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Aumento de sensibilidade à músicas


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Boa tarde a todos,
Pessoal, minha dúvida é a seguinte:

Nunca liguei muito para musicas até metade da minha adolescência, após isso passei a gostar como a maioria dos adolescentes normais, e me mantive assim por bastante tempo(ate mesmo depois de adulto), apenas mudando meus gostos uma vez ou outra , mas ate então só sentia um pequeno bem estar escutando músicas...entretanto, de um ou dois anos pra cá, que foi quando comecei a adentrar o mundo da consciênciologia e projeciologia, algumas músicas q escuto, ou leio a letra, as vezes conseguem me tocar de tal maneira que as vezes é praticamente impossível disfarçar o choro de tão emocionado que eu fico ao ouvir, principalmente as que considero bonitas ou que me são nostalgicas e refeitas de forma instrumental(sempre gostei de nostalgia mas nunca a ponto de me emocionar tanto). Existe alguma explicação consciênciologica para esse tipo de mudança? Existe de fato alguma relação disso com meus estudos? Ou naturalmente isso aconteceria a medida que eu fosse envelhecendo?

Esta foi uma das primeiras musicas q me emocionei:

"O flautista te chama para se juntar a ele

Querida dama, pode ouvir o vento soprar?
E você sabia?
Sua escada repousa no vento sussurrante

E enquanto corremos soltos pela estrada
Nossas sombras mais altas que nossas almas
Lá caminha uma dama que todos conhecemos
Que brilha luz branca e quer mostrar

Como tudo ainda vira ouro
E se você ouvir com atenção
A canção irá chegar a você finalmente
Quando todos são um e um é o todo

Ser uma rocha e não rolar"

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Mas também né???? Ela não é um clássico por acaso. ehehe

Não sei cara, acho que é idade. Quando se é muito jovem  a gente é meio idiota, as palavras, e imagens não se relacionam com nada que conhecemos, então a forma como elas nos tocam é limitada ( embroa as vezes uma ou outra coisa pode nos tocar mais do que deve, porque fantasiamos demais a respeito daquilo). Então  achamos filme de terror engraçado, filme romântico brega, e filme de violência e pancadaria, legal.

Com mais idade você já aprende que a vida não é brincadeira, aquelas cenas de filmes ou palavras já passam a representar outras coisas no seu universo simbólico. Você já percebe que elas falam da vida, e que é para valer mesmo, não é mais só uma ideia agradável ou desagradável.

Eu adorei ver Rambo I, II e III quando era adolescente, mas hoje em dia não consigo mais, porque numa simples cena como aquela dos trailer, em que o Rambo metralha um soldado e salta pedaço para todo lado, eu lembro que , num caso real, aquele cara é filho de alguém, irmão de alguém, marido de alguém, pai de alguém, amigo de alguém...e quando chegar a notícia, por mais vilão que ele seja no cenário hipotético do filme, uma enorme rede de relações familiares e de amizade vai sofrer. Eu não raciocino isso, é instantâneo quando vejo uma cena dessas.

Até uns 28 eu não via valor algum nas letras ou interpretaçoes do Roberto Carlos. Depois dos 30 tudo mudou. Até "Cavalgada", do Roberto Carlos, que eu conhecia desde criança, sempre achei "nada a ver", após os 30 ganhou novos significados para mim. Mas significados inexprimíveis, é como "conteúdo zipado", você ouve e isso desperta um complexo de emoções/memórias/sentimentos que nem dá para botar num papel apenas "aciona".

 

Ou a emoção que este cantor nos passa, logo na entrada do filme "Apenas uma vez", independente do que diga a letra é algo que tem muita carga embutida que acho difícil não ecoar em algo que cada um tenha, lá pelos seus próprios motivos, cada um com sua história:

 

Também, por exemplo sempre choro quando vejo competição esportiva, como olimpíadas, na hora que os atletas de esportes individuais são premiados, porque eu sei o quanto eles tem que abdicar de fazer outras coisas que gostam, de estar com quem eles curtem, por exemplo para ficar lá horas, meses anos treinando. Então parece que tudo aquilo vem a tona e sempre me emociono muito com cenas como esta,coisa que quando eu era jovem não me tocava:

 

 

 

E isso vale para literatura também, porque todas essas coisas são conversas da humanidade do outro com a nossa, e enquanto você não viveu ainda certas coisas, a sua humanidade ainda não está madura para identificar aqueles códigos que o sujeito tenta passar, em emoções, dores, sonhos.

Mas é provável que essas coisas que eu listei AINDA não tenham impacto para você. Mas aguarde que um dia terão, eheheh.

Conclusão:

Todo machão vira um frouxo com a idade, kkkkkk. E o pior é que você fica frouxo antes de ficar careca e barrigudo, kkkkkk

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Humm.. pelo que entendi então quando uma letra traz emoções fortes pra gente, significa que nosso universo simbolico aumentou e de alguma forma amadurecemos, entendi, mas e com relação aos , sons, notas musicais, e melodias?Quando voce passa a se sentir atraido por musicas orquestradas sem vocal se emocionar de alguma forma com uma orquestra tocando por exemplo?

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Boa noite! A música que mais me toca atualmente é "Me Curar de Mim", da Flaira (eu já até cheguei a citar algo dessa música aqui no fórum). O motivo de eu estar me identificando tanto com essa música, é que ela tem a ver com essa minha luta contra minhas próprias falhas espirituais. Segue a parte inicial da música:

Sou a maldade em crise
Tendo que reconhecer
As fraquezas de um lado
Que nem todo mundo vê
Fiz em mim uma faxina
E encontrei no meu umbigo
O meu próprio inimigo
Que adoece na rotina
Eu quero me curar de mim
Quero me curar de mim
Quero me curar de mim
O ser humano é esquisito
Armadilha de si mesmo
Fala de amor bonito
E aponta o erro alheio
(...)

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Em 01/04/2017 at 18:42, erickglock disse:

Quando voce passa a se sentir atraido por musicas orquestradas sem vocal se emocionar de alguma forma com uma orquestra tocando por exemplo?

Isso tem que ser buscado por iniciativa própria. É uma atitude que pode nascer a partir da decisão de sair do mundo imaginário de "verdades estabelecidas pela mídia", pela qual somos bombardeados o tempo todo, para descobrir o que é, afinal, verdade, o que tem sentido, e o que é e como encontrar a felicidade.

A indústria da cultura apenas vende prazer fácil e imediato, e a mídia em geral procura sempre entorpecer nosso pensamento crítico e consciência, e nos tornar dependentes dela em nossas opiniões, gostos, etc.

Um trecho do livro Sociologia para jovens do século XXI:

"O poder da mídia está também na geração de opiniões de senso comum ou formação de opiniões ou padrões de consumo.

A publicidade sabe muito bem que, quanto mais culta uma pessoa menos consumista ela tende a ser (cultura é tudo aquilo que engrandece o nosso espírito e a nossa consciência). Um pequeno exemplo: quem gosta de música clássica certamente não contribui para enriquecer a indústria fonográfica. O que garante as fortunas que rolam nesta indústria é, a cada dia, o consumidor experimentar uma nova banda, um metaleiro diferente: porque, se não for assim, se ele gostar de meia dúzia de compositores clássicos, o consumo será menor, pois comprará apenas as novas interpretações dos compositores da sua preferência."

 

Para sentir algum prazer ouvindo uma orquestra, por exemplo, é preciso "assimilar os sons", entender o que se está ouvindo. Não precisa "entender intelectualmente", mas simplesmente assimilar auditivamente. Isso se desenvolve com o contato e com o tempo. Pode começar ouvindo essas músicas que dizem ser "mais digeríveis", que vem nessas coleções populares de música clássica, e vem geralmente apenas uma redução ou uma parte de cada composição, mas é ótimo para um primeiro contato, e para conhecer bastante variedade. Depois você pode procurar a versão completa das músicas que mais gostou, e assim vai descobrindo suas preferências. Só um exemplo, que tenho aqui, seria aquela coleção "700 anos de tesouros clássicos", vendida pela Reader's digest. Existem milhares de coleções desse tipo.

Mas geralmente agente se emociona ao ouvir uma música orquestral ao assistir um filme, por exemplo, e nem nos damos conta da parte que a música tem nesse efeito. Ou seja, até já temos a percepção, mas aprendemos isso com o cinema, e ele nos fez dependentes das imagens e da história para assimilar a música, que é usada apenas para dar força as imagens.

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