Jump to content
  • advertisement_alt
  • advertisement_alt
  • advertisement_alt

Como controlar a raiva ? Vamos conversar


Recommended Posts

Já que foi abordado assunto sobre karma, gostaria de compartilhar um trecho interessante que li no site do gnosisonline sobre esse tema:

"É possível modificar nosso próprio destino. Modificando-se a causa modifica-se o efeito. 'O Leão da Lei se enfrenta com a Balança.' Se em um prato da Balança colocamos nossas boas obras e no outro as nossas obras negativas, ou teremos equilíbrio ou um dos pratos pesará mais que outro. Se o prato das más obras pesar mais, devemos corrigir o desequilíbrio pondo mais boas obras no prato correspondente, para inclinarmos a Balança a nosso favor. Dessa forma pagamos carma. Fazendo boas obras para pagar nossas dívidas. Lembremos que não se paga carma somente com dor, também podemos pagar carma com boas obras."

Eu acredito nisso (se as boas obras forem feitas por motivos sinceros, é claro, e não se forem feitas porque a pessoa quer usá-las para se livrar do karma).

  • Like 1
Link to comment
Share on other sites

1 hora atrás, sandrofabres disse:

Claro, mas é que eu não estava falando de carma, mas de compreensão verdadeira, como diferente da compreensão racional. Por isso o seu enfoque não encaixou e ficou estranho, ehehehe.

Exatamente, Sandro.

Após a segunda explicação do Ashram eu entendi o que ele quis dizer.. 

 

Link to comment
Share on other sites

É, eu não quis entrar nessa questão, mas já que você puxou de lá, vou er que dar uma explicada sobre como a gnose enxerga a questão do carma.

 

Para a gnose o balanço cármico acontece na morte. Ela segue muito aquele modelo da religiao egípcia, porque a gnose samaeliana , na verdade, vem de lá. O próprio cristianismo mesmo era para surgir como doutrina egípcia, mas que não pode ser instalado lá, então Moisés teve que pegar quem aceitva aquelas idéias do monoteísmo e levar para utro lugar, para criar outra cultura e instalar lá essa nova visão, Tanto é que a crença na ressurreição na carne, tão cara aos cristãos, na verdade era uma doutrina egípcia,por isso eles cuidavam tão bem das múmias, ehehe.

Bom, mas então o que acontece, para a gnose, é que quando você morre, passa pelo "juízo". Por isos qume quase morreu conta que viu sua vida toda passar como u filme, de trás para a frente. São 3 juízos, no primeiro a vida toda passa como um flash, e esse juízo pode ser disparado por qualquer ameaça séria à vida, como uma pancada forte na cabeça, uma capotagem de carro, um quase afogamento. Depois, se a pessoa não se salvou, começa o segundo juízo, este mais lento, e por fim o terceiro, bem mais lento. Esse processo todo levaria 3 dias, de forma estimada. Ao final desse juízo há um "backup" , digamos assim, que é o arquivamento resumo dessa existência. E nisso há uma relaçao de equilíbro/compensação. Nesse momento as condições da próxima vida são definidas, e você renascerá com as consequências desse balanço. Na religão egípcia isos aparece como  o sujeito indo ao tribunal e Anúbis e seus 42 juízes do Karma. Não se pode usar o tempo linear para descrver esse processo. Para nós aqui ele acontecerá dentro de 3 dias, mas para a consciência desencarnada pode parecer bem mais longo.

Então você nasce e pode até fazer boas obras e tal, acumular "darma", qu seriam créditos. Para budistas esse tipo de visão chega a ser "sacrilégio", ehhe, mas estou falano como a gnose enxerga isso. Entao você nasce com um carma a cumprir e pode escolher fazer coisas que gerem darma, para anular esse carma. o problema é que ap balanço crédito x débito só é feito ao final, no novo desencarne. Então uma pessoa "muito boa" pode sofrer muito em vida, porque o qu ela faz de bom só surtirá efeito na próxima. O que ela vive hoje é fruto do carma anterior. Então há o delay de uma vida sempre nesse processo. Você não anula carma com boas obras, ainda terá que pagá-lo.

Porém, existe a possibilidade de fazer um ajuste de contas AINDA EM VIDA. Nesse caso voce precisa se projetar, ri até o Tribunal de Anúbis, e pedir para que façam esse balanço. Na gnose se alertava porém ,que se devia primeiro pedir para checarem isso, saber se há crédito. Porque se voce pede que façam o balanço, e há mais débito que crédito, o resultado é o desencarne imediato. Havia também uma técnica para pedir isso sem que envolvesse projeçao. Então essa era uma forma de você as vezes resolver certas coisas que te travavam, caso você sentisse que tinha crédtio suficiente para isso, para não ter que esperar o balanço no final desta vida.

Quem passa pelas situações na verdade é o ego. O ego é  personagem em nós, que comete crimes e que tem que ir para a cadeia, para se redimir. Portanto, se a pessoa consegue matar aquele ego ( através das práticas de morte do ego como aquela que expliquei aqui, mas que para chegar nesse nível precisa ainda usar a energia da Magia sexual sem orgasmo (que é o ÚNICO  jeito, segundo a gnose, de eliminar a SEMENTE do ego), o personagem criminoso que atrai as situações cármicas de reequilibrio deixou de existir, portanto o carma ligado a ele também some, pelo simples motivo que não é possível cobrar a dívida de um morto.

A dívida é o carma, situações equilibrantes que visam gerar efeito psicológico corretivo no ego.

O morto é o ego específico, no caso o defeito que gerou os problemas, e que após eliminado, não vai atrair situações corretivas. É como não ter mais ferro em você, logo o ímã não gera efeito no seu corpo.

Pense numa pessoa que sempre se deixava levar pela ira, e matava seu adversário numa discussão. Numa vida ele mata, na outra, ele reencontra aquela pessoa ( pesquise sobre "Lei da Recorrência" nos sites gnósticos ou no google), discutem de novo, e desta vez ele é morto talvez. Na terceira encarnação de novo...e assim isso se repete por muitas vidas. Numa dada vida o sujeito ELIMINA COMPLETAMENTE o eu da violência, então ele pode estar no mesmo lugar novamente, com seu adversário, para repetirem mais uma vez a discussão e morte, mas a discussão nunca chega a acontecer porque um dos atores da peça faltou ao evento, porque o personagem da cena é o eu da violência dentro do "Paulo", não é o "Paulo" todo. Ou o Paulo pode nunca ir naquele local, porque sequer foi atraído ao evento, já que a parte que seria atraída seria aquele eu da violência, porque os eus se localizam telepaticamente e se atraem, para reencenar os mesmos dramas, tragédias e romances. O pessoal gosta de pensar em alguma gêmea, mas esquece que isso vale para familiares, e para inimigos. Sem o personagem ali, a cena não tem como acontecer, e o personagem é o ego. Por isso enquanto existe o ego, não é possível falar em livre arbítrio, porque o ego está too amarrado num conjunto de relações já bem determinadas, que o prende a ciclos de reptiçao vida após vida. Eliminando o ego, começa a surgir algum livre arbítrio. E na verdade, pela autoobservaçao e lembrança de si, você já começa a deixar a essência se manifestar, ainda que pouco, o que evtia que o ego saia reagindo de forma automática e te prenda em novos ciclos e repetição.

Mas é um longo caminho até alguém poder falar em eliminar o carma. Por isso o que o Ashram falou está correto em termos práticos, o carma estará lá ainda. Para não ser alcançado por isso tem que fazer reformas muito mais profundas.

  • Like 2
Link to comment
Share on other sites

Muito obrigada por essa explicação maravilhosa, Sandro!

Fiquei só com uma dúvida, que eu acho que pode estar até esclarecida aqui no tópico, mas eu tive dificuldade pra entender (desculpa por mais esta dúvida inexperiente):

Quando eliminamos um defeito com a técnica da morte do ego, o karma correspondente a esse defeito diminui?

  • Like 1
Link to comment
Share on other sites

É que essa técnica elimina as manifestações, não a semente do defeito. Então você pode eliminá-lo a ponto de não detectá-lo mais nem em pensamento, em emoções, não conseguir mais nem entender como antes aquilo mexia com você antes...mas a semente, que permite que ele renasça, ainda está lá. Não é como "controlar". Por exemplo, no caso dos alcoólatras, que consideram que podem passar anos sem beber, mas se tomam o primeiro gole, vlta tudo com toda força. Nõa é assim com essa prática, se você eliminou um defeito (mas ficam as sementes), e antes ele levou 10 anos para crescer ao ponto em que chegou, vai precisar novamente mais uns 10 anos para que ele recupere a força, caso você venha a deixá-lo se manifestar novamente. Mas ele volta porque ainda tem a semente. Para eliminar essa semente só com o trabalho com a Magia sexual, que é fazer essa mesma técnica de morte do ego DURANTE a prática sexual (sem orgasmo). Mas isso já é outro assunto.

Então eliminando TODO um defeito, naturalmente o karma dele não tem como atingi-lo. Só que esse é um trabalho já bem mais avançado, por isso acho que podemos dizer que não se aplica ao que a maioria de nós poderia obter em termos de resultado. A pessoa ainda vai conseguir se enredar em novos rolos, porque como o defeito morto por essa prática, mesmo que a semente esteja lá, já não tem poder de afetar suas decisões, você ainda não reagirá de certa forma automática como antes reagiria. Mas as situações cármicas ainda gravitarão em torno de você, as armadilhas ainda te procurarão, porque você ainda tem essa "imantação kármica", digamos assim, em relação a elas, já que ainda tem a semente daquilo. Mas terá a chance de fazer novas escolhas porque não estará sob controle daquele ego. Já as coisas como doenças, acidentes, que são só "a lei caindo em cima", e que não dependem da sua atuação, devem ainda atuar, mas de forma mais suave.

  • Like 1
Link to comment
Share on other sites

  • 4 weeks later...

Trocando em miúdos o que o Sandro mencionou:

Ssobre a morte psicológica, nós encontramos o VIGIAR E ORAR ensinado pelo Mestre da Galiléia.

Vigiar é fazer-se desperto, observar-se, conhecer-se, investigar-se - essa é uma habilidade de nossa Chispa, nossa Alma.

Orar é realizar nossa conexão, invocar a presença divina ao nos tornarmos conscientes de nossas falhas - tornar-se consciente de algo significa que simplesmente não encontramos motivos pra continuar dentro daquele ciclo de comportamento. E até nos perguntarmos: "como é que eu conseguia fazer isso?".

Ao realizar boas obras, obtemos créditos que equilibram nossa balança. Por isso a caridade sempre foi vista como uma ponte de salvação.

Link to comment
Share on other sites

Join the conversation

You can post now and register later. If you have an account, sign in now to post with your account.
Note: Your post will require moderator approval before it will be visible.

Guest
Reply to this topic...

×   Pasted as rich text.   Restore formatting

  Only 75 emoji are allowed.

×   Your link has been automatically embedded.   Display as a link instead

×   Your previous content has been restored.   Clear editor

×   You cannot paste images directly. Upload or insert images from URL.

×
×
  • Create New...