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O que seria uma "Mônada"?


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Bom, eu estava por estes dias escutando um audio de diálogo com espíritos, que neste dialogo este espírito citou o termo "mônada".
Segue o link para caso alguém queira ver o vídeo em questão:

Então fui na internet para entender melhor este termo que até então não conhecia, e encontrei um texto do STUM (Somos Todos Um) que é o seguinte:

"Conforme a estrutura universal publicada neste site, sobre "universo – formação constituição e nosso sistema solar", observamos, que num determinado momento da criação, ainda no universo multimensional criado estão localizadas as mônadas.

Neste exato momento da criação, deus começa a colocar no universo criado os elementos primeiros, fundamentais da realidade.

Deus criou filhos e filhas no estado espiritual.

Ele criou o que chamamos de "centelhas" ou "células" espirituais individualizadas do criador.

Ele na verdade criou o que esotericamente chamamos de mônadas.

A mônada também é chamada de "presença do eu sou". Essa foi a nossa primeira inteligência e a nossa primeira identidade individualizada.

Na verdade são concebidas como átomos espirituais dotados de atividade, substâncias forças.

Deus criou números infinitos de mônadas. Elas são eternas e não há duas mônadas perfeitamente iguais.

A mônada habita o segundo plano da nossa série de planos, que chamamos de plano monádico.

Formação e tipos de mônadas.

A mônada é uma substância simples, pois não possui partes sendo indivisível.

Como as mônadas são eternas, a sua imensa série se dispõe em escala hierárquica ascendente, contínua da ínfima mônada até a suprema, deus.

Elas não têm relações recíprocas e poderíamos distingui-las em quatro grandes ordens.

- Mônadas nuas, que constituem o reino mineral e as plantas, dotadas de representação inconsciente;

- Mônadas sensitivas, capazes de representação consciente ou apercepção; constituem as almas dos brutos;

- Mnadas racionais, ou almas humanas, enriquecidas de conhecimento científico e consciência reflexa;

- Mônada suprema, ou deus, absolutamente perfeita, causa eficiente em todas as outras.

A ordem entre elas é explicada pela harmonia preestabelecida, que deus introduziu na criação.

Deus seria a mônada suprema, criadora e ordenadora de todas as outras.

Poderíamos exprimir que cada mônada é um espelho vivo e perpétuo do universo, e este é regulado uma ordem perfeita.

Cada mônada é uma multiplicidade, com diversos compartimentos a realizar experiências com funções específicas, como cada célula de nosso corpo humano e com objetivo final, exprimir todo o universo.

A alma e a personalidade

A centelha divina, também chamada de espírito, é a nossa identidade verdadeira.

A mônada, ou centelha divina decidiu com seu livre-arbítrio que queria experimentar uma forma no universo material.

Cada uma das mônadas criou, com o poder se sua mente, doze almas.

Cada alma é uma projeção diminuta do criador. A alma também é conhecida como eu superior.

Por sua vez cada alma querendo experimentar uma forma mais densa do universo material, deu origem a doze personalidades, ou extensões de alma.

Através dessa divisão o objetivo era experienciar o plano físico e a evolução através deste processo.

Nos da terra somos personalidades, ou extensões de alma, de nossa alma, do mesmo modo que nossa alma é uma extensão de uma consciência maior, a nossa mônada.

Por sua vez nossa mônada é uma extensão de uma consciência ainda maior, que é deus, a divindade, o pai e a mãe, toda a criação.

Desse modo temos aqui na terra uma família de almas, por assim dizer, de onze outras extensões de alma.

As outras onze extensões de alma podem estar encarnadas aqui ou em algum lugar no infinito universo de deus.

As outras extensões de nossa alma podem não estar num corpo físico neste momento, podendo estar habitando um de outros planos espirituais de existência.

As onze extensões da nossa alma podem ser consideradas a nossa família espiritual mais próxima.

Portanto temos em nossa mônada uma grande família monâdica, que se soma cento e quarenta e quatro.

Supõem-se que em nosso sistema planetário terrestre temos, sessenta bilhões de mônadas operando, o que podemos concluir que no sistema de reencarnações deste planeta, teremos, portanto, oito trilhões e seiscentos e quarenta bilhões de personalidades envolvidas.

Notas:-

a) Na Bíblia Sagrada na parte do apocalipse de João são mencionados de forma singular as mônadas, com os cento e quarenta e quatro mil selados de Israel, antes que as cousas ruins aconteçam. (epístola 7).

B) E que todos estarão reunidos juntos com deus (epístola 14).

c) Desta forma temos uma visão geral de que todos fazemos parte de deus e um dia voltaremos ao seu seio, apesar de como disse em outras falas, que o processo é longo e lento.

d) Por isso somos eternos e somos deuses também, pois afinal somos sua centelha em ação e que nos dá a responsabilidade de co-criadores."

(Eu peguei o texto no site http://www.agarta.com.br  mas a escritora e o texto são os mesmos).

Com base nessas informações, gostaria de perguntar se alguém aqui poderia me explicar melhor o que é exatamente uma "mônada", não entendi esse negócio de "divisão em 11 partes" e há uma contradição, pois no vídeo o espirito diz que as partes da mônada não reencarnam no mesmo planeta enquanto na matéria afirmam que sim, se alguém entende do assunto, por favor me dê uma elucidação.

E queria perguntar também se alguém aqui é adepto desta hipótese.

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Vou responder de um jeito mais simples: imagine que vc é uma célula, e em certo momento se questiona "o que é um corpo"?

Seu vizinho responde: todos nós, em conjunto, formamos um único corpo. - (um conceito muito abstrato pra célula)

Agora imagine vc e todas as suas partes espirituais: corpos, virtudes, níveis de consciência, expressões multidimensionais... e chegamos quase lá: a MONADA é o conjunto disso tudo!

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A única origem das monadas que encontrei é do campo da filosofia. Acredito que o esoterismo tomou o conceito pra si. Tenho um estudo da Teodiceia de Leibniz carreguei pra download:

Princípios da Filosofia ou a Monadologia
G.W.Leibniz
(T. = Teodicéia)


1. A Mônada, da qual vamos falar aqui, não é senão uma substância simples, que entra
nos compostos. Simples, quer dizer, sem partes (T. § 10).


2. É necessário que haja substâncias simples, visto que há compostos; pois o composto
outra coisa não é que um amontoado ou aggregatum dos simples.


3. Ora, onde não há partes, não há extensão, nem figura, nem divisibilidade possíveis. E
tais Mônadas são os verdadeiros Átomos da Natureza e, em uma palavra, os Elementos
das coisas.


4. Tampouco há dissolução a temer e não há como se conceber um modo pelo qual uma
substância simples possa perecer naturalmente (T. § 89).


5. Pela mesma razão, não há modo pelo qual uma substância simples possa começar
naturalmente, já que não pode ser formada por composição.


6. Portanto, pode dizer-se que as Mônadas só podem começar e acabar
instantaneamente, isto é, que só podem começar por criação e acabar por aniquilamento,
ao passo que o composto começa e acaba por partes.


7. Tampouco há meios de explicar como uma Mônada possa ser alterada ou modificada
internamente por qualquer outra criatura, pois nada se lhe pode transpor, nem se pode
conceber nela qualquer movimento interno que possa ser excitado, dirigido, aumentado
ou diminuído lá dentro, tal como ocorre nos compostos, onde há mudança entre as
partes. As Mônadas não possuem janelas através das quais algo possa entrar ou sair. Os
acidentes não podem destacar-se, nem passear fora das substâncias, como faziam
outrora as espécies sensíveis dos Escolásticos. Assim, nem substância, nem acidente
podem entrar em uma Mônada a partir do exterior.


8. Todavia, as Mônadas precisam ter algumas qualidades, do contrário nem mesmo
seriam entes. E se as substâncias simples não diferissem por suas qualidades, não
haveria modo de apercebermos qualquer modificação nas coisas, já que aquilo que está
no composto só pode vir de seus ingredientes simples, e se as Mônadas carecessem de
qualidades, seriam indistinguíveis umas das outras, já que também não diferem em
quantidade; e, conseqüentemente, suposto o pleno, cada lugar receberia sempre, no
movimento, só o Equivalente do que antes havia tido, e um estado de coisas seria
indiscernível de outro.


9. É mesmo necessário que cada Mônada seja diferente de qualquer outra. Pois nunca
há, na natureza, dois seres que sejam perfeitamente idênticos e nos quais não seja
possível encontrar uma diferença interna, ou fundada em uma denominação intrínseca.


10. Dou também por aceito que todo ser criado está sujeito à mudança, e,
conseqüentemente, também a Mônada criada e inclusive que tal mudança é contínua em
cada uma delas.

monadologia.pdf

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Me parece que esse conceito é muito mais antigo que Leibniz:

https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Atman

 

 

https://www.levir.com.br/libris.php?msg=28

Mônada é só um termo para designar a particula divina em nós, aquela que é uma "célula de deus". Ao vir descendo para os planos mais afastados da fonte ela se reveste de adaptaçoes . Neste esquema que expliquei aqui, Mônada é o Intimo, item 4 de 10, nesta versão do diagrama da Árvore da Vida:

 

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Por isso que não gosto de misturar pensamentos, escolas, conceitos diferentes sobre o mesmo termo. Cada um quer puxar sardinha pro seu lado. O importante ao meu ver é conhecer todas as facetas, significados sobre o que é a Monada. E assim montar varias perspectiva pra se entender a questão.

Já a questão Atman. Primeiro que as varias tradições védicas tem diversas visões sobre o atman desde ele ser único como no advaita vedanta onde tudo é uno, monista.

Dvaita, como no vaishnavismo onde atman é eterno mas dependente da Personalidade Suprema. Ou no Jainismo onde o universo é eterno assim como as Jivas.

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Em 31/05/2017 at 14:34, zen disse:

Vou responder de um jeito mais simples: imagine que vc é uma célula, e em certo momento se questiona "o que é um corpo"?

Seu vizinho responde: todos nós, em conjunto, formamos um único corpo. - (um conceito muito abstrato pra célula)

Agora imagine vc e todas as suas partes espirituais: corpos, virtudes, níveis de consciência, expressões multidimensionais... e chegamos quase lá: a MONADA é o conjunto disso tudo!

Obrigado, gostei da resposta, realmente simplificou bem o termo e agora eu entendi um pouco melhor.

20 horas atrás, Joe disse:

A única origem das monadas que encontrei é do campo da filosofia. Acredito que o esoterismo tomou o conceito pra si.

É, o termo mônada é bastante utilizado na filosofia mesmo, o que colaborou para minha dúvida sobre como ela seria explicada no meio esotérico.

Mas obrigado pela resposta.

6 horas atrás, sandrofabres disse:

Me parece que esse conceito é muito mais antigo que Leibniz:

https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Atman

 

 

https://www.levir.com.br/libris.php?msg=28

Mônada é só um termo para designar a particula divina em nós, aquela que é uma "célula de deus". Ao vir descendo para os planos mais afastados da fonte ela se reveste de adaptaçoes . Neste esquema que expliquei aqui, Mônada é o Intimo, item 4 de 10, nesta versão do diagrama da Árvore da Vida:

 

Ah sim, agora compreendi melhor! Então o corpo Átmico seria a tal Mônada?

1 hora atrás, Joe disse:

Por isso que não gosto de misturar pensamentos, escolas, conceitos diferentes sobre o mesmo termo.

Exatamente, ai ao invés de facilitar as coisas, só fica mais complicado pra entender, por isso concordo com o Saulo: "Por que dificultar o que pode ser simplificado?"

 

Agradeço pelas respostas pessoal, agora entendo melhor sobre o termo.

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54 minutos atrás, DrewVieira disse:

Ah sim, agora compreendi melhor! Então o corpo Átmico seria a tal Mônada?

A manifestação chamada Atman, seria o que normalmente se conhece como Mônada. Se escrever da forma que você colocou, que o CORPO atmico é a Monada, fica estranho, porque todos os veículos podem morrer, mas o motorista não morre, e sendo a Mônada uma parte divina, ela não pode ser vista como apenas um veículo, como o são o físico, o etérico ,o astral e o mental né?

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