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Um voo pelas redondezas


Alfador

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08/11/2018 

Noite anterior eu tinha colocado o celular para despertar as 05:30 e depois as 06:15, pois queria acordar cedo para continuar trabalhando no meu TCC.  Lembro que cheguei a sonhar, depois que dormi novamente e que estava em uma obra trabalhando, estava trabalhando na parte de corte e dobra de barras de aço. Depois disso acordei de olho fechado e pensei intuitivamente que iria tentar sair do corpo. Inicialmente tentei sair de frente, descolar do corpo, com muita vontade, mas não chegou a funcionar, então 5 segundos depois pensei em rolar, com muita vontade, uma vontade tão grande que parecia se misturar com um sentimento de certeza de que ia funcionar. E para minha “não surpresa” rolei para o lado da parede na cama, meio apertado ali, e levantei logo em seguida. Estava escuro o quarto (detalhe: estranho estar escuro porque pelo horário da projeção já poderia estar claro, era mais de 6:20 pelo menos).

Assim que saí do corpo tive uma sensação meio que física de dúvida se tinha levantado acordado (de verdade), ou se estava realmente projetado, mas a minha consciência acreditava que estava, então logo saí de perto do corpo. Nem perdi tempo para tentar olhar para o corpo dormindo (apesar de ter batido uma vontade enorme de fazer isso. Lembro que tentei dar uma olhada rápida de rabo de olho, pelo canto do olho, mas não vi nada cama, e também não sei se olhei direito), levantei e saí rapidamente de perto do corpo e abri a porta do quarto.

De frente para o quarto tem um banheiro, normalmente eu teria descido as escadas direto, mas eu queria testar o que o Raduga fala sobre olhar nos espelhos e no banheiro tem um espelho grande que pega de metade do corpo para cima. No banheiro as luzes estavam apagadas, então acendi normalmente como faria no plano físico, e olhei para o espelho. Não aconteceu nada como entrar dentro do espelho e sair no mundo de Alice no país das maravilhas, mas aconteceu algo estranho de fato. Não havia reflexo no espelho, e o espelho parecia que tinha uma grade cruzada quase que imperceptível. Deixei isso para lá e me prestei a descer as escadas.

Logo quando desci as escadas, tinha o quarto na república que fica embaixo do lado da escada onde ficam dois irmãos, o mesmo estava com a porta aberta e as luzes acesas. Mas não olhei diretamente para dentro do mesmo (pelo ângulo que estava não dava para ver nada), e a dúvida de entrar lá passou rapidamente por minha cabeça, mas como essa dúvida veio acompanhada de um medo sutil, evitei o quarto e saí da casa pelo portão que já estava aberto. Saí pelo portão e fiquei feliz de ter chegado ali do lado de fora, mas tentei não perder tempo com essa felicidade. Eu queria mesmo era “meter o loco”. 

A rua estava ligeiramente diferente e parecia ter mais árvores onde na realidade não tem, e o ambiente já estava claro. Outra diferença que notei, foi olhar para parede externa que é do quarto que não quis entrar e ver que tinha um portão lá, mas tinha duas janelas compridas em cima, ambas com grades, típico de comércio. Para tentar curtir a projeção, a ideia que tive foi tentar voar, então dei um salto enorme até a copa de uma árvore e comecei a cair lentamente, até que voltei ao chão sem resultado. Então dei um salto alto no telhado da república e de lá dei um salto ainda maior e tentei me esticar e fazer igual um espírito uma vez falou com Saulo, de tentar sentir o “mundo” passando por si e saindo pelos pés (algo assim). E para minha grande surpresa deu certo! Estava voando! Fiquei bem feliz apesar de ter acostumado rapidamente com a sensação, e passei por lugares diferentes que nunca tinha visto na região. Apesar da experiência maravilhosa, tinha uma coisa que estava me incomodando durante o voo que era o fato das minhas pernas estarem um pouco dobradas e não sentir segurança para estica-las. Durante o voo tive a impressão de ter passado por um prédio onde era ministrada aulas. Depois cheguei a um campo aberto onde haviam duas instrutoras dando aula de voo, com as quais não cheguei a interagir, mas gostei de pensar que se fosse eu fazendo minha primeira aula, ficariam surpresos com minha performance de iniciante.

Depois dessa grande experiência perdi a consciência e acordei. Nunca tive uma experiência tão completa e consciente das minhas ações como essa. Já tive outras projeções mas ainda não tive a oportunidade de repetir o voo. Tentei algumas vezes, mas por consequência de baixa consciência acordei rapidamente ou dei uns pulinhos bem desajeitados que não deram em nada. Ainda estou aprendendo o que mantém a lucidez e controle durante as projeções. Na época que tive essa projeção, eu meditava todos os dias; estava fazendo os cursos em áudio do Saulo; treinava ficar em ambientes escuros por muito tempo para tentar reduzir o medo de me projetar; fazia práticas energéticas como a OLVE e liberação de chacras. Acho que tudo isso, ou alguma dessas coisas, não sei quais exatamente, me ajudavam a ficar mais lúcido durante o dia e para as práticas projetivas. Recentemente não estou dedicando tempo suficiente a essas práticas, apesar de ter mais projeções e ter descoberto o modo mais fácil para mim de projetar (que é basicamente dormir mais cedo e tentar as práticas indiretas). Tenho tido menos controle e lucidez nas projeções.

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