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Descontrole emocional


Jutb

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Pensei que essa sessão seria o local adequado para falar sobre algo que vem acontecendo comigo ultimamente, que são as explosões de raiva.

Bom, eu acho que nunca fui muito tranquila de um modo geral, porque sempre fui meio sem paciência. Sempre tive tendência a guardar certo rancor e deixar aquele sentimento ficar remoendo na  cabeça por anos e anos. Aquela pessoa que mesmo depois de passados 10 anos ainda se lembra daquela palavra que você disse lá no dia x e no mês y.

Mas apesar disso, parece que nunca fui muito do tipo reativa. Meu negócio era mais algo mental, tramar uma espécie de roteiro na cabeça com "as verdades que um dia falarei para o fulano", nisso já imaginado o que fulano possivelmente diria e também as respostas que eu daria para o fulano. Tudo isso em isso em cima daquela possibilidade remota de um dia falar sobre o bendito assunto com o fulano mais uma vez, mesmo depois de 10 anos.

Nos momentos de auge da raiva, em discussões, o que normalmente acontecia também era algo mais interiorizado. Geralmente meu incômodo com o outro ou com a situação se manifestava em um impulso de querer falar várias palavras pra rebater o outro, também uma vontade incontrolável de chorar de raiva. Sempre. Se conseguia se segurar e não chorava ali na frente do outro, chorava escondida, mas mesmo assim. E enquanto chorava, sentia raiva, não tanto do outro, mas por me sentir fraca e impotente, parecendo que nunca conseguia falar, só chorar. 

Ultimamente com o aumento das práticas energéticas e de auto aprimoramento eu felizmente estou me irritando com uma frequencia bem menor que antes, mas é como se a menor frequência dos momentos de irritações compensasse depois, na intensidade da raiva. Agora quando me irrito parece que eu chego no meu limite, é uma raiva que parece incontrolável. Eu quero falar tudo - tudo, doa a quem doer, como se não desse de guardar nada, e tudo um modo gritado, mais histérico impossível. E a pior parte é que em muitos dsses momentos a minha vontade é a de destruir, seja machucando alguém, seja quebrando algum objeto. Eu não fiz isso em nenhuma das vezes até agora, porque consigo me controlar a tempo, mas isso tem me deixado preocupada. Ao mesmo tempo que acredito que isso possa fazer parte do processo de limpeza de padrões ou algo como isso, me incomoda que eu não esteja conseguindo controlar esses momentos de descontrole. Eu também luto pra não me culpar depois que isso acontece, culpa não só de vergonha, mas também por sentir que parece que quanto mais aprimoro de um lado, mais pioro do outro. Parece que tão vindo a tona umas partes de mim que eu nem sabia que tinha...

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Olá amiga.

Bom, pelo que parece vc progrediu ao menos um pouco. Não acho que fazer vc sentir mais raiva num pico ao invés soltá-la homeopaticamente seja parte de um "processo de mudança de padrões". Veja, de fato, toda crise, por mais que seja ruim, é uma oportunidade em que vemos surgir à tona tudo aquilo que está errado e ,se formos analíticos o suficientes, de bom que estava latente, fermentando o tempo todo por debaixo da nossa psique, das nossas emoções, do nosso dia dia. As crises trazem luz ao que muitas vezes deixamos pra depois e coloca isso gritando na sua frente. E aí é o momento de desenvolvermos força e sabedoria para lidar com a situação, superá-la e sair muito melhores do que quando entramos ou deixar tudo despencar na esperança de que isso pare em algum momento. Às vezes para sozinho, mas na maior parte, temos de resolver ou ficamos sofrendo pelo problema não resolvido.

Dei toda essa volta só pra te mostrar que há coisas positivas em meio aos tempos difíceis. Vc está reconhecendo certas coisas que antes não via, isso já é o primeiro passo da cura, e já tomou algumas providências pra solucionar. Só de vc já ter consciência e identificar isso como um problema, é um grande passo.

Dito isso, práticas espirituais e tudo mais podem e vão te ajudar muito, mas acho que seria uma boa ideia mesmo vc investir numa psicoterapia, profissionais gabaritados para lhe ajudar a lidar com essa sua explosão de raiva, e possivelmente superar isso de uma vez. Utilize os recursos humanos e científicos ao seu redor, eles também estão aí pra lhe servir e nem tudo se trata de olhar pro lado mais "metafísico" da coisa.

 

Grande abraço e espero, com sinceridade, que vc encontre a solução para o seu problema.

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Concordo com você, os momentos difíceis estão aí para que possamos trabalhar investigando o que dentro de nós está causando o sentimento para que então podessamos solucionar isso. É por isso que embora isso me incomode DEMAIS, eu sou meio que grata a esses surtos, porque pelo menos quando as coisas ficam assim, de modo intenso, eu noto mais rapidamente que corpo está pedindo para que eu arrume aquilo logo, como se dissesse "olha, do jeito que está eu não aguento mais".

Entendo também o que disse sobre não olhar tudo pelo lado metafísico da coisa. Acredito que quando alguns aspectos da espiritualidade ainda são novos para nós uma das primeiras coisas que fazemos é pensar que tudo, absolutamente tudo o que acontece na nossa vida está, de algum modo, atrelado a algum fator espiritual. Não sei se isso ocorre com a grande maioria das pessoas, mas comigo, pelo menos, foi o que aconteceu. E não é preciso olhar muito para o meu passado para ver isso, não. Basta acessar o meu perfil aqui no GVA mesmo e e essa minha tendência já será percebida apenas lendo as minhas perguntas e respostas (principalmente as minhas perguntas). Um dos meus enganos era por exemplo pensar que os chakras, quando desequilíbrados, são os causadores das nossas emoções (quando essas também estão desequilibradas) e as nossas atitudes não tivessem nada a ver com isso - e também, que a gente não pudesse fazer nada pra mudar isso até arrumar o problema dos chakras - enquanto que a verdade parece mostrar justamente o contrário, né? 

Mas acho que aprendi, pelo menos. E falando de novo sobre esse meu post, esclareço que quando comentei que isso aumentou depois das práticas energéticas e de auto-conhecimento, não falei isso associando a um problema de causa espiritual (exemplo: energias negativas/obsessores e afins causando isso). Comentei ali porque uma dúvida que eu tenho é se quando estamos nos aprofundando nas técnicas de auto-conhecimento como a meditação essas falhas tendem a ficar mais latentes. Tenho trabalhado para não reprimir mais nenhum sentimento dentro de mim, tentando analisar, entender, geralmente escrevendo o que sinto em um papel, mas mesmo com todo esse foco, ainda estão aí esses desequilibrios que eu citei, há cerca de 2 meses mais ou menos. Por isso inclui ali no finzinho um comentário meu dizendo que parece que quanto mais aprimoro, mais piora. Mas também, nunca vi alguém comentar de explosão súbita de raiva nesses casos, então não sei.

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De qualquer modo, ao que parece todas as minhas frustrações sempre giraram em torno da minha baixa auto-estima, principalmente essa coisa de ficar guardando rancor. Isso mostra que eu sempre levei muito a sério o que o outro pensa, uma coisa bem egoista da minha parte, de querer ser o ser perfeito inabalável que ninguém pode apontar as falhas. 

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OI, Ju, tudo bem?

Parece que seu post ficou sextuplicado... rs... lembro-me que um tempo atrás o fórum estava com um bug que gerava esse efeito. @sandrofabres, será se o bug de posts repetidos voltou?

Bom, Ju, práticas energéticas e ou meditativas tendem a trazer a tona certos "karmas" ou defeitos do passado que ficaram soterrados na sua psiquê. Isso geralmente acontece quando você já está pronta para lidar com isso então é o momento de tentar superar. Conhecer os gatilhos e fazer este trabalho de autoconhecimento e auto ajuste.

Portanto, me parece que seja algo normal mas gostaria apenas de fazer alguns comentários afim de tentar trazer maior luz para alguns pontos que, penso que sejam interessantes de olhar mais de perto:

1 minuto atrás, Jutb disse:

De qualquer modo, ao que parece todas as minhas frustrações sempre giraram em torno da minha baixa auto-estima, principalmente essa coisa de ficar guardando rancor. Isso mostra que eu sempre levei muito a sério o que o outro pensa, uma coisa bem egoista da minha parte, de querer ser o ser perfeito inabalável que ninguém pode apontar as falhas. 

Acho que você está no caminho certo aqui. Conheço alguém que passa por situação bem semelhante a sua e me parece que a sua conclusão esteja bem acertada o que é ótimo porque só assim, conhecendo onde está o problema, é que se pode atuar de forma efetiva nele.

Eu gostaria entretanto de destacar a importância da busca do equilíbrio para que se possa superar esta presente etapa.

3 horas atrás, Jutb disse:

Sempre tive tendência a guardar certo rancor e deixar aquele sentimento ficar remoendo na  cabeça por anos e anos.

Isso é um problema grave e quem age assim, pode chegar a conclusão de que deve mudar isso passando a não guardar nada. Ou seja, há uma tendência de ir de um extremo ao outro e passar a querer "colocar tudo pra fora" a qualquer custo só que esta não é a solução pois não ataca o problema real. É preciso enxergar o problema real. Não se deve deixar o mal entrar. Depois que entrou, despejá-lo de volta naquele que achamos ser sua origem, não é a solução pois, em geral, a origem do mal não está no outro mas em si mesmo. É algo que nós mesmos alimentamos internamente sobre pretexto de ter origem externa.

A origem do problema nunca é externa. No máximo, há um estímulo externo.

É por isso que eu quis destacar a importância da busca do equilíbrio, pois sempre há o risco de ir de um extremo ao outro do problema e talvez seja isso que você esteja enfrentando agora.

Certo mas então ao dizer isso, as vezes as pessoas ficam confusas pensando: ué, mas se eu não devo guardar rancor e ficar remoendo isso, nem devo botar tudo pra fora despejando no outro na hora, o que devo fazer?

E é aí que está o segredo da coisa, não ficar em nenhum dos extremos. Encontrar o ponto de equilíbrio.

Se existe a necessidade de guardar o rancor (uma forma de negatividade) ou de botar a negatividade pra fora então é porque não se compreendeu que o problema não é nem guardar nem botar pra fora, é ter deixado entrar. O problema deve ser extirpado em sua raiz: não se deve deixar a negatividade entrar. Procure compreender como a raiz do rancor surge, aprofunde sua auto análise e passe a cortar a raiz pois se você conseguir fazer isso, não terá que lidar com a erva daninha que está ali dentro sendo cultivada nem terá que jogá-la pra fora pra cima das outras pessoas. Você passa a ficar imune.

Compreender isso é muito difícil para quem passa por essa situação mas esse é o verdadeiro "insight", é aquilo que pode libertar quem passa por esse tipo de problema. É encontrar o equilíbrio. É aprender a não permitir que o fator externo desencadeante encontre eco internamente gerando assim a raiz do problema pois uma vez que o problema exista, você fica entre os dois extremos tendo que guardar, se machucando "internamente", ou botar pra fora machucando o outro "externamente".

Eu não estou trazendo aqui a solução para o problema pois isto é pessoal e apenas aquele que passa por esta vivência pode chegar a esta solução mas estou trazendo alguns pontos importantes a se pensar a respeito e espero sinceramente que ajude.

Muita paz!

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Com certeza ajuda. Grata pela resposta. Aliás foi você a primeira pessoa a dar o puxão de orelha sobre o meu velho pensamento em relação aos chakras, que eu comentei. kkk

É o que tenho tentado,encontrar onde estão as raízes. E também, tentar ser mais paciente, se esforçar para pensar um pouco antes de sair falando e agindo de certos modos.

1 hora atrás, Iogui disse:

É por isso que eu quis destacar a importância da busca do equilíbrio, pois sempre há o risco de ir de um extremo ao outro do problema e talvez seja isso que você esteja enfrentando agora.

Sim, isso é verdade, no caso do rancor isso parece ter sido solucionado, felizmente. Mas isso tem acontecido em relação a outros sentimentos, porque todos parecem virem daquele mesmo problema de auto-estima. E é exatamente isso, parece que queremos ir de um extremo ao outro. 

Mas e quando não conseguimos evitar o sentimento entrar, e quando percebemos, já fomos dominados pela emoção? Você sugeriria alguma prática de exteriorização que para você tem funcionado? 

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12 horas atrás, Jutb disse:

Mas e quando não conseguimos evitar o sentimento entrar, e quando percebemos, já fomos dominados pela emoção? Você sugeriria alguma prática de exteriorização que para você tem funcionado

A compreensão anula o problema. Você precisa compreender.

Perceba que estou falando de compreender e não de entender. Entender é racional, compreender vai um pouco além.

O sentimento não entra, você cria ele. Na verdade, não é um sentimento porque estes são mais sutis, é uma emoção. Então você precisa olhar pra dentro de si e entender qual a raiz daquela emoção e quais os seus gatilhos. O que a dispara? Quando você for capaz de entender isso de uma forma tão profunda que seja capaz de analisar todos os ângulos tanto internamente quanto externamente, você terá a compreensão e será capaz de romper o círculo.

Todos os nossos defeitos são espécies de automatismos baseados em reações que vamos tendo e repetindo até gravar na nossa psiquê. No início da evolução de nossa consciência esses defeitos têm sua base em nossa reação instintiva mas depois passam a ser mais elaborados e vão surgindo novos defeitos com base nos defeitos anteriores. Nossos atuais defeitos são construções que foram evoluindo no decorrer do tempo desde nossas vidas mais primitivas.

A própria vivência pode ser uma ferramenta útil em busca da compreensão. Aprenda a criar gatilhos que te permitam analisar a situação quando ela acontece como se existisse dentro de você um observador imparcial que entrasse em ação quando o problema voltar a acontecer e comece a aprender com ele. Pra isso, você tem que ser capaz de aprender a dar um passo atrás e não se deixar dominar inteiramente pela emoção quando ela surge. E ser capaz de analisar friamente a própria emoção. No momento exato que você conseguir fazer isso, verá que a emoção perderá força e esse será o começo do seu auto domínio.

Pode parecer difícil a princípio mas, na verdade, é natural e faz parte da evolução. Vai acontecer caso você se esforce ou não. O que nós queremos aqui é acelerar o processo.

Não sei se consegui ser claro o suficiente pois esse é um assunto meio difícil de traduzir em palavras.

Uma coisa que pode te ajudar muito neste sentido é a prática de meditação. Porque a meditação é um treino mental capaz de te ampliar essa capacidade de observação que pode lhe permitir enxergar tão profundamente de forma imparcial sem que sua mente racional seja arrastada pelo mar de sensações a que estamos sujeitos a todo instante. E é exatamente esse poder de observação que pode ser a sua maior ferramenta para atingir o seu objetivo: não ser tragada pelo automatismo emotivo do defeito a ser subjugado.

Treinando isso, com o tempo, você será capaz de despertar deste automatismo cada vez mais cedo até que, em algum momento, você será capaz de impedir que ele comece. Neste momento, você venceu e aquele defeito foi subjugado.

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Em 16/02/2019 at 21:06, Jutb disse:

Ultimamente com o aumento das práticas energéticas e de auto aprimoramento eu felizmente estou me irritando com uma frequencia bem menor que antes, mas é como se a menor frequência dos momentos de irritações compensasse depois, na intensidade da raiva. Agora quando me irrito parece que eu chego no meu limite, é uma raiva que parece incontrolável. Eu quero falar tudo

Um fato que pode estar gerando isso é que a movimentação energética aumenta a quantidade de energia LIVRE. Ou seja, uma parte dela está ixiada em bloqueios nos chakcras aura. e tal. Quando fazemos a OLVE movemos apenas a energia livre, que vai esbarrando nas outras, fixas, e vai soltando. Com o tempo você tem mais energia livre. 

Energia livre para concentrar me práticas que precisem energia, mas também... se você tiver descontrole emocional o mais provável é que suas emoções captem essa energia para usar na sua expressão (expressão da emoção). 

Por isso a busca pelo equilíbrio psicológico precisa vir junto com a questão das energias, porque quanto mais energia você tiver disponível ias energia seus defeitos terão para se expressarem e ficarem ainda  mais fortes. 

Mas há também o aspecto de que antes você engolia o sapo, pelo que entendi, agora está expressando. A ira, que te faz botar a boca no trombone, é uma defeito. O que te fazia engolir o sapo é outro. Aparentemente você está desentalando esse que te fazia engolir o sapo. As vezes é porque lá na infância, bem cedo, vestimos o personagem, "a fulana,  tão educadinha,tão boazinha, que não tem boca para nada, e não quer decepcionar os pais", que só a amarão se ela for boazinha. Todos nós temos essas programações, e são várias... e me parece que você está talvez se libertando de uma delas... mas é aquilo: ainda tem a outra, que é a ira e que pode te fazer dizer coisas das quais se arrependerá. Uma pessoa que NÃO  tem medo de dizer o que pensa, NÃO tem medo de desagradar, mas ESCOLHE não fazê-lo  é uma coisa. Outra coisa bem diferente é uma pessoa que nunca diz nada  agressivo porque na verdade NÃO É CAPAZ. As vezes TORNAR-SE CAPAZ é a primeira liberdade. A segunda liberdade, a de até PODER ser mais agressiva mas conseguir achar outras formas de solucionar a questão, talvez só venha depois.  

 

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  • 1 month later...

Vem cá, dizem que as mulheres tem um ciclo hormonal onde isso é comum acontecer, explodir e ficar irritada, eu não sei se é esse o seu caso. Eu também não posso lhe dizer que o que eu vou te falar seja corretou ou não, afinal, creio que a maioria aqui , assim como eu, irá dar palpites baseando-se na sua própria vida, mas chega de enrolação:

Você já reparou se você por acaso tem depressão e por isso anda tentando "tapar"  buracos com a fuga para o mundo espiritual? Eu as vezes faço isso mas percebo que não me leva a B nenhuma. Talvez o que você esteja fazendo é freando a sua agressividade sendo que seria mais correto você investigar qual o motivo da sua agressividade estar tão em alta. A agressividade quando bem usada é uma coisa que nos faz nos mover, mudar a nossa vida, acabar com as coisas que ameaçam o nosso corpo. Isso de virar o santinho meditando não pode ser algo imposto goela abaixo, mérito pra quem consegue fazer isso de forma autêntica e natural, mas se você não consegue, ao meu ver, você não tem que ficar se bancando de evoluída e espiritualizada só porque é bonito. É tipo aquela pessoa que quer ter fama só por ter fama ao invés de ter fama porque é realmente fodástica em uma área qualquer.

O que será que na sua vida não está como você quer?
Você é pressionada no trabalho?

Como anda a sua vida sexo-afetiva? Essa área inferniza vários seres vivos!

Por acaso você conseguiu alcançar uma posição maior e agora voltou a posição menor e com isso se sente insatisfeita pensando que seu potencial é mal aproveitado?

Agora se a sua raiva e depressão não for exógena, aí ou você pode levar pro lado espiritual ou pode desconfiar de problemas hormonais mesmo.

Você conhece a pirâmide maslow ? Como a sua está?

Só mais uma coisa: uma das maiores fontes de infelicidade é ficar achando que você é uma errada que precisa de espiritualidade ou ajuda de alguém para se corrigir, de repente não precisa.

pira.png

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Eu também acho que a PRIMEIRA  BUSCA DE SOLUÇÕES deve ser no aspecto material, porque é mais visível e mais fácil de mudar. E  sinceramente, acho que muita gente não se liga que como a vida é um projeto, uma tarefa, um desafio, nosso primeiro dever é buscar ser bem sucedido nela. "Bem sucedido" não significa sucesso material ao nível de riqueza, mas também não deve ser cultivado ou tolerado um tipo de pobreza que te faça sentir de mãos amarradas.  Se a pessoa está assim, a primeira meta é sair disso, com decisões  materiais mesmo, como afastar-se de pessoas negativas, ou tomar atitudes necessárias para mudar  de ambiente que te puxa para baixo....

Ser bem sucedido significa apenas ter uma vida em que se sinta feliz, e isso é fruto das escolhas certas. Só que  escolhas certas são fruto da lucidez nas escolhas, o que  por sua vez é fruto de maior conexão com seu "Eu superior",  o que te permite sentir melhor se deve ir para o lado A ou lado B em cada situação.

Portanto não há como desvincular uma vida feliz da espiritualidade. Quando as condições materiais da vida vão cada vez mais se complicando, é sinal de que más escolhas estão sendo feitas repetidamente. Tudo vai ficando truncado e a pessoa fica cheia de frustrações, porque desejando o que não pode obter, algo  que não está no seu projeto encarnatório, não há como ficar satisfeita mesmo, e aí vai viver revoltada.

Não tem como desvincular a espiritualidade do plano material porque existe um mecanismo  meio irritante nesta nossa existência encarnada, que todas pessoas meio que identificam, até mesmo os mais ignorantes, mas que não cabe na "visão de mundo" das nossas sociedades modernas, embora isso esteja começando a mudar.  É o problema da psique influenciar as condições materiais. No astral isso é mais instantâneo, fruto de imantação, mas no físico também funciona assim, só que leva um tempinho a mais para a imantação conseguir juntar as coisas,pessoas e circunstâncias, precisando percorrer distâncias e o espaço que separa pessoas e eventos.

Mesmo o povo mais analfabeto,o  mais ignorante possível entende isso facilmente:

"não pensa isso menina, que vai atrair desgraça".

E o povo mais mediano, sem muita cultura mas focado em objetivos, que trabalha com vendas, sabe que auto-imagem, auto-confiança, atitude, são  fundamentais para o sucesso, atraem clientes e oportunidades de negócios.

Já a turminha mais "esclarecida", muitas vezes com formação científica, cai fácil no "conto do vigário" do materialismo e acha que a psique não afeta o mundo ao seu redor. Acontece que afeta, é uma realidade experimental,  e a visão mais moderninha, mais pasteurizada disso é o que o pessoal tenta explicar naquelas idéias de "O Segredo".  

 A  "moral da história" é que as condições externas, materiais da nossa vida atuam em nós e cada um de nós reagirá de uma certa maneira. Quando você "reage mal", psicologicamente,  isso gera uma "imantação", que atrairá novas situações similares, e as mesmas condições negativas tornarão a se repetir na sua vida, porque A CAUSA das condições materiais negativas não são as PRÓPRIAS CONDIÇÕES MATERIAIS. É como uma planta, você só pode ver as folhas porque lá na terra, oculta, há raízes fazendo seu trabalho. As folhas são apenas a manifestação. O plano material é o plano das consequências, não das causas. As causas sempre residem nos planos superiores.

Mas isso não é para ser lido como "são os deuses que quiseram". O plano etérico é superior ao plano físico, motivo pelo qual toda doença primeiro precisa danificar a aura e os campos energéticos do corpo etérico para só então conseguir gerar efeito no físico. Também as emoções (parte astral)  e os pensamentos (parte mental)  são superiores ao etérico e físico motivo pelo qual desordens emocionais furto de pensamentos negativos, tendem a somatizar, a gerar  doenças no corpo físico. Sem faalr que o próprio ato físico de esticar o braço e pegar um copo é fruto da decisão mental em fazê-lo. Mesmo um ato refelxo, "sem pensar", foi devidamente calculado antes, a nível instintivo, que é uma parte da psique. 

Num exemplo bem prático: a mulher lá é infeliz porque o marido bate nela. O que fazer?

"Ahhhh, não tem porque procurar solução na espiritualidade, larga desse cara e vá ser feliz muié!"

Claro! Mas... o próximo namorado fixo/marido, que arranjar também vai bater nela....

E o próximo...

E o próximo...

E se você conhecer a intimidade da pessoa, pode descobrir que o pai abusava dela, e as vezes algum irmão

Então que "condições materiais" são essas que você troca as pessoas, troca a época, troca até de cidade, e as mesmas situações continuam a se repetir? O que é constante em todos esses casos? A pessoa que apanha, essa não mudou. Portanto ela é a causa geradora dos eventos do mundo material que acontecem mesmo usando pessoas diferentes,em épocas diferentes e em cidades diferentes. 

"Ahh, então você está culpando a vítima?"

Sim e Não.

Do ponto de vista materialista esse meu argumento tem valor zero e deve ser rejeitado  sem piscar. Mas aqui não é um fórum materialista, então não precisamos perder tempo com a visão tacanha deles. O problema é que lá atrás, as vezes no primeiro abuso, a pessoa lidou mal com isso, e adotou  uma atitude auto-depreciativa, de ver a si mesma como "pessoa má, não presta para nada, tem que apanhar mesmo". Ela vestiu o personagem, sua personalidade se formou ou se afetou acreditou que aquilo a definia como pessoa, e portanto vai direcionar sua vida de modo a reafirmar essa identidade. E de modo subconsciente vai acabar procurando (identificando telepaticamente)  parceiros amorosos que a façam passar por essa situação, porque na sua percepção distorcida, devido ao trauma inicial, ela precisa disso para se realizar, afinal aquilo fica lá na mente dela, fazendo parte da personalidade dela:  "você  é má,  é ruim, tem que apanhar mesmo". Por isso tomar a primeira atitude razoável, que é largar o cara, muitas vezes não resolve, porque outros virão que irão repetir o teatro necessário para a satisfação SUBCONSCIENTE DELA.

Claro que pode acontecer de uma mulher passar por isso, largar o cara e nunca mais na vida passar por isso de novo com outros, mas novamente: a causa da solução exterior  é sempre INTERIOR. Essa pessoa não tem programada dentro de si essa fantasia negativa sobre si mesmo, então quando ela chuta o balde, encerra o assunto não atrai novos novos atores para encenar essa cena porque de fato ela rejeita aquilo INTERIORMENTE. Mas quando isso vive se repetindo é porque, no fundo, ela está procurando aquele tipo de situação sem perceber. É a causa interior que ATRAI pessoas e situações.

Isso até é bem exemplificado no programa linha direta, sobre o Chico Picadinho, em que ele explica como ele sabia qual mulher queia aquilo (ser morta). Ele tinha relações com outras e não fazia nada, tinha uma vida normal, mas vira e mexe ele identificava uma dessas e aí.. ele próprio se tornava vítima da sua psicopatia, que só ativava quando cruzava com uma dessas. (óbvio que tem mediunidade nisso, é fácil notar que o sujeito incorporava algo ali, mas ainda assim há esse detalhe que comentei: https://www.youtube.com/watch?v=_o2PKkFnii8

E há outros exemplos, como bullying repetitivo, como perseguição por professores, por chefia no trabalho... Em geral as pessoas ficam repetindo as mesmas situações problemáticas em diversos cenários da vida. E isso dificulta tomar decisões materiais para saírem disso, porque superficialmente ela pode estar tomando as decisões certas, mas está também se auto-sabotando o tempo todo, para fazer aquilo dar errado e comprovar sua tese sobre si mesmo, de que "não presta para nada". 

É por isso que a causa dos problemas sempre precisa ser buscada na espiritualidade, ou dito de outra forma, na psique, mas não numa psicologia materialista, que só conhee uma parte do problema. Já buscar a resposta em obsessores parece ser visto como "buscar na espiritualidade", mas tem pegadinha, porque isso mascara a questão. Afinal, os obsessores também só estão ali devido a algo na psique da vítima,que os atrai.  Não adianta remover os obsessores porque sua psique atrairá outros Tudo que você ganha e um tempo, e esse tempo deve ser usando  para auto-percepção e mudança enquanto não tem outro obsessor soprando no seu ouvido sugestões que reforçam seus padrões.. 

Agora, isso tudo não justifica a pessoa SOMENTE focar na solução interna e não agir na parte material. Temos um corpo material e estamos encarnados, então a ação material é NECESSÁRIA e o primeiro recurso para alterar as condições materiais que caracterizam o problema. Mas não se pode deixar de vasculhar as causas daquilo, que sempre são internas, para MUDÁ-LAS TAMBÉM, ou será como enxugar gelo: você resolve as condições materiais desagradáveis de hoje mas elas surgirão novamente logo adiante. A questão da espiritualidade afeta os resultados de cada nível dessa pirâmide do post acima, não tem como desvinculá-la dessas coisas.

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