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Uma cidade sob um céu amarelo


Luiz On

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Boa tarde!

Gostaria de compartilhar essa experiência. Não foi minha primeira, mas sem dúvidas foi a primeira em que voluntariamente sai do meu corpo e estive em... não sei definir que lugar era aquele.

Aconteceu o seguinte: Eu usei uma técnica de projeção na qual eu uso os despertares noturnos para me projetar. No método que uso é sempre importante ter antecipadamente um plano de ação, para evitar cair em estado de sonho. Mas nessa noite, ao me projetar, tudo o que eu queria era ver algo que ainda não tinha visto. Foi uma decisão que tomei apenas depois de iniciar a projeção. Havia a minha frente um corredor e eu decidi que no final dele haveria uma porta que me levaria para algum lugar onde eu nunca tenha estado.

E, com efeito, havia uma porta lá!

Era estranha... Com detalhes grandes em metal e de cor vermelha... Eu não me deti muito tempo a observá-la, porque sou inexperiente em projeção e receio as vezes voltar ao corpo involuntariamente. Não tentei abrir a porta, mas passei através dela (coisa que sempre tenho facilidade em fazer projetado).

E lá estava!

Era uma cidade inacreditável. Com uma arquitetura absurda e maravilhosa. Eu me recordo de olhar ao longe, a distância em que os prédios desapareciam em um horizonte de um céu que era entre amarelo, mas um amarelo brilhante. A arquitetura dos prédios me lembrava um misto de torres de palácios árabes antigos, mas com desenhos high tec e prédios ultramodernos do Japão. Luzes que eram mais brilhantes que neon e aquele horizonte onde prédios se sobrepunham aos que estavam próximos.

Eu estava flutuando acima das ruas e a cidade estava repleta de luzes acesas, mas não parecia ser noite ainda. É nítido ainda, passado uns meses, o espanto e o entusiasmo que senti vendo aquele lugar. Eu escorregava pelo ar quente e aconchegante daquele lugar sentindo uma alegria absurda. Via coisas voarem naquele céu amarelo, mas não sei dizer se eram seres vivos ou maquinas voadoras.

Sentia liberdade e alegria tamanhas que me lembro de ter pensado: “Não quero voltar nunca mais! Quero voar para sempre por sobre este mundo maravilhoso!”.

Foi quando percebi uma pequena área verde em um campo próximo. Não sei ao certo o porque de eu ter sido atraído até ali, mas lembro-me de flutuar sobre aquele campo de capim ralo, onde havia um buraco aparentemente fumegante. Quando flutuei sobre aquele buraco, percebi que não era fogo que lhe dava à distância aquela aparência flamejante, mas luzes incrustradas em suas paredes. Comecei a descer em direção ao fundo.

Parecia ser uma formação natural, como um buraco profundo escavado na rocha por água corrente. Não era circular, mas algo que lembrava o leito seco de um rio antigo, mas que corria não por sobre, mas terra adentro.

Nas paredes daquele buraco haviam o que pareciam serem lâmpadas incrustradas por todo o lado. Eram luzes alaranjadas muito fortes. A medida que eu ia descendo, me surpreendi por não estar com medo, afinal, sempre senti desconforto com profundidade.

O buraco depois mudou de orientação. De vertical, tornou-se horizontal e fui levado por ele. Agora já não haviam as lâmpadas, mas ainda assim, havia iluminação vinda não sei de onde.

O buraco bifurcou até uma espécie de sala de teto baixo.

Nessa sala havia uma escada baixa escavada na pedra e no alto dela, encontrei esse homem que se parecia a um tipo de frade ou monge. Ele pareceu surpreso e um tanto contrariado por me ver ali.

Com poucas palavras me indicou uma porta ao fim de um corredor certo no fim da escada e que tinha uma aparência estranha.

Não fiz menção de abri-la, mas a atravessei, como costumo sempre fazer com portas quando estou projetado.

Depois que passei pela porta, a coisa ficou confusa.

Eu vi um lugar...Triste. Parecido a uma favela ou uma vila decadente muito antiga. Não havia luz ali, mas tampouco escuridão. Era mais um lugar cinzento. Eu estava lá, dentro de uma casa velha e suja, em meio ao que parecia ser uma orgia.

Muitos corpos caídos no chão e eu entre eles. Não sei como eu soube, mas havia um dentre aquelas pessoas que estava com algo semelhante a uma navalha e que ele mataria um de nós. Eu sabia, mas não conseguia evitar participar daquilo.

Senti o homem se aproximar com a navalha e passar a centímetros de mim. Senti meu corpo caído ali e uma tristeza absurda se apossou de mim...

De algum lugar me veio uma voz me dizendo algo como uma advertência ou explicação.

Pareciam ser muitas vozes em uníssono ou uma voz que pareciam ser muitas.

Ela disse: “FASE (não tenho certeza absoluta se foi essa palavra que usou, mas é como chamo o estado de projeção que uso por causa do nome que o criador do método deu a projeção), FASE não é só deleite, mas também disciplina, angústia e aprendizado...”

E lá embaixo, chorando por entre aquele mundo cinza e caído em meio a uma onda de violência e lascívia, eu chorei e respondi: “Eu entendo... Agora eu entendo...”

E subitamente estava de volta ao mundo de céu amarelo e horizonte infinito de cima.

Mas eu estava muito triste com o que havia passado e me deixei deslizar novamente pro meu corpo físico...

Acordei entre maravilhado e entristecido, mas a sensação de alegria e liberdade que senti no céu daquele mundo magnifico, logo vieram à lembrança e deixei de lado a tristeza daquele aprendizado.

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  • 5 months later...
  • 3 weeks later...

Bom dia!

Sobre esse relato, me ocorreu o seguinte: Eu não consigo me projetar mais mais de duas vezes por semana. 

Nunca entendi essa dificuldade, mas me ocorreu que talvez seja um meio de assegurarem que não percamos o vínculo com esse plano (antes da hora, é claro. Heheh)

Se eu pudesse, não teria voltado, mas seria um erro.

Talvez seja assim que as forçar que regem o nosso universo garantam que não fiquemos voando demais a esmo, esquecidos do nosso processo de evolução pessoal....

Claro, estou apenas especulando...

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12 horas atrás, Luiz On disse:

Bom dia!

Sobre esse relato, me ocorreu o seguinte: Eu não consigo me projetar mais mais de duas vezes por semana. 

Nunca entendi essa dificuldade, mas me ocorreu que talvez seja um meio de assegurarem que não percamos o vínculo com esse plano (antes da hora, é claro. Heheh)

Se eu pudesse, não teria voltado, mas seria um erro.

Talvez seja assim que as forçar que regem o nosso universo garantam que não fiquemos voando demais a esmo, esquecidos do nosso processo de evolução pessoal....

Claro, estou apenas especulando...

Tenho pensado nessas possibilidades às vezes. Penso que em certos momentos, nos é bloqueada a projeção para que possamos dar mais atenção ao físico, não sei ao certo, embora eu admita que ainda estou tentando achar um equilíbrio nos meus ideais, pois certamente me causou e ainda causa um choque de realidade. Tento sempre olhar o mundo à nossa volta com uma ótica menos analítica, mesmo sendo difícil algumas vezes(eu esperava mais da bondade das pessoas no mundo).

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Talvez eu entenda e tenha sentimentos irmanados aos seus.  Estou tentando (e tentando muito)  aceitar as coisas que não compreendo e também as que sinto grande dificuldade em acreditar.

Na verdade, não me importo muito em acreditar ou não, até porque : "A fé não é luz o bastante pra te fazer enxergar, mas pode ser escuridão o suficiente para te deixar cego" (citando o capitão Barbossa. Hehehe. Piratas do Caribe também é cultura!:-D).

O que quero mesmo é saber o que é verdade e me pautar por isso pra ter uma existência mais genuína.

Tenho feito projeções sem expectativa alguma, querendo unicamente aprender pra saber em seguida o que fazer com o aprendido.

Quanto a esse plano...Ando nele desde o nascimento com uma desconexão tamanha que se não fosse a Lei da gravidade talvez eu flutuasse para sempre no teto deste nosso mundo tal qual quis voar pelo céu amarelo daquela cidade. kkkkk

O problema tem sido em grande parte esperar demais, não dos outros (porque é sempre fácil ser indulgente para com as falhas alheias), mas de mim mesmo. Sinceramente, sou uma constante decepção pra mim mesmo e esperava mais de mim.

Mas uma mente ignorante só vai produzir atitudes ignorantes, daí querer tanto saber o que é verdade...

 

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2 minutos atrás, Luiz On disse:

Talvez eu entenda e tenha sentimentos irmanados aos seus.  Estou tentando (e tentando muito)  aceitar as coisas que não compreendo e também as que sinto grande dificuldade em acreditar.

Na verdade, não me importo muito em acreditar ou não, até porque : "A fé não é luz o bastante pra te fazer enxergar, mas pode ser escuridão o suficiente para te deixar cego" (citando o capitão Barbossa. Hehehe. Piratas do Caribe também é cultura!:-D).

O que quero mesmo é saber o que é verdade e me pautar por isso pra ter uma existência mais genuína.

Tenho feito projeções sem expectativa alguma, querendo unicamente aprender pra saber em seguida o que fazer com o aprendido.

Quanto a esse plano...Ando nele desde o nascimento com uma desconexão tamanha que se não fosse a Lei da gravidade talvez eu flutuasse para sempre no teto deste nosso mundo tal qual quis voar pelo céu amarelo daquela cidade. kkkkk

O problema tem sido em grande parte esperar demais, não dos outros (porque é sempre fácil ser indulgente para com as falhas alheias), mas de mim mesmo. Sinceramente, sou uma constante decepção pra mim mesmo e esperava mais de mim.

Mas uma mente ignorante só vai produzir atitudes ignorantes, daí querer tanto saber o que é verdade...

 

Considere-se uma consciência no processo de despertar. Quanto mais pessoas com uma visão ampliada, melhor.

Certamente qualquer soma de indivíduo que tenha acesso ao conhecimento de que não estamos sozinhos, de que existe uma ciência totalmente diferente e extrafísica, o mundo vai começar a se desligar gradualmente da matéria e passaremos a voltar nossos olhos mais para dentro de si, investigando cada faceta.

Já tento fazer isso... comecei minha reforma íntima no início do ano. Claro que nada que exige mudança é fácil, mas de pouquinho a pouquinho, vou levando. E melhor, quem eu puder levar também comigo em busca do conhecimento e desenvolvimento pessoal, fico grato com isso, embora eu entenda que cada um tem sua própria jornada.

Estamos juntos, amigo,

Abraços

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Em 20/08/2018 at 09:14, Luiz On disse:

Bom dia!

Sobre esse relato, me ocorreu o seguinte: Eu não consigo me projetar mais mais de duas vezes por semana. 

Nunca entendi essa dificuldade, mas me ocorreu que talvez seja um meio de assegurarem que não percamos o vínculo com esse plano (antes da hora, é claro. Heheh)

Se eu pudesse, não teria voltado, mas seria um erro.

Talvez seja assim que as forçar que regem o nosso universo garantam que não fiquemos voando demais a esmo, esquecidos do nosso processo de evolução pessoal....

Claro, estou apenas especulando...

 

Em 21/08/2018 at 15:04, Rafael Lucena disse:

Considere-se uma consciência no processo de despertar. Quanto mais pessoas com uma visão ampliada, melhor.

Certamente qualquer soma de indivíduo que tenha acesso ao conhecimento de que não estamos sozinhos, de que existe uma ciência totalmente diferente e extrafísica, o mundo vai começar a se desligar gradualmente da matéria e passaremos a voltar nossos olhos mais para dentro de si, investigando cada faceta.

Já tento fazer isso... comecei minha reforma íntima no início do ano. Claro que nada que exige mudança é fácil, mas de pouquinho a pouquinho, vou levando. E melhor, quem eu puder levar também comigo em busca do conhecimento e desenvolvimento pessoal, fico grato com isso, embora eu entenda que cada um tem sua própria jornada.

Estamos juntos, amigo,

Abraços

A impressão que tenho é de que minhas viagens são incompletas.

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Em 21/08/2018 at 15:04, Rafael Lucena disse:

Considere-se uma consciência no processo de despertar. Quanto mais pessoas com uma visão ampliada, melhor.

Certamente qualquer soma de indivíduo que tenha acesso ao conhecimento de que não estamos sozinhos, de que existe uma ciência totalmente diferente e extrafísica, o mundo vai começar a se desligar gradualmente da matéria e passaremos a voltar nossos olhos mais para dentro de si, investigando cada faceta.

Já tento fazer isso... comecei minha reforma íntima no início do ano. Claro que nada que exige mudança é fácil, mas de pouquinho a pouquinho, vou levando. E melhor, quem eu puder levar também comigo em busca do conhecimento e desenvolvimento pessoal, fico grato com isso, embora eu entenda que cada um tem sua própria jornada.

Estamos juntos, amigo,

Abraços

Por favor, façam a correção! O livro é Eclesiastes. Obrg!

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