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Por que a gente acaba se parecendo com quem detesta?


Guest Honeymoon

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Por que a gente acaba se parecendo com quem detesta? Ouvi do suposto escritor de mensagens do Mestre Sananda isso: quando detestamos uma pessoa é porque algo nela nos importou, isto é, nos trouxe para dentro de nós mesmos os aspectos dos quais não conseguíamos ver, senão, notando na outra pessoa de maneira mais escrachada. Achei essa observação magnífica, mas não posso atestar ainda com relação à veracidade da fonte.

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Eu concordo isso. Tenho notado durante a minha vida esse aspecto. Eu sempre consigo identificar nas pessoas que não gosto, traços que eu mesmo tenho, ainda que em menor grau. Se for no mesmo grau  vou chamar o cara de amigo né? Vou achar que ele está certo em tudo, que pensa igualzinho a mim, kkkk.

O que mais me faz detestar uma pessoa é ver nela algo que me cuido para que não cresça em mim, e então ver o banana cultivar aquilo como se fosse um virtude, kkkkk.

Sem falar que a gente pensa (eu pelo menos):

- Ta... eu tenho ate sorte de ser esclarecido e ter compreendido que isso é negativo, mas... e se só compreendi nesta vida? E se na proxima nasço desmemoriado e esse traço cresce mais forte? Que roubada!!!

Além disso, todos nos somos vulneráveis à influência de outros. Quando você tem uma parceria que é um pouco melhor que você em algum aspecto, só de conviver com ela você sabe que pode melhorar caso se esforce um pouco. Há uma certa ressonância e isso pode te levar para cima, se o outro estiver sólido o suficente para você não puxá-l para baixo, eheheh. Mas se ela for muito melhor que você, isso pode te incomodar, e você arranja uma desculpa qualquer para dizer que ela e você são diferentes (carma,  dons, genética). Da mesma maneira, uma pessoa que é parecida conosco em nosso pontos negativos, mas é um pouco pior, pode nos puxar para baixo, portanto acaba sendo uma ameaça real. Já se for muito pior, você nem compreende a gravidade da situação as as vezes ainda arranja desculpas para justificá-lo, como aquelas escolas de pensamento que ficavam tentando arranjar justificativas sociais ou familiares para o psicopata, ate que entenderam que eles são um caso a parte.

Ou seja, sempre julgamos a partir do que nós  somos. Se você não tem em você certos aspectos, você nem consegue reconhecê-los no outro, para criticá-lo por isso. Se reconhece, é porque tem. Por isso gente desconfiada com todos, achando que todos são sacanas, que todos estão aprontando que todos são corruptos, que todo muno é assim... são os mais perigosos, porque eles só pensam isso porque eles próprios são assim. Podem até estar lutando para não sair da linha, mas se há luta, é porque há tentação neles, e por isso eles enxergam esses problemas nos outros, mesmo quando não existem. Por isso também s pessaos ciumentas são em geral as que traem, e por aí vai.

Se algo na pessoa te incomoda, é porque esse aspecto ainda está "reverberando" em você. Mas quando você já superou aquilo consegue ter compaixão por quem ainda sofre com aquele defeito, porque aquilo não reverberá mais em você.

Foi o que notei comigo ate hoje na vida. Se é assim com todos, não sei, mas suponho que sim.

 

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10 horas atrás, sandrofabres disse:

Se algo na pessoa te incomoda, é porque esse aspecto ainda está "reverberando" em você. Mas quando você já superou aquilo consegue ter compaixão por quem ainda sofre com aquele defeito, porque aquilo não reverberá mais em você.

Esse é exatamente o ponto. Eu também penso assim.

Aqui neste outro tópico eu já falei sobre isso e como utilizo esse conhecimento no meu trabalho de desenvolvimento pessoal:

 

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Guest Honeymoon

Eu passei a fazer um exercício mental puxando as três mulheres que mais me prejudicaram nos últimos cinco anos para confrontar com o meu passado e ver porque eu tinha a impressão de elas serem tão parecidas nos comportamentos e atitudes para comigo, mesmo não se conhecendo umas as outras. Também vou aproveitar e fazer um exercício de refletir sobre os dois homens que me procuraram para namoro e eu dei aquele chega prá lá mesmo gostando dos caras (hehehe, mas eu não me arrependi não viu, o tempo mostrou que eu tava era certíssima).

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Por essas e outras precisamos escolher a dedo quem nos relacionamos. E a coisa fica ainda mais complicada quando percebemos que nem ao menos conhecemos essas pessoas tão a fundo e o simples entendimento que temos dela já pode nos influenciar. Exemplo: um dia na sua adolescência você conheceu uma pessoa que achou "muito legal e descolada" e pelas condições daquele dia aquilo te marcou...essa imagem vai ser trabalhada no seu inconsciente e muitas vezes se tornar um metamodelo para você e te influenciar para o resto da sua vida até você ir fundo, se conhecer e trabalhar nisso.

Detestar alguém é algo meio forte e pressupõe não só o seu foco como o seu empenho emocional, e tem uma lógica de que tudo o que a gente foca a gente recebe mais.

Esse conceito de reconhecer no outro partes nossas é um conceito bem conhecido na psicologia. Mas não acho que se aplica sempre não.

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As mulheres de que falei estavam relacionadas com o meu local de trabalho, não havia necessariamente como não escolher conviver com elas, foi destino. Eu melhorei muito nesse aspecto do detestar algo em alguém com o estudo da espiritualidade, pois hoje em dia consegui até reverter a situação com a última das 3 que me apareceu. Com relação aos caras, eles eram muito diferentes um do outro mas tinham em comum o fato de terem acabado de sair de um relacionamento conturbado. Um deles eu percebi que, embora sincero, tava se atirando prá cima de todas as moças e eu, a mais próxima, todo dia sentava do lado dele e era engraçado que esse meu jeito moleca tenha agradado o doidinho, tenho muitas saudades das gargalhadas que provocavamos os em todo mundo. O outro já era um Libriano classudo, mas só me queria como passatempo porque eu li isso na mente dele, hehehe, já era espertinha naquela época. Eu constatei depois que nos mudamos de Chapecó rumo a mesma cidade, ele foi voltar com a ex e nem lembrou mais de me procurar. Fiz bem em me dar valor.

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Em 07/12/2017 at 22:00, sandrofabres disse:

O que mais me faz detestar uma pessoa é ver nela algo que me cuido para que não cresça em mim, e então ver o banana cultivar aquilo como se fosse um virtude, kkkkk.

Verdade Sandro, acho que é nesse ponto que a coisa pega mesmo...e infelizmente é oque mais vemos. Eu tenho essa questão em relação ao meu pai, mas quando percebo que estou me comportando como ele eu já: “formato meu HD”  ehehe, não faz sentido repetir algo que condeno.

Eu não sei se nos tornamos ou se sempre temos algo em comum com quem detestamos, acho que não é regra. Eu por exemplo detestava uma vizinha que tive, pense numa mulher que tinha uma voz estridente e alta...sério, aquilo me irritava muito(era uma maritaca escandalosa). Se dizia religiosa, era de frequentar a igreja e o marido era um bebum fanfarrão e ela ia no embalo.

Eu sou exatamente o contrário, tenho uma voz grave e forte, logo, falo num tom mais ameno pra não assustar o povo, sou bem discreta e detesto escândalos... e detesto essa coisa de bebedeira e gentarada em minha casa... se pudesse, morava nas montanhas e em silêncio eheheh. Se tenho algo em comum com aquela criatura...desconheço.

Então, acredito que essas identificações aconteçam, mas que não é regra não.

 

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Ás vezes essa identificação é de outras vidas, as quais não conseguimos lembrar. O meu sentimento de raiva eu descobri que veio de uma outra vida, era muita raiva acumulada, por isso estou depurando esse sentimento nesta passagem e aprendendo a perdoar as pessoas. E não tem como a gente dizer que não fez jus ao que atraiu porque o Universo não se engana, está indo para o seu endereço vibratório assim como os ciclos planetários que retornam ao ponto de onde os eventos na sua vida tem uma origem.

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8 horas atrás, lgomes disse:

Eu por exemplo detestava uma vizinha que tive, pense numa mulher que tinha uma voz estridente e alta...sério, aquilo me irritava muito(era uma maritaca escandalosa)

E será se você não tem uma voz estridente e alta nos seus pensamentos?... Ou quem sabe nos gestos?... Talvez nas atitudes?... Nas relações?

Quando existe algo que lhe desagrada muito em alguém, pode procurar que existe alguma ressonância. Ao contrário de você, eu desconfio que isso seja a regra de fato. Acontece que as vezes não é fácil identificar pois reconhecer o defeito é meio caminho andado para supera-lo e reconhece-lo em um aspecto não significa compreender a totalidade de sua extensão.

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Em 11/12/2017 at 23:56, Iogui disse:

E será se você não tem uma voz estridente e alta nos seus pensamentos?... Ou quem sabe nos gestos?... Talvez nas atitudes?... Nas relações?

Quando existe algo que lhe desagrada muito em alguém, pode procurar que existe alguma ressonância. Ao contrário de você, eu desconfio que isso seja a regra de fato. Acontece que as vezes não é fácil identificar pois reconhecer o defeito é meio caminho andado para supera-lo e reconhece-lo em um aspecto não significa compreender a totalidade de sua extensão.

De verdade não sei. Eu sou muito crítica, tanto comigo mesma, como com os outros. Muitas vezes sou até intolerante. Se tenho algo em comum com pessoas “barulhentas” de verdade não reconheço, afinal acredito que atraímos os semelhantes e repelimos os diferentes na maioria das vezes, esse negócio de que os opostos se atraem nunca colou pra mim. Se estas pessoas fossem semelhantes eu chamaria de amigos e não teria tanta aversão...não faria muito sentido essa intolerância. 

 

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Tenho acompanhado este tópico com alguma atenção e estou como a "lgomes". Por mais que tente não consigo encontrar em mim defeitos em comum que me levem a não gostar de determinada pessoa. Dou um exemplo simples: detesto pessoas que tratam mal os animais. Não consigo deixar de intervir se for na rua e vir alguém a maltratar um cão, por exemplo. Ora eu adoro animais, especialmente cães. Como é que eu posso ter algo em comum (nesse aspeto) com essa pessoa que me leva a não gostar dela? É precisamente o contrário. Provavelmente alguém me vai responder: "procure bem que vai encontrar" ou " é porque já foi assim e já superou". Pois...se já fui assim e se já superei então já não sou mais assim, não é? Já não tenho isso em comum com essa pessoa.

Outro exemplo: detesto o Trump (quem não detesta, né? :)) pela sua arrogância, pela maneira como trata os mais fracos, o sexo feminino, etc. Isso significa que eu tenho esses pontos em comum com ele? Pois por mais que eu me auto analise eu não os encontro. :wacko:

Outra coisa que detesto nalguns vizinho é o facto de fazerem festas e barulho até muito tarde. Nessa altura penso: "de manhã eles vão querer dormir e eu vou ligar a música alta para os incomodar". Mas depois não consigo fazer isso. Eu não gosto de ser incomodado mas também não gosto de incomodar os outros. Se o fizesse seria igual a eles, mas não sou. Nós não temos esse ponto em comum.

Concluindo: se detesto assassinos, ladrões, violadores, etc. não é porque tenha algo em comum com eles. É precisamente o contrário.

Sinceramente espero não estar enganado porque senão seria muito triste. :'(

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Concordo com você albaman, mas acho que o ponto do tópico não é bem esse. Eu pelo menos estava me referindo àquelas pessoas com quem a gente convive, por ser obrigado, e que de fato "mexem com a gente" só se as vermos, ou ouvirmos a voz, ou estarem perto. Podemos gostar ou não gostar das pessoas pelos motivos mais racionais, mas em geral esses motivos não são muito profundos, são fruto do que aprendemos ser bom ou mau, certo ou errado. Mas aquele tipo de pessoa que te incomoda mais, a ponto de você pensar "não si porque detesto tanto essa criatura", muitas vezes e porque tem esse lado de ressonância interna com o que temos.

Mas tem muitos TIPOS de pessoas e comportamentos que são quase unanimidade em termos de "grau de detestabilidade", kkk:

8 minutos atrás, albaman disse:

: detesto o Trump (quem não detesta, né? :)) pela sua arrogância, pela maneira como trata os mais fracos, o sexo feminino, etc. Isso significa que eu tenho esses pontos em comum com ele? 

Agora, se você começa a sonhar que discute com o Trump, ou que sai na mão com ele, aí indicaria algo mais profundo eu acho.

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Sempre que alguém diz que "detesta" outro alguém, eu leio "eu não compreendo", "existe algo ali que me incomoda profundamente, que mexe comigo (portanto, tem ressonância interna)".

Não é necessário detestar alguém caso não se concorde com esse alguém, ou com suas atitudes e é sempre possível compreender alguma atitude com a qual não se concorda.

O fato de eu compreender alguém que maltrata animais não significa que eu concorde com a atitude. Meu ponto aqui é que "detestar" é um extremo e eu não acredito em extremos, acredito no caminho do meio.

Talvez a questão aqui seja só de palavras mas acho sempre perigoso o pensamento "detesto alguém" ou "detesto algo". Isso, em geral significa não compreender e isso é algo que vai muito além de concordar ou não.

É neste sentido a que me refiro. Se algo no outro te incomoda tanto a ponto de você detestar ou odiar essa pessoa, isso significa que você possui um elo muito forte com essa pessoa pois o ódio une tanto quanto o amor, só que de uma forma mais distorcida e em geral essa união se dá em torno de uma característica comum que pode estar ressoando de forma diferente mas ainda assim em torno de algo em comum e é justamente a ignorância desta característica que mantém o elo.

Todo extremo denota desequilíbrio mesmo que disfarçado de altos ideais.

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1 hora atrás, sandrofabres disse:

Concordo com você albaman, mas acho que o ponto do tópico não é bem esse. 

Então eu não percebi bem o objetivo do tópico. Por um lado até que fico mais aliviado. Isso quer dizer que de alguma maneira já refreei os meus instintos assassinos. :)

Citar

Mas aquele tipo de pessoa que te incomoda mais, a ponto de você pensar "não si porque detesto tanto essa criatura", muitas vezes e porque tem esse lado de ressonância interna com o que temos.

Eu sempre pensei que isso acontece por não estarmos em sintonia. Por haver ali uma diferença de vibração que vai criar esse desconforto. Mas..

Citar

Agora, se você começa a sonhar que discute com o Trump, ou que sai na mão com ele, aí indicaria algo mais profundo eu acho.

Sim, aí concordo. Se começamos a sonhar com algo desse género é provável que haja aí algo mais profundo. Uma luta interna, talvez.

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8 minutos atrás, Iogui disse:

Sempre que alguém diz que "detesta" outro alguém, eu leio "eu não compreendo", "existe algo ali que me incomoda profundamente, que mexe comigo (portanto, tem ressonância interna)".

Não é necessário detestar alguém caso não se concorde com esse alguém, ou com suas atitudes e é sempre possível compreender alguma atitude com a qual não se concorda.

O fato de eu compreender alguém que maltrata animais não significa que eu concorde com a atitude. Meu ponto aqui é que "detestar" é um extremo e eu não acredito em extremos, acredito no caminho do meio.

Talvez a questão aqui seja só de palavras mas acho sempre perigoso o pensamento "detesto alguém" ou "detesto algo". Isso, em geral significa não compreender e isso é algo que vai muito além de concordar ou não.

É neste sentido a que me refiro. Se algo no outro te incomoda tanto a ponto de você detestar ou odiar essa pessoa, isso significa que você possui um elo muito forte com essa pessoa pois o ódio une tanto quanto o amor, só que de uma forma mais distorcida e em geral essa união se dá em torno de uma característica comum que pode estar ressoando de forma diferente mas ainda assim em torno de algo em comum e é justamente a ignorância desta característica que mantém o elo.

Todo extremo denota desequilíbrio mesmo que disfarçado de altos ideais.

Numa coisa concordo consigo Iogui. Algumas vezes odiamos alguém ou temos medo desse alguém apenas porque não o compreendemos, não o conhecemos. É algo que nos acompanha desde o tempo em que vivíamos em cavernas. É o medo do desconhecido.

Também é certo que o ódio pode criar um elo muito forte com alguém, tanto quanto o amor, embora de maneira diferente, claro.

Você diz que:  "em geral essa união se dá em torno de uma característica comum que pode estar ressoando de forma diferente mas ainda assim em torno de algo em comum e é justamente a ignorância desta característica que mantém o elo." Não compreendi muito bem esta parte. Talvez se você der um exemplo ajude.

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18 horas atrás, albaman disse:

Você diz que:  "em geral essa união se dá em torno de uma característica comum que pode estar ressoando de forma diferente mas ainda assim em torno de algo em comum e é justamente a ignorância desta característica que mantém o elo." Não compreendi muito bem esta parte. Talvez se você der um exemplo ajude.

Existe um exercício que eu procuro praticar sempre que consigo que é: quando alguém faz alguma coisa que me prejudica de alguma forma ou ao menos eu penso que me prejudica, ao invés de ficar acusando esta pessoa, eu procuro relevar (e evitar que aquilo aconteça novamente, é claro!) mas tento compreender o defeito que levou aquela pessoa a fazer isso olhando para mim mesmo e indagando se aquele defeito não existe também em mim. 

Este exercício nos traz uma oportunidade ótima para aprender a perdoar e ao mesmo tempo começar a conhecer mais a si mesmo e ao outro, te trazendo compreensão e compaixão. É um tipo de meditação ativa em cima dos defeitos e suas causas.

Ao fazer este tipo de coisa, você começa a entender que a maioria dos defeitos (tanto nossos, como dos outros) possui em seu núcleo um defeito mais básico, uma raiz. E você começa a perceber que as pessoas não são assim tão diferentes por mais que pareça. Na maioria das vezes, em nosso atual nível evolutivo, possuímos os mesmos defeitos raiz (se é que posso chamar assim) e somos muitas vezes hipócritas ao apontar no outro algo que, no fundo, de certa forma também existe em nós.

De uma forma geral, todos nós, se tivéssemos vivido as mesmas experiências que aquela pessoa que criticamos e tivéssemos construído nossa atual personalidade com a mesma base que a outra pessoa, provavelmente esses nossos "defeitos raiz" também se manifestariam da mesma forma que se manifestaram na outra pessoa.

Quando algum defeito nos salta aos olhos no outro, e nos causa algum tipo de emoção forte, é provável que tenhamos instintivamente reconhecido no outro, por trás daquele defeito que nos parece tão diferente dos que possuímos,  aquele mesmo "defeito raiz" que existe em nós, clamando por ser reconhecido e superado. Ele "ressoa" em nós causando essa enorme sensação de desconforto que muitas vezes em nossa ignorância, confundimos com um senso de justiça que não passa de uma fachada do nosso ego nos escondendo aquela verdade incomoda que nos libertaria.

No fundo, tudo é ignorância.

"Conhece-te a ti mesmo, e a verdade te libertará"

Embora eu compreenda bem o conceito que estou tentando passar aqui, tenho certa dificuldade em elaborar um exemplo que não vá trazer mais dúvida porque essas coisas você tem que viver para poder compreender mas vou tentar pensar em algo, ok?

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Um homem entra num banco e anuncia um assalto.

Um outro homem impede sua filha, que já possui 23 anos, de sair de casa a noite para ir há uma festa com as amigas.

Qual é a relação entre as duas atitudes?

Se você olhar desatentamente, pode pensar que não há nenhuma relação. Pode até mesmo pensar que no primeiro caso, se trata de alguém ruim, um bandido e no segundo caso, um pai zeloso.

E é claro, isso pode ser verdade mesmo mas se você olhar mais a fundo verá que os dois estão cometendo erros, o primeiro porque quer conseguir vantagens, dinheiro, as custas do sofrimento alheio, não se importando se sua atitude irá prejudicar outras pessoas.

E o segundo por prender a filha, já adulta, lhe negando o direito de escolha talvez por excesso de zelo mas possivelmente até mesmo lhe causando outro tipo de dano mais sutil sem o perceber. 

Se você olhar mais a fundo verá que os dois estão de certa forma prejudicando outras pessoas por quererem manter algo apenas para si, passando por cima da vontade alheia. 

Não estou aqui querendo comparar o peso do erro dessas duas pessoas mas apenas demonstrar que os dois possuem defeitos que os estão levando a cometer erros e esses defeitos possuem no seu núcleo, um defeito raiz que é o egoísmo.

Agora imagine que este pai de família está assistindo ao noticiário e vendo a notícia de que o primeiro foi preso pelo assalto ao banco e por ter matado um guarda durante o assalto e isso lhe causa tremenda indignação.

Será se essa indignação toda não possui algo de hipocrisia, sendo que, de certa forma ele é igual ao outro pois, no fundo, os dois são pessoas egoístas?

Novamente digo que não estou aqui analisando o peso e os motivos de suas atitudes mas apenas olhando para a raiz de seus defeitos e comparando.

No fundo, o erro é o mesmo embora em situações completamente diferentes com diferentes agravantes e consequências. Mas a raiz do defeito é a mesma. E quem pode dizer se numa situação diferente, o segundo não teria feito o mesmo que o primeiro?

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Obrigado pela explicação Iogui. Creio que compreendi o seu ponto de vista embora eu não concorde totalmente com ele. Não digo que você não esteja certo, simplesmente eu desculparia na boa o acto do pai ao contrário do assaltante. Creio que não cheguei ainda a esse nível de profundidade ou de entendimento, como lhe queiramos chamar. A falha é minha.

Eu também costumo fazer um exercício sobre os meus defeitos embora algo diferente. Não o faço diariamente mas ocasionalmente só como verificação se tive avanços ou não. Um pouco motivado por este tópico lembrei-me de fazer essa verificação ontem à noite antes de deitar. Meditei um pouco sobre o assunto, fiz uma auto análise e cheguei à conclusão que tinha melhorado em relação ao ciúme, que é algo com que luto faz muito tempo e que tem como base o egoísmo de que falamos. Fui-me deitar passado pouco tempo e assim que adormeci aconteceu algo muito curioso: vi-me numa sala onde haviam algumas cadeiras e eu estava sentado na companhia de mais duas pessoas a quem não prestei muita atenção. Enquanto estava ali a pensar o que é que se passava entrou uma mulher que mentalmente começou a provocar-me e a impingir-me a ideia de que era a minha esposa e que tinha acabado de vir de uma festa enquanto eu tinha ficado em casa. Aquilo foi muito estranho. Eu sabia que ela não era quem dizia ser, porque até nem era parecida, mas de alguma maneira fui induzido a sentir como se fosse. Ela continuou com a provocação, apenas mentalmente, pois não falava, apenas olhava para mim e ia incutindo pensamentos na minha mente do género: "eu andei na farra com os meus amigos enquanto você ficou em casa". A pouco e pouco aquilo começou a irritar-me até que comecei a sentir uma grande fúria. Levantei-me e fui na direção dela com a intenção de a agredir. Assim que lhe toquei acordei imediatamente ainda com aquele sentimento de raiva. Levei um pouco a acalmar-me e aí veio-me à ideia que aquilo foi uma espécie de teste ao ciúme. E eu falhei redondamente. :$ :'(

O plano astral é um verdadeiro desafio no que diz respeito às emoções. No físico eu teria ficado aborrecido, discutido talvez ou virado costas, mas nunca me passaria pela cabeça algo mais violento. Mas no astral...ui, ui... :)

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10 minutos atrás, albaman disse:

plano astral é um verdadeiro desafio no que diz respeito às emoções.

Pois é, isso é um mistério. Tudo que aprendi sobre plano astral e corpo astral me fizeram crer nisso. Mas curiosamente sou muiot menos emocional projetado, do que em vigília, e isso mesmo para emoções mais brutas, como atração sexual ou ira. Atraçao sexual é virtualmnete inexistente quando estou projetado, mesmo quando cruzo com mulheres nuas, é como s não fosse nada. No físico acho que pelo menso o coraçao aceleraria, kkkk. Ira também, quando preciso ajo antes de perguntar, kkk. mas não tem emoção nisso. Só duas vezes saí do sério,  e aí...

200.gif

 

 

 

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No que diz respeito ao sexo sempre tive alguns problemas mas ultimamente dei por uma melhoria. Na última vez que fui "assediado", a entidade (fosse o que fosse) estava na minha cama, plasmou-se na forma de uma mulher conhecida e disse-me algo do género: "vem cá, vamos transar, ninguém vai saber." E eu consegui resistir e dizer. "eu vou saber". E afastei-me dali rapidamente enquanto pude. Acordei todo orgulhoso por ter conseguido resistir. :)

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É, acho que vcs homens sofrem mais com essa questão sexual, sei lá se é devido à ação dos hormônios...mas eu por ser mulher não me afeto não...pode passar sem roupa do meu lado que eu ignoro... ehehe 

Agora, o temperamento no astral é um mistério mesmo... eu em projeções lúcidas sou bem zen e equilibrada, como luto para ser em vigília... mas em sonhos não lúcidos a coisa é mais “faca na caveira” já me vi caçando vampiros com arco e flechas, manuseando espadas, estapeando demônios em ringues ao estilo MMA, olha, é um negócio que chega a ser medonho... estilo Kill Bill. 

Eu confesso que tenho um temperamento forte, mas me policio demais!  De fato me considero uma mulher bem corajosa e apesar de ser feminina, mãe e esposa...não sou de muito mi mi mi, se precisar tirar o salto e ir pro braço, vamos lá... affff

Haja encarnação pra melhorar isso tudo... eheheh 

Yosemite+Sam+1.gif

 

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15 minutos atrás, lgomes disse:

É, acho que vcs homens sofrem mais com essa questão sexual, sei lá se é devido à ação dos hormônios

Nada, é que nossa sociedade consumista usa a mulher como "objeto estético" para vender tudo. É só digitar "capas de revista e observar a proporção de homens e mulheres nelas. É um bombardeio em tudo quanto é canto, revistas, outdoors, tv:

https://www.google.com.br/search?client=firefox-b&dcr=0&biw=1366&bih=609&tbm=isch&sa=1&ei=-94zWvPAA4mSwgTgs5LQCg&q=capas+de+revistas&oq=capas+de+revistas&gs_l=psy-ab.3...38611.43306.0.43405.35.15.0.0.0.0.604.1195.5-2.3.0....0...1c.1.64.psy-ab..32.2.1191.0..0j0i67k1.459.fzN02c4ctr4

 

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39 minutos atrás, lgomes disse:

É, acho que vcs homens sofrem mais com essa questão sexual, sei lá se é devido à ação dos hormônios...mas eu por ser mulher não me afeto não...pode passar sem roupa do meu lado que eu ignoro... ehehe 

Diz isso porque nunca me viu. Olha só:

article-2636542-13D518EB000005DC-960_634

P.S. Isto é uma plasmagem do astral. kkkkk

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