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Cientistas recriam experiência de 'sair do corpo'


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E ai galera, pesquisei no forum e não achei nada relacionado ao tema..caso já tenham postado essa reportagem peço desculpas...

Cientistas recriam experiência de 'sair do corpo'

Data: Thu, 23 Aug 2007 22:25:00 GMT

Realidade virtual induz "experiência fora do corpo"

Uma equipe de cientistas induziu experiências "fora do corpo" em pessoas sadias com a ajuda de óculos de realidade virtual que confundiram os sinais enviados ao cérebro, segundo um artigo publicado hoje pela revista Science.

As "experiências fora do corpo", que muitos cientistas consideram produto da imaginação e para outros são indício de transtornos mentais, ocorrem quando uma pessoa em estado de vigília percebe que observa seu corpo de um lugar fora dele.

Há relatos de experiências desse tipo em condições clínicas que perturbam o funcionamento normal do cérebro. É o caso de infartos, ataques epilépticos parciais, abuso de drogas e experiências traumáticas, como em acidentes.

Segundo a revista, cerca de uma de cada 10 pessoas alega ter passado por uma experiência extracorpórea em algum momento de suas vidas. Na literatura esotérica, as referências a essas experiências são chamadas de "projeção astral".

Em anos recentes, porém, diversas experiências mostraram que o fenômeno pode ser induzido pelo estímulo de certas áreas do cérebro. Freqüentemente as experiências fora do corpo se começam com um sonho lúcido. As pessoas relatam ter experimentado a sensação enquanto estavam dormindo, adormecendo ou acordando.

Numa alta percentagem, a situação descrita é uma em que o sonho não era particularmente profundo, devido a doença, ruídos, estresse emocional, cansaço, ou interrupções freqüentes. Na maioria dos casos as pessoas contaram que sentiam que estavam acordando. Aproximadamente a metade informou que sentia uma paralisia.

H. Henrik Ehrsson, do Departamento de Neurociências Clínicas do Instituto Karolinska, em Estocolmo (Suécia), afirmou no artigo da revista Science que "a experiência ilusória pode ser induzida em participantes sadios".

Segundo Ehrsson, o fenômeno é "uma ilusão perceptiva na qual os indivíduos experimentam que seu centro de consciência, ou seu 'eu', está situado fora de seus corpos físicos, e que olham para seus corpos do ponto de vista de outra pessoa".

"Esta ilusão demonstra que o sentido de 'ser' localizado dentro do corpo físico pode estar determinado plenamente por processos perceptivos, isto é pela perspectiva visual junto com o estímulo multi-sensorial do corpo", acrescentou.

Nas experiências, Ehrsson e seus colegas do Centro Wellcome Trust de Neuroimaen, no Instituto de Neurologia de Londres, usaram câmeras de vídeo e óculos de realidade virtual. Doze voluntários assistiram a imagens de seus próprios corpos, da perspectiva de alguém sentado atrás deles e com uma visão estereoscópica.

Um cientista se manteve parado ao lado do participante e dentro de seu campo visual, e utilizou duas varinhas de plástico para tocar simultaneamente o peito real da pessoa e o peito do "corpo ilusório". A segunda varinha era movimentada para o lugar onde a ilusão ficaria, fora da visão das câmeras.

O esquema criou, pela primeira vez em laboratório, a ilusão de que os voluntários podiam sentir seus corpos virtuais.

"Após dois minutos de estímulo, pedimos aos participantes que completassem um questionário no qual tinham que afirmar ou negar 10 possíveis efeitos perceptivos", explicou Ehrsson. Os voluntários não só perceberam que viam a si mesmos de fora de seus corpos, mas também sentiram que seu corpo real era tocado.

Ehrsson e sua equipe destacaram a importância dos estudos, que tentam explicar a natureza das experiências extracorporais, até agora sem uma explicação científica.

"Não existia antes uma forma de induzir uma experiência extracorporal em pessoas saudáveis, a não ser nos relatórios sem fundamentos da literatura esotérica. É uma descoberta apaixonante e com repercussões em várias disciplinas, da neurociência à teologia", concluiu.

Agência EFE - Todos os direitos reservados. É proibido todo tipo de reprodução sem autorização escrita da Agência EFE S/A.

FONTE: http://obe1.blogspot.com/

Interessante e curioso heheehe

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Tem sempre piada esta gente da ciência, foi das únicas coisas que me dei mal até hoje foi a ciência, e são sempre aqueles que dizem: "ciência é a verdade o resto é ilusão"

À pala da ciência se faz rios de dinheiro.

Pelo menos as outras teorias dão o beneficio da dúvida ou então aceitam a teoria de outrem, mas a ciência como expoente máximo do conhecimento não, é tudo fachada expeto eles.

Bah!! :x

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Ciência = saber. Isso aí não é uma comprovação de que a projeção é uma alucinação criada pelo cérebro! Na verdade, isso mostra que mesmo com os melhores aparatos tecnológicos não se consegue recriar a projeção. Por exemplo:

Os voluntários não só perceberam que viam a si mesmos de fora de seus corpos, mas também sentiram que seu corpo real era tocado
Na projeção você não sente seu corpo real sendo tocado. Além do que numa realidade virtual dessas você não conseguiria entrever acontecimentos futuros, por exemplo. Enfim, esse teste não provou nada. Só quem não conhece a projeção astral, ou quem conhece de maneira extremamente superficial pensaria que isso seria igual a uma projeção. Pelo menos esse simulador serviria de um bom treino para os projetores :o Imagina só! Você poder treinar como voar, como se defender de vampiros e obsessores antes da prática! Ia ser ótimo :D Quem desenvolver essa tecnologia aí pode ter certeza de que eu vou comprar um dos simuladores. Nossa! E melhor! Imaginem isso on-line, com atualizações de novos obsessores, novos lugares e tudo mais! :o:o:o:o:o:o
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ta... só não entendo uma coisa... essa entrevista da qual eles fizeram a experiência com os eletrodos...

isso eu li no livro do paulo coelho - veronica decide morrer, que foi de onde eu tive contato com viagem astral e quis experimentar...

então não sei como esse assunto é tão atual...

eu queria muito saber oque o waldo ou o saulo pensam disso!!

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Essa última reportagem que o dreamwalker postou é bem legal, mas não explica uma coisa: Eles tem hipóteses para explicar a projeção em doentes a beira da morte e em pessoas estimuladas com eletrodos, mas aí eu pergunto: e as pessoas saudáveis que se projetam todos os dias??? que voltam da projeçao com provas reais da mesma???

Essas perguntas eles não sabem responder, aliás como eu disse desde o começo tudo o que eles tem são hipóteses, nada definitivo. Acho que esses cientistas deveriam estudar um pouco de física quantica hehehe.

abraços

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Pelo menos esse simulador serviria de um bom treino para os projetores :o Imagina só! Você poder treinar como voar, como se defender de vampiros e obsessores antes da prática! Ia ser ótimo :D Quem desenvolver essa tecnologia aí pode ter certeza de que eu vou comprar um dos simuladores. Nossa! E melhor! Imaginem isso on-line, com atualizações de novos obsessores, novos lugares e tudo mais! :o:o:o:o:o:o

kkk, também vou comprar um!!

imaginem as atualizações... obsessor 2.0 hahaha

agora, o que é interessante notar é como a cîência vem estudando e pesquisando sobre o assunto com maior frequência...

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é mesmo wagner...bem pensado!!

achei por coincidência total uma reportagem sobre o mesmo fato da reportagem que o dreamwalker postou:

Cientistas reproduzem, em laboratório, a sensação de flutuar no espaço e de enxergar o próprio corpo

Marcelo Ferroni

No mundo paranormal, existe um fenômeno descrito com frequência por pessoas que alegam ter passado por experiências sobrenaturais. A sensação de flutuar acima do próprio corpo e vê-lo estendido no chão, ou numa cama, em geral acontece depois de situações traumáticas, como um acidente de carro, um forte choque elétrico ou um derrame. Na maioria das vezes, essa viagem astral é associada ao “desligamento” da alma. Agora, a ciência parece ter chegado mais perto de uma resposta lógica para o fenômeno. Uma equipe de pesquisadores suíços esbarrou por acaso nessa questão, enquanto estudava as causas da epilepsia numa paciente de 43 anos.

O estudo tinha tudo para ser corriqueiro. O neurologista Olaf Blanke e seus colegas do Hospital Universitário de Genebra procuravam identificar a área do cérebro responsável pelos ataques epilépticos da paciente, cujo nome foi mantido em sigilo. Para isso, mapearam seu cérebro e, numa operação de rotina, aplicaram pequenas descargas elétricas sobre pontos específicos, simulando os impulsos dos neurônios, as células cerebrais. O processo, corriqueiro, ativa a região estudada e serve para analisar a reação do paciente.

Até aí, tudo ia bem. O imprevisto ocorreu quando os cientistas estimularam uma área chamada giro angular, ligada à percepção mental que uma pessoa tem de seu corpo. Ao receber nova bateria de choques, a paciente relatou que se sentia ora afundando na cama ora despencando de um ponto elevado. Como todo cientista curioso, os suíços resolveram aumentar a intensidade dos choques – sem trazer riscos à paciente. Resultado: “Estou me enxergando deitada na cama, de cima, mas só observo minhas pernas e parte do meu tronco”, relatou a paciente. A sensação se repetiu nas demais sessões de choque.

Entusiasmados, os cientistas ampliaram os testes. Aplicaram nova descarga elétrica e pediram para a paciente observar suas pernas. Nesse momento, ela contou que seus braços e pernas pareciam diminuir de tamanho. Depois, os médicos lhe pediram para focar os olhos no braço direito. A paciente contou que teve a nítida sensação de que

seu punho vinha na direção do rosto.

“Não sabemos ainda por que o cérebro produz essas sensações, mas a partir de agora é possível estudar o fenômeno sobre um ponto de vista científico”, explica Blanke, o chefe da pesquisa. Segundo ele, o fenômeno pode ocorrer quando a região do giro angular sofre uma espécie de curto-circuito, tornando-se incapaz de processar informações de forma correta.

Ademir Baptista Silva, neurologista da Universidade Federal de São Paulo, concorda com a hipótese. “Já estudamos pacientes com lesão no giro angular”, comenta ele. “Muitos deles sofrem de agnosia, que é a dificuldade para reconhecer seu corpo.” O pesquisador adverte que são necessários novos estudos para comprovar as evidências que explicariam a viagem astral. “Será que o mesmo aconteceria com as outras pessoas?”, questiona.

A sensação extracorpórea não é a única peça que o cérebro parece pregar nos seres humanos. Hoje sabe-se que o déjà vu, a sensação que se tem de ter visto determinada cena antes de ela acontecer, também é causada por uma espécie de curto-circuito cerebral. Nesse caso, a região afetada é a temporal, que lida com a memória de longo prazo. “A pessoa vê uma imagem, ela é recebida pelo cérebro, mas é processada como se fosse uma lembrança mais antiga”, relata Baptista Silva.

Os resultados inesperados da pesquisa do suíço Blanke foram publicados na última edição da revista Nature, o que dá chancela científica à descoberta. Se as conclusões forem confirmadas em outras análises, a paranormalidade pode perder um pouco de seu mistério. E a ciência aumentará ainda mais sua fama de desmancha-prazeres.

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Paz e luz a todos!

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