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Percepções da Infância


Bianca

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Oi Gente,

Este tópico aqui foi criado com o intuito de dar continuidade a uma conversa, surgida em outro tópico e fórum, onde nós, sem querer desviamos o assunto principal e acabamos falando de outras coisas!

Agora, o assunto será discutido aqui para ficar organizado e se chama "Percepções da Infância", e nós discutiremos diversas coisas que tivemos em comum no nosso crescimento, maturidade, e diversas percepções do ser humano que nos acompanham desde a infância no nosso amadurecimento espiritual e busca de conhecimento interno.

Os amigos que responderam lá no outro tópico, fiquem sabendo que eu dei um "quote" quando a mensagem falava tanto do outro quanto deste, e trouxe pra cá só a parte que tem a ver com esse assunto. Já os amigos que responderam só sobre isso aqui, neste caso, eu trouxe a mensagem completa, movendo-a para cá.

Que todos se sintam à vontade para embarcar nessa conversa já iniciada e também dar suas opiniões, como compartilhar suas experiências infantis, suas dificuldades/facilidades de aprendizado ao descobrir que és único, que tens uma individualidade e vive em um todo, e como isso se sucedeu em sua mente infantil e te trouxe na busca até hoje, nos dias atuais onde nos encontramos em um fórum falando de espiritualidade.

Tudo começou quando o amigo "Pedro Falcão" fez, no outro tópico o seguinte comentário:

Oi pessoal!, por falar em "falar", rs..., me lembrei de uma coisa que achei muito interessante, quando minha filha mais velha tinha uns meses de vida, 4 ou 5, não me lembro bem, numa noite eu e a mãe dela estavamos com ela no quarto tentando faze-la dormir na nossa cama, depois da mamadeira lhe demos a chupeta, e ajeita daqui, ajeita dali, a chupeta caiu de sua boca, então minha filha disse claramente o seguinte," ui caiu!", eu e a mãe dela nos olhamos admirados, eu olhei pra minha filha e disse" ah..., então voce sabe falar!, vamos bater um papo", ela ficou só me olhando.

Não sei como isso aconteceu, ela so começou a tentar falar alguns meses depois, na epoca normal.

Abraço a todos e muita luz...

Caraaaaaaaaaaaaaaaaaaaca Pedro!

Que coisa mais legal!!! :shock: Muito legal mesmo sua experiência!

Então tá, falando em "falar", isso me deu uma baita vontade de falar uma "coisa" que acontece comigo mas eu acho que ninguém entenderia. Mas você entenderá, pois viveu isso com sua filha. O que ocorre é que (é até meio difícil de explicar) eu sempre fui a mesma pessoa que eu sou hoje! Eu me lembro bem de quando eu era apenas um bebê, e eu era perfeitamente igual ao que eu sou hoje. Me lembro de já pensar em tudo quanto era coisa, coisas triviais, coisas estranhas... lembro-me que pensava normalmente assim como penso hoje, embora não falasse verbalmente. Na verdade, caí num tremendo choque de realidade quando descobri que as pessoas não entendiam/ouviam o que eu "falava". Hoje sei que apenas pensava. Como eu precisei gritar pra que alguém me notasse e me entendesse. Hj minha mãe diz que eu era um bebê escandaloso, rs. ... :oops: A questão engraçada é que, a "voz" do meu pensamento é sempre a mesma! Sabe quando você pensa alto? Algo do tipo "vou de ônibus ou vou de trem? Não, hoje vou de trem para não pegar engarrafamento". Então. Esse tipo de pensamento tem uma "voz" certo, é como se você estivesse falando, só que dentro da sua cabeça, certo? Deve ser a voz da própria pessoa...

Essa minha "voz" mental não era "voz de criança" e depois virou "voz de adulta". Ela nunca mudou, sempre foi a mesma voz...isso eu acho gozado...

Outra coisa, é que não sei explicar. É como se minha maturidade mental fosse sempre a mesma. Não que eu não tivesse evoluído e fosse um bebê pra sempre, e óbvio que eu não sabia daonde vinham os bebês, os meteoros, e o que significava paralelepípedo, rs, mas são tipos de coisas que é como se você esquecesse que sabia, e rapidamente vai se dando conta depois, vai se lembrando...Em suma, eu não mudei muito, o que me tornou uma criança estranha, fora do contexto, solitária, completamente incompreendida, muitas vezes dada por antipática, debochada e grossa, mas não é beeem verdade. Só em partes, rs! Conforme fui crescendo, fui me afastando dessa "consciência" de quem eu era, e de como as coisas eram...

Mas isso me ajuda muito a compreender como é o pensamento, o desenvolvimento e o aprendizado das crianças, que são totalmente incompreendidas e tratadas como se não estivessem vendo tudo o que está acontecendo, ou como se fossem idiotas, que não entenderiam. Isso me faz ter uma atenção especial a elas, tratá-las de igual pra igual, e mostrar as coisas sob um ponto de vista que elas compreendam. Talvez essa experiência pudesse me fazer uma boa pedagoga, psicóloga ou professora. Mas não sou nada disso... mas quem sabe me torne, no futuro, uma boa mãe?

Peço até desculpas por ter enchido um tópico falando sobre mim e desviando o assunto completamente, mas é que você falando assim, Pedro, me lembrou muito de mim e pode ser quem sabe uma oportunidade de você entender melhor sua filha. Provavelmente perceber que ela é muito mais lúcida e igual a você do que você imagina. Hehehe...

Abraços amigos,

E desculpa a prolongação do assunto!

*****************************************************************

E lá ainda no outro tópico, o tópico da Dany, ela mesma respondeu o seguinte:

Mas é exatamente isto que gosto aqui, esta liberdade e sentimento de nos sentirmos à vontade em quando vamos responder alguém, entrando no mundo interno e compartilhando nossas normais loucuras =)

Também tenho esta voz interna do meu EU, só não tive esta experiência de vocês quando criança, que achei fantástica!!

VOZES.....será que alguém tem mais uma pra contar? :)

Estou adorando este assunto ;)

bjooo

Dany

E depois o Jonas:

Olá pessoal!

Olha, estou impressionado com a história da Dany e da Bianca com relação ao assunto principal do tópico, porém ainda muito mais impressionado com a história da Bianca, da consciência dela enquanto bebê!!

Eu sinceramente nunca tinha pensado na possibilidade de um bebê já ter a consciência tão desperta!

Eu acho Bianca, que isso demonstra que você já deve ser um espírito com um grau de evolução acima da média :shock:

Eu tenho lembranças de quando eu ainda era criança, porém acho que o máximo que eu me lembro é de quando eu tinha uns 2 ou 3 anos de idade e somente alguns flashs.

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Bianca, não só entendo, como tambem me lembro quando eu era nenem, com menos de 1 ano, não de uma sequencia grande de fatos, mas de muitas coisas isoladas, me lembro da 1ª vez que andei, na epoca em que ainda não andava nem falava, eu pensava, e a voz do meu pensamento tambem parece que não mudou, e é diferente da minha voz fisica, nessa epoca, alem de pensar nas coisas eu conversava comigo mesmo em pensamento, ainda faço isso até hoje, rsrs..., e tinha recordações, era como uma lembrança qualquer, só que nessas recordações eu era adulto, uma que sempre me lembrava era de um trabalho que fazia, eu e 2 colegas, faziamos manutenção/limpeza em uma maquima, tiravamos da parte de baixo dela algo como gelo, só que a temperatura ambiente e não derretia, um dia lambi pra ver que gosto tinha, e me lembro como era, rsrs..., essa maquina era o "coração" de outra, me lembro pouco dela, mas outra hora comento.

Bianca, amigos, não sei se todos nós pensamos da mesma forma, mas esse pensamento com voz, sempre vem depois de outra forma de pensar, que passa muito rapido, é como se eu pensasse duas vezes, da forma rapida e depois em forma de voz.

Quanto a ser criança, acho que nunca fui totalmente, muitas brincadeira eu achava chato, ficava de fora, muitas vezes brincava sozinho, voces não fazem ideia do que eu fazia muitas vezes quando estava brincando sozinho no porão de casa..., la era fechado e muito silencioso, eu ficava parado sentado no chão ouvindo o som da pineal, devia ter uns 3 anos + -, não sabia o que era, mas achava interessante, o que me chamava mais a atenção é que de vez em quando o som mudava, tipo, aumentava e baixava o volume.

Não fiquem pensando que sou doido, se não, não conto mais :lol::lol::lol: .

Desculpa mudar o rumo do topico, foi só essa vez, a culpa é da Bianca :):)

Abraço a todos, muita paz, muita luz...

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Oi Gente!

Caaaaaaaaaaraaaaaaaaaaaaaaaaca maluco! (carioquês)

Esse assunto é Mara! Hehehe :lol:

O tópico principal é sim ultra esquisito, e praticamente sem explicação. Acho que o intuito aqui é mais pelo compartilhar da coisa, do que por resolvê-la em si. Acho que a própria Dany um dia poderá entender o motivo e encontrar sua resposta, e eu...também, embora faça menos sentido ainda essa coisa de Hitler...

Mas voltando ao papo que me é suuuper empolgante, das vozes, lembranças e etc, permita-me discordar, Jonas. Sei que como os bebês e crianças (até 7 anos) estão mais pra lá do que pra cá (pois acabaram de vir do astral) eles têm mesmo uma percepção maior, por exemplo, é comum ver ou ouvir coisas. Já viu um bebê olhando pro "nada" e rindo à toa? É...deve ser seu mentor (que nessa fase se encontra muito mais presente devido a transição pra matéria física) ou mesmo um amigo querido, espiritual. Nessa fase também ocorrem "amigos imaginários" ....

Mas não se pode generalizar. Há casos e casos. Eu fui um, o Pedro Falcão foi outro e o Rafa, nosso amigo aqui do fórum, também. Mas tem bebês que não têm nem noção de que existem, rs. Depende. Mas eu discordo no sentido da "evolução". Não....estou longe de ser algo parecido com isso, na verdade, não acredito nisso. Tenho um pouco de implicância quando os espíritas se referem a irmãos menos ou mais evoluídos. Todos somos irmãos, todos somos iguais, e se estamos juntos aqui nesse umbralzinho, é uma prova que somos mais iguais ainda, mais que imaginamos. E enquanto fui/era ou sou muito inteligente para algumas coisas, sou uma anta com sono pra outras. Sério MESMO. E além do mais, inteligência não é sabedoria! Mas tenho dificuldades de percepção de muitas coisas. Lembra quando no anterior eu citei que me chamavam de debochada, respondona, grossa ou coisa parecida? Parte se deve a isso. Por exemplo, só hoje acostumei com esse modo de linguagem das pessoas, muito tempo fiquei observando e observo até hoje as pessoas e como as coisas funcionam para poder imitar. Não entendia em nenhuma hipótese as metáforas...se alguém dissesse que ia “morrer de fome”, “a casa vai cair” e coisas parecidas eu entendia literalmente (afinal, era isso que as pessoas estavam dizendo, não era?), acho que por acreditar demais nas coisas/pessoas. E também sempre me acharam petulante, pois, se minha mãe dissesse: “ Ah, vá tomar banho antes de almoçar”, em vez de eu só acatar, eu queria entender porquê essa ordem, eu não posso almoçar e depois tomar banho? Pq tem que ser assim? Qual a diferença? No que influi? Essas coisas...Então eu estou LONGE de ser algo semelhante a Evoluída...

Já que citei o Rafa, ele se lembra perfeitamente (ele já disse isso aqui no fórum) de se sentir em um lugar apertado, porém aconchegante e completamente escuro. Neste lugar escuro, ele só ouvia vozes, vozes que lhes eram familiares. Eram vozes que ele amava, e que amavam ele, embora ele não soubesse de quem eram. E dentre as conversas que essas vozes tinham, uma vez ele ouviu a que lhe era mais íntima falar que ia ao médico. (hoje sabe que é a da mãe dele). Que já estava chegando a hora e que ela ia fazer exames. Nessa situação ele se perguntava: "Mas pq ela vai ao médico se ela nem está doente?" :shock:

Eu posso jurar que ele estava dentro da barriga da mãe dele neste momento! Surpreendente, né?

Agora deixa eu lhes contar mais algumas peripércias minhas, algumas coisas que me lembro:

- Lembro-me de ter visitado minha casa, mas ela estava vazia. Não a casa que morei imediatamente quando nasci, mas a casa que eu cresci e me criei. Eu estava com um amigo muito querido, e ele me mostrava dizendo que seria "ali" que ia ser... Ele me dizia: “ Se você quiser, ainda dá tempo de desistir”. E eu dizia que queria continuar. Então ele me dava um abraço muito, muito reconfortante e depois íamos. Eu ainda voltava e olhava a casa mais uma vez, lembro-me da sala, do chão de madeira, das portas e janelas fechadas. Por muito tempo eu tive essa lembrança picotada, só lembrava de ver a casa vazia, não me lembrava do meu amigo. E então em uma conversa que minha mãe criticava pais que deixavam crianças sozinhas em casa, eu a interrompi dizendo que ela tinha me deixado só uma vez, baseando-se nessa minha lembrança da casa vazia. Ela tem absoluta certeza que isso nunca aconteceu. Eu tinha absoluta certeza dessa minha lembrança. Só depois de muito tempo, eu me lembrei do resto, da parte do meu amigo. Assim, concluo que eu posso ter visitado a casa com ele sim, mas ANTES de eu nascer, e o que ele dizia de “desistir” poderia estar se referindo a isso mesmo. Ou não, não sei...

- Lembro-me também que quando nasci, eu tive medo e tentei desistir. Eu fui covarde. Estava tudo muito tenso, eu estava em pânico. As pessoas estavam nervosas, tudo parecia dar errado. Quando naturalmente o parto (o meu parto!) ia ocorrer, eu hesitei, eu empaquei, eu não queria mais...mais era tarde demais, eu não tinha mais escolha...me tiraram. Essa minha hesitação resultou numa demora pra se fazer um parto que era pra ser cesariana, quase ser parto normal, o médico voltar atrás e mesmo assim fazer a cesariana, e eu ter engolido “água de parto” (foi o que eles disseram) e nascido QUASE sufocada. Eu estava roxa. Não chorei. Precisaram passar iodo ao redor dos meus olhos pra evitar alguma infecção. Isso fez com que meu pai pensasse que eu tinha nascido com um problema, hahah...Naquela época, em 88, não havia tantos recursos de ultra sonografia assim que pudesse identificar uma doença. Daria tudo pra ver a cara dele de assustado, rsrs...Vocês podem estar pensando que eu sou louca, e que é impossível eu lembrar do parto. E realmente não me lembro. Essas histórias que lhes conto, óbvio que me contaram, e não me lembro nem de pensar nem de nada desse dia, mas lembro da sensação que tive, apenas isso. Sabe quando você é criança e enche o saco pra descer pelo escorrega, mas aí quando você chega lá em cima você fala “pensando bem, não quero descer”? Sim, foi mais ou menos essa a sensação que tive, a lembrança que eu tenho é desse sentimento e não do evento, nem de nenhuma voz, nem de nada a mais no parto. Só da minha “covardia”.

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Muito legal Pedro. Fiquei muito empolgada de ouvir sua história! Eu também reparava num som, mas esse eu acho que vinha do meu ouvido mesmo! Eu o ouvia por um bom tempo! Era um apito constante, um piiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii infinito. Eu não sabia daonde era...um dia, parou. Esses dias tem voltado. Ás vezes apita, às vezes estala. Mas não sei o que é.

Eu também tinha lá meus "laboratórios". Hehehe... Sou filha única, então me vi muito em você de ficar sentado sozinho em um lugar calmo, brincando, experimentando. Lembrei de mais uma: quando eu tinha 4 anos, eu peguei uma colher escondido da minha mãe na gaveta, fui pra frente de casa que era de terra e comecei a cavar. Muuuuito tempo depois quando ela me achou e com inúmeros buraquinhos no chão, rs, e me perguntou o que eu estava fazendo, eu lhe disse que estava escavando, procurando caixões, tumbas e múmias. ????? Nem eu sei responder o pq, mas que eu procurava, ah, eu procurava! hehehe :lol:

E eu ficava horas na frente do espelho (na sala tinha um espelho grande, bem maior que eu) observando o "outro lado". Será que aquilo existia? como seriam as coisas se fossem invertidas daquele jeito? Será que a "Bianca de lá" era mesmo igual a mim?

E depois, passei a questionar se as coisas que eu via, eram as mesmas que os outros viam. Por exemplo, se o que eu entendo por "verde" (cor mesmo) alguém estiver enxergando "roxo", mas que conhece como o nome de "verde", nós estaremos sempre falando de coisas distintas com o mesmo nome...e assim tinha imeeensos devaneios, a respeito de muitas coisas na vida.

Eu também fiz experimentos quando criança de respirar com a barriga e só com a "parte de cima" do corpo, ou respiração superior, e tentava ver a diferença. Hoje sei que existem técnicas, Pranayamas, e diferentes métodos de absorção de Prana que se devem a isso.

Eu também meio que já sabia "Mantrar". Mas óbvio, que usava isso para os meus interesses de criança, rsrs... Por exemplo, eu pegava uma palavra, uma palavra qualquer, e a repetia muitas e muitas vezes até que ela perdesse o sentido por completo, deixasse de existir, chega um momento que você não sabe qual é a primeira e qual é a última sílaba da palavra. Daí, quando eu conseguia "desconstruir" aquilo, eu voltava a construí-la, mas dando-lhe um sentido, um objetivo. E repetia o que eu queria muitas vezes e muito concentrada naquela palavra, e achava que assim eu conseguiria as coisas que queria. (como dormir na casa da minha amiguinha no fim de semana!)

Esses eram os meus testes, rs... e o de vocês?

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Bianca, que doidera!, acho que nós viemos do mesmo planeta!, quanta coincidencia!

A repetição, tipo mantra, eu tambem fazia, usava varias palavras, acontecia o mesmo que voce disse, a palavra ia perdendo o sentido e a cabeça ia ficando estranha e eu ja não sabia mais o que era aquela palavra, muito doido!,

eu tambem fazia buracos, só que ficava dentro deles, fazia um circulo no chão, uns 50 a 60 cm, ia cavando de dentro do circulo, a medida que afundava ia ficando mais estreito, tipo cone, até que não me cabia mais dentro, por volta de 1 metro, queria ver o que tinha em baixo, mas não imaginava o que fosse,

usava espelhos, 2 pequenos, pra ver o tunel, rs..., raspei o meio de um deles e olhava por ali com o outro na frente,

as vezes respirava fundo muitas vezes, sentia o corpo diferente e acabava ficando meio tonto, :lol::lol:

gostava tambem de olhar o por do sol, literalmente, olhava direto pro sol quando estava ja pra se por, pouco acima da montanha, era mais ou menos nessa epoca, geralmente o ar é bem enfumaçado devido às queimadas, o sol fica como uma bola alaranjada e muito bonito, parecia que ele se mexia, uma ondulaçãozinha...

Bianca..., acho que o pessoal vai acabar chamando os "home de branco " pra nós! :lol::lol::lol:

Abração, paz a todos...

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Olá Bianca!

Olha, quanto mais você conta, mais impressionado eu fico! :lol:

Na verdade, quando eu disse "mais evoluída", não quis dizer que você seja superior à alguém ou algo. Muito pelo contrário, como você mesmo disse, se todos estamos aqui nesse mundo, é porque vibramos igual e temos basicamente o mesmo nível de evolução e basicamente as mesmas coisas para aprender.

Mas isso não quer dizer que estejamos todos no exato nível do outro. Claro que isso também não faz ninguém melhor do que ninguém. Eu acredito que dentro de um mesmo planeta existe uma espécie de faixa de evolução, que vai da mínima à máxima para os seres aqui encarnados. Eu creio que quando passamos da faixa máxima, vamos para outro planeta compatível com o nosso nível vibracional.

Mas com certeza todos estamos muuuuito longe disso! Pelo menos a grande maioria.

Claro que exceções existem, dado o caso de grandes espíritos que decidem encarnar em grandes missões de ajuda no planeta.

Voltando ao assunto do tópico, quem me dera ter essa lembranças pré-encarnatórias também!

Nos conte mais detalhes de suas lembranças! Está muito interessante! :D

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Oi Pedro! Caraca, muito legal isso! Eu sei que ondulaçãozinha é essa quando ele se põe! Parece as mesmas ondas e emanações de calor que vemos no asfalto em dia de verão, ou até por cima de um carro muito quente. Mas é lógico que essas são uma coisa, e a do sol é outra. É natural, é bonita, é diferente... É muito legal! Parece que gira, bem no meio do sol, é estranho de explicar. E outra coisa que eu via olhando o céu durante o dia (mais isso quaase todo mundo via quando criança, ou ainda vê, eu é que não vejo mais) eram uns pontinhos luminosos voando pelo céu. Não é que estavam lá, no céu, mas é que quando a gente olhava pro azul do céu era como se pudesse perceber umas luzinhas, uns pontinhos. Alguém mais aqui já viu isso?

Mais o quê? ...

AH, lembrei que uma vez na escola, no C.A. eu e as outras crianças brincávamos no pátio na hora do recreio. Eu era um pouco excluída, meio introspectiva. Mas nesse dia, eu chamei todo mundo pra brincar e meio que "comandei" a brincadeira. É estranho, mas surge algo de dentro que você tem a sensação de que pode, não dominar, mas convencer os outros, atrair a atenção deles. Usei muito isso na faculdade, quando tentava vencer o medo e fazer apresentações, rs... Mas voltando, nesse dia na escolinha eu inventei uma brincadeira que a gente era uma família (disse quem era a mãe, o pai, os filhos, dei os "papéis" pra todos) que tinha vindo de outro planeta, e lá no pátio tinha um brinquedo que lembrava um foguete, tipo esse:

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Aí eu disse que essa era a nossa "nave", que a gente tinha vindo pra Terra fazer uma porção de coisas e viver nessa humanidade. Durou muito, todo mundo se envolveu e foi muitíssimo legal. Até hoje eu me lembro dessa brincadeira, mas, hoje eu penso e me pergunto, naquela idade, eu não sabia o que eram foguetes, nem naves, nem sabia o que eram planetas pra supor que haveria ou não vida neles...jamais havia ouvido falar de alienígena ou coisa parecida. Os desenhos que eu via na televisão, pelo menos nessa época, não tinham nada relacionado a esse assunto. E eu custei pra conseguir me concentrar em filmes, até mesmo bem mais velha, rs. (hj adoro) Agora, daonde eu tirei essas idéias loucas, sendo só uma menina????

É muito estranho...devemos ser mesmo de outro planeta, hahahah!!! :lol::lol:

Agora, não me fala nos homens de branco não cara! O MEU MAIOR MEDO é de não conseguir diferenciar o "meu mundo" do "mundo real" ou "mundo das outras pessoas"...Eu temo MUITO a loucura!!! MUITO! É que a todo o tempo minha vida é estranha, eu não entendo nada que está acontecendo aqui, eu sou muito diferente das pessoas, e eu agi errado (pro padrão das pessoas) muitas vezes. Nada demais, coisas em relação a educação, saber como falar e se portar perante a certas situações e fatos. E no entendimento das coisas também, mas isso eu já disse. E sofri muito, achando que a errada era eu e pensando no motivo que as pessoas me tratavam mal, mas percebi que o meu modo de agir com elas é que era diferente. Daí aprendi a observar pra imitar, e vivo assim o tempo todo. Mas ainda resguardo parte de mim original, como se o meu mundo tivesse sido inviolado. Daí que tenho medo de misturar as coisas e enlouquecer, ou de sempre ter sido louca por pensar isso...rs....Mas o que resultou foi numa atriz. Aprendi a ser como as pessoas esperam que as pessoas sejam. Por exemplo, deixei de ser a pessoa mais antipática do mundo e me tornei bem simpática. Mas eu não era assim. Passei a buscar o fundo das coisas, e não a palavra superficial. Passei a querer entender o que leva as pessoas a agir do modo que costumam, o que pensam, o que sentem. Preciso saber o Porquê das coisas...Aii que confusão!

Jonas, nem sei se são lembranças pré encarnatórias ou se são devaneios. Eu só desconfiei daquilo porque se nunca aconteceu e eu tenho certeza que aconteceu, deve ter sido meu mentor se despedindo de mim e me mostrando a casa aonde minha vida ia se desenrolar quando eu então nascesse. Mas é só uma hipótese. Projeção não foi porque eu abraçava ele de igual pra igual, ou seja, se eu fosse uma criança projetada ele precisaria ter se abaixado.

Ai, tudo isso é muito estranho!

Lembranças, agora eu não lembro mais de nenhuma...só que de vez em quando eu cantarolava umas músicas, mas que eu nunca tinha "ouvido". Tipo, não sabia cantar, mas me lembrava dela, daí eu ficava no han hran hrannn um tempão, distraída, brincando, cantando...

Daqui a pouco devo lembrar de outra e vou postando! Mas obrigada por lerem isso e por me darem corda, rsrs!

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Agora uma coisa interessante, as crianças, de um tempo pra cá, tem nascido diferentes mesmo! E ultimamente, mais ainda! Repararam?? Antigamente, um bebê nascia e ficava muito tempo até abrir os olhinhos, mexer com precisão a mãozinha e etc...dormia o dia todo! Hoje, ele já nasce e só falta apertar a mão do médico! :lol: Olhos abertos, super esperto, super atento, fala e anda muito mais rápido que as crianças de antigamente e ainda por cima, nos surpreendem com frequência! Tanto na rapidez de aprendizado quanto nas coisas que são capazes de fazer e falar! Meu noivo tem uns primos que eu fico rindo muito! O mais velho, é uma lombriga, só fez crescer e parece que encolheu o cérebro, mas o irmãozinho de 5 aninhos é anos luz mais esperto, mais inteligente e mais atento que o outro! :lol::lol:

Será que esse "Movimento" das crianças estranhas, tem algo a ver com crianças "índigo" e todas as outras cores que já ouvimos falar??

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Agora uma coisa interessante, as crianças, de um tempo pra cá, tem nascido diferentes mesmo! E ultimamente, mais ainda! Repararam?? Antigamente, um bebê nascia e ficava muito tempo até abrir os olhinhos, mexer com precisão a mãozinha e etc...dormia o dia todo! Hoje, ele já nasce e só falta apertar a mão do médico! :lol: Olhos abertos, super esperto, super atento, fala e anda muito mais rápido que as crianças de antigamente e ainda por cima, nos surpreendem com frequência! Tanto na rapidez de aprendizado quanto nas coisas que são capazes de fazer e falar! Meu noivo tem uns primos que eu fico rindo muito! O mais velho, é uma lombriga, só fez crescer e parece que encolheu o cérebro, mas o irmãozinho de 5 aninhos é anos luz mais esperto, mais inteligente e mais atento que o outro! :lol::lol:

Será que esse "Movimento" das crianças estranhas, tem algo a ver com crianças "índigo" e todas as outras cores que já ouvimos falar??

Isso concordo... As crianças logo logo vão nascer falando! rsrs Basta ver que hoje uma criança de 3 anos pega um mouse e consegue mexer num computador..!! rsr fascinante!

E eu particularmente acredito que isso tenha a ver com o lance de índigo/cristal!

Quanto aos outros acontecimentos que andaram comentando de quando eram crianças, eu também passei por vários "laborátorios" parecidos!! rsrs Mas não tenho lembranças tão antigas quanto o útero não, infelizmente rsrsrs

Grande e Fraternal Abraço!

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As luzinhas eu vejo, mas não ficam espalhadas pelo ceu, geralmente as vejo mais do lado oeste ou sul de onde estou, sobre as montanhas, depois do por do sol, quando ja está quase escuro, elas ficam numa area pequena, são azuis bem claro, e piscam como vagalumes vistos de longe, são muitas dentro dessa area, ja olhei de binoculos pra ver se via melhor, ai não ve nada, ja perguntei a pessoas que estavam perto, se as viam, disseram que não e que eu devia estar com alguma coisa no olho, rsrs...

Tente por ai, voce deve ve-las tambem...

Abraço...

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Não é lembrança do útero, não a minha, a do Rafael eu desconfio. Mas a minha, eu apenas descrevi uma SENSAÇÂO a qual me recordo!

Vou tentar essa da montanha! :D

E a conversa continua:

Agora gente tb adorei os comentários da Bianca e do Pedro, eu também me lembro de quando comecei a andar, também me lembro que a voz do meu pensamento era a mesma de hj, e que entendia tudo só ficava na minha, também via as ondulações no sol ao se pôr e um brilho no azul do céu que me diseram ser o éter, brincava de tentar parar de pensar, lembro de quando vi dois anjinhos com 3 anos de idade, e não entendi pq eles flutuavam, lembro do dia que nasci por incrível que pareça de quando vi meu pai pela primeira vez, ali eu já tinha a voz do pensamento, quando ouvi a voz dele pensei ah é ele, o mais engraçado é que meu pai disse que eu tentei virar a cabeça para olhar para ele quando ele falou, gente acho que isso é bem comum, mas as pessoas acabam não falando, tb me lembro de projetar consciente com 3, 4 anos, muitas outras coisas,precisamos de 1 tópico ;)

Legal suas experiências! Eu concordo que todos vivem isso, mas acredito que não se lembram depois...Nós tivemos uma "falha na programação" que nos permitiu "não esquecer", rs :lol:

[...] precisamos de 1 tópico ;)

É... podemos migrar esse conteúdo pra outro lugar, porque um assunto gerou outro e ficou confuso né? Se formos fazer desta forma, poderíamos dar um "quote" no que já postamos aqui pra que o assunto lá faça sentido, e daí continuamos a postar nossas experiências de percepção infantil! E aqui a gente aguarda que a Dany resolva esse mistério e quem sabe, possa nos contar o "fim do filme", rs ...

:geek:

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Gente, com certeza!!! As lembranças do que fizemos durante a infância, nossas brincadeiras e atitudes institivas marcam bastante! É como uma espécia de mídia que vez ou outra roda no nosso aparelho de dvd mental... MUITO interessante!!

No meu caso lembro-me de ver uma senhora de roupão branco andando pela casa em que eu morava, ela repetia a cena várias vezes, como se estivesse presa a uma realidade...

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  • 2 weeks later...

Oieeee Bianca!

É mesmo, espero que um dia ela chegue ao final do filme rsss, e que seja final feliz rsss.

Querida adorei as suas colocações, concordo contigo.

E realmente poderíamos abrir um tópico para discutir mais sobre nossas infâncias, adorei encontrar pessoas que tb se lembram dessas experiências. bjocasssssss. :D

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Ola Bruno, não sei o porque dessas lembranças, e não fiz nada conscientemente pra isso, apenas lembro, acho que se ha algo que favoreça essa lembrança, que possamos ter feito, só mesmo comparando tudo que lembramos ter feito/experimentado; muita coisa que a Bianca comentou, coincide com coisas que eu tambem fazia, eu ficava muito tempo sozinho e pensava muito, não tinha um amigo imaginário, mas conversava comigo mesmo, rsrs...

Eu nunca fui uma criança como as outras, é como se não fosse criança, meio complicado de explicar.

Não sei, mas acho que mesmo fazendo uma pesquisa sobre, talvez não se encontre uma resposta...

Abraço...

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Eu também não sei a resposta, como eu disse antes, eu sempre fui como sou hoje, então o que o Pedro disse é perfeito, é como se eu nunca tivesse sido criança.

Mas fui, claro, gostava de brincar e tal, e ainda dei um exemplo engraçadinho dizendo que "como qualquer criança, não sabia o significado de paralelepípedo". Mas aqui dentro, na minha mente, sempre fui a mesma...é realmente difícil de explicar!

Hm, leituras e memorização? Pode até funcionar hoje, mas não para bebês e crianças...rsrs...se bem que, até que eu sempre tive muita facilidade para a leitura, li desde muito cedo e sempre gostei. Minha mãe me ensinou a "pegar no lápis", escrever meu nome e essas coisinhas básicas, antes que eu entrasse para a escolinha porque eu não a deixava ler em paz. Bastava ela sentar para ler um livro que eu ficava toda hora apontando e perguntando "mãe, que palavra está escrito aqui?" rsrsrs :oops: Daí que ela me deixou pegar o lápis com a mão que eu quisesse, para não me forçar a ser destra ou canhota. O resultado é que, eu pegava com as duas mãos, da mesma forma, quando cansava com uma mão, eu passava para a outra, rs.

A única bizarrice disso tudo é que eu até aprendi a escrever meu nome, papai, vovó e etc...mas só que eu só escrevia ao contrário! É! :shock: Inexplicavelmente, eu copiava tudo o que ela escrevia para mim, mas só que em efeito espelho! Enquanto nós ocidentais escrevemos na margem da esquerda para a direita, eu escrevia naturalmente, mesmo copiando, de forma contrária, da direita para a esquerda. Tipo assim: (imagem de internet)

psicografia1.gif

E ainda achava que estava fazendo certo, hehehe!

Quando entrei na escolinha, foi um sacrifício para as professoras me condicionarem a escrever na margem certa! Nada me convencia que era do outro jeito, rs, eu simplesmente não conseguia! Engraçado né? Até hoje só encontrei 1 pessoa com o mesmo caso que eu, também uma menina, mais ou menos a mesma idade, que também aprendeu a escrever sendo ambidestra e escrevia de forma espelhada, e para falar a verdade, conheci ela recentemente. Fui ambidestra até mais ou menos a 2° série, quando cansei e fiquei só com a esquerda. Hoje, sou canhota. Alguém aí conhece um caso como o meu? Já que o Bruno falou em leitura/escrita, podemos desenvolver esse assunto!

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Bianca agora eru assustei :shock:

Também escrevia com as duas mãos, hj optei por escrever com a mão esquerda, tb sou canhota, será que o Pedro tb é canhoto??? rsssss.

Será que o fato de utilizarmos os dois lados do cérebro ajudou a memorizar bem a infância??? Se o Pedro tb for canhoto pode ser hahahahaha.

Então eu me lembro de tudo bem nítido, como se fosse ontem, lembro dos comentários das pessoas ao me verem andar pela primeira vez, minha tia dizia assim: Vamos todos ficarmos quietos senão ela assusta e não anda mais, vamos fingir que não vimos.

Eu ouvia isso e entendia só não reagia, eu achava graça internamente, algumas vezes eu me comportava como eles esperavam, mas de propósito pq eu ouvia os comentários.

Me lembro do primeiro dia que vi meu pai na maternidade, eu tinha acabado de nascer, quando ele chegou me ver tinha um vidro grande na parede, e ele chegou com um tia e disse qual será ela, eu me lembro que ouvi que era ele, e me lembro de penar como adulto, pensei é meu pai, dai tenter olhar para ele, mas não tinha cordenação então virei pouco o rosto, mas não deu pra ver nada, mas ele lá de fora gritou é aquela ali, quer apostar, ela tentou se mexer quando ouviu minha voz, e era isso mesmo, até hj falamos disso em casa e meu pai confirma, ele é bem sensitivo.

Bom lebro de pensar mesmo com a mesma voz dentro da cabeça rssss, bom e ainda hj sou ambidestra para quase tudo, menos escrever, mas assinatura eu faço igual com as duas mãos, escrer em lousa tb ainda uso as duas mãos e é a mesma velocidade e a mesma letra. Para aprender tocar violão não consegui pq cada dia ia com ele de um lado, parecia que eu não decidia o lado, dai desiti da aula, e assim vai...numa atividade nova sempre testo a mão que vai "querer dominar" naquela situação. abços.

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Hahaha...que maneiro Viviane! Boa explicação!

Tô rindo aqui por causa da semelhança, também ria muito internamente das coisas que os adultos falavam e faziam! Mas eu não dava o braço a torcer, sabe, se eu não "chamasse muito a atenção", como criança, eles não iam perceber muitas coisas, eu tinha medo de ficar só. Tanto que eles jamais se lembrariam de qualquer coisa sutil como essa que você contou, de tentar virar a cabeça. A única coisa muito marcante que eles se lembram foi quando eu ainda falava muito erradamente e acordei dizendo com todas as letras que era uma sereia, filha de Iemanjá, rs. :shock: É, isso realmente não tem como esquecer, mas sobre isso eu já fiz um tópico inteiro (e enorme) e postei aqui no GVA.

Agora, que engraçado essa do violão! Eu também sempre quis aprender, e quando eu ganhei meu violão no meu aniversário de 15 anos, eu fiquei meses procurando alguém que pudesse inverter as cordas para mim, porque achava beeeem melhor do outro lado! Aí como ninguém fez isso e eu não sabia inverter sozinha, eu tentei aprender do lado "normal" mesmo, mas me desestimulou bastante. Até hoje eu tenho ele, o mesmo violão, mas quem disse que eu toco? Fico lá, fazendo uns barulhos de vez em quando, rs, mas fazer FÁ com a mão esquerda é bem mais difícil, hehehe :oops: Quem toca mais ele é meu noivo!

E diversas outras coisas eu também faço a mesma coisa que você, vejo qual a mão que vai dominar. Eu também tinha a letra igual na lousa, mas apenas se escrevesse com letra de forma, mas agora, tem tantos anos que eu não tento que desacostumei completamente! Tem coisas que só faço com o lado direito (chutar uma bola, por exemplo) e coisas só com o esquerdo (escrever). Engraçado!

Agora, já que estamos falando disso, me diga: Como é cruel aprender a usar a tesourinha na pré escola, quando se é canhota, não é mesmo? A tesoura só favorece a mão direita! Se não fôssemos ambidestras nesta época, poderíamos crescer traumatizadas, sem nunca ter conseguido fazer um trabalho de corte-cole! Hahaha...Em vez de ursinho ia sair um Chuck, como diz o Saulo, Heheheheh :lol::lol::lol:

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Acho que pra ter uma ideia do por que de nossas lembranças, teria que fazer uma pesquisa mais aprofundada, uma porção de coisas coincidem e outras não, por ex., eu nunca gostei muito de ler quando criança, nem de escrever, era preguiça mesmo, :) , estoria em quadrinho então, nem pensar, não tinha paciencia, rs..., talves por isso que mesmo hoje ao escrever, fico em duvida com qual letra usar, ch/x, ss/ç, s/z, g/j, eu detestava aula de portugues por causa disso, "isso tem regra de mais, uma hora é uma coisa, outra hora é outra, e de onde tiraram esse ç que nem tem no alfabeto?" :lol::lol: , eu ficava injuriado!

Pode até parecer contradição, mas não tenho boa memoria, me lembro de tudo que comentei e muito mais, mas as vezes estou conversando com uma pessoa e de repente não lembro mais o nome dela, fica até chato :oops: , por outro lado, aprendo facil e não esqueço, hoje até que leio bastante, espanhol e ingles tecnico tambem, mas não escrevo muita coisa pq não lembro das palavras :?

Ah..., sou destro e sempre escrevi so com a mão direita, mas meu trabalho com eletronica faço com as duas, quase da mesma forma; tem uma coisa curiosa, quando olho a aplaca de um carro por ex., se prestar atenção a uma das dezenas, depois olhar pro lado e tentar lembrar a imagem, as vezes vejo só aquela dezena, e não consigo ver mentalmente mais nenhum detalhe, parece que a concentração foi de mais e só naquele ponto; outra coisa sobre numeros, as vezes lendo uma sequencia de numeros, a ultima dezena eu pronuncio mentalmente invertida, apesar de estar vendo normalmente, ai fica parecendo que tem qualquer coisa errada, olho de novo ai vejo o que era :?

Abração e muita luz...

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É gente a teoria dos canhotos está falida rssss, embora o Pedro Falcão tb trabelhe bem usando as duas mãos.

Bianca eu odeiooooooo tesourinhas, ai que coisinha chata de usar rsssss.

Bom interessante a forma que o Pedro memoriza de forma focada, eu nem isso, se eu olho a placa e quando tento lembrar não me vem nada kkkkkkkkkkk. tb odeio regrinhas de português, bem que falam que português é um idioma difícil.

Minha terapeuta disse que isso pode se chamar memória regressiva, mas ela falou falou e eu não entendi, a memória aquele tempo era vazia né. Deu para fixar bem eu acho eramos mais pureza depois vamos embrutecendo com o tempo. mas adorei saber dos casos de vcs abços. :D

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Vivi e Pedro, meus amigos semelhantes nessa infância no mínimo, esquisita! Rs...

Lhes faço uma pergunta: Por acaso eram crianças tristes? Digo, não bobas, muito sérias pra idade, que não sorriam à qualquer mortal fútil (tipo, aiiin ti cuti cuti), não falavam/sorriam com/para qualquer um, ou que não sorriam por qualquer motivo... eram por acaso introspectivas, pensativas, reflexivas, com tendência à se isolar, ou quem sabe mesmo sentir tristeza sem saber o motivo?

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Bianca, eu pensei que voce não me conhecia muito bem... :shock:

Não só não ria muito, como não gostava que tentassem me fazer sorrir, fazer cossegas e tal; não é o caso de ser bobo, mas eu acreditava em tudo que me diziam, tanto adultos quanto outras crianças, como eu não tinha costume de mentir, nunca tive 8-) , não tinha porque não acreditar, e demorou pra eu ver como as pessoas eram, rsrs..., ETA MUNDINHO!

Abraço...

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Bianca. era assim mesmo, eu não achava graça nas brincadeirinhas que faziam por eu ser criança, tinha momentos tristes,mais do que vejo nas crianças que observo, tinham reflexões já naquela época, outro dia pensei será que eu era uma criança deprimida, mas acho que já via muita seriedadena vida naquela época.... é temos mesmo muitas semelhanças rssssssss :shock::o .

bj

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Oi Gente! Estava esperando a Vivi responder para comparar as informações, rs. Já havia achado que eu era louca por ter estes sentimentos, aspirações e pensamentos, e sempre tentei esquecer isso e agir como os outros. Sempre me danei também, pois, assim como o Pedro, já até falei mais detalhadamente sobre isso nos posts antecedentes, que acredito demais nas pessoas e também sou muito sincera, o que atrapalha pois as pessoas não estão acostumadas, então ora elas vêem como deboche, ora não toleram.

Só revivi essa dúvida em mim, depois que encontrei essa menina que comentei antes, e logo depois vocês, que tiveram infância com uma percepção muito parecida com a minha. Aí como se não bastasse as perguntas que já temos sem nenhuma resposta, ontem eu estava lendo um livro e cheguei em uma parte em que foi descrita a infância de um personagem. Nossa. Quanta semelhança com a minha! Na verdade, nem mesmo eu poderia encontrar palavras para expressar meus sentimentos daquela forma, mas o livro conseguiu falar de mim melhor do que eu mesma!

Fiquei chocada e ao mesmo tempo grata, e antes que pudesse vir aqui e descarregá-lo em vocês, esperançosa de que também pudesse lhes fazer sentido, resolvi primeiro perguntar se tinham em comum o ponto chave da descrição do livro: a tristeza sem motivo aparente.

Já que a resposta foi mais ou menos positiva, eu colocarei o trecho do livro aqui quando fala da infância do Adônis, o personagem. Quero deixar claro de antemão que o livro não explica o porquê dele ser assim, ou seja, eu continuei sem resposta, mas em meu coração me senti profundamente feliz por descobrir que o que eu sentia e antes considerava uma loucura, e o pior; uma loucura solitária, na verdade EXISTE e já foi sentido por alguém, aqui nessa Terra, e que, embora este personagem possa ser fictício, o autor foi suficientemente sensível para perceber tais sensações e expô-las num livro, tornando público tal questionamento, fazendo chegar até a mim a sensação de fraternidade, pois não sofro sozinha, e minhas ânsias também já foram a de alguém.

O Nome do livro é ADONAI, uma Novela Iniciática do Colégio dos Magos, do Mago Jefa.

A Parte em questão é o Capítulo III da segunda parte, onde descreve a infância de Adônis.

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