Jump to content
  • advertisement_alt
  • advertisement_alt
  • advertisement_alt

Vocês também passam por fases de descrença?


Leadbeater

Recommended Posts

Eu ando numa fase de muito questionamento. Não sei se li demais sobre o assunto e formou um turbilhão de informações que acabaram por se desconectarem em minha mente ou ainda se minha mente física anda meio deficitária no processamento de tudo.

Não ando conseguindo acreditar mais numa espécie de esquema de pirâmide energética, que parece ser amplamente difundida mundo afora, e acabo entrando um circulo vicioso com pensamentos conspiratórios. Pesquiso bastante sobre o assunto na internet brasileira mas encontro mais inconformidades do que somas de conhecimento. Esse fórum aqui é o mais estável que encontrei.

O que me mantém na busca por conhecimento oculto são alguns acontecimentos / fenômenos que me cercam para os quais não encontro explicação científica nem se encaixam perfeitamente com o atual estudo espírita. É como se houvessem núcleos de achômetros espalhados pelo mundo focando em algumas migalhas de evidências mas sem montar um modelo construtivo atual para um estudo mais sério.

• Abdução séria - Marcas pelo corpo, síndrome do pânico + estresse pós-traumático + TAG.
• Psicofonia semi e consciente.
• Projeção astral com experimentação do ambiente próximo.

Vocês também passam por fases de descrença ou confusão mental?

Link to comment
Share on other sites

1 hora atrás, Leadbeater disse:

Não ando conseguindo acreditar mais numa espécie de esquema de pirâmide energética, que parece ser amplamente difundida mundo afora, e acabo entrando um circulo vicioso com pensamentos conspiratórios.

A que se refere aqui? 

Citar

Vocês também passam por fases de descrença ou confusão mental?

Estudo esses assuntos "marginais" há quase dez anos. Houveram épocas de confusão e descrença. Ora por excesso de informação, ora por acreditar em fontes divergentes daquele pensamento com o qual me alinho. Então, eu parava de estudar por uns dias até a que a situação se normalizasse. Hoje isso não acontece mais pois quando se alinha estudo e prática, esses conceitos se tornam auto-evidentes, isto é, eles são partes normais da vida. 

Link to comment
Share on other sites

normal isso acontecer no caminho espiritual de qualquer pessoas.

quando isso acontece comigo, gosto de voltar para os ensinamentos básicos. quando comecei estudar espiritualidade quais foram os ensinamentos que me levaram para o estudo e prática da Espiritualidade?

Hoje em dia também temos muitos trabalhos científicos que provam a existência do mundo espiritual e a maioria dos assuntos ligados a espiritualidade.

...

a Dúvida é um dos 5 obstáculos ensinados pelo Buddha.

nivarana: cinco qualidades que são obstáculos para a mente e que cegam a nossa visão mental. Com a sua presença não é possível alcançar a concentração (samadhi) e não é possível discernir com clareza como as coisas na verdade são. Elas são: desejo sensual (kama-cchanda) , má vontade (vyapada), preguiça e torpor (thina-middha), inquietação e ansiedade (uddhacca-kukkucca), e dúvida (vicikiccha).

http://www.acessoaoinsight.net/glossario.php#nivarana

https://en.wikipedia.org/wiki/Five_hindrances

  • Thanks 1
Link to comment
Share on other sites

Citar

Eu ando numa fase de muito questionamento. Não sei se li demais sobre o assunto e formou um turbilhão de informações que acabaram por se desconectarem em minha mente ou ainda se minha mente física anda meio deficitária no processamento de tudo.

..... acabo entrando um circulo vicioso com pensamentos conspiratórios. Pesquiso bastante sobre o assunto na internet brasileira mas encontro mais inconformidades do que somas de conhecimento. Esse fórum aqui é o mais estável que encontrei.

 É como se houvessem núcleos de achômetros espalhados pelo mundo focando em algumas migalhas de evidências mas sem montar um modelo construtivo atual para um estudo mais sério.

Olha do jeito que você colocou a coisa parece um problema geral, e não específico. Então vou responder de forma geral, porque acredito sinceramente que a raiz desse estado é uma situação bem maior, não algo limitado à espiritualidade, mas um fenômeno cultural,  que se manifesta em todas as áreas do conhecimento, a pós modernidade.

Se você não perceber esse panorama geral, acaba achando que o problema é exclusivo dos estudos espiritualistas e pode concluir que o ceticismo é a alternativa.

Não há alternativas, é o momento planetário que estamos vivendo já há um bom tempinho.

https://conceitos.com/pos-modernidade/

http://colunastortas.com.br/pos-modernidade/

Basicamente as pessoas descobriram que foram bastante enganadas ao acreditar em TODAS as certezas tradicionais ( em cada área do conhecimento) e passaram a acreditar que cada um deve ir atrás do seu próprio conhecimento. Parece uma fase "aborrescente" da humanidade que nunca termina., como se a história da humanidade tivesse se tornado a "parábola do filho pródigo" ehehe. Vai passar claro, mas é provável que não vivamos o suficiente para ver seu fim.  Mas de fato era necessário eliminar muito lixo cultural, mantido sob forma de crendices tradicionais.

Só que a atitude mais comum é como o da criança que abandona a escola porque acha que vai aprender mais "tendo duas próprias experiências". Ela ainda não tem maturidade para saber que tudo que é ensinado na escola é apenas toda a experiência da humanidade, acumulada, refletida e  organizada de forma inteligível. Se todos os alunos se formam, há um “consenso de partida”, na formação geral eles, porque há uma base comum na formação de todos. Isso melhora a harmonia de comunicaçao entre as pessoas, há menos desentendimento porque as pessoas podem debater sobre detalhes para avançar da base comum, ao invés de perder tempo discutindo o que já é bem conhecido. Isso impede, por exemplo, que acreditem facilmente em qualquer idéia maluca que surja a todo o momento, como a recente alegação de alguns grupos, de que a terra é plana. 


Mas quando muitos alunos abandonam a escola, eles ficam sem essa  base que os imuniza contra essas criações esdrúxulas, e caem repetidamente em qualquer lorota que algum vendedor de novidades (idéias/teorias) queira lhes vender. É por isso que você vê atualmente muita gente acreditando, repetindo e “debatendo” fervorosamente na internet em favor de certas idéias que são verdadeiros absurdos históricos, e que ninguém que tivesse lido um livro de história mundial poderia em sã consciência, defender.

Há por aí muitos criadores de mitos, que agem como se o conhecimento fosse uma mercadoria que eles querem vender. E como é nas mercadorias, de uns 20 anos para cá? O atual estado de produção é focado em produzir novidades efêmeras, porcarias coloridas cheias de luzinhas,que prometem maravilhas, mas que estragam logo ali, porque eram de baixa qualidade. Mas o que importa né? Basta que você compre outra., o novidade agora atualizada...outra porcaria que vai durar menos ainda que a anterior. 

 Isso se torna uma ideologia, acaba moldando como as pessoas enxergam o mundo e as relações. A qualidade não importa, o que importa é a rotatividade, a característica mais importante de algo é ser uma novidade.  Por algum mistério de raciocínio, a palavra novidade tem sido considerada sinônimo de avanço, algo melhorado, ainda que a realidade cotidiana não  comprove essa crença. 

Essa ideologia, atuando na sua mente, na área do conhecimento, faz com que muita gente jamais se informe sobre o que se ensinava antes, eles vão direto às novas idéias, como se elas fossem o modelo atualizado, que elimina a necessidade de conhecer as antigas.  Seguem o mesmo raciocínio que se usa para tecnologia,  ignorando  que tecnologia e conhecimento seguem regras diferentes.  A tecnologia é fruto sempre da necessidade imediata ( uma alavanca será o produto tecnológico mais útil para um náufrago que foi parar numa ilha deserta, enquanto que o Iphone  dele será mais inútil do que uma pedra). Já o conhecimento é algo que tem tanto mais utilidade quanto mais relacionado estiver com o que o antecedeu, e por isso mesmo te permite entender melhor de onde você veio,  onde está e para onde vai. 

A ênfase no conhecimento “do momento” muitas vezes é pior do que nenhum conhecimento, porque funciona como uma armadilha, já que você pode ficar preso numa bolha cultural de grupos bizarros, em que todos eles tem também o mesmo pouco conhecimento, e por isso todos caem naquela lorota, achando que “o mundo todo sabe” , ou que “as coisas são assim”, quando na verdade só quem está mal informado defende aquilo.

Nessa área da espiritualidade tem muita gente criando doideras baseadas em filmes de ficçao cientifica de várias décadas atrás ( quando os atuais gurus dessas idéias eram adolescentes impressionáveis) para um público cuja cultura geral se limita a quadrinhos, games, computadores, mesmo estando ja na fase adulta. Isso acaba gerando um círculo vicioso em que antigas fantasias da cultura pop se misturam às novas (filmes, desenhos, lendas urbanas) num verdadeiro processo de "ruminação" remastigação das memsas tolices de antes, agora com luzinhas coloridas, eheh.

Pelo lado do negativismo paralisante, velhos medos  reaparecem com novas roupagens para alimentar as mesmas velhas emoções: o “medo do diabo” , o personagem que estaria sempre conspirando para ludibriar a humanidade, reaparece com outros nomes: judeus, reptilianos, comunistas, illuminattis... E pelo lado pró-ativo, surgem novas versões do famoso óleo de cobra  , coisas como “técnica quântica para realinhamento dos seus 70 níveis de consciência intergalática”. 

Independe do que possa ter de real ou não por trás dessas alegações, não podemos esquecer um fator externo, que pode também ser responsável por essa criatividade toda:

No mundo da internet as visualizações valem dinheiro.

Pessoas que conseguem muita visibilidade em seus blogs, sites, vídeos, acabam ganhando uma graninha com isso, o que os leva, obviamente, a procurar se diferenciar nesse mercado, para atrair mais público. Pode notar que aqui no gva não tem propaganda de nada, porque o Saulo nunca entrou nessa, mas quase tudo tem, hoje em dia.

Isso pode explicar porque a internet, via de regra, não é um bom lugar para aprender nada a sério, já que a própria seriedade do conhecimento oferecido PODE ficar comprometida pelo lado comercial da coisa, que necessita constante produção de novidades, para manter o “público-cabeça-oca-apreciador-de-novidades” sempre freqüentando, visualizando, curtindo, etc. 

Mas mesmo que essa criatividade não seja apenas fruto do desejo financeiro de obter visualizações, que sejam pessoas investigando sozinhas e chegando cada uma a resultados que justificam suas conclusões, e querendo ajudar as demais , divulgando, temos que ter cuidado, porque se tem um carro vermelho parado na esquina, não pode cada pessoa chegar a uma conclusão diferente sobre isso. A percepção da realidade exige, como teste, um bom grau de consenso entre os experimentadores. 

Se é verdade que descobrir que muito daquilo  que se “sabia” no passado nada mais eram além de crenças teve o lado bom, abrindo espaço para investigação pessoal, para questionar dogmas, quebrar paradigmas,  também  não dá para cair no extremo oposto, quando a pessoa conclui que a única forma de aprender algo útil será com as próprias experiências, porque isso limitaria seu aprendizado  ao que você tem de dificuldades, de limitações, etc ( como um daltônico tentando escrever sobre cores). Escolher esse cainho  paralisaria completamente a maior vantagem que a humanidade possui, em relação aos animais,  e que é oque nos permite avançar, a cultura:

(já vai abrir no ponto certo)

https://www.youtube.com/watch?v=UVLIMC5QjkM&feature=youtu.be&t=2280

 

Portanto, eu te sugeriria focar seus estudos nos livros, que estão um pouco "atrasados",  para manter seu conhecimento mais sólido, menos vulnerável à ação dos ventos da criatividade tresloucada que sopram pelos links de internet, eheheh.

 

  • Like 1
  • Thanks 2
Link to comment
Share on other sites

8 horas atrás, Lucas Oliveira disse:

a Dúvida é um dos 5 obstáculos ensinados pelo Buddha.

nivarana: cinco qualidades que são obstáculos para a mente e que cegam a nossa visão mental. Com a sua presença não é possível alcançar a concentração (samadhi) e não é possível discernir com clareza como as coisas na verdade são. Elas são: desejo sensual (kama-cchanda) , má vontade (vyapada), preguiça e torpor (thina-middha), inquietação e ansiedade (uddhacca-kukkucca), e dúvida (vicikiccha).

Devo estar passando por uma espécie de filtro e disso deve sair uma postura mais centrada de minha parte.

  • Like 1
Link to comment
Share on other sites

5 horas atrás, sandrofabres disse:

Olha do jeito que você colocou a coisa parece um problema geral, e não específico. Então vou responder de forma geral, porque acredito sinceramente que a raiz desse estado é uma situação bem maior, não algo limitado à espiritualidade, mas um fenômeno cultural,  que se manifesta em todas as áreas do conhecimento, a pós modernidade.

Se você não perceber esse panorama geral, acaba achando que o problema é exclusivo dos estudos espiritualistas e pode concluir que o ceticismo é a alternativa.

Não há alternativas, é o momento planetário que estamos vivendo já há um bom tempinho.

Exato.

5 horas atrás, sandrofabres disse:

Essa ideologia, atuando na sua mente, na área do conhecimento, faz com que muita gente jamais se informe sobre o que se ensinava antes, eles vão direto às novas idéias, como se elas fossem o modelo atualizado, que elimina a necessidade de conhecer as antigas.  Seguem o mesmo raciocínio que se usa para tecnologia,  ignorando  que tecnologia e conhecimento seguem regras diferentes.  A tecnologia é fruto sempre da necessidade imediata ( uma alavanca será o produto tecnológico mais útil para um náufrago que foi parar numa ilha deserta, enquanto que o Iphone  dele será mais inútil do que uma pedra). Já o conhecimento é algo que tem tanto mais utilidade quanto mais relacionado estiver com o que o antecedeu, e por isso mesmo te permite entender melhor de onde você veio,  onde está e para onde vai. 

Aqui você acertou em cheio. Acredito ter me perdido na sequencia de informações que vinha absorvendo. Eu devo ter "pulado" algumas partes e consumindo conteúdos mais recentes e tornando-os "a nova verdade". Uma saída que está me ocorrendo é a de recorrer aos antigos estudos e repassá-los seguindo uma cronologia lógica. Deixei-me contaminar por esses grupos bizarros e caçadores de clicks. 

Sim, percebi que o Saulo mantém uma intenção limpa de compartilhar conhecimento real e de fácil entendimento.

5 horas atrás, sandrofabres disse:

Se é verdade que descobrir que muito daquilo  que se “sabia” no passado nada mais eram além de crenças teve o lado bom, abrindo espaço para investigação pessoal, para questionar dogmas, quebrar paradigmas,  também  não dá para cair no extremo oposto, quando a pessoa conclui que a única forma de aprender algo útil será com as próprias experiências, porque isso limitaria seu aprendizado  ao que você tem de dificuldades, de limitações, etc ( como um daltônico tentando escrever sobre cores). Escolher esse cainho  paralisaria completamente a maior vantagem que a humanidade possui, em relação aos animais,  e que é oque nos permite avançar, a cultura:

(já vai abrir no ponto certo)

VIDEO

Portanto, eu te sugeriria focar seus estudos nos livros, que estão um pouco "atrasados",  para manter seu conhecimento mais sólido, menos vulnerável à ação dos ventos da criatividade tresloucada que sopram pelos links de internet, eheheh.

Perfeito. Eu cai nesse oposto e ao invés de filtrar o conhecimento acabei por ficar ilhado. Vou recalibrar meus estudos começando dos primórdios e depois chegar ao novo que faz sentido, evitando ao máximo a "indústria esotérica". 

Excelente video! Além do lado fantástico da constatação do poder cognitivo do "primata", consegui associar o processo a como deva ser a dificuldade de uma consciência superior para tentar passar alguma informação para o nosso ambiente (estado da matéria). Deve ser semelhante.

Muito obrigado e abs!

Link to comment
Share on other sites

2 hours ago, Infinite said:

Continuo sem entender o porque de você ter usado o termo "pirâmide". 

Eu entendi como grandes egregoras que se alimentam de energia alheia... Mas posso estar enganada hehe

Grande Sandro, texto muito consciente!

Leadbeater, eu acredito que precisamos ir com mais calma em nossos estudos. Percebi que iniciou uma procura "Entusiasmada" pelo assunto e acabou consumindo o que via pela frente. Além do que o Sandro citou acima, que há muita gente sedenta por atenção, cliques, $_$, muitas coisinhas pequenas pode gerar grandes conflitos. Um exemplo meu: teve uma época que frequentava um culto x e minha irmã y. Mas quando eu sentia necessidade ia em qualquer dos dois, o x falava pra acender vela em casa, o y dizia que nunca podíamos fazer isso... Parece besteira mas eu ficava confusa, acendia mas com medo, as vezes não, as vezes sim haha... depois de um tempo e até por razões de segurança não acendo nada em casa.

Eu sempre gostei de temas ligado ao oculto... ufologia (Nossa!) até hoje se aparecer algo da operação prato eu vou dentro kkk 

Sobre novas informações eu uso o bom senso e tenho meus filtros, reflito e vejo como seria aplicado ao meu dia-dia.

Acredito que não tem um caminho certo para começar. Meus primeiros textos sobre espiritualidade vieram do espiritismo, depois li coisas sobre xamanismo, umbanda, li osho hehe, voltei pro kardek, baixei conscienciologia (certo?) mas ainda não tive coragem, li livros sobre emoções tb, sobre saúde mental, li outros, voltei a outro... e assim foi e assim vai... isso se passou muitos anos e ainda sei que tem muita coisa nova. Mas daí com o tempo vc começa ver as semelhanças nas escolas, consegue tirar uma essência que te serve e tem insights, e momentos de "pura consciência".

:)

  • Like 1
Link to comment
Share on other sites

6 horas atrás, Lelê disse:

Eu entendi como grandes egregoras que se alimentam de energia alheia... Mas posso estar enganada hehe

Exato.

6 horas atrás, Lelê disse:

]Acredito que não tem um caminho certo para começar. Meus primeiros textos sobre espiritualidade vieram do espiritismo, depois li coisas sobre xamanismo, umbanda, li osho hehe, voltei pro kardek, baixei conscienciologia (certo?) mas ainda não tive coragem, li livros sobre emoções tb, sobre saúde mental, li outros, voltei a outro... e assim foi e assim vai... isso se passou muitos anos e ainda sei que tem muita coisa nova. Mas daí com o tempo vc começa ver as semelhanças nas escolas, consegue tirar uma essência que te serve e tem insights, e momentos de "pura consciência".

:)

Eu já consegui me projetar lucidamente algumas vezes e tive outras inúmeras rememorações de eventos místicos. Li muito mesmo e cheguei até um certo ponto (acredito eu) importante. Uma das coisas que me preocupa é a deteriorização das minhas experiências. De projeção lúcida para semi, de semi para rememoração de 70%, depois 50%, 20%, e agora com sorte lembro de migalhas de uma tentativa de uma consciência me passando alguma instrução.

Espero que a tal lei deste universo que diz que nenhuma informação é perdida seja válida até mesmo para esse tipo de experiência. Gostaria que alguma camada da minha consciência esteja mantendo essas instruções que recebo.

Obrigado amiga!

  • Like 1
Link to comment
Share on other sites

Em 15/05/2018 at 08:22, Leadbeater disse:

Vocês também passam por fases de descrença ou confusão mental?

Não.

Isso só me acontecia enquanto eu ainda fazia parte de algum grupo religioso específico. Depois que passei a adotar uma postura de espiritualista livre, não tive mais nenhum tipo de descrença. Uso meu raciocínio para validar a lógica de todo tipo de teoria que tomo contato. Mantenho aquilo que não posso provar pessoalmente como simples teoria com maior ou menor probabilidade de ser verdade. Não tenho medo de mudar de ideia caso encontre alguma informação esclarecedora sobre algum tipo de assunto mesmo que isso contrarie alguma coisa que até então eu tenha tomado como verdade (isso não costuma acontecer em relação às bases daquilo que acredito). Não me prendo a dogmas e não sou dado a teorias da conspiração (todas elas me parecem meio infantis, imaturas). De uma forma geral, estou aberto a novas idéias e conhecimentos mas sempre analisando do forma racional e com o pé no chão, sem fanatismos ou empolgações de momento.

Essa postura aliada a muitos anos de experiência, me permitem me manter mais estável em relação as minhas crenças e ou conhecimentos.

5 horas atrás, Leadbeater disse:

Eu já consegui me projetar lucidamente algumas vezes e tive outras inúmeras rememorações de eventos místicos. Li muito mesmo e cheguei até um certo ponto (acredito eu) importante. Uma das coisas que me preocupa é a deteriorização das minhas experiências. De projeção lúcida para semi, de semi para rememoração de 70%, depois 50%, 20%, e agora com sorte lembro de migalhas de uma tentativa de uma consciência me passando alguma instrução.

Espero que a tal lei deste universo que diz que nenhuma informação é perdida seja válida até mesmo para esse tipo de experiência. Gostaria que alguma camada da minha consciência esteja mantendo essas instruções que recebo.

Já ouviu falar em recesso projetivo?

É comum uma certa variação consciencial durante a vida já que somos bombardeados de informações e acontecimentos a todo tempo. Saber lidar com estas variações é algo que se aprende com a experiência e acredito que isso valha para a qualidade de projetabilidade lúcida também. Em geral isso tende a indicar momentos em que é interessante focar mais na autoanálise e tomar atitudes que facilitem a melhora da qualidade consciencial e lucidez.

23 horas atrás, sandrofabres disse:

Isso pode explicar porque a internet, via de regra, não é um bom lugar para aprender nada a sério, já que a própria seriedade do conhecimento oferecido PODE ficar comprometida pelo lado comercial da coisa, que necessita constante produção de novidades, para manter o “público-cabeça-oca-apreciador-de-novidades” sempre freqüentando, visualizando, curtindo, etc. 

Embora eu entenda o que você quis dizer aqui @sandrofabres, eu acho que é bom tomar cuidado com essa afirmação. A internet é só um meio como qualquer outro. Cabe a cada um saber filtrar o que obtém através dela. Na verdade, eu acho fantástico o alcance que se pode ter por meio da internet até mesmo para encontrar informações de fontes mais clássicas como alguns livros que não se encontra mais tão facilmente por aí de forma física. E quem viveu o mundo sem internet sabe como era muito mais difícil e caro ter acesso a certos materiais antigamente.

A internet é um potencializador. Da mesma forma que ela facilita a disseminação de informação distorcida e de pouca qualidade, ela facilita também a disseminação de informação de qualidade. Cabe a cada um saber fazer bom uso da ferramenta.

Agora é claro que, da mesma forma que tem muito mais gente por aí com as idéias todas distorcidas na cabeça do que gente de bom senso, a internet vai refletir isso. Sendo assim, tem muito mais material ruim do que bom. Por isso é importante saber filtrar e não acreditar em qualquer informação sem procurar validar aquilo e neste sentido eu concordo com você. Mas isso não faz da internet algo ruim. 

  • Like 1
Link to comment
Share on other sites

Por isso eu usei o PODE ali, em maiúsculas. Existem profissionais qualificados, ensinando conhecimento real, de forma acessível. Mas ainda são raros. Claro que devido ao alcance gigantesco da internet , se 0,01% de profissionais capacitados estiverem usando a internet para ensinar algo, é um número grande de informações de qualidade disponíveis.

 

 

  • Like 1
Link to comment
Share on other sites

Gente, talvez a maior fonte do pós modernismo tenha sido Nietzsche, principalmente quando ele diz frases impactantes como "escrever poesia com o próprio sangue", "os antigos invocavam os deuses, nós invocamos a nós mesmos", "o último cristão morreu na cruz",...

 Ele inicia de vez a ideia de total desconstrução do homem para que nasça um "super homem", um homem que cria a si próprio(um antigo sonho da alquimia). Assim, acredito que isso seja um processo, e como parte desse processo encontramos o dilema ser versus dizer, o dilema entre o discurso e o ser....e é um paradigma já que acreditamos em muitas coisas e sentimos muito pouco a "realidade" desse conhecimento e uma reação a isso pode ser a descrença, o ceticismo.

 

  • Like 1
Link to comment
Share on other sites

"Uma das coisas que me preocupa é a deteriorização das minhas experiências. De projeção lúcida para semi, de semi para rememoração de 70%, depois 50%, 20%, e agora com sorte lembro de migalhas de uma tentativa de uma consciência me passando alguma instrução."

Tem essa questão que o Iogui citou acima do recesso projetivo. Eu aproveitaria essa situação para dar atenção para outros aspectos da vida, simples e básicas. Comer bem, ter atividades prazerosas, dar uma olhada nas emoções, cuidar do corpo... Mudaria de temas de estudo, deixaria bem leve sabe? Sintonia boa. 

Uma das atividades que melhorou minha rememoração foi a meditação! Ajudou demais!

  • Thanks 1
Link to comment
Share on other sites

Estava vendo o video abaixo e sinto que não deve ser uma exclusividade minha. Acho que o momento anda meio desfavorável (ou erro de interpretação minha) para experiências fora do corpo. Sinto como se até mesmo as ruas estivessem mais pesadas (difícil de explicar).

 

Link to comment
Share on other sites

2 horas atrás, Leadbeater disse:

Estava vendo o video abaixo e sinto que não deve ser uma exclusividade minha. Acho que o momento anda meio desfavorável (ou erro de interpretação minha) para experiências fora do corpo. Sinto como se até mesmo as ruas estivessem mais pesadas (difícil de explicar).

 

O negócio é não se prender a isso. Se você ficar pensando "ta ruim" aí é que fica ruim mesmo. Procure enchergar a coisa com mais clareza e de forma mais positiva. Não se esqueça: você é o que pensa.

Toda dificuldade costuma também representar algum tipo de oportunidade. Faça disso um trampolim que te impulsione e não uma âncora que te prenda. As qualidades "bom" ou "ruim" não estão de fato nas coisas ou situações mas na forma como as enchergamos.

Você não pode controlar o mundo ao seu redor mas pode controlar o seu mundo interior. Aquele que reconhece o verdadeiro significado destas palavras é inabalável, independente da situação porque não se apega a nada que está fora, a nada que é passageiro, fugaz. Eu sei que isso não é assim tão simples ou fácil e por isso mesmo temos que nos lembrar disso e agir. ;)

  • Thanks 1
Link to comment
Share on other sites

Join the conversation

You can post now and register later. If you have an account, sign in now to post with your account.
Note: Your post will require moderator approval before it will be visible.

Guest
Reply to this topic...

×   Pasted as rich text.   Restore formatting

  Only 75 emoji are allowed.

×   Your link has been automatically embedded.   Display as a link instead

×   Your previous content has been restored.   Clear editor

×   You cannot paste images directly. Upload or insert images from URL.

×
×
  • Create New...