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Projeção e Sonho Lúcido Talvez a mesma coisa


aominegomes

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Bom este tópico não tem haver com confimar algo ou desmentir algo é apena para debater e ver opiniões 

Eu estou sempre querendo ver novas experiências e casos e tentar solucionar minhas questões com a projeção astral 

Aqui quem vos fala é um onironauta com anos já de experiência e daí após conhecer a projeção astral fiquei fascinado e decidi decidir começar a praticar mas ainda fica aquela pulga atrás da orelha do tipo "será se essa projeção atral não é só um sonho lúcido?" 

Calma calma é só uma pergunta e sabe porque ? Porque depois de estudar bastante msm sobre a projeção pra poder praticar como já estou fazendo percebi as várias semelhanças com sonhos lúcidos, desde algumas técnicas que  envolvem manter a consciência enquanto dorme exatamente como o wild (técnica de sonho lúcido) outra tbm de olhar o escuro dos olhos até adormecer e tbm tem isso nos sonhos lúcidos 

Ainda continuando os projetores falam que a experiência ocorre no período de sono Rem e olha só que coincidência os sonhos e sonho lúcido tbm ocorrem aí neste estado 

Vi diversos relatos que pela minha experiência nos sonhos Lucidos eu diria facilmente que pode ser um sonho Lucido ao invés de uma projeção 

"A mais eu vi meu corpo deitado na cama" kkkk eu mesmo já consegui fazer isso no sonho lúcidos e criar essa cena 

"A lucidez é outro nível bem superior a dps sonhos lúcidos" bom aqui não vou poder dizer muita coisa pois digo que tenho uma lucidez extrema  nós SL mas não dá pra saber se é melhor na projeção de fato calculando cada uma mas aqui encontrei um fato, em 80% das pessoas que disseram isso nem se quer tiveram um sonho lúcido de verdade em que controlavam direito e com qualidade 

Pra mim a comprovação poderia ser bem simples coloca a pessoa para dormir e daí coloca em outro local uns objetos mas dai dizem que os objetos podem não estar no outro plano ou seja igual não pode estar num sonho fazendo com que seja quase impossível arrumar um jeito de comprovar  

Bom eu disse quase, estando na primeira dimensão é a mais perto da física e daí posso ir em uma rua do meu bairro que nunca entrei para comprovar mas aí fica a hora de acontecer isso , tive uma experiência já da projeção com as técnicas do Saulo e veja bem eu como um onironauta de bastante tempo pude ver que isso ali tava bem uma espécie de sonho lúcido condicionado não acordei no meu quarto foi uma pena, já acordei num local muito Loko nem entendi onde  tava mas tava praticando somente projeção e sonhos lucidos deixei de lado a uns 3 messes pra entrar nessa, então tinha que ser a projeção bom eu não notei muita diferença dos meu atuais sonhos mas não vou bater o martelo vou esperar que alguém me diga o que ocorreu e debata sobre 

Novamente o tópico não é para conflito vim aqui de boas só quero um bom debate sobre o porquê talvez as projeção não poderiam ser uma experiência na mente ou talvez um sonho Lucido condicionado  

Obs: Estudei bastante sobre, virei esse fórum de cabeça pra baixo lendo quase tudo, aprendi várias técnicas e apliquei a mais de 3 messes.

 

 

 

 

 

 

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Bom, eu pelo menos não falo isso. 
Uma coisa que repito desde que cheguei aqui, em 2012, é que aquela experiência  na qual você obteve comprovação é considerada real, projeção, experiência FORA da sua mente. As experiências nas quais você não tem comprovação nenhuma, nada se pode afirmar com certeza. 

Sobre a possibilidade de obter comprovação mesmo sendo sonho lúcido, aí já é mera possibilidade hipotética, como aquelas que apelam para poderes do subconsciente, memórias, etc, são desculpas convenientes que são aceitas sem comprovação, e para alguém que alega  querer diferenciar realidade de fantasia não faz sentido apelar para essas hipóteses mais especulativas ainda que a hipótese projetiva né?
Logo:
- comprovou? Trate como experiência concreta, tão real quanto o mundo físico, até porque a comprovação exige dados do físico.
-Não comprovou? Deixe em aberto o rótulo

Quanto às comprovações, o principal problema da tentar explicá-las usando os  poderes hipotéticos da mente e memória é que esses poderes estão ausentes em 99% das experiências em que  as comprovações falham, logo, não faz sentido apelar para eles das raríssimas vezes em que se obtém comprovação.
 
Exemplo: 


-você sai em astral, anda dois quarteirões, presta atenção numa casa lá e olha o número dela, repara num adesivo na janela e numa rachadura na porta, depois volta para o físico vai lá e confirma tudo. Alegar algo do tipo " ah, de repente um dia você passou por ali, viu aquilo sem perceber gravou no subconsciente e sua memória resgatou isso, por isso confirmou quando checou" parece fazer sentido, mas não faz . É apenas sua mente fantasiosa criando uma especulação qualquer, sem critério, porque DESEJA REJEITAR a realidade do que viveu. A pessoa está aceitando qualquer fantasia que lhe gere uma "dúvida razoável" só porque a dúvida lhe parece mais atraente do que a realidade que experimentou. Há um fator psicológico afetando o julgamento nesse tipo de  mentalidade, e a pessoa precisa investigar porque ela tem tanto interesse em trocar  o que  experimentou em primeira mão por algo que é só uma narrativa, um tentativa  criativa de negar aquilo.


 Se esse tipo de coisa de fato acontecesse, se a mente e memória fossem capazes de replicar a realidade com precisão a ponto de simular uma comprovação, as comprovações em testes desse tipo seriam muito frequentes, mas são raríssimas. 


Ou seja, quando você faz uma projeção e sai para os arredores da sua casa seria razoável esperar que MUITOS detalhes estejam arquivados NO CONSCIENTE, ou você nunca acharia o caminho de casa né? E muitos detalhes mais estariam arquivados no subconsciente!
Portanto, seria de esperar que esse tipo de teste de comprovação fosse  totalmente inútil, já que pela hipótese da memória você SEMPRE seria capaz de encontrar um cenário astral que bate exatamente, (ou digamos em 80%), com o físico nas várias ruas próximas da sua casa. 


( façam esse teste na imaginação, imagine-se saindo de casa e recrie os detalhes que lembra, enquanto caminha imaginariamente pela rua. Recrie na imaginação a casa dos vizinhos, um após o outro,  enquanto passa por ali, e verá que são muitos detalhes que você consegue lembrar.  E isso usando apenas memória consciente! Mas você não obtém nem 10% dessa replicação de cenário numa projeção, o que mostra que a memória tem pouca relevância nas projeções) 

Se eliminarmos o " sempre",  poderíamos aceitar como razoável um " na maioria absoluta das vezes". Se fosse apenas  metade das vezes já seria estranho, mas vá lá.

O problema dessa hipótese é que praticamente nunca isso acontece. O que vemos ao sair de casa em astral e um cenário GERAL que só PARECE igual ao da sua rua se você não prestar atenção a cada uma das casas. É como se fosse só um simulacro de volumes dos prédios. Você vê "a casinha pequena", "o sobrado", "o prédio de apartamentos na esquina", com seu portão alto, de ferro, e a igreja do outro lado. Na outra esquina tem um "terreno baldio", ao lado do "colégio"
E pensa: "  Está tudo ok, exatamente como no físico". 


Mas essa é uma impressão ilusória. Preste realmente atenção a cada prédio desses durante a projeção, e faça registros mentais:


 - Hum, esta casinha pequena está igual ao físico, o número é 63, a porta é de madeira, cor cinza, a janela é de alumínio, e fica do lado do sobrado  da Dona Maria, que tem uma fruteira no andar de baixo, onde costumo comprar legumes frescos. Tudo igual ao físico"

- O prédio de apartamentos da esquina esta ok também, estou vendo os 5 andares, o portão de ferro alto, cerca de 2,20m, a escadaria de 4 degraus para chegar na porta principal, e aquele arbusto que tem na frente. As janelas dos apartamentos são grandes, 3m de comprimento. Número 128.  Tudo ok.
Ao voltar para o físico você descobre que:

- a casinha pequena fica a 50m de distância do sobrado, não ao lado. A janela e de madeira, não alumínio. A porta é de madeira  mas é portão de garagem, não porta simples  como viu.  Percebe que não sabe o nome da moradora daquele sobrado e que  não há fruteira alguma no primeiro andar. 

- O prédio  de apartamentos tem só 3 andares  não 5, o portão de  ferro é baixo, um murinho de ferro de apenas 1m, não há arbusto e nem escadaria de 4 degraus em frente à porta.Janelas pequenas. O número é 743. 


- Não há terreno baldio algum naquela outra esquina,  há uma farmácia ali no físico.

Mas se  você não checar  cada prédio assim quando sai numa projeção, se você apenas sai caminhando pela rua e olhando o panorama geral, vai te PARECER que está tudo certo, o que cria essa ilusão de que a memória é que recria o cenário e explicaria as comprovações.


Logo, ainda que se possa debater a realidade das projeções, acho que podemos afirmar com boa dose de certeza que a mente e a memória são incapazes de recriar um cenário virtual que replique a simples realidade cotidiana que  você experimenta todos os dias, há anos, porque se um método só dá certo 1% da vezes, podemos dizer que esse 1% de acerto não é fruto do método usado né?  O mesmo para as teorias, se o fator alegado só  explica 1% dos casos fica difícil considerá-lo causa de alguma coisa né?


Ou seja, se só consigo obter uma comprovação desse tipo em cada cem tentativas, e a desculpa usada pelo cético é que esse acerto foi fruto de registro de memória , porque então essa capacidade de registro de memória não ajudou nos resultados das outras 99 tentativas fracassadas??? 
Resposta: porque não é esse o mecanismo envolvido, a memória se mostra um fracasso total se ambiente percebido em astral for fruto de memória, logo, não faz nenhum sentido apelar para ele nas poucas vezes em que uma comprovação dá certo. 


Essa justificativa só faria sentido  se as comprovações NESSE ESTILO de experimento fossem freqüentes, aí sim, para descartar essa explicação seria necessário escolher outro tipo de experimento, em que a possibilidade de a  memória ser a resposta para o sucesso fosse eliminada. Mas como o sucesso é raríssimo, o que se comprova de fato  é que a memória/subconsciente, etc,   não possui os superpoderes alegados pelos céticos para justificar as comprovações.

Outro ponto é alegar que os métodos para sonhos lúcidos são os mesmos que os da projeção, logo, talvez projeções sejam só sonhos lúcidos. 
Há uma falha de raciocínio nessa alegação, porque toma como referência confiável a definição de sonho lúcido, e como referência duvidosa a projeção, desta maneira:

1- Sonhos lúcidos são reais
2- Os métodos para produzi-los são A,B,C
3- Se a projeção, que não sei se é real, usa os métodos A,B,C, então o resultado será um sonho lúcido! Porque diabos eles acham que é projeção?

O problema desse raciocínio é que " sonhos lúcidos" é só um termo, um rótulo. Rótulos não possuem realidade, possuem pressupostos teóricos, com os quais você concorda ao escolher usar esse rótulo e não outro.  


Exemplo:  

-Na frase "Os homens e mulheres desta sala...", eu parti do pressuposto que só há esses dois tipo de pessoas na sala.

-Se eu disser " Todos aqui na sala" eu parti do pressuposto de uma única categoria de seres na sala, os  " seres humanos". E defini o ser humano de referência como masculino ao usar a palavra "todOs", apagando o fato concreto de que há mulheres na sala.

-Se eu falar "os homens e mulheres CIS presentes na sala, bem como os homens e mulheres TRANS presentes na sala" , isso mostra que reconheço a existência de quatro tipos de seres humanos possíveis quando os classifico por  gênero. 

Então quando eu escolho a frase que vou usar eu escolho a partir de pressupostos teóricos, dos quais eu posso estar consciente ou não, e quem me escuta pode ter outros pressupostos, de modo que pode achar que a frase que escolhi está inadequada. 
Mas nada disso muda os fatos concretos: o fato de haver pessoas na sala, o número de pessoas na sala. 

O que muda é COMO MINHA MENTE LERÁ ESSE DADO ao olhar para essas pessoas . E sem um modelo teórico, sem um pressuposto, a mente não é capaz de entender o dado percebido, não há como encaixá-lo num conjunto de significados. É um dado solto, incompreensível.


Então note que quando você  compara sonho lúcido e projeção, e alega que "os métodos  são os mesmos, logo....." trata-se do mesmo caso de três pessoas observando uma sala com  "30 pessoas", mas uma delas vê "30 seres humanos", outra vê "20 homens e 10 mulheres", outra vê "25 brancos e 5 cinco negros". O método é o mesmo: observar. Logo... uma forma descrever o que e observa é mais correta que a outra? Não.  A princípio todas estão corretas porque em todas o dado concreto é o mesmo, a quantidade e categorias de pessoas. O que muda é que para um pressuposto é mais importante descrever esse dado de uma maneira, mas para outro pressuposto é importante descrever os dados de outra maneira. Mas os dados são  imutáveis.  Porém, no caso do assunto sonho lúcido x projeção não de pode dizer o mesmo sobre os dados, porque a quem fala em projeção os dados existem ,mas para quem fala em sonho lúcido os dados não existem, são fantasias. E só pode haver uma resposta correta nesses casos, ou os dados existem, ou não existem. Então uma dessas duas formas de abordar está errada.

É preciso primeiro separar o que "existe" do que "não existe", o que e "dado concreto" do que é "fantasia".


Quando uma pessoa usa o termo "sonho lúcido" qual o pressuposto? É que trata-se de estar lúcido dentro de  uma fantasia mental, porque essa é a definição de " sonho". 
E como eu sei  se algo é fantasia? Quando se trata de algo sem conexão com a realidade física. Portanto a realidade física é a régua principal para julgar esses fenômenos. Não acho que seja só ela, porque por esse critério as emoções e pensamentos nem seriam considerados reais, mas estou considerando só esse critério exatamente por ser o mais absoluto. 

Então vejamos ,se sonho lúcido é, por definição, uma fantasia lúcida, como eu poderia comprovar ( para mim) que uma fantasia  é real? Fantasias, por definição, são algo irreal, logo, não é possível comprovar que existam fantasias. Chamamos de fantasia " tudo que sobra", ou seja, o que não passou no teste  de realidade. 


Exemplo: eu digo que fui  na padaria às 15 horas, mas a câmera de vigilância que fica em frente à minha casa não registrou minha saída, e uma pessoa que more comigo estava comigo em casa  às 15 horas, então... esse papo de eu ter ido na padaria é fantasia! Eu não posso provar uma fantasia, eu a chamo de fantasia exatamente por isso! 


Então não se pode provar que sonhos lúcidos sejam algo que "existe". Naquele exemplo anterior de 30 pessoas na sala as pessoas existiam, apenas os termos para descrevê-las seriam diferentes . Mas no caso do sonho lúcido, ao usar esse termo você  já parte da premissa de que nada do que experimentará é real. Mas você pode comprovar a existência de algo que por definição não existe? Não, você só pode comprovar o que existe. 
Logo, não faz nenhum sentido racional, lógico, alguém alegar que:


como  os métodos para atingir " aquilo que não existe" são os mesmos usados para atingir "aquilo que existe"....
...então o resultado obtido será  "aquilo que não existe"


Se invertermos essa lógica dá no mesmo:


 como  os métodos para atingir " aquilo que existe" são os mesmos usados para atingir "aquilo que não existe"....
...então o resultado obtido será  "aquilo que existe"

Como sair desse impasse?  Pela comprovação!


Quem usa os métodos para chegar " naquilo que não existe" e chega " naquilo que existe" prova as duas coisas:


- que o que achava que existia, de fato existe
- que " aquilo que não existe" é apenas um ERRO DE DEFINIÇÃO, um pressuposto errado sobre a realidade da experiência e um erro de rótulo: a experiência da qual se obteve comprovação não se tratou na verdade de sonho lúcido, mas de projeção, ainda que o método usado fosse o de "sonhos lúcidos"


Então isso  cria um marco divisório: quem fala de projeção está falando de realidade concreta, pelo menos em termos da natureza do fenômeno. Já quem fala de sonho lúcido está falando de fantasias  está negando a realidade concreta desse fenômeno. Quem está correto? Quem tem as comprovações a seu favor. 


Sonhos lúcidos não tem comprovação pela própria impossibilidade de comprovar algo que é fantasioso. Mas projeções tem comprovações, raras, mas tem. Logo, devemos INVERTER O TRATAMENTO LÓGICO que você esta dando à questão.

Assim como no caso  da padaria, podemos dizer que como as projeções permitem comprovações, projeção é o " modelo teórico de referência", o que sobrar é fantasia. Então se o pessoal doa sonhos lúcidos usa os mesmos métodos do pessoal  da projeção, o pessoal dos sonhos lúcidos está é praticando projeção, nada mais, nada menos. Agora, quando não se consegue comprovação da projeção devemos considerar que TALVEZ a experiência concreta não tenha sido atingida, e atingimos apenas uma resultado incompleto, talvez fantasioso,  a que chamaremos de  "sonho lúcido", porque como no exemplo da padaria, essa é a conclusão " por eliminação", por falta de comprovação, e não a primeira explicação a considerar.

 

Percebe como muda tudo? 
Porque quando você inverte assim você dá prioridade ao concreto para diferenciar hipóteses fantasiosas ( sonho lúcido) de hipóteses que exigem algum nível de realidade concreta ( projeção).


Mas porque então muitos tratam isso como sonho lúcido? 


Ora, é simples. Vivemos numa sociedade tecnológica recente. Após milhares de anos considerando a realidade do espírito nas nossas  vidas e culturas de diferentes povos chegamos num estágio em que o foco na ação material do homem sobre a natureza, para modificá-la, adquiriu prestígio. Essa busca por ação direta, ao invés de esperar que Deus mudasse o mundo, levou o homem a meter a mão na massa para ele mesmo mudar o mundo  desenvolvendo a ciência e tecnologia, e nosso desenvolvimento de nível de  bem-estar social cresceu rapidamente.  A ciência tornou-se a nova religião, os cientistas viraram seus sacerdotes, a forma da ciência olhar os fenômenos ( olhar as 30 pessoas na sala e descrever à  sua maneira) tornou-se a forma de referência. E como o objeto de estudo da ciência é a matéria, e estudando-a a ciência visa explicar todo o funcionamento do mundo físico a partir apenas das manifestações da matéria, tudo que não for material será descartado como fantasia. Daí o ceticismo em relação a todo modelo teórico que toma como base o espírito, deuses e demônios, desígnio inteligente, energias de cura, aura chackras, habilidades paranormais, homeopatia, etc.

 
Sendo assim, alguns que se interessam pelo fenômeno ( dado concreto, "30 pessoas na sala")  preferem usar o rótulo materialista ( sonho lúcido), que nega a realidade concreta do fenômeno, provavelmente por inseguranças pessoais ou porque perceberam que para que alguém pudesse fazer pesquisas acadêmicas com isso, usando o instrumental da ciência para nos ajudar a entender melhor os mecanismos  envolvidos nesse fenômeno, precisava usar um pressuposto materialista, que considera tudo mera fantasia, mero sonho lúcido. E foi isso que fez o Stephen LaBerge,  que o Raduga usa como referência principal. 


No fundo trata-se apenas de conseguir aceitação para seu trabalho num mundo dominado pelo ceticismo materialista,  ou corre-se o risco de ser vitima de preconceito, como aconteceu e ainda acontece com todos os cientistas que tentam pesquisar fenômenos ditos como do espírito, desde o William Crookes, Joseph Rhine, ou mais recentemente nomes como  Russel Targ, Charles Tart,  Dean Radin, Rupert Sheldrake. Felizmente, apesar desse modelo errado, que vê na matéria a origem dos fenômenos da matéria, ainda é possível usar a ciencia de uma forma útil, para casos espirituais.


Digamos que você fosse clarividente e capaz de observar  chackras, aura  espíritos... mas fosse também um pesquisador em Psiquiatria. Digamos que você percebesse ao observar  obsessores atuando, que eles atuam diretamente nua determinada parte do cérebro, e aquela área do cérebro afeta uma determinada parte do  corpo da vitima. Você não pode, como cientista, alegar que a causa do problema de um paciente  é um espírito obsessor e pedir verbas para pesquisar isso. Mas usando seus  conhecimentos de fisiologia você pode descobrir que quando aquela área do cérebro e afetada pelo obsessor, há alterações cerebrais detectáveis nos exames de ressonância, e que determinados hormônios ou enzimas alteram seus parâmetros em função disso, de modo que você pode justificar sua pesquisa alegando investigar a relação de determinados hormônios  com determinados problemas psiquiátricos, e assim conseguir financiamento para pesquisar a cura daquele problema PELA VIA MATERIAL, que é a única que a ciência  tem capacidade para entender. Então você pode descobrir que o remédio X  mantém os níveis daqueles hormônios nos valores normais, e assim você dificulta ou impede que aquele obsessor atinja  o resultado planejado por ele. Você NÃO CUROU A CAUSA, mas resolveu um dos primeiros efeitos materiais detectáveis de uma interferência espiritual, interrompendo assim uma seqüência de outros efeitos colaterais que poderiam levar aquele paciente  à loucura ou à morte. 


E aí o que  vai ser dito?


" Vejam só as maravilhas da ciência! No passado esse tipo de doença era atribuída à ação de espíritos, mas trata-se apenas de uma alteração no cérebro que desregula o hormônio x, mas que pode ser controlada com o remédio x. Não há nem  nunca houve espírito nisso, kkkkk"

Resultado correto, mas conclusões erradas.


O que acontece quando você compra essa explicação? Você compra o PRESSUPOSTO materialista que vem embutido nele, mas que não é muito perceptível NESSE CASO ESPECIFICO.  Você dirá " os cientistas provaram que essa doença não é coisa de espírito, é só algo do cérebro, tanto que cura com remédios". Na verdade os cientistas só provaram que podem eliminar os efeitos DETECTÁVEIS com um determinado remédio. Eles não provaram a causa de nada, a afirmação sobre a causa é mera fantasia, porque para isso você precisaria de uma ciência que:


- admitisse a existência de espíritos
- fosse capaz de detectá-los ( ou os vestígios  de sua ação, da mesma forma como uma pessoa pode ser assassinada, o assassino fugir, e a policia precisa saber se foi morte natural, suicídio ou homicídio)

Só assim ela poderia afirmar que não se tratava de causa espiritual. Isso acontece às vezes com uma pessoa que vai consultar um médium para saber se está obsediada e o espírito incorporado no médium diz: " não tem espírito algum te perturbando,  seu caso é psiquiátrico apenas". Só quem reconhece e detecta a existência   do fator  espiritual pode afirmar se a causa é ou não espiritual , a ciência, por ser materialista, não detecta, não reconhece esse fator, então ela é incapaz até de negar que esse fator esteja presente da mesma forma como se você estiver numa ilha e quiser saber se pega sinal de celular ali, para afirmar se pega OU SE NÃO PEGA precisa estar com um detector de sinal na moa, o telefone. 

Da mesma forma, tratar projeção de "apenas sonho lúcido" é apenas fruto da crença materialista, não do conhecimento dos fatos envolvidos nesse fenômeno. 


Mas então sonhos lúcidos  são  projeções? 


Não,  alguns serão apenas sonhos lúcidos mesmo. 


- experiências para as quais você obteve comprovação você pode bater o martelo e  chamar de projeção, quer tenham sido lúcidas  ou meros sonhos comuns

- experiências que você planejou o cenário com antecedência ( querer sonhar que está num castelo da Escócia que você planejou todos os detalhes, não algo de uma foto, não algo que existe no físico), caso consiga produzir a experiência, chame de sonho. E chamará de sonho lúcido se foi lúcido

- experiências sem comprovação  em cenários familiares ou desconhecidos: nada se pode afirmar com segurança. Vai registrando num diário de sonhos/projeções porque as vezes demora mais de 5 anos para você ter algum indicio de que algo que apareceu só sonho na época na verdade foi algo real, por exemplo uma projeção ou uma visão do futuro. 

 

Citar

Ainda continuando os projetores falam que a experiência ocorre no período de sono REM e olha só que coincidência os sonhos e sonho lúcido tbm ocorrem aí neste estado 


Na verdade não é assim  apenas se repete isso pelos resultados desse tipo de pesquisador. Há outros, mais antigos, que detectaram o oposto:

Citação do Projeciologia primeira edição:
---------------------------

Citar

76.33. Laboratoriais. As experimentações de laboratório demonstram, na prática, com aparelhos e monitoramentos especiais, a realidade da projeção consciente como estado alterado da consciência bem diverso do estado do sonho. Por exemplo, as leituras do eletro-oculograma indicam a diminuição, ou cessação completa, dos movimentos binoculares rápidos durante o período da consciência projetada, e assinalam marcante aumento dos mesmos movimentos rápidos dos globos oculares durante o sonho comum ou no estado onírico.


Fonte: Viagem Astral- Gavyn e Yvonne Frost


É há outro fator envolvido nisso: a MEMÓRIA das experiências  da fase REM é a que predomina. Sono profundo não costuma deixar memórias. Então isso gera uma amostragem viciada na origem: quando os pesquisadores estavam investigando  isso eles podem ter  tido relatos apenas das experiências obtidas em fase REM, a memória das outras projeções, se existiram, se perderam. 
 

Citar

"Pra mim a comprovação poderia ser bem simples coloca a pessoa para dormir e daí coloca em outro local uns objetos mas dai dizem que os objetos podem não estar no outro plano ou seja igual não pode estar num sonho fazendo com que seja quase impossível arrumar um jeito de comprovar "


Depende se você sabe o que está querendo comprovar.

Se você tiver sucesso num teste como esse, assim como teve sucesso ESTE TESTE laboratorial feito pelo Charles Tart, entao encerrou o assunto , comprovou para si o que outros já comprovaram para eles. 

Mas se não tiver sucesso isso não comprova a hipótese contrária, porque não há só duas, não é uma moeda que cai ou cara, ou coroa. Logo seu teste fracassado não comprovaria que foi sonho lúcido, e é nisso que a turma do sonho lúcido mete os pés pelas mãos ao tirar conclusões precipitadas.
 


Eu realmente não acredito  em fórmulas para diferenciar projeção de sonho lúcido, supondo  que "sonho lúcido" não planejado exista de fato.
Os que eu sei que existem foram os que eu fabriquei o cenário enquanto ainda estava acordado, pois eu fazia isso quando criança. Já que eu criei o cenário e personagens, acho que posso supor que aquelas experiências só podiam ser fantasias mentais plasmadas, numa experiência lúcida,  vulgo  sonhos lúcidos. Já um sonho em que você re repente fica lúcido, pode ser projeção sem lucidez que de repente despertou a lucidez, ou pode ser só fantasia mental ( sonho) no qual despertou a lucidez. Só poderá saber se tiver alguma comprovação posterior do que viveu ali.


Muitos chamam de projeção a experiência em  que você levanta em astral da cama, e de sonho lúcido aquela e que desperta a lucidez no meio do sonho, mas se usa esses termos só para facilitar entender o contexto, não é possível fazer esse tipo de distinção com bom grau de certeza.


Quanto a colorido x preto e branco, nitidez , clareza, sinceramente não creio nisso, exatamente porque já tive projeções que pareciam irreais, só imaginação quase, com percepção bem nebulosa do ambiente, e mesmo assim obtive comprovação. Então não vejo como se possa alegar que o mais nítido é real, o menos nítido é irreal. Eu até arrisco dizer que é inverso: para você conseguir obter comprovação estando em corpo astral precisa rebaixar sua freqüência para conseguir ficar bem perto do plano físico. Logo, estará funcionando com muito lastro etérico, o que deixa sua mente nebulosa, visão embaçada e movimentos  do corpo astral dificultados. Se estiver vendo tudo muito nítido, em HD, pode ser sonho lúcido ou... esta já afastado da zona física. Os contornos do cenário podem até parecer a sua rua mas não é, já se trata de uma camada astral sobreposta ali, e é essa camada, não a rua física, que você vai perceber. Logo  a comprovação fica impossível.
Agora, é importante perceber a limitação desse debate:


- Se só podemos afirmar que  a experiência foi real se obtivemos comprovação (tese que eu defendo) , isso nos limita a investigar em astral apenas o plano físico. Vale a pena? Não sei. Vai de cada um. Quem quiser  usar a projeção para investigar questões da espiritualidade ( visitar o umbral, colônias espirituais, ter aulas no astral, visitar hospitais de tratamento de espíritos, etc) nunca terá possibilidade de comprovar nada disso. A menos, claro, que aconteça alguma enorme coincidência de você visitar algum lugar e depois ver o relato desse mesmo lugar feito por outro  projetor. Isso acontece com mais freqüência quando se faz projeção em grupo, em que duas ou mais pessoas recordam os mesmos detalhes da arquitetura astral visitada  ou detalhes  de decoração da sala em que estavam. Em geral quem trabalha em grupos de apometria é que consegue esse tipo de confirmação .

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