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Projeções em busca dos Registros Akashicos


Luiz On

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21/06/2019

Estava em recesso projetivo ha quase dez dias devido ao frio que faz em minha cidade. Sono profundo demais me impede de despertar e fazer tentativas de projeção.

Mas cheguei de viagem a uma região quente e na madrugada do dia 21 eu me vi projetado no alto de um morro próximo a uma área residencial. Não conheço o lugar, mas estava feliz por conseguir uma projeção espontânea. Comecei a volitar por ali, quando me lembrei de que eu não tinha um plano de ação. Como não tencionava me projetar devido ao recesso, não planejei nada. Pensei que se eu ficasse voando a esmo, a projeção seria mais curta do que o usual. 

Mas o esforço de elaborar um plano de ação costuma ser difícil pra mim, depois de projetado, comprometendo a lucidez e muitas vezes me lançando de volta ao corpo físico.

Então me lembrei de minha intenção de acessar uma informação através dos Registros Akhashicos. Eu tencionava aprender conteúdos da minha ultima encarnação para compreender certas coisas sobre meu caráter. Me lembrei enquanto volitava, que certa vez eu li que se podia conseguir uma informação lendo um livro no plano astral. 

E assim fui atrás de um livro.

Próximo de onde eu estava havia uma estrutura enorme do que parecia um Shopping Center e vi uma placa enorme com um logotipo que me lembrava o do Carrefour.

Desci perto da entrada e só então percebi que estava nu, Os "seguranças" do lugar não me permitiram entrar enquanto eu não me cobrisse e não sei ao certo de onde consegui um lençol, com o qual me cobri. E então me permitiram entrar. Perguntei se havia uma livraria ali dentro e me responderam que eu deveria procurar.

No interior, não encontrei livraria alguma e como a projeção já durava algum tempo, decidi sair em busca de um livro em outro lugar. 

Sai voando novamente e vi ao longo como era aquele "bairro".

Era um terreno escarpado, com rochas negras saindo do terreno onde uma grama rala e meio cinzenta crescia. 

Parecia muito tranquilo.

Haviam casas pequenas e mansões, muito parecidas entre si, todas brancas com telhado escuro e me lembro de pensar que eu gostaria de ter tempo para entrar naquelas casas todas e conhecer as pessoas que ali viviam.

Esfreguei as mãos uma na outra para aprofundar e manter a projeção.

Resolvi entrar em uma casa próxima.

Pela janela eu vi que la dentro havia uma estante repleta de livros e decidi que em um deles haveria um registro sobre mim. Realmente esperava que houvesse meu nome na capa ou lombada.

Mas depois que entrei, um exame breve me frustrou. Nao havia livro algum sobre mim na estante.

Ja ia sair quando um homem idoso saiu de um quarto e veio em minha direção. Era um homem negro e parecia se divertir com meu embaraço de ter sido flagrado dentro de casa alheia. 

De dentro do casaco ele tirou um livro e me mostrou:

"Era isso que você procurava?"

E não sei porque, mas era sim o livro que eu queria. 

Eu também não sei o porquê, mas me senti reverente diante daquele velho. Disse a ele que era a primeira vez que eu falava com um "guia". Mas ele não se parecia em nada com a imagem clássica de um Guia. Era brincalhão e tinha algo na sua atitude que dava a ideia de que estava se divertindo as minhas custas. E ele próprio não me disse o que ou quem ele era.

Ainda assim, estava com o livro que eu queria.

Pedi para ler o livro, mas ele me disse que eu só poderia olhar uma página. 

Na página que me mostrou, não havia a informação que eu queria, mas apenas uma lista com cinco ou seis coisas que eu devia fazer.

Ler coisas no astral sempre foi difícil pra mim e só consegui trazer duas das informações que estavam naquela lista. Segundo a mesma eu devia:

- Economizar 18,500 Euros

- Namorar ou Paquerar (era algo assim) a "Michele Nova" (sei lá que é essa).

 

Não entendi lhufas daquilo, mas quando fui perguntar a aquele homem o significado, ele estava na janela da casa conversando em uma língua estranha com duas mulheres que dançavam do lado de fora. Nesse momento, fui puxado ao corpo físico e foi o fim da projeção.

22/06/2019

Noite seguinte.

Fiquei surpreso e feliz por me ver novamente no alto de um lugar (este eu conheço, mas era uma versão do antigo bairro em que eu morei), pois não é comum eu ter projeções por dois dias seguidos. Ainda mais saindo de um recesso.

Desta vez eu não perdi tempo.

Fui atras de um livro.Voei em direção a uma lojinha que havia na parte baixa daquele lugar e uma mulher me atendeu. Entendeu o que eu procurava. Parecia relutante em me dar o livro, mas o entregou a mim.

Mas o livro que ela me deu era sobre outra coisa e eu reclamei com ela. Então ela deslizou os dedos pelo livro, fazendo um desenho e me explicou que aquele livro era trancado e só podia ser lido daquele modo. Quando ela o destrancou, o livro se tornou o que eu queria. Haviam imagens, mapas, desenhos de símbolos, textos diversos e até meu nome na capa havia! kkkkk

Mas quando o abri, senti o puxão característico de fim de projeção e só consegui ler uma frase:

"Tenha coragem".

E então voltei ao corpo físico.

 

Duas observações: Não pesquisei antes sobre como acessar os Registros Akhasicos. Isso só me surgiu como opção do que fazer no plano astral na hora. A informação que eu queria poderia ser alcançada, talvez, através de uma regressão.

Quando vi o primeiro livro, sabia que não poderia me lembrar de tudo o que estava lendo e então pensei em "tirar uma foto com o celular" e só depois de pensar nisso é que me lembrei que estava em projeção. Ainda assim, lamento não ter tentado. 😂

 

 

 

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Agora, Luiz On disse:

A informação que eu queria poderia ser alcançada, talvez, através de uma regressão.

Nessa mesma noite, depois de eu voltar da projeção, voltei a dormir e tive esse impressionante sonho:

Eu me vi em meio a um conflito. Parecia uma guerra, mas não uma guerra entre países, mas uma guerra civil, ou de gangues ou guerrilha em área urbana. Eu era uma mulher e eu sabia que inimigos viriam pegar a mim e a meus amigos. 

Estava escondida em um cercado e sabia que eles viriam por uma rua próxima, virando uma esquina próxima a um lote vago. Via o cenário como se fosse um filme, mas também fazia parte dele. Temi por mim e por meus amigos. Sabia que nos pegariam e queria fazer algo. Eles estavam perto e eu peguei algo que parecia uma dinamite de uns 35 centímetros. Cortei o pavio pois queria que aquilo explodisse rápido, bem na hora que os inimigos viessem nos pegar. E então eu joguei aquilo na rua por onde os inimigos vinham.

Só então eu vi que calculei mal. Agi sem pensar. 

No lote vago havia um menino brincando e eu vi quando a bomba explodiu e o fogo azul o atingiu. Fiquei horrorizado e desesperado vendo aquilo, pois o fogo se alastrou e cresceu e pegou outros meninos que estavam perto. 

A seguir o mar de fogo azul pegou os inimigos que vieram nos matar, mas a explosão de chamas seguiu devorando tudo e matou também meus amigos a quem eu queria proteger. Eu chorava pelos meninos mortos, por meus amigos e também pelos inimigos, pois eu só queria nos defender. Joguei a bomba como tática dissuasiva. Não tencionava matar ninguém.

E então as chamas me pegaram também.

Eu me lembro da dor e do horror de ter a carne queimada. De me sentir sendo consumido pelo fogo, mas ao mesmo tempo, me lembro do alívio de pensar que seria uma morte rápida.

E eu senti a dor do fogo queimando, não como dor real, mas como quem lembra de uma dor sofrida. 

Dai eu morri.

Me vi diante de um prédio enorme, mas estranho. 

Era uma estrutura sem parede, com escadas e corredores que subiam e se perdiam.

Um casal de pessoas caminhava a minha frente, pois naquele prédio o destino dos mortos era subir e dali de cima, ir para onde quer que devesse ir.

Eu estava certo de que iria para o inferno, pois eu havia matado crianças e meus amigos e também os inimigos. Estava triste e assustado, mas senti que merecia aquilo.

O casal a minha frente era gente virtuosa e boa e um bom destino os aguardava. Eu por minha vez tinha certeza de que receberia uma punição dolorosa.

No alto do prédio havia um home estranho, vestido com uma roupa e mascara esquisita, lembrava o Mister M do Fantástico. Parecia um maestro e gesticulava indicando para onde iriam os mortos. Mandou o casal que ia a minha frente para cima (senti que iam para algum lugar bom) e quando chegou a minha vez, para minha surpresa, me mandou para o mesmo lugar.

Eu comecei a protestar! Dizer que era um engano. Eu assassinei pessoas, não merecia ir para onde ele me mandava. Mas meus protestos eram inúteis. O homem gesticulou e eu subi para a luz. Algo me disse que eu estava esperando apenas pela justiça e não pela misericórdia do universo.

Foi o fim do sonho.

Um sonho estranho e super-lúcido, eu diria.

Não posso afirmar que esse sonho foi a resposta a minha busca ou que foi uma forma de acesso aos meus Arquivos Akashicos. Mas também não posso afirmar que não foi.

Talvez, seja coincidência, ter o o tipo de sonho que não costumo ter em uma mesma noite em que me projeto. Mas que sei eu?

Existem coincidências?

 

 

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