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Isolamento social - Espiritualidade - Rumos que a vida toma...


Fly.1978

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Gente, boa noite.

resolvi postar aqui, algumas reflexoes , que nao chegam a ser "desabafo', digamos que eu tenha evoluido nos ultimos meses e estou menos resmungão e mais contemplativo. rs

Apesar de nao postar muito ultimamente, sempre leio e tento absorver o maximo de coisas ( positivas) que cá encontro. o tempo passa e com ele chega a idade , 42 anos, pode nao parecer muito masss sei que ja passei bem mais da metade de meu plano encarnatório, e vejo alguns ciclos se fechando. Ha um certo tempo atras eu andava amargurado, seco e em partes frustrado por ter chegado nessa idade e nao ter constituido familia ( solteiro) e meu unico parente proximo , minha mae, ja esta bem idosa e sofrendo as consequencias disso. Sei que em breve ela partirá, completando assim seu fim de ciclo neste plano. Tento dar uma força pra ela se espiritualizar mais, mas sabe como é idoso, teimosa feita uma mula.....rs. Então, e os amigos? e o circulo social que vc fez neste plano ? como eles te afetam , o que vc deixa pra eles e o que eles te trazem ? Eu tenho estado só. Mas isto tem me trazido paz. Tenho aprendido que a evolucao é algo unico, e ninguem pode ser muleta para ninguem.

Eu nao sou nem nunca serei um exemplo de perfeiçao, nao acho que tenho grandes defeitos, o principal é que definitivamente eu tenho um grande problema em "perdoar', mas na minha concepção  perdão real poucos seres evoluidos conseguem colocar em pratica. E eu nao me acho assim taaao evoluido nao. Das pessoas mais proximas a mim, uma amiga de 50 anos e já calejada pelas porradas na vida, apesar de ter sua consciencia espiritual aflorada (ve, ouve e sente coisas) fica correndo atras de "marido" e so atraindo uma legiao de walking dead pra dentro da casa dela. Ate uma das filhas ja se afastou. Outro amigo meu, tambem com um razoavel conhecimento do campo espiritual, se casou " na marra" com uma moça mais jovem, pra nao ficar so, pq "ja tava com 40 anos", e trouxe um belo de um problema pra casa, a moça tem um certo grau de esquizofrenia ( so descobriu depois, e agora abracou um problema que nao era dele). Por fim, um terceiro amigo, ja tambem na faixa dos seus 45 anos, e membro ativo de uma religiao afro, um cara bacana honesto porem totalmente alienado com suas crenças e nao deixa uma brecha para reflexao e uma auto analise dos seus atos neste culto que frequenta. Nao vou entrar em detalhes pra nao ser invasivo, mas algumas coisas que fizera começaram a me deixar mal somente pelo relato que a mim foi passado. Eramos muito proximos e considerava- o amigo, mas achei melhor, pro meu bem e pro dele, me afastar e ha cerca de um ano e meio nao nos falamos. Resumo da ópera: hoje nao tenho UMA pessoa sequer que eu possa falar, trocar experiencias em relacao a espiritualidade / viagem astral. Estou só. 😮 Eu conversava bastante com dois membros deste forum, mas eles hoje nao participam mais e acabamos perdento contato. Não é que eu tenha dificuldade pra aceitar os DEFEITOS  dos outros, mas a partir do momento que isso comeca a me afetar, eu me sinto no direito de saudavelmente me afastar. Pessoas vão e vem, amigos entram e saem da nossa vida, esse é o ciclo da vida, so nos resta aceitar.

Acho que sim, eu evolui um pouco, por que eu aceito o que o meu karma tem feito comigo ate agora; estou SÓ, sem familia, sim, Porem tenho saude fisica, mental ( melhorando) pratico exercicios, contemplo a natureza, e consigo me sustentar sozinho, mesmo nao tendo um otimo emprego. Tenho evitado carne vermelha, contato com pessoas e situaçoes toxicas e ambientes pesados ( carnaval, shows e coisas do tipo). Estou terminando um tratamento para ansiedade, e sinto que ja posso caminhar sem drogas prescritas. Sexo ha algum tempo era sim um problema, mas ate mesmo pela questao da idade, minha libido tem caido e isso tem me ajudado. Fora que nao sou nenhum Brad Pitt  pra ser muito cobiçado entao os foras e as rejeiçoes que eu sofria no passado, hoje eu mais ou menos tiro de letra, mesmo pq nao tenho ido atras de relacionamento: o nivel espiritual, psiquico e emocional da maioria esmagadora das pessoas é tao baixo, que eu simplesmente joguei a toalha, nao busco mais ninguem. Sei que isso vai ser muito dificil de ocorrer, e tenho aceitado com resignação minha solidão. :)

Enfim, tenho me afastado de tudo que atrase minha evoluçao neste plano. Não é facil se sentir um ET, estar no meio de tanta gente e ao mesmo tempo absolutamente só. Nao estou reclamando, a conjuntura da minha vida me levou a isso. Vejo muitos topicos com as pessoas ( compreensivelmente) se queixando de suas realidades, mas o cerne da coisa é - ou aceitamos e convivemos com o que temos, eu entramos num looping de sofrimento  - reclamaçao - estagnaçao que nos paralisa em todas as areas da vida. E eu vejo a maioria das pessoas presas nesse "combo" sem saber pra onde ir.  Não é facil estar encarnado, mas se a gente se entregar.....já era. 

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1 hora atrás, marcosmartins disse:

Entendo vc perfeitamente, faço parte do grupo dos que não tem com quem conversar e nem vínculos sociais fortes.

Se isso nos afasta do umbral que é aqui pode ser que seja até bom, o negocio é perseverar no bem pra ver no que dá .

Não temos amigos aqui, mas certamente temos do lado de lá...

entao, mas esse "isolamento' nao foi uma coisa que eu busquei, simplesmente eu nao tenho a necessidade ter cias físicas apenas pra nao estar sozinho. claro que tem horas que a solidao bate, e bate pesado....eu ate tentei retomar umas amizades do passado, mas hoje vejo que os vinculos eram - e sao frageis, ninguem aprofunda nada, ninguem tem tempo para nada, 99% estao presos na "corrida dos ratos" que e essa vivencia aqui. Se isso me afasta do umbral,  nao sei, como diz o Saulo,  o umbral somos nós, rs. 

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Esses vínculos sociais da maioria são na base do interesse pessoal ou da autoafirmação. Então não compensa fazer parte mesmo. Cheguei num ponto que so fico observando e ouço sem discutir, apenas discordo mentalmente e lembro da questão do nível de consciência de cada um.

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11 horas atrás, bandeirapvh disse:

Esses vínculos sociais da maioria são na base do interesse pessoal ou da autoafirmação. Então não compensa fazer parte mesmo. Cheguei num ponto que so fico observando e ouço sem discutir, apenas discordo mentalmente e lembro da questão do nível de consciência de cada um.

INTEREssante Bandeira; tenho feito este exercico, "escaneio" a pessoa e vejo o nivel de consciencia e evolucao e.....fico na minha. 

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  • 3 years later...

Pra quem tem a lucidez sobre o que realmente é importante, como nao se isolar estando num mundo como este é atualmente? Confratenizar para quase todos é ir num pagode ou num churrasco comer carne de boi e beber bebida alcoolica. Ou estar em redes sociais onde todo dia está em destaque algum storie de muitos, mas quando vc comenta a pessoa não conversa, é tipo "estou só mostrando, não é para conversar" (nem clico no visualizar mais). As pessoas postam fotos de livros de historias de romances, mas não conversam. Ou se socializa no trabalho, com as "amizades" que só conversam sobre academia, crossfit e bolsa de valores, e não te oferecem a verdadeira ajuda de uma amizade quando vc está visivelmente sozinho precisando somente conversar pessoalmente com alguém. Ou relacionar-se com alguém com grande chance de ter ao lado uma pessoa possessiva, dos muitos adultos infantilizados que há, que depois irá te obrigar a ficar ou voltar para o relacionamento, te atingindo de muitas maneiras ruins se decidir sair. E nessa falta de boa companhia, não estão somente os materialistas. Há também pessoas com conhecimento, como espíritas que são procurados para pedir uma ajuda simples (como o ato de conversar pessoalmente que citei) e te esquecem e não praticam a caridade que é a base da doutrina. Vc entra num grupo espiritualista de mantra ou yoga presencial, por exemplo, e no dia seguinte algum integrante está te enviando msg pra te vender oleo essencial ou alguma sessão holistica.

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Olá, Mic, espero que esteja tudo bem contigo.

Eu entendo o seu posicionamento.

Muitas vezes eu me olho e penso: "o que estou fazendo aqui? Esse sou eu? Por que estou vivo? Será que há algum sentido último na vida?..." entre vários outros questionamentos.

Creio que seja saudável se questionar e questionar a realidade que nos cerca, mas também creio, que esses questionamentos não podem nos paralisar ou nos isolar.

O mundo e a vida são muito complicados e não existem respostas simples para as coisas.

Sou uma pessoa teísta e partindo desse pressuposto procuro pautar os meus pensamentos e crenças.

Não acredito que estejamos nesses mundo ao acaso, ao contrário, perece-me que existe algum propósito para a nossa existência.

Estamos aqui para aprender, ajudar, ou as duas coisas juntas.

Considerando que há pelo menos 3 propósitos para qualquer pessoa (ajudar, aprender, ou ajudar e aprender), temos que sempre nos questionar (pelo menos ao meu ver) se estamos no caminho certo.

É muito fácil estar com quem é igual a gente, o difícil é estar com quem é diferente de nós.

Fico pensando se conviver com pessoas diferentes não é um exercício para nos tornarmos pessoas melhores e mais tolerantes com as diferenças.

Sobre pessoas que parecem ser esclarecidas mas não estendem a mão para ajudar eu só te digo que isso é da natureza humana.

Nós nunca conseguimos ser 100% bons a todo momento.

Sempre estamos tropeçando em algo, magoando alguém, por mais que não queiramos.

Eu daria um desconto para essas pessoas e procuraria me utilizar dos erros que percebo que elas cometem, para não cometer os mesmos erros hoje ou no futuro.

Procure encarar tudo como um aprendizado e não espere demais das pessoas.

No final, todos nós estamos no mesmo barco.

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@Sidinei, obrigado pela sua resposta. Acho que o proposito é exatamente isto que vc disse: aprender e ajudar. E a gente veio mais pra aprender mesmo, depois que aprende, ajuda. Mas é difícil depois que se percebe pra que veio, estar num meio onde 97% tem o proposito materialista, e que não inclui o altruísmo. Mas eu creio isto que seja por conta do nível de consciência desse mundo. Segundo o espiritismo há outros mundos mais evoluídos onde impera a lei da fraternidade, e há outros menos. E não daria pra exigir muito dos colegas que estão aprendendo como nós.

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Olá @Sidinei

Primeiramente, quero dizer que estou completamente alinhado com a perspectiva que você compartilhou. Desde tempos imemoriais, filósofos, teólogos e pensadores refletiram sobre o propósito de nossa existência e sobre o papel das relações em nossa jornada evolutiva. Na verdade, a ideia de servir como um caminho de crescimento e aprendizado é um tema recorrente em diversas tradições religiosas e filosóficas.

As relações mais próximas, especialmente as familiares, desempenham um papel significativo em nossa evolução moral e espiritual. As nossas batalhas mais significativas são aquelas que travamos internamente e que muitas vezes são espelhadas em nossas relações. Esses entes queridos agem como espelhos, refletindo tanto nossas virtudes quanto nossos defeitos, muitos dos quais podem permanecer ocultos para nós mesmos até serem revelados através do conflito.

Os conflitos, quando vistos sob a perspectiva de crescimento, tornam-se oportunidades inestimáveis para a autoreflexão. Em sua obra "Um Novo Mundo", Eckhart Tolle sugere que a autobservação é a chave para romper os padrões reativos que muitas vezes dominam nossas relações. Ele nos convida a nos tornarmos observadores silenciosos de nossos próprios pensamentos e reações, permitindo que a verdadeira consciência surja. Da mesma forma, os ensinamentos budistas frequentemente nos lembram da impermanência e da natureza transitória de nossos sentimentos e situações. Em momentos de crise ou conflito, adotar uma perspectiva de terceira pessoa pode ser extremamente valioso. Isso nos permite ver a situação com uma clareza desapegada, minimizando as armadilhas do ego. Sócrates afirmou: "Conhece a ti mesmo", reconhecendo a autocompreensão como uma das maiores conquistas humanas. Este autoconhecimento não é apenas o reconhecimento de nossas forças, mas também de nossas limitações e falhas. E ao confrontar as verdades duras sobre nós mesmos, encontramos a chave para o autoperdão e o amor-próprio.

Ao embarcarmos na jornada de introspecção e auto-questionamento, é imperativo que conduzamos essa exploração com gentileza e respeito por nós mesmos. Cada indivíduo é um mosaico complexo de experiências, emoções e perspectivas, moldado por uma vida única de aprendizados e desafios. A autoinvestigação, embora seja uma ferramenta poderosa para o crescimento, pode também nos expor a verdades desconfortáveis ou lembranças dolorosas. Por isso, é vital abordar esse processo com compaixão, reconhecendo que falhas e imperfeições são partes intrínsecas da condição humana. Ao tratarmos a nós mesmos com o mesmo respeito e empatia que ofereceríamos a um amigo querido, não apenas facilitamos uma compreensão mais profunda de nosso ser, mas também cultivamos um ambiente interno de aceitação e amor-próprio.

Estamos todos juntos nesta jornada de descoberta e evolução.

Um fraterno abraço

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11 horas atrás, SimplesViajante disse:

Olá @Sidinei

aprendizado é um tema recorrente em diversas tradições religiosas e filosóficas.

As relações mais próximas, especialmente as familiares, desempenham um papel significativo em nossa evolução moral e espiritual. As nossas batalhas mais significativas são aquelas que travamos internamente e que muitas vezes são espelhadas em nossas relações.

Sobre o aprendizado. Na teoria é tudo muito fácil. Eu estudo o espiritismo, hinduismo e budismo há anos. Já devo ter lido mais de 20 livros sobre isso e venho tentado praticar nesses anos. E te digo que quando se vai pra prática, como por exemplo em uma situação que eu relatei em outro topico, vc até consegue fazer algo da teoria na pratica, como compreender porque a outra pessoa age daquela maneira. Mas evitar que o que o outro faz lhe atinja é dificil, porque quando vc recebe o ataque, do tipo: vc é sozinho, não tem ninguem, vou levar seu filho embora, vc vai pagar por isso, vc vai se lascar, e coisas muito piores do que isso, vc sente, porque não somos evoluidos a tal ponto de desconsiderar que queiram e tentem fazer algo de ruim com a gente, e aí vc ja foi atingido, pq sentiu medo, se preocupou ou se ofendeu. É por isso que existem as medidas protetivas, porque a simples compreensão deste tipo de pessoa não evitaria que algo lhe atingisse.

No momento estou apelando pro estado vibracional, e mesmo assim, quando o ataque chega, é dificil não sentir pelos motivos que eu falei acima.

E isso que ocorre não tem nada a ver com espelhamento, porque eu não me vejo espelhado em envios de ataques ou atitudes negativas. O que ocorre mesmo são niveis de consciencia de graus muito diferentes e não espelhamento do que há no outro em mim. 

O que ocorre aqui, de modo geral, é que este é um mundo umbral, e moradores do umbral atingem outros moradores. E isso inclui atingir nós que tambem somos moradores que viemos para nos melhorar, e com o avanço da melhora queremos sair deste umbral, e enquanto não saímos sofremos aguentando ataques desses que não se melhoraram.

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Olá @Mic

Agradeço por partilhar a sua opinião e perspectiva tão profundamente pessoal e sincera sobre o assunto. Respeito plenamente o seu posicionamento e a maneira como você enxerga e vivencia a sua jornada espiritual. Todos nós estamos em busca de compreensão e crescimento, e cada um tem sua própria maneira de perceber e interpretar o mundo e as experiências que vivenciamos.

Nos meus posts, o que faço é apenas partilhar o pouco que aprendi na minha jornada. Não tenho a intenção de que a minha verdade ou entendimento sobreponha ou invalide outras verdades ou perspectivas. O objetivo é apenas oferecer mais uma visão, mais um ponto de reflexão para aqueles que buscam. O importante é que cada um encontre o seu próprio caminho e o que ressoa verdadeiramente consigo.

Mais uma vez, agradeço por compartilhar e desejo-lhe paz, força e serenidade na sua caminhada.

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  • 7 months later...

Sobre or rumos,

Alem da pratica do melhoramento proprio com estudo e pratica, de ajudar muitos outros, e das tentativas de conseguir o que gosta, o que uma pessoa poderia fazer pra nao ficar somente esperando o tempo passar numa reencarnação?

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Olha, sua pergunta me parece impossível de responder porque sugerir algo significaria que " este algo" é melhor que "aquele algo", e sinceramente não me parece que alguém, mesmo um mentor, pudesse apontar isso para ninguém

Estamos aqui de passagem, e durante esse tempo encararemos desafios de aprendizado relacionados com nossa psique, passando por situações que nos façam enxergar os pontos a lapidar. 
Ou seja, não são as situações em si mesmas que contém algum valor, mas a combinação "situação + sua psique".

Exemplo: para alguns virar médico pode significar dar sentido à sua vida, um meio de ajudar os outros  e ser remunerado por isso. Para outros significaria apenas um meio de explorar os outros (  Exemplo ) e para outros ainda talvez um fardo que eles carregam porque todas as últimas  cinco geraçôes de sua família foram médicos e a família dele nãp aceita que ele, filho único, seja "professor de alfabetização de crianças", que ele sente ser sua vocação...
Então o que fazer? Isto ou aquilo? 

Na verdade nao importa com o que a pessoa passe seu tempo enquanto está neste estado de transição pelo plano físico, importa é COMO.

 Porque não só o que você ESCOLHE fazer não estará totalmente em seu poder escolher  o quando e o onde, ou se vai durar ou ter a rota abortada por um desastre natural, um problema de saúde, uma questão econômica...

...mas também essa escolha é uma entre muitas outras circunstâncias que você HERDA  ao nascer e com as quais precisará lidar, desde o local geográfico onde nasce, herança genética, padrão familiar e classe social ( como o Lula que saiu da zona rural de Pernambuco, tendo nascido  numa família miserável,etc... e chegou onde chegou) 

Nada disso tem valor algum, o valor reside em como isso irá forjar o que você terá se tornado ao completar seu período aqui no fisico. 

Então " o que fazer enquanto..?" Faça o que gostar mais, o que sente que te motiva, que te faz sentir-se uma parte positiva das engrenagens do mundo. Mesmo só podendo fazer se trabalho mais simples para obter apenas seu ganha pão, o que em outras palavras ppde ser visto como " viver para ser explorado", há muita diferença entre fazer seu trabalho simples com dedicação e cuidado, e fazer com.descaso, preguiça, displicência. Faz  muita diferença para quem faz esse trabalho e muita também para quem depende dele. É só você lembrar das vezes que precisou do trabalho de alguém e aquilo foi muito bem feito, ou muito mal feito. São dois mundos bem diferentes em termos de.impacto que  nos afeta em muitas camadas psicológicas e nos influencia pelo exemplo, para melhor ou para pior. 

Por isso "basta fazer o seu", mas com vontade de fazer bem feiro, para que passe seu tempo por aqui de forma que sinta que "fpi capaz, desempenhou-se bem". Porque fazer bem feito APESAR das circunstâncias é parte do nosso desafio psicologico, da provocação que sofremos aqui, quando o mundo se opõe aos nosso planos. COMO  você vai lidar com isso é o que traz crescimento, nao a tarefa  propriamente dita. 

Então acho que vale a regra" tente ser feliz ENQUANTO está vivendo", porque os desafios de aprendizado darão um jeito de se infiltrar em qualquer caminho que escolher mesmo. E  aprender no caminho  a conhecer suas fraquezas e tentar corrigi-las evita resvalar sempre nas mesmas armadillhas, porque mesmo você mudando de emprego, profissao, cônjuge, sempre terá as mesmas fraquezas sendo provocadas de novo e de novo, mas por contextos diferentes.

Só não pode confundir felicidade com prazer, porque depois do prazer vem o tédio, a ressaca, a culpa. Prazer é o "chiclete com sabor artifical de felicidade", algo  que não enche barriga, só aumenta cada vez mais a fome, a busca incessante por novos prazeres, e perpetua o vazio existencial. 
 

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12 minutos atrás, sandrofabres disse:

da provocação que sofremos aqui, quando o mundo se opõe aos nosso planos. COMO  você vai lidar com isso é o que traz crescimento, nao a tarefa  propriamente dita. 
 


Explicando melhor.
Ha muitos anos eu estudo e me melhoro e tb sempre ajudo outras pessoas, e tento sempre agir na bondade e evito ações negativas.
De 5 anos para cá passei por situações muito dificei . Situações causadas por pessoas, como perseguições diarias de 4 pessoas ao mesmo tempo. Coisas que poderiam me fezer adoecer. Cheguei no limite de aguentar essas pessoas e eu tive que dar uma de doido pra cima delas bloqueando e registrando ocorrencias por exemplo, foi quando elas se tocaram um pouco.
Sou contra tomar remedios mas tive que ir em psiquiatra e começar a tomar por causa das perturbações.
Por conta disso, pela pratica da bondade e o recebimento de coisas nao boas, a gente fica achando o mundo injusto.
Por isso que eu postei perguntando um motivo. O forum é onde eu ja consegui obter muitas ajudas quando precisei.
Depois que postei eu pensei que eu poderia me desenvolver em estado vibracional, meditação e clarividencia (uma epoca fiz tecnicas por meses e eu comecei a desenvolver).

Eu entendi sua resposta, do como, isso faz sentido pra mim. Obrigado pela ajuda.

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30 minutos atrás, User3 disse:

Cheguei no limite de aguentar essas pessoas e eu tive que dar uma de doido pra cima delas bloqueando e registrando ocorrencias por exemplo, foi quando elas se tocaram um pouco.

Pois é, porque somos "máquinas de resposta a estímulos", mas nem todas as máquinas respondem da mesma maneira a um mesmo estímulo. Achar que existe apenas uma fórmula para lidar com todos me parece uma maneira muito míope de olhar para a humanidade. Achar que se resolve tudo com calma, com paciência, com amor, com tolerância... é escolher ignorar a natureza humana, o que é muito mais arriscado do que tratar crocodilos como se fossem Poodles.

Muitos lerão sua calma e tolerância como sinal de fraqueza e oportunidade para atacá-lo de novo ou melhor. A melhor atitude para solucionar um problema  é aquela que resolve o problema,  mas  isso depende de quem é seu opositor. Se é alguém normal, que trata aos demais com respeito, basta explicar o desconforto e chegar num acordo. Mas se é alguém  que não respeita os outros, precisará  então aprender a temer as consequências. Psicopatas, narcisistas, egoistas, só tem seu trabalho facilitado quando você trata a ELES  como gostaria que TE tratassem. 

 

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1 hora atrás, sandrofabres disse:

Pois é, porque somos "máquinas de resposta a estímulos", mas nem todas as máquinas respondem da mesma maneira a um mesmo estímulo. Achar que existe apenas uma fórmula para lidar com todos me parece uma maneira muito míope de olhar para a humanidade. Achar que se resolve tudo com calma, com paciência, com amor, com tolerância... é escolher ignorar a natureza humana, o que é muito mais arriscado do que tratar crocodilos como se fossem Poodles.

Muitos lerão sua calma e tolerância como sinal de fraqueza e oportunidade para atacá-lo de novo ou melhor. A melhor atitude para solucionar um problema  é aquela que resolve o problema,  mas  isso depende de quem é seu opositor. Se é alguém normal, que trata aos demais com respeito, basta explicar o desconforto e chegar num acordo. Mas se é alguém  que não respeita os outros, precisará  então aprender a temer as consequências. Psicopatas, narcisistas, egoistas, só tem seu trabalho facilitado quando você trata a ELES  como gostaria que TE tratassem. 

 

Exatamente, eu estava agindo sempre com medo de fazer algo negativo e sempre disposto ajudando, e eles se aproveitavam pois sabiam que eu agia sempre fazendo o bem, mas quando cheguei no limite que comentei vi que isso estava afetando a minha saude e pensei que nao dava pra continuar com bondade pq eu me prejudicaria. Nao são pessoas que agem com respeito, eles nao se importavam se eu me prejudicaria. E eu tive que mudar, me mudei e mostrei a eles que mudei, e fiz o que eu podia pra afastar os abusadores: me neguei a dar mais do que posso, bloqueei (eu era bonzinho e nem bloqueava), registrei ocorrencias (espero eles nos processos, conversando vc nao resolve com esse tipo de gente), denunciei pra outras pessoas (os outros nao sabiam, e essa foi uma arma importante pq os abusadores se aproveitam quando ninguem sabe).

Com essa segunda resposta vc me ajudou na segunda duvida que eu tinha: se eu teria que me prejudicar fazendo o bem. Eu refleti sobre isso antes e com base so no que eu penso cheguei a conclusão que não.

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Acho louvável e correta a sua atitude de procurar fazer sempre o bem, mas temos que tomar cuidado, pois às vezes pensamos que estamos fazendo o bem, quando não estamos.

Não sei se é o seu caso, estou colocando só de uma forma hipotética, pois esse tipo de atitude eu também já cometi e se bobear um pouco, cometo novamente estes mesmos erros...

Mas é que às vezes, na ansia de fazer o bem, confundimos agradar as pessoas, fazer o que elas esperam que façamos, com o fazer o bem, fazer o que é correto.

Por exemplo, não sei se vc tem filhos ou não, mas, como pais, sempre procuramos fazer o melhor pelos nossos filhos...

E muitas e muitas vezes tomamos decisões que desagradam nossos filhos e que os levam a pensar que estamos sendo maldosos com eles.

Toda criança costuma gostar de ficar na tv ou celular e se vc deixar ela ficará por horas e horas.

Se vc der um limite para elas, inevitavelmente pensarão: "por que não posso continuar jogando... fazendo o que quero?"

Mas vc pode ser um pai permissivo... aos olhos de seus filhos e diante dos colegas dele talvez ele se gabe: "meu pai é muito legal, deixa fazer tudo o que quero..."

Vc vai estar agradando seu filho e por hora ele acha tudo isso muito bom, mas isso não é fazer o bem.

Posições desagradáveis são inevitáveis para quem procura fazer bem.

Fazer o bem, muitas vezes implica em desagradar em alguns momentos as pessoas.

Então, não fique com peso na consciência quando vc disser um não ou um basta.

Talvez essa atitude seja mais benéfica do que fazer o que as pessoas esperam.

O ideal seria que conseguíssemos estar sempre lúcidos para tomarmos as decisões que são realmente boas.

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1 hora atrás, Sidinei disse:

Mas é que às vezes, na ansia de fazer o bem, confundimos agradar as pessoas, fazer o que elas esperam que façamos, com o fazer o bem, fazer o que é correto.

Sim, tb tenho filho, eu regro o tempo de uso de eletronico. É um bom exemplo mesmo de como o agradar se nao for regrado pode ser prejudicial, e acho ate que pros dois lados. Obrigado pela dica.

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