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Franz Bardon, viagem mental e viagem astral


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Instrução Mágica do Espírito (VIII)

Preparação para a Viagem Mental

Nesse grau apresentarei um capítulo muito importante para a magia, a que será a viagem para fora do corpo, o que significa que o corpo mental a depois o astral se desligarão do corpo material denso. Todo mago que trabalha seriamente no campo da magia deve possuir essa habilidade, pois ela the possibilitará deixar o seu corpo físico a qualquer momento para alcançar os lugares mais longínquos, até países remotos da Terra, enfim, transportar se a qualquer lugar que desejar. Essa façanha aparentemente tão complexa é muito fácil para um mago experiente. Assim como a pomba que deixa o pombal, o mago sai facilmente de seu corpo físico para se transportar no mesmo instante àquele lugar em que ele quer ver, ouvir a sentir tudo à sua volta. Essa capacidade não serve somente para a satisfação da sua curiosidade em saber o que se passa no local em questão, mas ela contribui também para o bem estar das outras pessoas. A matéria não é obstáculo para ele; para o seu espírito não existe tempo nem espaço, e se quiser, ele pode viajar ao redor do mundo num único instante.

O desligamento do corpo mental do corpo material the permite não só movimentar se livremente em nosso planeta, mas, de acordo com o seu grau de maturidade, poderá também transpor o seu corpo mental a outras esferas. Assim terá condições de conhecer todo o Universo, a em caso de necessidade, poderá também em certa medida atuar em todas as esferas. É muito emocionante para o mago poder conhecer todo o Universo, portanto o Macro¬cosmo, pois essa é a meta verdadeira de toda a viagem mental, isto é, espiritual. Podemos até ensinar muita coisa teórica sobre essa capacidade a tudo o que se refere a ela, mas como se trata no nosso caso de uma obra de cunho prático, não perderemos tempo descrevendo experiências a vivências, pois afinal o próprio mago terá de passar por elas para o seu próprio aperfeiçoamento e uma eventual missão. Concentremos portanto nossa atenção à parte prática do desenvolvimento da viagem mental, que na verdade é uma transposição de consciência, ou seja, uma transposição espiritual.

Aconselhamos ao aluno assimilar primeiro alguns exercícios preliminares, para de certa forma preparar se antes. Um exercício preliminar importante para a viagem mental é o seguinte: sente se na sua asana habitual diante de um espelho, em que estará refletido o seu corpo por inteiro. Quem possui um espelho grande não precisa sentar se a uma distância muito grande dele, mas quem só tiver um espelho pequeno deverá afastar se até que seu corpo se reflita nele por inteiro. Observe a sua imagem refletida por alguns momentos, feche os olhos, a imagine a mentalmente. Ao lembrar de todas as particularidades de sua imagem gravando as em sua imaginação, prossiga. Caso isso não ocorra, repita o procedimento até conseguir imaginar em sua mente cada um dos traços de sua imagem refletida, dando uma atenção especial à cabeça e à expressão do rosto. Ao conseguir, depois de várias repetições do exercício, imaginar a sua imagem refletida de modo totalmente fiel ao original, então trans¬ponha a sua consciência a essa imagem de modo a sentir se pessoal¬mente no interior da mesma. Essa transposição de consciência serve para que você aprenda a observar o seu corpo, a partir de sua imagem refletida no espelho. Tente observar alguns objetos visíveis por trás da imagem refletida. Como isso the parecerá muito difícil no começo, você poderá usar a força da sua imaginação a imaginar com precisão os objetos que estão à sua volta. Com o tempo você será capaz de captar tudo com exatidão logo após a transposição à sua imagem refletida, como se observasse as coisas com seus olhos físicos. Habituando se com essa capacidade, você estará maduro para a viagem mental propriamente dita.

A Prática da Viagem Mental

O aluno deverá evitar arriscar se nesse exercício sem a cuidadosa preparação anterior acima referida, pois através da libertação da consciência do corpo físico poderão surgir perturbações na consciência em pessoas mais fracas. Por isso essa advertência é necessária, a só aqueles alunos que podem afirmar, com a consciência tranqüila, que já dominam totalmente as etapas anteriores, é que poderão iniciar todos os exercícios subseqüentes sem medo de sofrer algum dano à saúde ou à mente.

Para o exercício da viagem mental em si não precisaremos mais do espelho material, pois agora trabalharemos do seguinte modo: assuma sua posição asana habitual a concentre se em seu espírito. Imagine que ele vê, ouve a percebe tudo, a que total¬mente independente do tempo a do espaço pode movimentar se tão livremente como se estivesse ligado ao corpo material. Deve¬mos proceder desse modo antes de qualquer viagem mental. Quanto mais profunda for a sua meditação a quanto mais você tiver a sensação e a certeza de que o seu espírito está totalmente desvinculado a pode sair de seu corpo livremente de acordo com a sua vontade, tanto mais rápidos a melhores serão seus progressos na arte da viagem mental. Caso você obtenha, nessa meditação que consumirá apenas alguns minutos de sua atenção, a sensação in¬terna de liberdade a desligamento, então imagine se saindo de seu corpo como se ele fosse uma casca, que depois será colocada ao seu lado. Você terá de transpor se ao espírito, com a sua consciência, de tal forma a sentir se materialmente ao lado de seu corpo, como sé você deslizasse para fora de um roupão ou de um outro invólucro qualquer. Exatamente desse modo é que deve ser o procedimento, com a ajuda da imaginação. Afinal a imaginação do seu próprio espírito na forma a tamanho de seu corpo já foi treinada exaustivamente diante da sua imagem refletida no espelho.

a) em ambientes fechados

Tente olhar para o seu corpo como se ele não the pertencesse. Tente também repetir várias vezes esse estado de consciência do desligamento assim como sentir se em pé ao lado do próprio corpo; para isso a primeira tarefa é a observação precisa do corpo. Experimente ver todos os detalhes de seu corpo, como por exemplo a expressão de seu rosto com os olhos fechados, a respiração tranqüila a regular, a roupa, a cadeira em que você está sentado, etc. Como já dissemos antes, no início tudo depende da força de sua imaginação, mais tarde você não precisará mais imaginar tudo isso. Quando, depois de repetir várias vezes o exercício, você tiver certeza de estar totalmente consciente ao lado de seu próprio corpo a observá lo, tente dar atenção à percepção de seu entorno mais amplo. Também nesse caso a imaginação the será muito útil. Depois do exercício volte sempre para o seu corpo, como se você entrasse novamente no invólucro, desperte a verifique se tudo aquilo que você imaginou corresponde à realidade. Você deverá alcançar tanta desenvoltura em sua imaginação, que o seu espírito imaginado deverá assimilar todos os objetos do ambiente com a exatidão e a nitidez dos objetos que você vê com os seus olhos físicos. Se depois de exercitar se bastante você conseguir isso, poderá dar mais um passo no aprendizado.

Transponha se à lateral de seu corpo, mas não permaneça no mesmo lugar; tente andar de um lado a outro da sala, como se você estivesse desligado do seu corpo físico. A leveza e a percepção da ausência de tempo a espaço contribuirão para que você se movimente a passos bem mais largos do que aqueles aos quais o seu corpo físico está habituado normalmente, mas isso deve ser evitado no início para que se alcance uma separação bem clara do corpo mental. O importante é você sempre se ver como se estivesse amarrado à terra. Só mais tarde, depois de muito treinamento, é que poderemos usar as leis da esfera mental. Ao conseguirmos andar de um lado a outro da sala, devemos abrir a porta, como se estivéssemos no corpo físico, a tentar sair da sala, passo a passo. Primeiro entraremos só na sala ao lado ou no corredor, onde repetiremos a técnica da imaginação dos objetos, identificando os depois com os objetos reais assim que voltarmos ao corpo material. Com a certeza de que podemos nos movimentar em nosso corpo mental a captar as coisas da mesma forma que em nosso corpo físico, estaremos prontos para seguir adiante. A prática cria o mestre, e o segredo da viagem mental reside só no treinamento. Devo voltar sempre a enfatizar a importância desses exercícios, pois eles são um estágio preparatório para a separação astral do corpo, conhecida como êxtase, em que não é só o espírito que se separa do corpo, mas o espírito em conjunto com a alma; esse assunto será explicado em detalhes ainda nesse capítulo.

B) em trajetos curtos

Depois de conseguirmos nos movimentar em nossa casa com nosso corpo espiritual da mesma forma que com o nosso corpo físico, poderemos nos arriscar a andar pequenos trajetos fora de casa. No começo será suficiente fazermos um pequeno passeio até a casa do vizinho ou então visitar conhecidos a parentes que moram nas proximidades; depois visitaremos aquelas pessoas que conhecemos bem. Ao acumularmos alguma experiência através desses exercícios, devemos tentar captar também algumas impressões do entorno, que não se limitem aos objetos. A consciência torna se tão aguda a instruída ao longo dos exercícios, que ela consegue captar em seu corpo mental também as impressões dos sentidos, como a audição, a visão e o tato, como se estivéssemos naquele local com o nosso corpo físico. Mas só alcançaremos esses resultados depois de exercícios constantes na instrução da viagem mental.

C) visitas a conhecidos, parentes, etc.

Visite seus conhecidos a amigos para ver o que estão fazendo naquele momento. Veremos, por exemplo, uma pessoa realizar suas tarefas diárias; para isso poderemos inicialmente usar a força de nossa imaginação. Para saber se aquele ato imaginado corresponde à realidade, Le., se a nossa imaginação e a realidade são iguais, só precisamos imaginar que aquela pessoa que captamos em nosso corpo mental está fazendo alguma coisa diferente, eventualmente até o oposto do que imaginamos a princípio. Conseguindo isso, devemos tentar saber se o ser que captamos o contradiz; em caso positivo, podemos afirmar com certeza que um ou outro não são verdadeiros, mas ainda correspondem só ao imaginário. Então não teremos alcançado o nosso objetivo, a deveremos repetir os exercícios até conseguirmos diferenciar exatamente a realidade da imaginação. No começo nós só sentiremos que a imaginação cor¬responde de fato à realidade, pois os sentidos foram desligados do corpo com força a transpostos ao corpo mental. Mais tarde não precisaremos mais temer que isso ocorra, pois já teremos a certeza absoluta a poderemos diferenciar com precisão se aquilo que vimos, ouvimos ou sentimos no corpo mental é real ou imaginário. Depois de muito treino essa habilidade torna se corriqueira para qualquer mago, a em qualquer lugar para onde ele transpuser o seu corpo mental ele só captará o que corresponder totalmente às condições pertinentes.

Ao realizarmos progressos, como quando andamos normal¬mente em caminhos extensos sem sentirmos cansaço, então esta¬remos maduros para nos ocuparmos com a lei da ausência de tempo a de espaço. Desligue se do seu corpo material denso da forma que acabamos de descrever, a imagine se desligado também do tempo a do espaço. Pense que seu corpo mental poderá estar naquele mesmo instante em qualquer lugar que você desejar. Essa convicção profunda poderá ser alcançada através da meditação constante no corpo mental. Caso você deseje estar em algum lugar com o seu corpo mental, será suficiente imaginar que você já está lá, a isso acontecerá imediatamente. Em distâncias maiores você só conseguirá um sucesso satisfatório depois de muito treino e muita perseverança, a transposições freqüentes. Além disso você deverá escolher lugares conhecidos. Só depois que você tiver a certeza de conseguir captar tudo com os seus sentidos, em qual¬ quer lugar em que seu corpo mental estiver, a qualquer distância e hora do dia, então você poderá começar a escolher lugares desconhecidos. As captações dos sentidos no local não the deixarão margem de dúvida de que aquilo que você viu, ouviu a sentiu corresponde de fato à realidade. Você terá que exercitar se por muito tempo a com muito empenho para se acostumar com as impressões desconhecidas. Procure portanto, com o seu corpo mental, regiões tropicais, costas marítimas, cidades grandes, trans¬ponha se ao extremo sul a ao extremo norte, enfim, a todos os lugares que o atraem a que o seu coração pede para ver.

Depois de exercitar se bastante você conseguirá transpor se rotineiramente a todos os lugares, nos quais você poderá ver, ouvir, a sentir tudo.

A viagem mental não serve somente para que captemos o que ocorre no presente, naqueles lugares para os quais nos transpomos, mas também para que possamos agir naquele momento. Assim podemos por exemplo não só ver as doenças com nossos olhos mentais, mas temos também a possibilidade de tratar dessas doenças no local, com o nosso corpo mental, ou então usar outros tipos de influências benéficas. Todas as ações a trabalhos na esfera mental, que aprendemos a realizar anteriormente com a ajuda de um elementar, podem ser realizados por nós mesmos através de nosso corpo mental.

E quando finalmente você se sentir em casa no mundo físico inteiro através da viagem mental, a esse mundo não puder mais the mostrar nada de novo, então experimente procurar outras esferas através de seu corpo mental; tente entrar em contato com os seres desses outros mundos a obter aqueles conhecimentos de cuja existência o ser humano mediano nem mesmo suspeita. A ascensão a outras esferas é muito simples. Precisamos somente sintonizar nos com a esfera que queremos visitar com o nosso corpo mental, a então nos deixarmos levar para cima a verticalmente como que suga¬dos por um redemoinho através de um funil. A passagem de nosso mundo material denso a uma outra esfera ocorre muito rapidamente, como se voássemos sobre o mundo todo num único segundo. Nesse caso o mago deverá passar pela sua própria experiência, a por isso é melhor não entrar em maiores detalhes sobre esse assunto.

Durante os exercícios de viagem mental o mago poderá sentir, no início, uma sonolência quase incontrolável, contra a qual ele deverá se defender energicamente. A sonolência ocorre porque com o desligamento do corpo mental o cordão de ligação, Le., o cordão vital entre os corpos mental a astral torna se mais frouxo, o que provoca uma transposição de consciência e a conseqüente sonolência. Com o treinamento constante, quando o desligamento do corpo mental se tornar um hábito, a sonolência acabará.

O domínio da viagem mental aqui descrita é uma preparação indispensável para o envio do corpo astral, cuja descrição a aplicação prática serão apresentadas a seguir, no capítulo "Instrução Mágica da Alma".

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Instrução Mágica da Alma (IX)

A Separação Consciente do Corpo Astral do Corpo Material Denso

Nesse grau o mago aprenderá a separar o seu corpo astral do seu corpo físico através do exercício consciente, a transportar não só o seu espírito mas também a sua alma a todos aqueles lugares em que o seu corpo astral quiser ou precisar estar. Como veremos na prática, a separação do corpo astral é diferente da viagem mental ou do estado de transe provocado pelo princípio do Akasha. Quando os corpos astral a mental são separados do corpo material denso, instala se um estado que é chamado, na linguagem oculta, de "êxtase". O verdadeiro mago domina a habilidade de it a todos os lugares com o seu corpo astral, mas na maioria dos casos ele poderá simplesmente fazê-lo através da viagem mental ou do estado de transe.

Quando é separado do corpo físico mas continua ligado ao corpo mental, o corpo astral só é levado em conta para aqueles trabalhos que exigem uma ação mágica material. No trabalho de envio do corpo astral deverão ser tomados certos cuidados, pois ao contrário do que ocorre na viagem mental, neste caso ambos os elementos de ligação entre os corpos mental, astral a material, as assim chamadas matrizes mental a astral, são libertadas pelo corpo material, que permanece ligado aos corpos astral a mental só por um cordão vital muito fino, elástico, de cor prateada brilhante.

Se uma pessoa estranha, magicamente instruída ou não, tocasse o corpo físico quando ele estivesse liberto dos cor¬pos mental e astral, esse cordão tão fino se romperia a não haveria mais possibilidade de religação desses dois corpos com o corpo material denso, o que teria como conseqüência a morte física. Por isso, logo no início destes exercícios devemos ter todo o cuidado para que ninguém nos toque enquanto estivermos nesse estado. O rompimento desse cordão tão fino deve se ao fato do fluido eletro¬magnético de uma pessoa agir com muito mais força nesses casos, e o cordão vital, mesmo de um mago evoluído, não agüentar essa força. Em um exame clínico um médico constataria simplesmente que alguém, morto dessa maneira, teria sofrido uma embolia ou um enfarte, eventualmente uma parada cardíaca. Quando em esta¬do de êxtase, o corpo físico parece sofrer uma morte aparente, fica sem vida a sem sensações, a respiração é suspensa e o coração permanece quieto. A descrição da prática nos revelará explicações de¬talhadas. A morte aparente também é o surgimento do êxtase, que no entanto pode ser conseqüência de um efeito patológico, explicado facilmente por qualquer mago.

Ainda teríamos de observar que, através da respiração normal, na qual os quatro elementos e o Akasha são conduzidos à corrente sangüínea, a matriz mental, portanto o meio de ligação entre os corpos mental a astral, é mantida em contato, pois a experiência nos diz que sem respiração não há vida. Através da assimilação da nutrição, a matriz astral, que é o meio de ligação entre o corpo astral e físico, é mantida viva. Assim o mago poderá ver a relação entre a assimilação de nutrientes e a respiração; a verdadeira causa já foi explicada nos exercícios dos graus anteriores, relativos à respiração e à alimentação conscientes. Ao negligenciar uma ou outra nesse estágio do desenvolvimento, sem dúvida o mago sofrerá desarmonias, doenças, a outras perturbações. Muitas perturbações do espírito, da alma a também do corpo podem ser atribuídas a irregularidades a imprudências nesses dois fatores. Por isso nunca é demais voltarmos a chamar a atenção para a necessidade do desenvolvi¬mento por igual do corpo, da alma a do espírito, que devem ser todos mantidos de forma adequada. Se o corpo físico não for suficientemente harmônico, forte a resistente, com um suprimento adequado de fluido eletromagnético obtido através de uma alimentação variada a rica em vitaminas, para que seja desenvolvida uma boa elasticidade da matriz astral, ele poderá sofrer danos em sua saúde durante os exercícios de êxtase. O mago se convencerá de que todos os exercícios de ascese, em que são prescritos jejuns durante o trabalho de evolução, são muito radicais a por isso mesmo condenáveis. Muitas práticas orientais que recomendam a ascese e os exercícios ascéticos são unilaterais a muito perigosas para as pessoas não nativas, cuja disposição orgânica não está adaptada ao clima predominante do lugar. Mas se o mago desenvolver adequadamente a por igual as três instâncias da existência, ou seja, o corpo, a alma e o espírito, ele não precisará temer o surgimento de quaisquer perturbações em seu corpo mental, astral ou material denso. Só quem não se dedicou ao trabalho sistemático deste curso a negligenciou essa ou aquela medida de segurança, poderá se deparar com eventuais desarmonias. O mago não deverá realizar o exercício de envio do corpo astral antes de ter certeza de dominar totalmente todos os métodos recomendados até agora. Na viagem mental a parte mais estável, isto é, a matriz astral, que liga o corpo à alma, permanece no corpo, ao passo que no envio do corpo astral tudo isso sai do corpo. Portanto nos exercícios para o êxtase deve se tomar um cuidado redobrado.

A prática em si do envio do corpo astral é muito simples, principalmente quando se domina bem a viagem mental. A liberação do corpo astral ocorre da forma descrita a seguir.

Sente se na sua asana habitual os exercícios também podem ser feitos na posição horizontal, isto é, com o seu corpo deitado e saia com o seu corpo mental do seu corpo material denso. Com a consciência transposta ao corpo mental, observe o seu corpo material. Você se sentirá como se o seu corpo estivesse dormindo. Através da imaginação, pense que o seu corpo astral, do mesmo modo que o seu corpo mental, está sendo puxado para fora de seu corpo físico, pela sua própria vontade. A forma de seu corpo astral tem que ser a mesma que a do seu corpo mental e a do material.

Em seguida conecte se ao seu corpo astral, na medida em que você for penetrando na forma astral. Nesse exercício você se sentirá invadido por uma espécie de alheamento, como se o corpo astral não the pertencesse, a então você deverá imediatamente produzir, conscientemente, a ligação entre as matrizes mental e astral. Você também não conseguiria manter o corpo astral em sua imaginação, pois ele é constantemente puxado pelo corpo físico, como se estivesse ligado a ele por um cordão invisível. Se durante esses exercícios você observar o seu próprio corpo físico, verá que surgirão perturbações respiratórias. Mas no momento em que se conectar com a forma astral em espírito a começar a respirar imediatamente de modo consciente, você logo se sentirá de fato ligado ao corpo astral. No primeiro momento, quando ligar o seu corpo astral desse modo, como espírito, ao lado do seu corpo físico, você deverá prestar atenção somente à respiração. Esse exercício deverá ser realizado até que a respiração no corpo astral, que você puxou para o lado de seu corpo físico a com o qual se ligou espiritualmente, tenha se tornado um hábito.

Como podemos ver, a respiração consciente no corpo astral possibilita a liberação da matriz astral. Quando a respiração nos corpos mental a astral tomar se um hábito, depois de várias repetições, então poderemos prosseguir. Quando começamos a respirar no corpo astral, o corpo físico pára de respirar. Através da separação o corpo físico entra numa espécie de letargia, os órgãos ficam rígidos, o rosto lívido, como nos mortos. Mas logo que paramos a respiração ao lado do corpo a encerramos o exercício, notaremos que o corpo astral é puxado pelo corpo material como se este fosse um imã, e o processo da respiração recomeça normal¬mente no corpo físico. Só depois que nos transpomos espiritual¬mente de volta ao corpo físico, com o corpo mental, portanto com a consciência, isto é, quando os corpos mental a astral assumem a forma física, é que voltaremos gradualmente a nós mesmos encerrando o primeiro exercício.

Aquilo que normalmente é definido como morte segue o mesmo processo, só com a diferença de que no caso da morte a matriz entre os corpos material a astral é totalmente destruída. Na morte normal, em que a matriz astral entre os corpos material a astral se rompe por causa de uma doença ou outro motivo qualquer, o corpo astral em conjunto com o mental não têm mais suporte no corpo físico a automaticamente saem dele, voluntariamente ou não. Esse processo transfere a respiração ao corpo astral, sem que se tenha consciência disso. Assim se explica por que no início os mortos não sentem a diferença entre os corpos material denso a astral. Só gradualmente eles vão tomando consciência disso, quando percebem que o corpo material denso tomou se inútil para eles a que o astral está submetido a leis diferentes (as do princípio do Akasha). Já escrevi sobre isso em detalhes nos capítulos anteriores, sobre o plano astral. O exercício do envio consciente do corpo astral é portanto uma imitação do processo de morte. Com isso podemos ver como esses exercícios se aproximam da fronteira entre a vida real e a assim chamada morte; é por isso que todas as medidas de segurança são plenamente justificadas.

Quando o mago dominar totalmente a técnica do envio do corpo astral, então: 1. O medo da morte desaparece;

2. O mago fica conhecendo todo o processo do fim da sua vida a também o lugar para onde irá quando se despir de seu corpo físico. Depois de muito treino na liberação consciente do corpo astral, a respiração nele transforma se num hábito a ele nem a perceberá mais. No corpo astral nós teremos os mesmos sentimentos que no corpo físico. Se quisermos voltar ao corpo material, a respiração no corpo astral de¬verá ser mantida conscientemente, para que esse corpo astral possa se separar do corpo mental a assumir a forma do corpo físico. No momento em que o corpo astral assume a forma do corpo material, este começa a respirar de novo, automaticamente, a só então a volta ao corpo físico toma se possível. Isso deve ser observado em todos os casos. Como o corpo mental está submetido a um outro sistema de leis, ele não respira dentro do mesmo ritmo que o corpo material, em conexão com o corpo astral. Só quando nos acostumamos à saí¬da a ao retorno dos corpos astral a mental do corpo físico, a ponto de conseguirmos entrar a sair a qualquer momento levando em conta os cuidados com a respiração, que devem tomar se habituais, então es¬taremos aptos a nos afastarmos gradualmente do corpo material¬denso. No início desses exercícios preliminares não devemos it além do espaço ao lado de nosso corpo. Podemos ficar em pé ao lado de nosso corpo físico ou então assumir, com os nossos corpos astral a mental, o lugar ao lado da posição ocupada naquele momento pelo nosso corpo material a asana em que estamos.

Outro exercício é observarmos não só o corpo, mas como no envio do corpo mental, todo o ambiente ao redor. Finalmente o processo é o mesmo da viagem mental; temos de tomar consciência, sentir a ouvir tudo em volta, só com a diferença de que nesse caso o espírito leva consigo uma roupagem, ou seja, o corpo astral, o que the possibilita agir fisicamente. Quando, por exemplo, você fizer uma visita a algum lugar só com o corpo mental, a sentir lá alguma ocorrência que produza em você uma boa ou má impressão psíquica, não the seria possível vivenciá la pelo corpo mental, a também não influenciá la. Tente vivenciar a mesma coisa com o corpo astral, a sinta tudo com a mesma intensidade, como se estivesse lá com o seu corpo físico.

Num outro exercício experimente separar se de seu corpo gradualmente. No início você se sentirá puxado com violência ao seu corpo físico, por uma força invisível semelhante à de um imã que puxa um ferro. Isso se explica pelo fato do cordão entre o corpo astral e físico ser alimentado a mantido em equilíbrio com o fluido mais sutil. Mas através desses exercícios, o envio do corpo astral torna se um processo científico contrário ao sistema de leis naturais dos elementos da natureza de nosso corpo, a deve ser controlado. Por isso é que a movimentação do corpo astral exige um esforço enorme, dando a impressão de que você só conseguirá realmente transportar o seu corpo mental. No início você só deverá afastar se alguns passos de seu corpo, voltando logo depois. Além da força de atração magnética prendê-lo a influenciá-lo o tempo todo, ela também provoca diversos sentimentos em seu corpo astral, como o medo da morte, a outros. Mas esses sentimentos podem ser superados. Nesse grau você deverá dominar qualquer tipo de ocorrência. Em cada novo exercício a distância do corpo físico deverá ser aumentada, a com o tempo você poderá vencer trechos cada vez maiores. Quanto mais você conseguir afastar se do corpo físico com o seu corpo astral, tanto menor será a força de atração exercida pelo seu corpo material. Mais tarde, em viagens muito longas, você até achará mais difícil voltar ao seu corpo. Nesse caso você poderá correr um certo perigo, principal¬mente ao se encontrar em determinados planos ou regiões que o absorvem tanto a ponto do simples pensamento de ter de voltar ao corpo material denso o deixar ficar triste a deprimido. Portanto, o mago deve ser o dono absoluto de seus sentimentos, pois quando ele se acostuma a freqüentar, com o seu corpo astral, não só o plano material denso mas também o plano astral, geralmente ele fica entediado com a vida a prefere nem voltar mais ao seu corpo físico. Ele se sentirá induzido a romper violentamente o cordão vital que ainda o mantém preso ao seu corpo físico. Se ele o fizer, então se caracterizará um suicídio igual ao cometido geralmente contra o corpo físico. Além disso essa atitude seria um pecado contra a Providência Divina a teria conseqüências kármicas muito graves. É compreensível que seja grande o número de tentativas de um suicídio desse tipo, principalmente quando o mago sofre muito no mundo físico a vivencia uma certa felicidade em outros planos.

Depois de dominar os exercícios de envio do corpo astral, a ponto de conseguir vencer quaisquer distâncias, o mago terá a possibilidade de empregar essa habilidade para alcançar os mais diversos objetivos. Ele poderá se transportar com o seu corpo astral a todos os lugares que quiser, inclusive para tratar de doentes, represando a adensando os fluidos magnético ou elétrico em seu corpo astral a transferindo os às pessoas enfermas. O trata¬mento com o corpo astral é bem mais profundo do que aquele realizado somente com a transposição do pensamento ou a viagem mental, pois os fluidos com os quais o mago trabalha só são eficazes no plano mental do doente em questão.

Além disso o mago também poderá realizar outros tipos de influência. Ele poderá se materializar através do elemento terra adensado em seu corpo astral no plano astral, a ponto de ser visto, ouvido a percebido pelos olhos a ouvidos de um iniciado ou mesmo de um não iniciado. Nessa tática o êxito depende do tempo e da quantidade de exercícios realizados a da capacidade de represamento do elemento terra no corpo astral. É lógico também que o mago conseguirá agir fisicamente por meio de seu corpo astral. A produção de fenômenos como os iniciados os interpretam os sons de pancadas, a diversos outros trabalhos, encontram aqui a sua explicação correta. Na verdade o mago não sofre limitações para essas coisas, a cabe a ele decidir em que direção pretende se especializar. De qualquer modo ele sabe muito bem como fazer as coisas. Ele poderá, por exemplo, só materializar uma parte do corpo, diga¬mos a mão, enquanto a outra permanece no astral. Se ele conseguir acelerar as oscilações dos elétrons de um objeto, por meio da imaginação, estará apto a fazer desaparecer diante das outras pessoas um objeto correspondente às suas forças a ao seu grau de desenvolvimento transpondo o ao plano astral. Os objetos mate¬riais então não estarão mais submetidos às leis do mundo material¬denso, mas passarão a submeter se às leis do mundo astral. Para o mago então fica fácil transportar esses objetos com a ajuda de seu corpo astral aos lugares mais distantes a depois trazê los de volta à sua forma original. Aos olhos do não iniciado esse fenômeno não passa de uma quimera, mas um mago desenvolvido consegue produzir esse a outros fenômenos ainda maiores, que normalmente seriam considerados milagres. Como já explicamos antes esses fenômenos não são milagres, pois para o mago não existem milagres no sentido estrito da palavra. Para ele só existe o emprego de energias a leis superiores. Eu ainda poderia citar muitos exemplos do que o mago poderia fazer com seu corpo astral, mas para o aluno sinceramente empenhado bastam algumas indicações.

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Comentarios sobre IHO Chris Murphy

Projeção Mental

Esta técnica se tornará, quase com certeza absoluta, a mais útil de todas

para o mago. Mesmo que a prática esteja completamente descrita, é essencial que

as concepções erradas sobre a projeção astral sejam clarificadas. Existem três

técnicas de projeção principais: projeção mental, a técnica do corpo de luz e a

projeção astral. Quase todas as pessoas que dizem que fazem projeção astral

nunca se projetaram astralmente na realidade. Eles ou projetaram o corpo mental

ou usaram o método do Corpo de Luz (Body of Light). Com a projeção mental, o

corpo físico parece estar num estado de sono profundo, enquanto a sua

consciência reside num corpo que pode ser descrito como sendo feito de

“material de pensamento”. O alcance de movimento nesse corpo é muito melhor

do que o do corpo astral, e é no corpo mental que o mago fará a maioria de suas

viagens.

O método do Corpo de Luz, também, é confundido toda hora com a

projeção astral. É parecida com isso, mas não é a verdadeira projeção de seu

corpo astral. Em vez disso, envolve a condensação de luz astral na forma de um

corpo para a consciência habitá-lo. Você notará nesse estágio que o corpo físico

parece, simplesmente, estar num sono profundo. Há um pouco de mais de

“sensação” nesse corpo, e ele mantém muito da liberdade de movimento do

corpo mental.

A projeção astral completa é muito diferente dos outros métodos, e eu

falarei um pouco disso porque essa técnica está no Grau X e eu não estarei

comentando sobre ele. Na projeção astral, o corpo físico entra num estado de

quase-morte. A respiração se torna imperceptivelmente parada, enquanto o

coração está quase numa parada completa. O princípio vitalizante foi removido

do corpo físico e, dessa forma, o corpo parece sem vida. Como Bardon descreve,

o corpo astral tem de ser extraído do seu corpo físico e inserido no corpo mental,

e então você terá de arranjar sua respiração para acompanhar a do corpo físico. A

respiração se tornará muito frenética por um momento, acompanhada, nas

primeiras vezes, por medo da morte. Essa é uma experiência muito peculiar, mas

com prática suficiente, ela ocorre fácil e rapidamente. No corpo astral, o mago

pode interagir com seu ambiente muito mais facilmente e pode até interagir

diretamente com o reino material. Porém, devido à corda astral, não há tanta

liberdade de movimento no corpo astral, especialmente no início.

Se o estudante é perturbado durante a projeção mental, pode ser causado

um pouco de choque, mas não muito mais que isso. Se ele for perturbado de um

modo similar na projeção astral, ele pode muito bem morrer. Um mago muito experiente pode continuar bem, mas para a maioria das pessoas a corda astral é

tão frágil que até a presença de outra pessoa no quarto pode rompê-la e causar

morte física instantânea. Essa é outra razão pela qual a projeção mental é o

método mais comumente usado pelos magos. A projeção astral é, geralmente,

reservada para ocasiões nas quais uma intercessão física ou astral direta é

necessitada, como no caso de se curar alguém ou de se iniciar um estudante de

uma grande distância. O estudante deveria ser capaz de alcançar sucesso na

projeção mental dentro de oito meses de prática regular, pouco a pouco

aumentando a distância que ele pode alcançar através do corpo mental.

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Na verdade esse é um grau bem avançado no livro de Franz Bardon, eu aconselho ler o livro e seguir alguns passos iniciais basicos, mesmo que se pule alguns, mas um basico que não se pode fugir são os exercicios de vizualização, devemos começar treinando a vizualização com coisas basicas, como um garfo, agulha, tesoura, formas geometricas, até conseguirmos vizualizar simbolos mais complexos como um pentagrama ou um celular visto de frente com todos os seus numeros, temos que ter uma vizualização perfeita, que dure pelomenos 10 minutos sem perder a concentração.

você não irá conseguir vizualizar seu corpo e todo o ambiente ao redor antes de dominar o basico.

vou passar alguns exercicios do livro de vizualização depois.

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