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Magia do Caos!


illuminys

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Sei pouco sobre tal tradição, melhor, tipo de magia, mas, pelo que sei a respeito é um tipo de magicka onde o praticante faz de seu exterior(caos) um reflexo a suas praticas, tudo é livre, nada é verdadeiro, é uma magia livre que não tem compromisso com o antigo ou com o futuro a escolha é do praticante assim cada praticante tirando base a sua pratica com rituais, encamentos, canticos, qualquer coisa de qualquer lugar, a magia do caos é feita pra mostrar que a magia moderna (do caos) pode ser feita não com raizes do passado mas com a visão do futuro, assim criando um tipo de energia todo novo, logico que tu deve estar te perguntando nesse momento: - Cade a ética? Então, esse é um dos pontos fortes da magia do caos, ela força o praticante a criar sua propria moral e ponto de vista, não como nós que entendemos da cosmoética e a praticamos a nosso gosto, mas, o praticante da magicka do caos a praticará por pura vontade e afinco, tornando assim a conexão com tal magia, forte, ou incrivelmente fraca.

Ps: A magia do caos se originou nos anos 70, com o movimento punk-rock, dos praticantes do ocultismo.

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Magia do Caos: o ocultismo no contexto pós-moderno

É indubitável que o Mago Aleister Crowley contribuiu para a luta contra o monoteísmo, assim como é patente que ele pegou o bonde andando. A Ciência, que basicamente nasceu da Magia renascentista, já havia alijado o monoteísmo como uma prática parasítica nas culturas mais avançadas. Crowley era um entusiasta da Ciência, o que era muito apropriado para sua época, mas é no trabalho de Austin Osman Spare que detectamos um certo agouro. Contraditoriamente, também é o trabalho de Spare que se mostra mais austero e "científico"quando comparado com algumas extravangâncias simbólicas e mais barrocas de Crowley.

Spare rejeitava a simbologia clássica de priscas eras esquecidas em prol de uma Magia mais pessoal. Valendo-se de um mínimo de hipóteses ele desenvolveu uma Magia a partir de sua própria memória e subconsciente raciais. Independentemente de sistemas complexos, ele desenvolveu técnicas efetivas de encantamento e sigilização que requeriam somente a linguagem e figuras ordinárias. O trabalho de Spare compõe a ponte entre a Magia antiga trazida à luz por Crowley - cujo apelo, poder e potencial de liberação se derivava mais de seu estilo religioso anti-religião - e a nova Magia, por sua vez, caracterizada justamente por uma espécie de ciência anti-científica.

E tudo isto chegou a Magia do Caos. E não nos trás nenhum benefício considerá-la uma pseudo-ciência como também não fazia considerar as idéias de Crowley uma pseudo-religião. Hoje, é a Astrologia da forma que é praticada que é uma mera ciência falsificada, tão quanto o satanismo e a maçonaria livre formam-se nas fileiras de falsas religiões. A Magia do Caos pretende demonstrar que a Magia não somente preenche confortavelmente os interstícios da Ciência como também que as conclusões atingidas pelas teorias científicas e o empiricismo na verdade demandam a existência dela. Isto é de alguma forma análogo à maneira com que muitas religiões admitem a possibilidade das magias teúrgica ou demoníacas. A melhor Magia sempre teve um forte sabor anti status-quo. Os magos mais destacados sempre combateram a perenização de normas e obsessões culturais e suas vitórias representam não só sua própria liberação mas também um avanço para a humanidade. A história sempre nos negou o registro "oficial"dos feitos dos magos e xamãs renegados, como fez com o advento do Paganismo, mas pelo menos sabemos alguma coisa sobre os magos anti-pagãos que criaram o monoteísmo: Akinaton, Moisés, Gautama, entre outros. E a medida que o Monoteísmo foi se solidificando numa força repressiva e obscena, uma nova geração de magos surgiu para a ele dar combate. Alguns o fizeram tão "cara à vista", que foram destruídos peremptoriamente; os que souberam ser mais sutis, conseguiram plantar e fazer germinar as sementes de sua destruição no nível mais filosófico, e outros ainda apressaram seu extermínio ao levarem as idéias teúrgicas e teológicas a conclusões ultrajantes. E a fileira de honra aqui foi muito maior, incluindo notáveis como Giordano Bruno, Cornelius Agrippa, John Dee, Cagliostro, Eliphas Levi e até Aleister Crowley.

A realização maior de Crowley, além de sua moralidade futurística, foi desenterrar poderosas técnicas do Tantra, Ioga, Gnosticismo, Taoismo e Xamanismo. Ele teve a coragem de aplicá-las ao Ocultismo dessecado, intelectualizado e rebuscado de então para criar algo novo e de interesse. Na minha opinião a falha cometida por Crowley foi ter aceitado suas visões místicas como dogmáticas. Ele descobriu técnicas para liberar as inconcebíveis forças e criatividade dos hemisfério direito do cérebro e do subsonsciente mas ficou tão surpreso com os resultados que assumiu serem eles de origem não ou extra humana, e tudo isto mesmo apesar de seu ditado de que ...não existem deuses, só homens. O que nós, os magos do Caos pretendemos é quebrar os paradigmas limitadores da ciência e do exercício da racionalidade sobre nossa imaginação e forçar a ciência a mutar em alguma coisa menos opressiva.

Para darmos conta desta empreitada, usamos como armas idéias muito simples. A Magia do Caos se concentra sobre técnica. Debaizo de todos os sistemas que os magos mais ecléticos podem usar, da bruxaria à feitiçaria Tibetana, há um consenso de uma técnica prática, dependente da visualização, da criação de entidades do pensamento e de estados alterados de consciência que deverão ser atingidos através da meditação estática ou dinâmica. O ponto de vista eclético implica que a própria crença em si mesma já é efetiva na consecução de um desejo, enquanto que uma implicação avançada do princípio da relatividade da crença em si, é que toda crença é considerada arbitrária e contingente.

Consequentemene toda noção de verdade absoluta somente existe se nós escolhemos acreditar nela sempre. O anverso do princípio de que "nada é verdadeiro" é o de que "tudo será permitido" - lei máxima de Crowley - , e os Magos do Caos podem muitas vezes criar mapas incomuns da realidade , hipercientíficos e enfeitiçados, como uma moldura teórica para sua mágica.

Um aperfeiçoamento do conhecimento neurofisiólógico combinado com o princípio da relatividade da crença guiaria o mago moderno a considerar a revelação com algum ceticismo.Na verdade os recônditos quase desconhecidos de nossos cérebros podem ser até mais criativos do que as partes conscientes, e nenhuma mensagem dos deuses, não importa o quanto sejam extraordinárias e envolventes, podem ser tomadas como provas de alguma coisa além de nossos próprios e inacreditáveis poderes. Mesmo se acompnhado de milagres.

A rejeição de qualquer realidade externa, verdade ou significado pode parecer um princípio parodoxal ou até mesmo horrível no qual embasármos uma busca espiritual. Pessoalmente não penso assim. A verdade absoluta seria sempre uma tirania absoluta, como tem historicamente sido. Prefiro forjar a minha própria visão espiritual, pois minhas evidências sensoriais sugerem que o universo é basicamente casual dentro de limites arbitrários, os quais também se impõem caprichosamente. A realidade é uma hierarquia de acidentes regrados unicamente pelo acaso e mesmo as chamadas "leis científicas" são somente aproximações estatísticas, descrevendo aqueles acidentes que ocorrem mais persistentemente.. Sou livre, não porque essa liberdade me foi concedida, mas como uma consequência de eu ser puramente uma criação acidental com padrões de comportamento casuais.

A Magia do Caos requer mesmo um certo antipoliticismo ou mesmo um anarquismo pois é obviamente ilusório achar que somos guiados por política. As pessoas são giadas por filosofias e modismos, e é deste nível mais alto que a Magia do caos lança seu ataque à realidade.

Praticar Magia implica que voce esteja dispôsto a criar seu próprio ponto de vista espiritual, muitas vezes em confronto com as normas culturais vigentes. A Magia nasce justamente quando os limites e as ligaçoes do ser estão se expandindo ou contraindo, como durante tempos de inovações e descobertas... ou na épocas de dificuldades cruéis e depressão.

Está ocorrendo agora um profundo e significativo renascimento mágico porque as nossas ligações e limites estão se expandindo e contraindo simultaneamente. Ciência, drogas, psicologia, redes de comunicação e toda a parafernália dos final/início de século expandiram de tal forma o nosso sentimento de busca como nunca havia ocorrido. E por outro lado, nunca estivemos tão oprimidos e invadidos em nosso íntimo, por vários fatores inerentes à sociedade industrial na qual estamos inseridos.

Nossas alegorias religiosas infantis foram justamente abandonadas, mas o processo levou de roldão também a nossa consciência do eu como uma entidade mística. O meio-ambiente, cenário de nossa existência, tem sido desgraçadamente desmanchado, para alimentar e dar lugar ao leviatã industrial, em detrimento de nossa interação. À medida que o ritmo da vida se acelera, o valor da instrospecção por outro lado é engolfado - exceto talvez na arte, a qual é até encorajada a se tornar mais e mais grotesca. O consumismo e a perspectiva do armagedon nuclear, oprimiu-nos a todos. Assim, com toda esta pressão sobre o eu, a Magia floresceu e tomou uma cor distinta de seus antecedentes historicos. Ocorre ao mesmo tempo uma considerável necrofilia e ecletismo e um fervor poderoso por práticas anacrônicas. A Física Quântica esfrega-se nos ombros do Xamanismo natural e exercícios tântricas são empregadas com fins parapsicológicos envolvendo experimentos de telepatia entre microprocessadores linkados via satélite, em meio à fumaça gótica de incenso elevando-se de brazeiros feitos em casa.

Renascimento é mercado pela presença de pessoas renascentistas, e o mago contemporâneo é o seu supra-sumo no sentido em que a denominação mais se aplica. A par das convenções e paradigmas de sua época, ele olha para trás e para frente no tempo, buscando justamente por técnicas eficientes para frustrar-los. A Religião e a Magia neo-religiosa que a enfrentou, já morreram ou estáo em seus estertores.

Nasce o Cientista Feiticeiro!!! "

texto retirado do Morte Subita.

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Vejamos se compreendi bem a "essência" dessa Magia do Caos!

Você é você, não se espelha em ninguém, não tem crença, tem 100% de livre arbítrio, não está nem com o bem nem com o mal mas trabalha com energia. Como? Uma energia média? rs

Ou foi mais no sentido, se a pessoa for boa faço uma magia pra ela se dar bem, se ela me fez mal, faço magia pra ela se dar mal..

Ah, quase esqueço, não segue nenhuma linha ética e tem pensamentos anarquistas, ou seja, viver em sociedade nem pensar né?

Li, reli os textos e só consegui interpretar isso. Por favor, alguém que também leu me esclareça.

Abraços.

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Olympio, concordo contigo em quase tudo, mas, o tema de ser anarquista não seria bem a palavra que definiria a ramificacão, o diferencial da magia do caos é seguir uma linha não no passado como é comum na magia, que vive da adoracão ao tradicional, a magia do caos se volta totalmente ao que é diferente ou futuro, podendo criar rituais de todo um novo, e o tema da ética é que se espera que enquanto o mago do caos pratica a arte ele se torne consciente e crie sua propria ética, assim, sendo talvez até mais rigoroso do que um bruxo(a) que segue alguma tradicão, o problema é quando não se consegue criar a ética propriamente dita, snaosjoajsoajosjoajsojajs, e o de fazer bem o mal não é bem assim por que pela magia o bem e o mal não existem, existem energias diferenciadas que formam o todo, somente opostas ou semelhantes, dizer que a magia do caos é ruim por ser chamada de caos é um pré-conceito, é como dizer que quem praticava bruxaria na idade média, seria algo ruim, então é somente a primeira magia a ficar, como posso dizer, contemporânea, o que nunca se esperaria da magia, que ela evoluisse no sentido da adoracão e pratica pagã e dos rituais, seriam os novos magos modernos. É realmente intrigante o tema :P

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Claro, a conotação de bem ou mal ligada à magia refere-se apenas a energia sutil ou densa(Mórbida).

E acho bem interessante esse ponto que eles se referem a "não se apegar ao tradicional" isso é importante sim, pois é sempre bom estar e constante mudança. Porém, se eles não seguem nada, como vão seguir uma nova tendência? É esse meu ponto. Toda estrutura pra ficar em pé ela precisa de uma base, certo? Qual seria a base da magia do caos? Apenas a descrença e o livre arbítrio? Talvez um falso sentimento de estar entre o bem e o mal?

É bem simples, ou você faz o bem ou faz o mal. Não tem como uma consciência humana ficar de intermediária pelo fato de que ela pensa, sente e raciocina. Para que uma consciência tome esse partido do "meio" é preciso que ela viva no nada, não conheça nada e não pense em nada.

Estou questionando dessa maneira para que eu e quem possa estar lendo não julgue de forma precipitada a magia do caos. Já estudei diversos ramos da magia e todos eles tem uma pitada desse livre arbítrio desenfreiado mas como essa, eu nunca tinha encontrado.

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Obrigado gente! :D:D:D:D

Nossa não esperava que ia ter debate,pensava q ninguém ia responder(quando falei no chat ninguém respondeu :cry::cry: ).

Já q tem gente animada.Então AndréMM como alguém pode virar um magista caotico.Se sabe alguns livros que eu possa baixar e estudar.Eu gostaria de praticar mas não achei um livro que possa aprender.

Algum de vcs tem interesse em praticar?Esse tipo precisa fazer altar ou usar materiais fisicos ou é apenas mentalização?

Paz e Luz!

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Mas olha, eles não são descrentes, se não, não seriam magistas, eles simplesmentem podem usar qualquer tradição anterior para moldar a sua própria, pode usar estrigheria juntamente com wicca, criando um campo e uma gama de novas energia somente deles, eles não precisam ser ''bons'' ou ''maus'' simplesmente podem se manter na deles, como ja ouvi falar da magia cinzenta, a pratica é do praticante, se algo interferir a lei triplice atuará, não acho que a magia tenha uma liberdade maior, simplesmente se baseia na energia natural que por si só é livre e de maneira alguma como tu disse a pessoa, ou quem está lendo deve pensar algo negativo sobre a magia do caos, ela é uma ramificação revolucionária para a magia tradicional, logico que suas praticas devem usar estruturas basicas de outras tradições, como panteões e simbolos, canticos, encantamentos e afins, como ja disse antes, eles não saõ de uma magia nova, somente de uma ramificação que preza outros valores, como os magistas prezam uma coisa, os bruxos(as) outras, creio que ficará a critério do praticante da arte a escolha de seguir uma ética, sendo ele bem estudado para entender que tudo tem ligação com o karma e daí a possivel consciencia dos seus atos, mas como o Olympio disse não pense mal sobre a magia do caos, não pense de bem ou ruim de nada sem conhecer melhor, vou pesquisar mais alguma coisa pra tentar nos esclarecer melhor. Se cuidem, luz e energias sutis *O*

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opa, quase msn aqui, sjaojsoasoaosj, então cara, tu tem que ter mais uma base das outras tradições, e criar uma nova pra ti, como te aplica melhor ela, não sou magista do caos, mas acho que tu deve procurar as vertentes setentistas e alguns livros sobre todos os tipos de magia, wicca, estregha, enochiana, tradicional, procuro sobre os panteões e faça tua propria magia como todos os magistas fazem somente te denominando magista caótico, vou procurar mais textos para a melhor explicação a ti.

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André, agora sim compreendi os fundamentos. Obrigado por explicar de forma clara e objetiva.

illuminys, já tive muito interesse nessa área de magia. Depois de estudar... buscar muitas informações compreendi que assim como qualquer outra "filosofia de vida", dogma, religião... possuem vários tipos de ética e modos de pensar já pré-estabelecidos. Na magia não é diferente, tem feitiços, encantamentos, rituais, etc... O ponto que eu quero chegar é: hoje em dia, já consegui me libertar desse tipo de "código de conduta". A magia que eu pratico hoje não é diferente das que as linhagens pregam... porém eu as faço de acordo com uma ética maior que é a cosmoética. Além do que magia nada mais é que manipulação da energia... Absorção, exteriorização e imposição da vontade. Só que com um nome mais bonito, rs..

Paz amigos!

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