Jump to content
  • advertisement_alt
  • advertisement_alt
  • advertisement_alt

Existe mesmo o Livre Arbítrio?


vinibiavatti

Recommended Posts

Olá, tudo bem?

Analisando o pensamento do ser humano podemos afirmar que nossas escolhas são determinadas através de motivos. Nosso subconsciente realiza a escolha devida a outras escolhas, outras ações que fizemos no passado. Podemos dizer que para cada acontecimento que ocorre neste momento, há um motivo. Nosso pensamento pode funcionar da mesma forma, "eu pensei nisso pois antes eu pensei naquilo". Então, se para cada escolha há um motivo, é correto afirmar que não temos como mudar nosso futuro pois se fizemos uma escolha, nosso futuro era este e já estaria previsto. Podemos usar a aleatoriedade como exemplo, pois se tudo está previsto, ela não existe. Vamos usar um computador como exemplo: Um computador pode retornar com seus métodos um número aleatório porém todos nós sabemos que o computador não pode decidir por vontade própria um número sorteado. O computador realiza cálculos, usa seu clock para chegar a um resultado bem variado. Nossa mente funciona da mesma forma. Pegamos nosso passado, para realizar cálculos e tirar conclusões no futuro. Se tudo tem um motivo, então a primeira ação do primeiro segundo de existência do universo decidiu como vai ser a linha do tempo atual. Podemos nomear isto de "Semente". (Se Deus disse "A", vai acontecer tal coisa. Se disse "B", outra coisa). Se pegarmos outros casos de aleatoriedade como o lançamento de dados, podemos assumir que os números sorteados não foram aleatórios, pois dependeu da força aplicada para o lançamento, da massa dos dados, da física presente. Se o ser humano tivesse capacidade para calcular todas as variáveis presente neste processo, ele conseguiria definir quais números seriam sorteados. O ser humano realiza os atos dependendo de seu passado, então será que podemos dizer que se pegássemos 100 seres idênticos, e colocássemos em celas separadas, as pessoas fariam a mesma ação? Não sei, pois não temos conhecimento tecnológico suficiente para saber se partículas presentes no local poderiam alterar de determinada forma a ação do indivíduo. Agora se colocássemos estes 100 seres idênticos no mesmo lugar, porém em universos paralelos, será que elas não se comportariam da mesma forma? Não temos como fazer este experimento. Levando em consideração hoje sobre os estudos da física quântica, podemos usar o princípio da incerteza para negar esta conclusão, pois os estudos apontam que determinadas partículas escolhem de forma aleatória suas ações, más se houver uma explicação? Com tudo, o ser humano depende de fatores para realizar suas escolhas então, podemos dizer que seu pensamento é linear, ou seja, existe um histórico formado pois cada pensamento está interligado, então será que existe mesmo o livre arbítrio? O mesmo diz que podemos tomar decisões por conta própria, mas será que Deus, sabendo que criou o universo de tal maneira, sabe qual resultado ele obterá futuramente? 

Fluxo
Número Semente (Passado) > Função (Presente) > Resultado (Futuro)

Por: Vinícius Reif Biavatti

Link to comment
Share on other sites

Esse assunto também foi abordado no tópico Memória e A reencarnação, e acho uma boa idéia, ser abordado isolamente como objeto de estudo também. Recomendo você ler o post do Sandro que ele fala um pouco sobre a diferença do livre arbítrio e o condicionamento

Citar

 

"Quer saber se você tem livre-arbítrio? Decida que só hoje não vai ter um pensamento de irritação, ou de ansiedade, inquietação com o calor, com o trnasito, ou de desejo sexual. Decida e cumpra.

Parece demais?

Decida que não vai olhar para a esquerda, vai apenas olhar para a direita, o dia todo. Decida e cumpra."

 

http://www.viagemastral.com/forum/index.php?/topic/17413-memória-e-a-reencarnação/#comment-76082

 

Link to comment
Share on other sites

  • 1 month later...

Na minha opinião não podemos olhar para o livre arbítrio isoladamente pois assim ficará mais difícil de entender. Gosto particularmente da visão da doutrina Teosófica sobre o assunto, integrando o livre arbítrio num contesto mais geral, na reencarnação, juntamente com a Lei da Evolução e a Lei do Karma.

Segundo a Lei da Evolução, cada um de nós deve tornar-se perfeito, e para isto devemos desenvolver em toda sua plenitude as faculdades divinas que dormem em nós. Esta lei portanto nos conduz metodicamente para conquistas cada vez mais elevadas.

Por outro lado, nos primeiros tempos da vida do homem primitivo, é natural que este manifeste na sua natureza maior tendência para o mal do que para o bem; se lhe fosse dado total livre arbítrio o resultado das suas ações, devido à Lei do Karma, iria atrasar enormemente a sua evolução e as suas faculdades  recentemente adquiridas e ainda tão fracas poderiam ser irremediavelmente perdidas.

Portanto, o que a "Divindade" quer é dar ao homem uma certa dose de livre arbítrio; se ele a usar com sabedoria ganhará o direito de possuí-la um pouco mais na sua nova vida; se ao contrário fizer dela fizer mau emprego, a Lei do Karma o "oprimirá" e ele se encontrará dominado pelas consequências das suas ações do passado. À medida que o homem se torna mais apto a servir-se de seu livre arbítrio, maior proporção de livre arbítrio lhe é confiada, até que adquire liberdade sem limites. Pode portanto progredir com maior ou menor rapidez, dependendo da sua vontade,  mas não pode por ignorância inutilizar a sua vida.

  • Like 1
Link to comment
Share on other sites

Trecho do livro Gurdjieff fala a seus alunos.:

"Quem sou eu?"- Essentuki, cerca de 1918.

Em uma conversa encontramos, com muita freqüência, expressa mais ou menos abertamente, a idéia de que o homem, tal como o encontramos na vida comum, seria de alguma forma o centro do Universo, a “coroa da criação", ou, pelo menos, uma vasta e importante entidade; que suas possibilidades são quase ilimitadas, seus poderes quase infinitos. Esse ponto de vista, entretanto, comporta em si mesmo certo número de restrições. Diz-se que, para isso, é preciso condições excepcionais, circunstâncias especiais, a inspiração, a revelação e assim por diante.

No entanto, se estudarmos essa concepção do homem, veremos de imediato que ela é feita de um conjunto de traços que não pertencem a um único homem, mas a certo número de indivíduos reais ou imaginários. Jamais encontramos tal homem na vida real, nem no presente nem como personagem histórico no passado, porque todo homem tem suas próprias fraquezas e, se você olhar mais de perto, a miragem de grandeza e de potência se desintegra.

Aliás, o mais interessante não é que as pessoas revistam as outras com essa miragem, mas que, devido a um traço particular de seu psiquismo, a transfiram para si mesmas, se não na totalidade, ao menos em parte, como um reflexo. De modo que, embora sendo nulidades ou quase isso, imaginam que correspondem a esse tipo coletivo ou que não se afastam muito dele. Mas, se um homem sabe como ser sincero em relação a si mesmo — não sincero como a palavra é compreendida habitualmente, mas impiedosamente sincero —, então não contará com uma resposta tranqüilizadora à pergunta "Quem é você?". Em conseqüência, sem esperar que tenham se aproximado por si mesmos da experiência de que falo, e para que compreendam melhor o que quero dizer, sugiro que cada um faça a si mesmo a pergunta: "Quem sou eu?". Estou certo de que noventa e cinco por cento de vocês ficarão perturbados e responderão com outra pergunta: "0 que é que o Sr. quer dizer?"

Isso prova que um homem viveu toda sua vida sem se fazer essa pergunta e considera perfeitamente normal que ele seja "algo", e até mesmo algo muito precioso, algo que jamais pôs em dúvida. Ao mesmo tempo, é incapaz de explicar a outra pessoa o que esse algo é, incapaz até de dar a menor idéia desse algo, porque ele próprio não o sabe. E se não o sabe, não será simplesmente porque esse "algo" não existe, mas apenas se supõe existir? Não é estranho que as pessoas dêem tão pouca atenção a si mesmas, ao conhecimento de si mesmas? Não é estranho que fechem os olhos, com tão tola complacência, ao que realmente são, e passem a vida na agradável convicção de que representam algo de precioso? Esquecem de ver o vazio insuportável por trás da soberba fachada criada por seu auto-engano e não se dão conta de que essa fachada só tem um valor puramente convencional.

Na verdade, não é sempre assim. Nem todo mundo se olha tão superficialmente. Há homens que buscam, que têm sede da verdade do coração e se esforçam para encontrá-la, que tentam resolver os problemas colocados pela vida, alcançar a essência das coisas e dos fenômenos e penetrar em si mesmos. Se um homem raciocina e pensa judiciosamente, qualquer que seja o caminho que siga para resolver seus problemas, deve inevitavelmente voltar-se para si e começar por resolver o problema do que ele próprio é, de seu lugar no mundo que o cerca, pois, sem esse conhecimento, não terá centro de gravidade em sua busca. As palavras de Sócrates: "Conhece-te a ti mesmo" permanecem o lema de todos os que buscam o verdadeiro conhecimento e o ser. Acabo de utilizar uma nova palavra: o "ser". Para nos assegurar de que todos compreendemos a mesma coisa por essa palavra, devo dar algumas explicações.


Acabamos de nos perguntar se o que um homem pensa de si mesmo corresponde ao que ele é na realidade e vocês se interrogaram sobre o que são. Eis aqui um médico, um engenheiro, um pintor. São realmente o que pensamos que são? Podemos considerar que a personalidade de cada um se confunde com sua profissão, com a experiência que essa profissão ou sua preparação lhe deu?

Todo homem vem ao mundo igual a uma folha de papel em branco, mas as pessoas e as circunstâncias que o cercam disputam para ver quem melhor sujará essa folha e a cobrirá de inscrições de toda espécie. A educação, as lições de moral, o saber que denominamos conhecimento, intervêm—todos os sentimentos de dever, de honra, de consciência, etc. E todos proclamam o caráter imutável e infalível dos métodos de que se servem para enxertar esses galhos na árvore da "personalidade” do homem. Aos poucos a folha vai ficando suja, e quanto mais suja por pretensos "conhecimentos", mais o homem é considerado inteligente. Quanto mais inscrições no lugar denominado "dever", mais o possuidor é considerado honesto; e assim com todas as coisas. E a folha assim suja, vendo que se toma sua sujeira por mérito, a considera como preciosa. Aí está um exemplo do que designamos pelo nome de "homem", acrescentando-lhe até, com freqüência, palavras como "talento" e "gênio". No entanto, nosso "gênio" verá seu humor estragado para o resto do dia, se não achar seus chinelos ao lado da cama ao acordar de manhã.

O homem não é livre nem em suas manifestações nem em sua vida. Não pode ser o que gostaria de ser nem mesmo o que acredita ser. Não se parece com a imagem que faz de si mesmo e as palavras "homem coroa da criação" não se aplicam a ele. "Homem" — isso soa altivamente, mas devemos nos perguntar de que espécie de homem se trata. Não certamente do homem que se irrita com ninharias, que dá atenção a questões mesquinhas e se deixa envolver por tudo que o cerca. Para ter o direito de se chamar homem, é necessário ser um homem e "ser um homem" só é possível graças ao conhecimento de si e ao trabalho sobre si, nas direções que esse conhecimento de si lhe revela.

Vocês tentaram algum dia ver o que se passa em vocês quando sua atenção não está concentrada num problema definido? Suponho que para a maior parte de vocês esse é um estado muito habitual, ainda que uns poucos, sem dúvida, o tenham sistematicamente observado. Talvez se dêem conta de como o nosso pensamento procede por associações fortuitas, quando ele faz desfilar cenas e lembranças sem ligação, quando tudo que cai no campo de nossa consciência ou simplesmente a toca de leve suscita em nós essas associações fortuitas. O fio dos pensamentos parece se desenrolar sem interrupção, tecendo entre si fragmentos de imagens de percepções  anteriores, tiradas de diversos registros armazenados em nossa memória. E, enquanto esses registros rodam e se desenrolam, nosso aparelho formatório urde sem cessar, com esse material, a trama dos pensamentos.

Os registros de nossas emoções desfilam da mesma maneira — agradáveis e desagradáveis, alegria e tristeza, riso e irritação, prazer e dor, simpatia e antipatia. Alguém o elogia e você fica contente; alguém o repreende e seu humor se deteriora. Qualquer coisa nova o atrai e você esquece imediatamente aquilo que o interessava tanto um instante atrás. Em breve o seu interesse o prende a essa coisa nova a ponto de você mergulhar nela da cabeça aos pés; e, de repente, não a possui mais, você desapareceu, você está ligado a essa coisa, dissolvido nela; de fato, é ela que o possui, que o mantém cativo, e essa alienação, essa propensão a se deixar cativar é, sob múltiplas formas, a característica de cada um de nós. É isso que nos prende e nos impede de sermos livres. Além do  mais, isso rouba nossa força e nosso tempo, nos tira toda possibilidade de ser objetivos e livres — duas qualidades essenciais para quem decide seguir o caminho do conhecimento de si.

Devemos lutar para nos tornar livres, se quisermos lutar para nos conhecer. Conhecer-se e se desenvolver é uma tarefa de tal importância e seriedade, exigindo tal intensidade de esforço, que tentá-la da maneira habitual, entre outras coisas, é impossível. O homem que empreende essa tarefa deve dar-lhe o primeiro lugar em sua vida, que não é tão longa que ele possa se permitir desperdiçála em futilidades. O que tornará o homem capaz de consagrar utilmente seu tempo à sua busca, senão a liberdade em relação a qualquer apego?  Liberdade e seriedade. Não essa seriedade de sobrancelhas franzidas, lábios cerrados, gestos cuidadosamente medidos, palavras filtradas entre os dentes, mas a seriedade que significa determinação e persistência na busca, intensidade e constância, de modo que, mesmo nos momentos de repouso, o homem prossegue com sua tarefa principal.

Façam a si mesmos a pergunta: São livres? Muitos serão tentados a responder que "sim", se estiverem num estado de relativa segurança material, sem preocupação com o amanhã e se não dependerem de ninguém para sua subsistência ou para a escolha de suas condições de vida. Mas a liberdade está aí? É somente uma questão de condições externas? Você tem muito dinheiro, vive no luxo e goza do respeito e da estima geral. À frente das importantes empresas que controla estão homens capazes, que lhe são inteiramente devotados. Em suma, sua vida é um verdadeiro mar de rosas. Você se considera totalmente livre, porque, no final das contas, seu tempo lhe pertence. Você patrocina as artes, resolve os problemas mundiais diante de uma xícara de café e se interessa pelo desenvolvimento dos poderes espirituais ocultos. As coisas do espírito não lhe são estranhas e você se sente à vontade diante de qualquer questão filosófica. É bem educado e instruído. Graças a seus consideráveis conhecimentos nos mais variados domínios, tem a reputação de ser um homem inteligente, hábil para resolver qualquer problema. Você é o modelo do homem culto. Em resumo, pode-se invejá-lo.

Esta manhã você acordou sob a influência de um sonho desagradável. Esse ligeiro mal-estar desapareceu rapidamente, mas deixou seu traço: uma espécie de lassidão, de hesitação nos gestos. Você se dirige ao espelho para se pentear e, por descuido, deixa cair a escova. Mal acaba de pegála, ela escapa de novo. Você a apanha então com ligeira impaciência; ela foge de suas mãos pela terceira vez. Você tenta pegá-la no ar, mas, em vez disso, ela vai bater no espelho. Em vão tenta agarrá-la. Craque!... Eis um feixe de estrelas sobre o espelho antigo de que você se orgulha tanto. Diabo! Os discos do descontentamento começam a se mover. Você sente a necessidade de descarregar sua irritação em alguém. Descobrindo que seu empregado se esqueceu de pôr o jornal sobre a mesa do café da manhã, você perde a paciência e decide que tal malandro não pode permanecer mais tempo em sua casa.

Agora está na hora de sair. Como o dia é bonito e você não precisa ir muito longe, decide ir a pé, enquanto seu carro o segue lentamente. O belo sol produz em você efeito apaziguador. Uma pequena multidão que se formou na esquina da rua atrai sua atenção. Você se aproxima e descobre um homem caído na calçada, inconsciente. Com a ajuda dos transeuntes, alguém o coloca num táxi e o leva para o hospital. Note como o rosto estranhamente familiar do chofer de táxi se liga em suas associações ao acidente que lhe ocorreu no ano passado. Você voltava para casa depois de ter festejado alegremente um aniversário. Como os doces estavam deliciosos! Esse danado do seu empregado que esqueceu seu jornal da manhã estragou o seu café matinal. Essa desgraça não poderia ser reparada? Afinal de contas, os doces e o café têm a sua importância! Aqui está justamente o famoso café onde você se encontra às vezes com seus amigos. Mas por que você se lembrou daquele acidente? Você quase havia esquecido os aborrecimentos da manhã... E agora o bolo e o café têm realmente um gosto tão bom?

Olhe só! Duas moças na mesa vizinha. Que loura espetacular! Ela lança um olhar para você e sussurra para a companheira: "Ele é o meu tipo". Certamente nenhum de seus aborrecimentos merece mais a sua atenção ou a sua contrariedade por causa dele. Será que você notou a mudança do seu humor enquanto conhecia essa bela loura e como ele se manteve o tempo todo que passou com ela? Você voltou para casa cantarolando e até o espelho quebrado só tirou de você um sorriso. Mas... e o negócio para o qual você saiu essa manhã? Você acaba justamente de se lembrar... Não importa!... Afinal, sempre se pode telefonar.

Você tira o fone do gancho, mas a telefonista liga um número errado. Faz uma segunda ligação e o erro se repete. Um homem lhe diz grosseiramente que você o está aborrecendo; você responde que nada tem a ver com isso; segue-se uma discussão e você fica sabendo com surpresa que é um grosseirão, um idiota e que se ligar outra vez...Um tapete que ficou preso em seus pés o exaspera; é preciso ouvir em que tom você repreende o empregado que lhe traz uma carta. Ela foi enviada por um homem que você estima e cuja opinião é importante para você. O conteúdo da mensagem é tão lisongeiro que a sua irritação aos poucos se dissipa, dando lugar a esse delicioso sentimento de embaraço que a lisonja provoca. É com o mais agradável humor que você termina a leitura.

Eu poderia continuar descrevendo dessa maneira o seu dia — ó homem livre! Pensa por acaso que exagero? Não, trata-se de uma série de instantâneos tomados ao vivo.


Esse é um dia na vida de um homem importante e até de renome internacional, um dia reconstituído e descrito por ele, na mesma noite, como exemplo vivo de pensamentos e sentimentos associativos. Onde está então a liberdade, quando as pessoas e as coisas se apoderam de um homem a ponto de fazê-lo se esquecer de seu humor, de seus negócios e de si mesmo? Pode um homem sujeito a tais mudanças ter, por pouco que seja, uma atitude séria em relação à sua busca? Agora vocês podem compreender melhor que um homem não é necessariamente o que parece ser e que o que importa não são os fatos exteriores nem a situação, mas a estrutura interna do homem e a sua atitude em relação a esses fatos.

(...)

  • Like 2
  • Sad 1
Link to comment
Share on other sites

Por lógica o livre arbítrio é impossível. Sem muitas firulas filosóficas, o homem é um ser replicante. Ele aprende tudo com outros homens e qualquer decisão que ele tome será pautada em conhecimento prévio ou estimativa de uma visão prévia. O homem tem instinto de sobrevivência animal que é um "protocolo" interno de resposta imediata a qualquer hostilidade e que altera qualquer coisa que ele esteja pensando racionalmente afetando dramaticamente o suposto livre-arbítrio. O estado emocional é facilmente alterado de acordo com aquilo que ele esteja prestando atenção no momento como diz muito bem o texto que o Sandro postou. Se vc pensar calmamente com honestidade e lucidez vai ver que o que sabe não é suficiente pra definir nada e por isso não dá pra ser absoluto em nada. Portanto um ser que honestamente sabe que não sabe, sabe que não é livre para escolher. As nossas escolhas, embora possam estar escritas em letras garrafais no além não são conhecidas pela nossa mente animal. A liberdade é do tamanho da corrente como diz Kleber Albuquerque. Mas confesso que também não acredito nisso que eu falei... A experiência extra-física me provou que não sei P... nenhuma e destruiu a minha lógica hehehhehe Mas diferente do texto, sei que somos importantes e amados, mesmo não acreditando. Amigos, quem somos nós? hehehehhe Abração a todos.

  • Like 1
Link to comment
Share on other sites

Analisando as diversas intervenções parece ser consensual que actualmente o nosso livre arbítrio é muito pouco. As decisões que tomamos na sua maioria são influenciadas por factores externos que fogem ao nosso controlo.

No entanto não podemos ignorar que pessoas mais evoluídas são menos dependentes dessas influências externas tendo por isso maior livre arbítrio.

Portanto a conclusão a que pudemos chegar é que o livre arbítrio é directamente proporcional ao nosso estado de consciência. Quanto mais conscientes estivermos maior livre arbítrio teremos.

Mas não é a evolução um processo continuo e sem fim à vista? Sendo assim nunca vamos alcançar o "total" livre arbítrio embora este possa vir a ser bastante alto.

Link to comment
Share on other sites

44 minutos atrás, albaman disse:

Mas não é a evolução um processo continuo e sem fim à vista? Sendo assim nunca vamos alcançar o "total" livre arbítrio embora este possa vir a ser bastante alto.

É uma forma de ver.

A questão é que não pode haver total livre-arbítrio nos planos de manifestação, porque todo plano de manifestação tem formas, e tudo que tem formas, segue leis. A evolução parece ser uma lei que atua somente nos planos inferiores.

O que dá uma forma a cadeira é uma lei que impede de dissolve-la no ar, digamos assim, o que me separa de você é a memsa lei que me impede se ocupar seu lugar no espçao, ou se conhecer seus medos, é o que seara nossa identidade. Portanto são os limites que, de certa forma, nos  dão individualidade.

Somente num plano onde tudo seja UNO poderia haver total liberdade, porque não haveria separação entre os seres. Mas isso num nível de discussão meio absolutista né?

No mundo mais prático nosso livre arbítrio significa poder tomar decisões sem ser regulado pelas forças do plano que nos aprisiona, significa ouvir "leis" de planos superiores, e isso significa ouvir partes internas, "essência", "eu superior", "ouvir a vontade do Pai", que é a diferença entre seguir o ego, desejos e repulsas, criadas por este plano, portanto frutos do automatismo reencarnacionista, e ouvir a "voz interior, do espírito", que pode nos aconselhar baseado em princípios cosmoéticos, do espírito, e não no egoísmo.

 

Link to comment
Share on other sites

É, a verdade é que somos influenciados o tempo todo...espero que um dia consigamos manter nossa estrutura interna alheia aos fatos externos.

Vou aproveitar e postar um link de um texto bacana que li recentemente:Você é a média das cinco pessoas com quem passa mais tempo”...duvida? então dá uma lida:

Li recentemente uma história sobre uma mulher formada em administração cujos cinco amigos mais próximos eram dois engenheiros do Google, um engenheiro da Eventbrite, um arquiteto, e seu pai, que era presidente de um clube de futebol. O texto conta que Jane, inspirada por como os amigos amavam seus empregos e como se sentiam realizados, resolveu começar a programar. Em nove meses, saiu do seu emprego provisório, fora da sua área de formação, e se tornou uma engenheira de software. Foi de nunca ter escrito um único código para programar todos os dias. E ainda aprendeu a falar chinês.

Pessoas tendem a acreditar que grande parte das suas ações é ditada simplesmente por sua própria vontade ...

http://papodehomem.com.br/voce-e-a-media-das-cinco-pessoas-com-quem-passa-mais-tempo/?utm_content=bufferc2c45&utm_medium=social&utm_source=facebook.com&utm_campaign=buffer

 

 

  • Like 1
Link to comment
Share on other sites

2 horas atrás, sandrofabres disse:

É uma forma de ver.

A questão é que não pode haver total livre-arbítrio nos planos de manifestação, porque todo plano de manifestação tem formas, e tudo que tem formas, segue leis. A evolução parece ser uma lei que atua somente nos planos inferiores.

O que dá uma forma a cadeira é uma lei que impede de dissolve-la no ar, digamos assim, o que me separa de você é a memsa lei que me impede se ocupar seu lugar no espçao, ou se conhecer seus medos, é o que seara nossa identidade. Portanto são os limites que, de certa forma, nos  dão individualidade.

Somente num plano onde tudo seja UNO poderia haver total liberdade, porque não haveria separação entre os seres. Mas isso num nível de discussão meio absolutista né?

No mundo mais prático nosso livre arbítrio significa poder tomar decisões sem ser regulado pelas forças do plano que nos aprisiona, significa ouvir "leis" de planos superiores, e isso significa ouvir partes internas, "essência", "eu superior", "ouvir a vontade do Pai", que é a diferença entre seguir o ego, desejos e repulsas, criadas por este plano, portanto frutos do automatismo reencarnacionista, e ouvir a "voz interior, do espírito", que pode nos aconselhar baseado em princípios cosmoéticos, do espírito, e não no egoísmo.

 

Sandro, eu vejo a nossa evolução como um processo continuo e ascendente. Mesmo quando tivermos completado este ciclo de vidas (reencarnações) ainda teremos pela frente outros ciclos de evolução noutros universos até nos integrarmos por fim no "Absoluto". isto de um modo muito resumido. Se no nosso estado actual, o plano astral aqui tão "pertinho" de nós já é um bocado complicado de entender, nem sequer vou fingir que compreendo como será a nossa situação noutros planos superiores de evolução. Imagino que será qualquer coisa...:-o

Pegando na sua ideia de que apenas num plano onde tudo seja Uno poderia haver total liberdade, eu diria que apenas teremos livre arbítrio quando compreendermos que não podemos tomar decisões que sejam apenas boas para alguns. Quando tivermos consciência de que as nossas decisões não devem ser feitas com objectivos egoístas mas sim tendo em vista a sua utilidade para toda a humanidade, penso que aí já estaremos perto do total livre arbítrio.  

Link to comment
Share on other sites

2 horas atrás, lgomes disse:

É, a verdade é que somos influenciados o tempo todo...espero que um dia consigamos manter nossa estrutura interna alheia aos fatos externos.

Vou aproveitar e postar um link de um texto bacana que li recentemente:Você é a média das cinco pessoas com quem passa mais tempo”...duvida? então dá uma lida:

Li recentemente uma história sobre uma mulher formada em administração cujos cinco amigos mais próximos eram dois engenheiros do Google, um engenheiro da Eventbrite, um arquiteto, e seu pai, que era presidente de um clube de futebol. O texto conta que Jane, inspirada por como os amigos amavam seus empregos e como se sentiam realizados, resolveu começar a programar. Em nove meses, saiu do seu emprego provisório, fora da sua área de formação, e se tornou uma engenheira de software. Foi de nunca ter escrito um único código para programar todos os dias. E ainda aprendeu a falar chinês.

Pessoas tendem a acreditar que grande parte das suas ações é ditada simplesmente por sua própria vontade ...

http://papodehomem.com.br/voce-e-a-media-das-cinco-pessoas-com-quem-passa-mais-tempo/?utm_content=bufferc2c45&utm_medium=social&utm_source=facebook.com&utm_campaign=buffer

É, nós somos constantemente influenciados por tudo o que nos rodeia. Pelos "astros", pela natureza, por espíritos quer encarnados quer desencarnados, pelos nossos animais de estimação...

Visto por este prisma o nosso livre arbítrio é mesmo muito pouco. :(

  • Like 1
Link to comment
Share on other sites

Nós, como todos os outros animais dispomos de atos reflexos. O sistema basal é controlado à nossa revelia respondendo somente às impressões do meio ambiente... Fica difícil falar em liberdade e/ou livre arbítrio total pois essas coisas alteram a forma de pensar. Ao meu ver, esse assunto carrega consigo uma perspectiva de uma visão pela metade. Uma coisa que eu sei que pode ajudar muito na conquista por uma maior "liberdade" é a vontade. Aquele lance que todos pregam contra, o tal do ego, é a única coisa que nos diferencia uns dos outros como se fosse a impressão digital da alma. No mesmo meio ambiente encontramos seres com respostas totalmente diferentes... sabe aquele cara que nada contra a correnteza, que vai em direção oposta a da manada? Então acredito que só é possível algum tipo de evolução quando estamos em condições desfavoráveis e no meio disso, alguém com um ego diferente e consequentemente com uma vontade diferente faz "coisas" diferentes da maioria e obtém conhecimentos até então desconhecidos. Aí, o cara se libertou e conseguiu um maior livre arbítrio. Pra mim, livre arbítrio é relativo e proporcional ao nível de consciência e é exclusivo somente de quem por algum motivo sai do curso "normal" (corrente que aprisiona) da vida. O resto vive como gado... sem querer dar uma de esperto mas olhando para qualquer cidade, com infra estrutura, alimentação e diversão eu vejo um grande zoológico... e as pessoas nem pensam nesse lance que a gente tá discutindo. Somos loucos heheheheh

Abração a todos!

Link to comment
Share on other sites

Eita lukynhas, foi exatamente no ponto. Essa capacidade é facilmente alterada por qualquer coisa. Ou seja, vc não tem o livre arbítrio mas sim um arbítrio relativo de acordo com as circunstâncias. Uma coisa é vc ter a capacidade pensando calmamente e outra é vc ser influenciado por qualquer coisa que abale a sua liberdade de escolha.  Igual a uma pessoa que se joga de um prédio em chamas. Não é tão simples, por isso essa discussão vem se arrastando desde a antiguidade.

Link to comment
Share on other sites

  • 2 weeks later...

Sem sombra de dúvida existe o livre arbítrio. Nós e somente nós, somos responsáveis pelos nossas decisões! Se por acaso decidimos algo que nos contraria, foi por convenções arraigadas, crenças, cultura ou algo assim! ninguém nos obriga a fazer isso ou aquilo!

Se a semeadura é livre, a colheita é obrigatória. Quem semeia vento colhe tempestade! Então se somos livres para escolher e fazer o que bem entendermos, com certeza colheremos os frutos de nossas decisões. Uma pessoa que ainda não tem ainda o entendimento aberto e acredita por exemplo que a honra se lava com sangue como antigamente era, e era algo normal, ele irá matar se sentir sua honra em jogo! Com certeza a colheita desse fato será dolorosa nessa ou noutra vida!

Quem não acredita no livre arbítrio por se sentir lesado, afinal "sou uma pessoa super do bem e nada dá certo comigo" volte os olhos no tempo e no espaço! a vida espiritual é muito extensa e somos capazes de ver somente essa nossa oportunidade aqui, não lembramos de nossas outras existências. Quem fomos nós? O que fizemos? O quanto aprendemos antes de voltar aqui na terra? Esses questionamentos nos dá uma ideia do que aprontamos para hoje estarmos passando pelas dificuldades que hora apresenta na forma de colheita obrigatória de um semeadura já esquecida.

Somos todos livres, esse é o maior dos direitos que temos, poder escolher o caminho a seguir. Só não podemos reclamar de não ter tido oportunidades, pois essas estão a todo momento batendo em nossas portas, só nos falta saber aproveitar e realmente fazer bom uso delas.

Link to comment
Share on other sites

  • 3 weeks later...
 Se no momento eu não tenho aptidão para realizar voluntariamente uma viagem astral, espiritualmente eu não posso afirmar que sou livre porque estou encarcerado no corpo físico. Mas o livre arbítrio continua existindo porque há a opção de desenvolver essa capacidade. Agora, se eu tenho aptidão para realizar voluntariamente uma viagem astral mas sou impedido por algum motivo, sou livre espiritualmente. Mas não tenho livre-arbítrio para colocar em prática essa capacidade.
  Se eu tenho débitos perante a justiça humana, não terei o direito de ir e vir. Logo, não sou livre em relação à sociedade. Mas o livre arbítrio continua existindo porque há a opção de eu não me envolver com a criminalidade. Agora, se eu não tenho débitos perante a justiça humana mas a criminalidade é a única opção de escolha, sou livre em relação à sociedade. Mas não tenho livre-arbítrio por não ter outra opção de escolha além da criminalidade.
  Se eu não consigo suportar a carência de uma necessidade sexual, não posso afirmar liberdade sobre meus instintos pois sou escravo da minha própria mente. Mas o livre arbítrio continua existindo porque há a opção de controle sobre esses instintos. Agora, se eu possuo total controle sobre as necessidades porém me obrigam a ter relação sexual com outro alguém, sou livre em relação aos instintos. Mas não tenho livre arbítrio por não poder escolher querer me relacionar ou não.
 Se ao decidir fazer uma faculdade por preferência dos pais, não posso afirmar que minha escolha foi por livre espontânea vontade. Mas o livre arbítrio continua existindo porque há opção de optar sem os pais decidirem. Agora, se a minha escolha foi isenta da opinião de meus pais porém no contrato da faculdade diz que são eles que tomarão a decisão final,
sou livre na conclusão da minha ideia. Mas não tenho livre arbítrio pela escolha final serem ditadas pelos meus pais. 

  Uma menina sequestrada está mantida em cárcere privado. Nesse caso ela pode ser livre em todos os sentidos anteriores, mas não há liberdade corpórea e nem livre arbítrio pois não existe opção de escolha à ela. Agora, se os sequestradores propõem que ela está livre a partir do momento que decidir a liberdade, ela está presa fisicamente. Mas tem o livre arbítrio em decidir se quer ou não ser liberta.
  Perceba que não há uma relação direta entre Liberdade e Livre Arbítrio, um não exclui o outro.

É necessário definir em relação a quê o livre arbítrio e liberdade estão sendo tratados, pois como visto,  há várias cascas que compõem. Você pode ser livre em uma casca porém em outra não ser. E o fato de você não ser livre em alguma dessas cascas ou suas escolhas terem interferências das mais variáveis, não necessariamente anula a existência do livre-arbítrio.
 Só não há livre arbítrio quando não existe poder de escolha.
 Um exemplo bem claro é um animal exclusivamente guiado pelos instintos, diferentemente de nós, que também somos animais porém temos opção de escolha através da consciência.




Sobre Deus e Livre Arbítrio

 Mesmo se interpretarmos Deus dessa forma como foi proposta, o fato de existir alguém que conheça todas as possibilidades de acontecimentos não exclui o livre arbítrio. Continuamos com a capacidade de optar entre o leque de possibilidades existentes.
 Porém, é um tanto quanto precipitado afirmar que Deus está ciente da possibilidade de todos os futuros acontecimentos partindo do princípio que o "criador" faz parte do todo e o todo faz parte do criador.  Não há separação entre os dois. 
 Um está interligado ao outro dentro da mesma existência e essa mesma existência está em constante metamorfose.
 Diferentemente do game GTA onde o criador está separado da criação através de outra existência, as possibilidades de acontecimentos  existentes para a criação são estabelecidas de uma forma imutável pelo externo criador. No GTA você pode dissecar a mente do CJ hoje e saber tudo o que ele poderá fazer. Depois de anos dissecar novamente e os resultados possíveis serão os mesmo. No entanto, a mente humana está em constante metamorfose e a possibilidade de criações diante do inexistente são infinitas. 
 Como dissecar e 
prever o inexistente?


(Lembrando que tudo o que comentei e principalmente sobre Deus são apenas ideias, não tenho gnosis para afirmar algo como verdade)
  • Like 1
Link to comment
Share on other sites

O problema Kaique, é que tudo isso é crença, e não fato.

21 minutos atrás, Kaique Ferraz disse:

Mas o livre arbítrio continua existindo porque há a opção de desenvolver essa capacidade.

 

29 minutos atrás, Kaique Ferraz disse:

Mas o livre arbítrio continua existindo porque há a opção de eu não me envolver com a criminalidade.

Como você sabe que há essa opção? Se você não consegue realizá-la, essa opção é apenas especulação. O mesmo vale para todos os outros pontos citados. Esse é exatamente o ponto-chave:

As pessoas SUPÕEM que havia outras opções além daquelas que elas escolheram, mas o fato é que terem escolhido uma delas prova apenas a existência dessa  opção escolhida, não é possível saber se a outra opção, que não foi adotada, era de fato uma possibilidade concreta naquele momento. É uma crença achar que você poderia ter escolhido livremente o roteiro A ou o B. É uma crença achar que não houve uma linha de eventos muito forte, que já determinou que sua única escolha, por mais que refletisse, seria diferente da que foi.  Só conhecemos o passado, porque ele se concretizou. As opções não concretizadas talvez jamais pudessem ser cocnretizadas mesmo, e isso poderia ter gerado a compulsão por escolher A, e não B.

 

 

  • Like 1
Link to comment
Share on other sites

Em 20/05/2016 at 18:02, juares disse:

Sem sombra de dúvida existe o livre arbítrio. Nós e somente nós, somos responsáveis pelos nossas decisões! Se por acaso decidimos algo que nos contraria, foi por convenções arraigadas, crenças, cultura ou algo assim! ninguém nos obriga a fazer isso ou aquilo!

........................

Somos todos livres, esse é o maior dos direitos que temos, poder escolher o caminho a seguir. Só não podemos reclamar de não ter tido oportunidades, pois essas estão a todo momento batendo em nossas portas, só nos falta saber aproveitar e realmente fazer bom uso delas.

Será mesmo, Juares? 

Vou dar um exemplo bem mundano e que atinge a todos.

Eleições políticas.

Você "escolhe" e o seu candidato não ganha. Você estará sujeito às ordens da pessoa que vc não queria.  

Às vezes vc planta e não colhe....outras vc planta pouco e colhe muito. Resultados diferentes para a mesma decisão... plantar. Saca? Existe outra coisa que influencia os resultados e vc nem tem como saber. Por isso, acredito que há muita severidade na sua afirmação. Não sabemos muito a respeito de nós mesmos, isso é um fato. A partir disso já é meio temerário não ter sombra de dúvida a respeito de qualquer tema. Ainda mais esse, que talvez seja o mais importante. Se a gente tivesse naturalmente o dom de se proteger de qualquer fenômeno da natureza ou tivéssemos ciência de tudo que pudesse acontecer conosco, aí sim eu concordaria. Do contrário é uma baita loteria o que acontece e estamos sujeitos ao acaso, por isso não dá pra aceitar esse lance de livre arbítrio porque essa foi a maneira mais fácil para explicar o desconhecido. 

Já viu estouro de manada? Cada bicho corre para um lado. A gente é igual. A liberdade de escolha é relativa ao meio que vc vive e sujeita a qualquer acontecimento. A gente não decide, a gente improvisa. Olha o mundo... é uma gambiarra só. Uns povos dão mais certo do que outros. O livre arbítrio é só uma crença e o que eu to dizendo também é hehehehhe nada é absoluto... isso sim, sem sombra de dúvidas porque o nada não tem nada e não é nada.

Link to comment
Share on other sites

interessante seu ponto de vista, nos faz pensar e pensar é um dos atributos exclusivos nosso de ser humano... somos capazes de mudar de ideia a cada momento, e enquanto mudamos, crescemos, aprendemos e assim evoluímos.

Ta bom, realmente existe excesso de severidade em minha afirmação, não somos donos de TODO nosso livre arbítrio, coisas acontecem sem que temos como influenciá-las, como vc disse no exemplo das eleições, e outras coisas mais. Mas são as coisas de pouca importancia para nossa evolução!

 continuo acreditando que somos donos de nossas decisões. muitas delas escolhidas a muito tempo, antes mesmo de estarmos no teatro terrestre. Antes de nascermos aqui na terra, já escolhemos boa parte de nossas provas, daí ao chegarmos aqui e esquecermos de tudo, pensamos que não tivemos o livre arbítrio pois grandes coisas nos acontecem mesmo que estamos remando ao contrário da maré.

Em 07/06/2016 at 19:47, rulianestevan disse:

Já viu estouro de manada? Cada bicho corre para um lado. A gente é igual. A liberdade de escolha é relativa ao meio que vc vive e sujeita a qualquer acontecimento. A gente não decide, a gente improvisa. Olha o mundo... é uma gambiarra só. Uns povos dão mais certo do que outros.

essa sua colocação foi muito pertinente, aí está o livre arbítrio! cada um improvisa de um modo! duas pessoas passando pelo mesmo problema, acharão soluções diferentes. por quê? por que pode escolher caminhos diferentes e esses caminhos diferentes levarão a resultados diferentes.

considerando que essas pessoas resolveram tomar a mesma decisão e que elas venham a colher frutos diferentes, qual a lógica? merecimento! cada um se encontra num nível de evolução. sendo Deus justo, ele jamais iria privilegiar alguém, se os frutos são diversos, com certeza aquele que colheu o melhor fruto fez por merecer, hoje ou ontem! mas a cada um segundo suas obras.

Link to comment
Share on other sites

Em 7/6/2016 at 18:30, sandrofabres disse:

O problema Kaique, é que tudo isso é crença, e não fato.

 

Como você sabe que há essa opção? Se você não consegue realizá-la, essa opção é apenas especulação. O mesmo vale para todos os outros pontos citados. Esse é exatamente o ponto-chave:

As pessoas SUPÕEM que havia outras opções além daquelas que elas escolheram, mas o fato é que terem escolhido uma delas prova apenas a existência dessa  opção escolhida, não é possível saber se a outra opção, que não foi adotada, era de fato uma possibilidade concreta naquele momento. É uma crença achar que você poderia ter escolhido livremente o roteiro A ou o B. É uma crença achar que não houve uma linha de eventos muito forte, que já determinou que sua única escolha, por mais que refletisse, seria diferente da que foi.  Só conhecemos o passado, porque ele se concretizou. As opções não concretizadas talvez jamais pudessem ser cocnretizadas mesmo, e isso poderia ter gerado a compulsão por escolher A, e não B.

 

 


Depende, crença e fato se tratando de espiritualidade ainda é bem relativo. 
 Pra mim viagem astral  é uma crença porque nunca experimentei. Pra você já é um fato por já ter se projetado.
 E apesar de que pra mim seja apenas uma crença, eu não posso negar que pra ti não seja um fato, mas também não há como você comprovar pra mim que a minha crença esteja errada, só eu vivenciando pra saber.
Seguindo essa linha de raciocínio, ao ver diversas pessoas que realizam projeção astral soltando frases clichês como "projeção astral é uma capacidade inata" ou "você sai do corpo todos os dias quando dorme", pressuponho que temos a opção em desenvolver essa capacidade, mas só pressuponho. Não levo como uma verdade por esses motivos que eu te disse.
 

 

Em 7/6/2016 at 18:30, sandrofabres disse:

Como você sabe que há essa opção? Se você não consegue realizá-la, essa opção é apenas especulação. O mesmo vale para todos os outros pontos citados. Esse é exatamente o ponto-chave:

As pessoas SUPÕEM que havia outras opções além daquelas que elas escolheram, mas o fato é que terem escolhido uma delas prova apenas a existência dessa  opção escolhida, não é possível saber se a outra opção, que não foi adotada, era de fato uma possibilidade concreta naquele momento. É uma crença achar que você poderia ter escolhido livremente o roteiro A ou o B. É uma crença achar que não houve uma linha de eventos muito forte, que já determinou que sua única escolha, por mais que refletisse, seria diferente da que foi.  Só conhecemos o passado, porque ele se concretizou. As opções não concretizadas talvez jamais pudessem ser cocnretizadas mesmo, e isso poderia ter gerado a compulsão por escolher A, e não B.

 

 




O fato de numa prova eu escolher uma questão entre tantas, não torna as outras opções uma mera especulação como também não há necessidade em concretizar uma opção pra dar validade à sua existência.
 As opções existiam simultaneamente, estavam livres para eu escolher e eu tinha total autonomia na tomada de decisão. Esse é o ponto chave. Agora, se eu te falar qual seria a consequência de eu escolher outra opção, aí sim é uma especulação.
Voltando ao exemplo da criminalidade. Tenho um caso familiar de envolvimento precoce com o tráfico.
As opções de não se envolver com a criminalidade eram bem claras, uma por viver muito bem financeiramente, duas porque não foi obrigado. Ele foi isento de qualquer obrigatoriedade, escolheu por motivos que o convém.
 Dizer que são apenas especulações as outras opções exceto à que escolheu, é dar um passo maior que a perna.
 Se usarmos a lógica de que é necessário certeza "absoluta" pra algo ser concreto, é uma mera especulação sermos filhos de nossos pais tendo em vista que até mesmo um teste de DNA não tem total eficácia.
 
Em 7/6/2016 at 19:47, rulianestevan disse:

Será mesmo, Juares? 

Vou dar um exemplo bem mundano e que atinge a todos.

Eleições políticas.

Você "escolhe" e o seu candidato não ganha. Você estará sujeito às ordens da pessoa que vc não queria.  

O livre arbítrio está no direito de você escolher o candidato que bem entender. O fato do resultado não ser o esperado não exclui o teu livre arbítrio.

Palpito dizer que você está confundindo livre arbítrio com o controle dos resultados de suas escolhas. Nós não termos consciência das consequências de nossas escolhas não quer dizer que não temos livre arbítrio.

  • Like 1
Link to comment
Share on other sites

Kaique, só eu conheço duas pessoas que tentaram se matar 3 vezes, cada uma. Nenhuma delas conseguiu. Mas até que elas tentassem, elas acreditavam que as opções estavam tão "disponíveis" quanto seu exemplo d escolher A,B,C,D num prova de marcar. Da mesma maneira,  cada vez que vemos notícias de acidentes de avião,  sempre conhecemos pessoas na TV que tentaram de tudo pra pegar aquele avião, mas  tudo deu errado, e não conseguiram. Assim como outras que iam em outro avião, mas houve um cancelamento  ou troca, e puderam ir no avião que queriam...e que caiu. É disso que estou falando quando digo "voce não sabe se a opção não escolhida  estava disponível". Não estou "filosofando".

  • Like 2
Link to comment
Share on other sites

  • 2 weeks later...
Em sexta-feira, 17 de junho de 2016 at 17:32, Kaique Ferraz disse:
 
 

O livre arbítrio está no direito de você escolher o candidato que bem entender. O fato do resultado não ser o esperado não exclui o teu livre arbítrio.

Palpito dizer que você está confundindo livre arbítrio com o controle dos resultados de suas escolhas. Nós não termos consciência das consequências de nossas escolhas não quer dizer que não temos livre arbítrio.

Pra mim, a confusão está nesse entendimento Kaique. Se você reconhece que não temos controle no resultado, pra que serve o livre arbítrio? Todo o seu grande poder de escolha serve para algo imprevisto. Esse livre arbítrio é igual escolher os números da mega-sena. Por isso acho uma grande sacanagem esse lance que falam de pagar pelos pegados, a culpa e essas baboseiras todas porque não tem lógica. Se somos ignorantes ou inconscientes não temos livre arbítrio. Temos arbítrio dentro das regras do jogo, ou seja, limitados e quem é limitado não é livre, saca? Isso não tem o menor fundamento. Mas beleza... tem o lance da crença e cada um acredita no que quiser hehehehe tem tantas possibilidades, né? Liberdade pra escolher inconscientemente qualquer coisa... A gente está debatendo uma coisa que não temos condição de afirmar nada com absoluta certeza... só isso já gera uma insegurança e cai por terra a afirmação que somos livres para escolher, porém somos livres para acreditar nisso ou não.

Acho que somente a reflexão no tema é que tem algum proveito pra gente. Embora não tenha conclusão e haja polêmica, faz o cara pensar em todo tipo de religião e crenças.

Link to comment
Share on other sites

  • 1 month later...

O livre arbítrio é justamente a diferença que existe entre nós e os animais: A capacidade de criar e fazer escolhas conscientes.
Animais sofrem ação do meio, já nós seres humanos, somos capazes de influenciar o meio em que vivemos graças ele, ou seja, somos cocriadores.
Podemos fazer nossas escolhas baseadas no passado sim...alias fazemos isso o tempo todo promovendo o aprendizado...mas continuam sendo escolhas...alias a motivação das escolhas pode ate ser inconsciente, mas ate isso pode ser uma escolha consciente(ignorar ou não sentimentos de potenciais escolhas inconscientes), analisar porque esta fazendo determinada escolha e mudar o rumo da sua decisão.

Link to comment
Share on other sites

  • 2 weeks later...

No fundo tudo é ciência, Analia. Acontecem coisas na vida, como respiraçao, gravudez, morte..  Ha processos e métodos por tras, que podem ou não ser perfeitamente conhecidos, devido às limitaçoes de época. Quando você só quer o resultado, você vai e faz.

Quando quer explicoes sobre os mecanismos, surge a ciência. Quando se consegue obter as REAIS explicaçoes sobre o que se estudou, isso permite FAZER, com confiabilidade e repetibilidade, e a coisa flui.

Mas quando nao se consegue, o estudo dos métodos e técnicas leva a conclusões distorcidas, gerando CRENÇAS DE NEGAÇAO que são vistas como se fossem CIÊNCIA,mas são apenas DESCULPAS PARA O FRACASSO.

Um dia tudo o que chamamos espiritualidade será visto como aquilo que é: "CIÊNCIA DA VIDA  MULTIDIMENSIONAL". Mas para chegarmos nesse dia nossa ciência materialista tem um longo percurso ainda, cujo primeiro.paddo só será dado quando ela conseguir meios de detectar outras dimensoes. Enquanto ela só estudar a parte tridimensional não deixará de ser apenas uma versão melhorada de uma rélis  " ciência das alavancas" 

 

 

  • Like 1
Link to comment
Share on other sites

Join the conversation

You can post now and register later. If you have an account, sign in now to post with your account.
Note: Your post will require moderator approval before it will be visible.

Guest
Reply to this topic...

×   Pasted as rich text.   Restore formatting

  Only 75 emoji are allowed.

×   Your link has been automatically embedded.   Display as a link instead

×   Your previous content has been restored.   Clear editor

×   You cannot paste images directly. Upload or insert images from URL.

×
×
  • Create New...