.

Ciência/física, administração (Teoria Geral dos Sistemas): Bom, estou um pouquinho enferrujado na física, faz tempo que não a estudo, mas já a estudei com certa profundidade pois já cursei engenharia elétrica. Primeiro vou dizer sobre suas divisões:

- Física clássica não relativística;

- Física clássica relativística;

- Física quântica não relativística;

- Física quântica relativística.

Cada uma das físicas acima tenta responder as mesmas coisas só que com enfoques diferentes (e precisões também).

É comum que alguns espiritualistas falem sobre matéria sutil, éter, fluído cósmico universal e coisas do tipo. Os céticos por sua vez alegam que éter não existe. Os espíritos foram claros quanto aos sistemas. Na época que Alan Kardec codificou o espiritismo, nos foi dito que não importa as palavras, o que importa é que nos entendamos. Se a codificação estivesse sendo feita hoje, ao invés de fluído cósmico universal, os espíritos diriam “campo cósmico universal”.

O éter, quando visto como científico, foi teorizado visando entender o que na época ainda não se entendia (praticamente um deus tirado do bolso pelos cientistas). Era o meio material fluídico por onde se propagavam coisas que não podíamos ver. Na época ainda não existia todas as divisões acima relatadas da física, porém já se observava certas “desconexões” (formas diferentes de se modelar o mesmo fenômeno) nas coisas. O magnetismo e a eletricidade eram tidos como fluídos naquela época...

O que aconteceu com o éter? Provou-se que não existe e nunca existiu? Não, apenas mudou de nome! E pasmem: uma das abordagens físicas é que tudo o que existe, inclusive a matéria bruta, palpável, é composta de campos! Einsten em uma das cartas provocativas aos seus amigos físicos (não me recordo qual deles), já com certa idade, alega que ia manter o foco a partir daquele momento na física clássica relativística. Mas, continuou ele na carta, que a Teoria Quântica dos Campos era fantástica e que deveria ser estudada pelos mais jovens e que ele achava intrigante que a matéria pudesse ser abordada como uma concentração de campos.

Percebam o avanço: na época em que se falava de éter, como sendo meio de propagação de coisas que não víamos, como o “fluído” elétrico e “fluído” magnético, espiritualistas dizendo inclusive que era o meio de propagação da alma após a morte, nada levava a crer que tudo era feito de éter. Éter era éter e matéria era matéria! Com a teoria quântica dos campos a coisa se aproximou, qualitativamente falando, do chamado fluído cósmico universal. Os céticos desconsideram a possibilidade pois se apegam aos sistemas sem sentí-los: a palavra “fluído” os incomoda e isso é um dos fatores pelo qual todo o sistema desmorona na frente deles. Mudemos o nome então para “campo cósmico universal” (acho que ainda vão se sentir incomodados com o cósmico e com o universal, mas como aborda Kardec em O Livros dos Médiuns, alguns não acreditariam nem que vissem e pudessem tocar).

Em administração (curso que faço atualmente), se estuda a Teoria Geral dos Sistemas, se não me engano foi um médico quem veio com essa teoria, não estou com meus livros em mãos para confirmar pois estou viajando (no plano físico mesmo, estou há seis horas de viajem do meu material :roll: ). Essa teoria deveria ser estudada por todas as áreas do conhecimento, pois ela tem como objetivo criar uma linguagem unificada para toda a ciência possibilitando assim a comunicação clara de profissionais de diferentes áreas do conhecimento.

É exatamente pegar o conhecimento espiritual e sistematizá-lo, tornando-o acessível a todos em uma mesma linguagem, que Kardec fez em sua época e o que o Waldo Vieira anda tentando fazer. Por este motivo é comum ver um cético dizendo que não é adepto dessas teorias, mas que respeitam pois conseguem entender o que se diz. O problema que isso envolve, no entanto, é que embora nosso conhecimento da espiritualidade tenha aumentado a cada dia, ainda conhecemos pouco e sistematizamos muito (quando abordar a espiritualidade especificamente falo sobre isso). Sistematizar algo que nem todos veem ou buscam nos tiram do aspecto científico e nos levam para o aspecto filosófico. Não desmerecendo a filosofia afinal ela é mãe de todas as ciências, mas a própria ciência se tornou pragmática ao extremo por causa de determinadas filosofias. O campo filosófico é como se fosse a sistematização da mente, não necessariamente se fala de verdades, apenas se abordam possíveis verdades.

Filosofia: Nesse aspecto, quero estimular as pessoas no sentido de fazê-las visualizar o momento histórico em que a filosofia tornou a ciência definitivamente (não definitivamente, mas até de uma forma intransigentemente e até mesmo anti-filosoficamente) pragmática.

Se formos fazer uma análise de quando surgiu o ceticismo, não me refiro ao ateísmo pois filosoficamente falando, Sócrates era ateu (dá para entender? Hehehehe não vou entrar em detalhes nesse sentido se não o texto vai ficar mais longo do que o necessário), concluiremos que ele surgiu com o niilismo.

Na Prússia (marco histórico, filósofos já haviam tomado rumos parecidos anteriormente), os mais jovens se “rebelaram” contra as tradições, eram jovens bem intencionados e observadores. Eles perceberam que as tradições que seus ancestrais pregavam não eram condizentes com suas práticas. Perceberam que a moral falada era uma a conduta era outra. Se rebelaram então contra a hipocrisia de uma forma radical, surgindo assim o niilismo. Esta palavra significa literalmente vazio. O niilismo pode ser entendido como se não houvesse necessidade de razões para as coisas serem do jeito que são. Não era preciso responder questões filosóficas como “por que estamos aqui?”, “para que estamos aqui?”, a única coisa que importa é estarmos aqui, não necessariamente há uma razão para isso.

O niilismo virou uma grande febre, tivemos o niilismo político (anarquia), niilismo moral (mais abordado por Nietzsche) e por fim o niilismo existencial (Sartre, o niilismo existencial é a forma mais “pura” de niilismo, ele pode conduzir a qualquer outro tipo de niilismo).

Os ideais iluministas (alguns consideram os iluministas protótipos de ateus, em partes estão certos) somados com o niilismo deram muita força ao ateísmo. Naturalismo, objetivismo e niilismo são os caminhos filosóficos tomados pela ciência contemporânea (existem cientistas não ateus, aliás estes são maioria, mas seus trabalhos obrigatoriamente tem de seguir o método científico vigente sob pena de ser considerado não científico).

Quando me referi, ao abordar a ciência contemporânea como anti-filosófica, o que quis dizer é que por causa dos sistemas, a filosofia e ciência se separaram. Filosofias diferentes das filosofias que são base da ciência contemporânea são tidas como “masturbações mentais” pelo ceticismo. Começou então a se separar as coisas: moral virou ética, dogma virou postulado, entre outras divisões. Com a intenção de encaixar a humanidade em um complexo sistema, tornaram as coisas mais complexas do que realmente são... viram diferenças nas palavras quando na verdade palavras diferentes estavam sendo usadas para mesma coisa!

Espiritualidade: se leram até aqui, assim como os céticos, devem estar achando isso tudo uma “masturbação mental”, ou se preferirem, uma “punhetação” :lol: . Sabem o motivo? Minha forma de ver o mundo e conciliar os conhecimentos é um sistema! Todos nós criamos sistemas, é a forma que fazemos para nos tornar compreendidos neste mundo material. Meu sistema não é melhor ou pior que nenhum outro sistema. O sistema que está sendo montado pelo Waldo Vieira, para mim particularmente, é uma “punhetação” :P . O GVA pega os sistemas e os simplifica capturando a verdadeira essência das coisas (isso é ótimo para sentirmos a espiritualidade. A proposta deste tópico não é apenas sentir, é refletir sobre como as coisas se relacionam).

Embora eu seja espírita, aqui alguns espíritas vão discordar de mim, considero o sistema Kardequiano e o sistema Kardecista (já deve ter machucado os olhos de alguns estas palavras, o espiritismo consolidado como religião acha que apenas eles são espíritas :P ).

O sistema Kardequiano são as cinco obras de Kardec e a publicação da revista espírita enquanto Kardec ainda estava trabalhando na mesma (a revista espírita não faz parte da codificação. São apenas relatos e opiniões sobre a espiritualidade, além de comunicações que não passaram pelo crivo da razão ou pela universalidade do ensino dos espíritos mas que foram registradas para posteridade). Após o desencarne de Kardec, seus sucessores seguiram um sistema Kardecista. Essa é a diferença entre obra Kardequiana e obra Kardecista: a primeira foi escrita por Kardec, as demais baseadas no trabalho de Kardec (assim como obra Marxiana e Marxista: coitado de Marx se seu sistema se resumisse ao que os Marxistas entenderam do mesmo :P ).

Na obra Kardequiana não há diferença entre os Kardecistas, candomblecistas, umbandistas ou outras crenças que acreditem em espíritos. Quando Kardec definiu a palavra espírita, disse que espírita é quem acredita na existência de espírito (ponto). Uma linha Kardecista institucionalizada quem quis distinguir espiritismo e espiritualismo. Na obra Kardequiana, católicos, que não acreditam em espíritos, são espiritualistas, pois espiritualista é o oposto de materialista, ou seja, qualquer manifestação não materialista (acreditar em Deus, céu e inferno, duendes, fadas) é portanto espiritualismo.

Na minha visão Kardecista admito, entretanto, que o espiritismo mesmo institucionalizado é o que menos traz em suas práticas misticismos (como eu me sinto bem com minha espiritualidade). Isso porém, não significa que eu concorde com a tentativa de institucionalizar a espiritualidade. Haja visto por exemplo, que a umbanda está começando a estudar o sistema Kardequiano, logo Kardec não excluiu ninguém de seu sistema.

Digo isso, pois com a institucionalização de Kardec, aqueles que são excluídos podem não se interessar pela obra Kardequiana. Porém, a obra Kardequiana é a mais completa obra sistematizada sobre a espiritualidade, seria um erro por sentirem-se excluídos de alguma forma não estudar Kardec.

Deixando os sistemas de lado, por um segundo, e entrando no espiritualismo verdadeiramente, ele não é para ser compreendido, é para ser sentido (e isso é algo muito peculiar, cada um sente de uma forma). O Livro dos Espíritos comentado pelo espírito Miramez por exemplo, não me agradou, mas isso é uma questão pessoal! Devemos sentir as coisas, sem esquecer entretanto a criticidade. Por que o livro não me agradou? A polêmica questão 46 (a qual tenho minha interpretação e ela não tem nada de anti-científica), que é uma questão científica, foi supostamente comentada por Miramez com três linhas cientificas (não convincentes, diga-se de passagem) e praticamente um livro inteiro sobre aspectos morais. Sendo assim, não vejo objetividade neste caso e na minha humilde opinião ou é uma obra falsa ou é um espírito mistificador que se fez passar por Miramez (dei uma pesquisada sobre quem foi Miramez. Encontrei uma biografia dele enquanto encarnado. Dificilmente um espírito nobre se identifica, a maioria das vezes usa pseudônimos: André Luiz, Joana D’Angelis, etc. Mais um fator estranho...).

Voltando novamente aos sistemas, eles se tornam necessários para que tenhamos essa criticidade. Neste sentido, o sistema Kardequiano propõe a aprovação da comunicação pela razão e a universalidade do ensino dos espíritos para que tomemos uma comunicação como revelação ou como verdade. Kardec usou este sistema, até porque foi o criador do mesmo, com uma perfeição impressionante. Por isso acho fundamental o seu estudo, mais até do que outros sistemas que estão sendo formados.

Falem sobre seus sistemas pessoais para que os demais colegas compreendam como relaciona espiritualidade, ciência e filosofia. Acho que isso pode ser enriquecedor para todos.

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é uma grande questão abordada meu rapaz. Vê-se isso pela falta de respostas expostas aqui. :)

Faltou vc comentar da diferença entre Cristo e o Cristianismo.

Isso é natural, é assim com tudo.

Agora falar sobre as opiniões pessoais a respeito de filosofia, ciência e espiritualidade é algo bem complicado, você sabe. Tanto que na verdade poucas vezes tentamos ligar as peças entre essas três vertentes, por que sabemos quantas fissuras surgirão nesse vaso chinês de peças coladas.

Pra fazer um compêndio bem feito precisávamos do mapa da existência de vida no cosmos, aí então seria possível.

Mas vamos lá.

Minha percepção é muito mais pessoal e não gosto de usar os termos "segundo Kant, segundo Kapra, segundo Newton, segundo Waldo Vieira..." Estudei algumas varias vertentes, porém tudo de forma ainda superficial, tenho uma certa arrogância involuntária que me faz descartar o livro logo que noto sua incoerência e carga de non-sense (não é por que estamos falando de assuntos atípicos como espirito fora do corpo, que iremos viajar na maionese e encher de enfeites esotéricos e floreios bobos o assunto) acabo descartando a leitura por achar que esta não me traria muita coisa útil. Porém, sei que é errado.

Filosofia: Um método eficaz porém extremamente masturbatório, como você mesmo disse. A filosofia traz inúmeros conceitos e pontos importantes sem sair do lugar, leva o raciocínio e a viagem a picos incríveis sem compor mudanças funcionais, é um método ultrapassado ao meu ver. Fundamental para o ensino básico, mas necessita urgentemente de atualização e não vejo isso ser resolvido com gente jovem inteligente escrevendo novos livros sobre a vida, mas sim com uma expansão do significado da filosofia, sair desse padrão de pensamento seco e do blá blá blá. Por em prática a mudança de vida que tais teorias buscam tanto em seus argumentos.

Ciência: Estou esperando para ver a ligação da ciência com a espiritualidade. Vai demorar um bocado ainda, de certo. Mas tenho fé que isso vai acontecer enquanto o mundo é mundo. Sinto-me triste, ou melhor sinto uma vergonha alheia quando vejo gente cética lutando com unhas e dentes pra defender uma teoria materialista. Apesar de que hoje em dia já sinto algo parecido ao ver alguém espiritualista defender cheio de ego seus modos de ver o mundo. Estamos indo cada vez mais fundo e vai chegar num ponto onde não se pode mais recusar certos detalhes. A ciência ainda é o melhor meio para se obter lucidez, não existe nada mais de ponta ainda. Infelizmente sofre de coração congelado e isso precisa ser modificado.

As vezes, só as vezes, Carl Sagan, Neil Tyson e mais uns poucos me fazem acreditar na ciência como caminho de luz quente, diferente daquela visão de laboratório, fria e branca que era comum até pouco tempo atrás. São poucos os estudiosos (que eu conheço) que trazem uma abordagem positiva, evolutiva, bondosa e quente para esse mundo cético e amargo que é a ciência, onde não existem amparadores, espíritos de luz ou de trevas, onde você é responsável por todos os eventos de sua vida. mas é lamentável não é mesmo? Lamentável tamanha separação com esse caminho tão lógico, intuitivo e profundo que é a espiritualidade.

Espiritualidade:

É novidade para nós. A poucos anos descobríamos o fogo e nos assustávamos com trovões. Precisamos passar por um processo imenso de filtragem, de sutilização consciencial. Onde tudo que nos espantava se tornava Deus! Foram necessários alguns vários avatares para nos guiar mais ou menos na noite escura até que começamos a encontrar um caminho. Esse caminho ainda são mil caminhos, alguns extremamente incoerentes e confusos, outros mais retos. Mas ainda mil caminhos são melhores que os bilhões de caminhos que passamos nessa estrada evolutiva. É muito mais fácil encontra-los agora. Estão à um clique de distância e só depende unicamente de escolhermos nossas predileções. Tal facilidade não existia a 500 anos para todo ser vivo. Certamente ainda existe muita gente sem acesso livre ao conhecimento e ainda preocupado com as necessidades básicas, como saúde, moradia, etc.

Acredito que esse caminho tortuoso é parte clara da evolução do planeta, só não vê quem não quer, o fato de que estamos caminhando rapidamente para uma transição positiva e evoluida. Quanto isso vai demorar? Não sabemos. Só sabemos que o número de gente interessada em aprender mais, conhecer mais, ajudar mais, evoluir mais está crescendo. E isso é animador.

Estou divagando demais, mas esse tópico inteiro é divagação não é mesmo?

Mas preciso finalizar com uma auto afirmação do que é o universo para mim:

uma arena de eventos, alguns ainda em fase de caos, sem sincronia, dentro de uma esfera dessincronizada existem milhões de seres também sem sincronia, estes conforme a experiência de estar vivo tomam o equilibrio, sincronizam-se com a tênue vibração do cosmos e mudam de velocidade, o caos continua rapido a ponto de que este vai se tornando sutil ao ver dos confusos. Esse ser cresce e torna-se maior para o planeta, servindo de amparo para os outros, logo pode amparar tanto que ampara o mundo todo. Alguns outros seres vão crescendo, é um processo infinito, em tantos mundos, gente crescendo e crescendo. O ser que já cresceu muito nem volta mais para a esfera, agora organiza as coisas lá de longe, num amplo spectro visual multidimensional, organiza planetas, vários de uma vez. Ele apenas ouviu falar, mas acredita, que existe algum ser maior que organiza tudo. Se existe uma causa primária, nem mesmo os organizadores de galáxias sabem, seria necessário um zoom out infinito para ver onde acaba esse ciclo de espiritualidade, de seres organizando os cosmos.

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