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Arquivos akáshicos...


Sodré

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Oi, pessoal.

 

Não sou novo aqui. Já postei com Carluz sol silva, Carlos, Carlos Sodré....

Há dois meses, por volta das três da manhã, despertei em uma rua na cidade de Arraial do Cabo.

A lucidez estava boa. Encontrei "uma amiga", que há muito tempo não via. Falei para que ela não se assustasse pois estávamos fora do corpo.

Estávamos na rua que dá acesso à Praia dos Anjos, próximos a sua casa.

Ela não acreditou e virou as costas. a o se virar, o seu vestido branco de flores azuis mudou para uma calça jeans e uma blusa.

Gritei para ela: "Olha, você plasmou outra roupa. Não vê, isso só pode acontecer porque estamos fora do corpo."

Ela aceitou  a ideia. Como se ela se juntasse a mim, erguemos voo. Uma decolagem que se assemelhou a de um avião. Olhava para trás e via os postes e as ruas ficando distantes, pequenos, borrões de luz branca e cinza. Nossa velocidade aumentou e verticalizamos. Falei para ela, que não demoraria, iríamos ver as estrelas.

Foi acabar de falar e chegamos ao espaço: bilhões de pontos luminosos em uma tela líquida colorida de estrelas....Mas, a velocidade aumentou mais ainda. Tudo agora para trás era luz....Como se desacelerássemos, paramos em uma espécie de cinema com videoteca. Nossa aterrissagem causou uma onda de impacto na chegada. Havia dois seguranças na porta. 

Entramos e vimos uma sala cheia de fitas de vídeo. Cada uma com uma etiqueta, cada etiqueta um nome. Peguei a da minha mãe para assistirmos juntos. Diversas cenas da sua vida, como que reais, passavam. Podia vê-la ora conversando com alguém, ora fazendo outra coisa, ora em outra vida. Vi os personagens. E bastava me interessar por um e seus pensamentos fluiam para mim.

Vi um deles no futuro, vi outro no passado. Vários eventos, várias pessoas conectadas a minha mãe e a mim como na cena final de Interestelar. Um labirinto quântico que, a princípio, não recebe interferência de quem observa (será?). 

Uma intuição me fez convidar minha amiga para voltar. Fizemos o voo de volta. Chegamos no mesmo ponto. Na mesma rua. Pedi que ela tentasse lembrar de tudo quando acordasse.

Voltei para  o corpo. Pensei em encontrá-la. Acabou que a encontrei ontem "sem querer". Narrei a V.A.. Ela não lembrou de nada.

Abraços akáshicos,

 

 

 

 

 

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