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24/11 – Mergulhando no chão


Daniel_amorc

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Notei a presença de vibrações fracas e ao mesmo tempo via vultos dos meus braços que eu movia rapidamente acima do corpo.

Deixei de dar atenção aos braços e concentrei-me apenas na vibração, nisso ela aumentou muito, parecendo uma turbina.

Após a vibração ter chegado ao máximo passei a visualizar minhas mãos em frente ao rosto. Logo comecei vê-las; eram fortes e tinham os dedos muito curtos, com a metade do comprimento dos meus.

Alguém tocou a campainha e fui atraído suavemente de volta a vigília.

Fiquei irritado com quem quer que tenha tocado o interfone naquele exato momento. Eu estava sem os protetores de ouvido.

Coloquei os protetores de ouvido e procurei adormecer novamente.

Saí do corpo e só após me afastar um pouco da cama criei a visão visualizando as mãos. Dessa vez elas pareciam exatamente como no físico.

Fiquei na dúvida se tinha saído em astral ou se tinha levantado fisicamente, tal era o realismo do ambiente e do meu corpo e sensações. Criei vibrações no meu corpo e pude assim ter certeza de não estar no físico.

Fui até a loja com o plano de observar todos os objetos do cômodo, para verificar se nisso ocorreriam distorções da visão, lucidez, etc.

Entrei na loja e olhei para todos os lados, percebendo que eu podia ver absolutamente tudo, cada objeto em seus detalhes e isso em nada prejudicava a projeção. Apenas no meu quarto que isso não funciona.

Em vez de três havia apenas duas estantes. (Na hora não reparei que faltava uma). Na frente de cada estante estavam pendurados lençóis estampados de cores claras que chamavam muito atenção. Achei aquilo ridículo.

Procurei pelas taças que vieram da Alemanha e encontrei algumas em vários lugares. Eram diferentes das verdadeiras, pareciam copos grandes comuns. Comecei ler o que estava escrito nelas apenas para constatar que podia ler normalmente. Logo tive uma sensação muito forte de estar perdendo tempo, concentrado na leitura daqueles copos, e também temi que o ato de ler pudesse encerrar a projeção.

Achei mais interessante quebrá-los e comecei jogá-los no chão. Eram bastante resistentes, quebrando apenas quando jogados com muita força. Não se comportava exatamente como o vidro no físico.

Joguei um no corredor com toda a força em direção ao meu pai que estava na cozinha, para bagunçar e ver o que aconteceria. O copo foi parar lá na varanda eu não soube se ele quebrou-se ou não. Não houve reclamação.

É interessante como os personagens se comportam diferente quando estou lúcido; não encenam comportamentos comuns aos meus familiares imitando a vida física.

Saí pela porta da varanda e notei que a visão estava muito ruim. Tentei melhorá-la apalpando objetos, olhando as mãos e criando vibrações no meu corpo, mas a imagem continuava com má qualidade. Então tentei uma técnica nova: mergulhei no chão. Eu não lembrava muito bem o que devia fazer depois de mergulhar no chão, mas logo me lembrei e comecei procurar por uma porta. Pensei que não encontraria nenhuma porta, pois tudo que podia ver era escuridão, mas logo notei os contornos de uma porta e várias portas iguais começaram aparecer todas enfileiradas. Depois apareceram algumas portas coloridas e pensei que cada cor ou estilo de porta poderia dar indicações de como seria o mundo encontrado ao entrar por ela.

Escolhi uma porta colorida. Entrei e parecia uma cidade normal. Olhei as voltas e passou um carro colorido que lembrava as cores da porta.

Comecei escalar as coisas. Vi uma torre muito alta e quis escalá-la. Fui até ela ansioso e comecei a escalada. Já um pouco distante do chão notei que minha visão estava muito ruim e eu não podia apreciar a paisagem. Subi ainda mais e ao olhar para baixo o chão estava muito próximo e a torre havia encolhido.

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Notei a presença de vibrações fracas e ao mesmo tempo via vultos dos meus braços que eu movia rapidamente acima do corpo.

Deixei de dar atenção aos braços e concentrei-me apenas na vibração, nisso ela aumentou muito, parecendo uma turbina.

Após a vibração ter chegado ao máximo passei a visualizar minhas mãos em frente ao rosto. Logo comecei vê-las; eram fortes e tinham os dedos muito curtos, com a metade do comprimento dos meus.

Alguém tocou a campainha e fui atraído suavemente de volta a vigília.

Fiquei irritado com quem quer que tenha tocado o interfone naquele exato momento. Eu estava sem os protetores de ouvido.

Coloquei os protetores de ouvido e procurei adormecer novamente.

Saí do corpo e só após me afastar um pouco da cama criei a visão visualizando as mãos. Dessa vez elas pareciam exatamente como no físico.

Fiquei na dúvida se tinha saído em astral ou se tinha levantado fisicamente, tal era o realismo do ambiente e do meu corpo e sensações. Criei vibrações no meu corpo e pude assim ter certeza de não estar no físico.

Fui até a loja com o plano de observar todos os objetos do cômodo, para verificar se nisso ocorreriam distorções da visão, lucidez, etc.

Entrei na loja e olhei para todos os lados, percebendo que eu podia ver absolutamente tudo, cada objeto em seus detalhes e isso em nada prejudicava a projeção. Apenas no meu quarto que isso não funciona.

Em vez de três havia apenas duas estantes. (Na hora não reparei que faltava uma). Na frente de cada estante estavam pendurados lençóis estampados de cores claras que chamavam muito atenção. Achei aquilo ridículo.

Procurei pelas taças que vieram da Alemanha e encontrei algumas em vários lugares. Eram diferentes das verdadeiras, pareciam copos grandes comuns. Comecei ler o que estava escrito nelas apenas para constatar que podia ler normalmente. Logo tive uma sensação muito forte de estar perdendo tempo, concentrado na leitura daqueles copos, e também temi que o ato de ler pudesse encerrar a projeção.

Achei mais interessante quebrá-los e comecei jogá-los no chão. Eram bastante resistentes, quebrando apenas quando jogados com muita força. Não se comportava exatamente como o vidro no físico.

Joguei um no corredor com toda a força em direção ao meu pai que estava na cozinha, para bagunçar e ver o que aconteceria. O copo foi parar lá na varanda eu não soube se ele quebrou-se ou não. Não houve reclamação.

É interessante como os personagens se comportam diferente quando estou lúcido; não encenam comportamentos comuns aos meus familiares imitando a vida física.

Saí pela porta da varanda e notei que a visão estava muito ruim. Tentei melhorá-la apalpando objetos, olhando as mãos e criando vibrações no meu corpo, mas a imagem continuava com má qualidade. Então tentei uma técnica nova: mergulhei no chão. Eu não lembrava muito bem o que devia fazer depois de mergulhar no chão, mas logo me lembrei e comecei procurar por uma porta. Pensei que não encontraria nenhuma porta, pois tudo que podia ver era escuridão, mas logo notei os contornos de uma porta e várias portas iguais começaram aparecer todas enfileiradas. Depois apareceram algumas portas coloridas e pensei que cada cor ou estilo de porta poderia dar indicações de como seria o mundo encontrado ao entrar por ela.

Escolhi uma porta colorida. Entrei e parecia uma cidade normal. Olhei as voltas e passou um carro colorido que lembrava as cores da porta.

Comecei escalar as coisas. Vi uma torre muito alta e quis escalá-la. Fui até ela ansioso e comecei a escalada. Já um pouco distante do chão notei que minha visão estava muito ruim e eu não podia apreciar a paisagem. Subi ainda mais e ao olhar para baixo o chão estava muito próximo e a torre havia encolhido.

Poxa cara, bacana sua experiência , eu sempre tenho umas projeções locas assim também, mais quando eu estou no meu corpo físico eu não consigo me concentrar direito ( culpa da ansiedade) , e minhas ideias parecem que estão limitadas ..

Mais enfim, muito legal sua experiência ..

Um abraço

Rafael

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quando eu estou no meu corpo físico eu não consigo me concentrar direito ( culpa da ansiedade), e minhas ideias parecem que estão limitadas ..

Rafael

Normal! Eu mesmo desperdicei catalepsias por um ano inteiro: toda vez que entrava queria acordar, em um ato meio inconsciente, depois que acordava me arrependia, a assim passaram meses.

Esse foi o meu caso, sei que o seu deve ser diferente, mas o que deve ser feito é simplesmente se determinar a ir em frente, planejar antes o que vai fazer na hora, (eu faço uma lista das técnicas do Raduga que uso e de vez em quando reformulo essa lista pra estar sempre fresca na mente) assim quando chega a hora mesmo que bate uma insegurança você apenas prossegue com o plano.

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