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[b]Onde está a sua família espiritual?[/b]


Svedese_Sil

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Oi gente, achei este texto interessantíssimo, e gostaria que postassem suas opiniões, uma grande abraço e muita luz! ;)

Onde está a sua família espiritual?

:: Osvaldo Shimoda ::

Certa ocasião, uma paciente desabafou comigo dizendo que apesar de gostar de seus pais e irmãos, não sentia amor e nenhuma afinidade por eles. Um dia, teve um sonho onde aparecerem os seus verdadeiros pais que a aconselharam a ter mais paciência com a sua família terrena, pois tanto ela como eles reencarnaram juntos para todos aprenderem suas respectivas lições de vida. No sonho, ela chorava muito dizendo que sentia muita saudade pela ausência deles nessa vida terrena.

Uma outra paciente me disse que desde criança falava aos pais que eles não eram os seus verdadeiros pais. Estupefatos com a afirmativa da filha, chegaram a levá-la a um psiquiatra infantil que não constatou nenhum distúrbio psiquiátrico na menina.

Estes dois casos ilustram claramente que existem dois tipos de família: a carnal e a espiritual.

A família carnal (consangüínea) é aquela cujos membros estão juntos apenas por laços carnais, podendo existir pouca ou nenhuma afinidade, por conta das pendências cármicas e não por afinidade espiritual. Em sua maioria, foram inimigos, desafetos de vidas passadas.

Nesses casos, não tinham nenhum grau de parentesco na existência passada. E, desta vez, na encarnação atual, vieram juntos na mesma família como pais e filhos, irmãos, avós, tios, etc.

Explica porque muitos pacientes me dizem que se sentem um estranho no ninho, que não há nenhuma afinidade, identificação com os seus familiares.

Já na família espiritual, os membros têm uma profunda afeição, afinidade em gostos, costumes, valores morais, religiosos, espirituais, crenças, pensamentos e sentimentos porque estiveram juntos em várias encarnações.

Nossa família espiritual pode estar no astral superior, que é o nosso verdadeiro lar, para onde retornaremos após o desencarne nessa vida terrena, ou alguns dos membros podem estar encarnados, espalhados em suas respectivas famílias terrenas.

A minha falecida mãe dessa vida terrena, por exemplo, era a minha irmã espiritual. Daí explica o porquê dessa profunda ligação e afinidade que tínhamos em nível espiritual, crenças, pensamentos e sentimentos. Já o meu pai espiritual está no astral superior e a minha mãe espiritual também está encarnada, mas numa outra família carnal.

Acredito que a distinção entre a família consangüínea e a espiritual nos ajuda a entender melhor o motivo dos membros de uma determinada família se darem bem, enquanto que em outras ocorrem as disfunções familiares, isto é, de todos estarem constantemente em pé-de-guerra, num verdadeiro barril de pólvora, prestes a estourar a qualquer momento.

Caso Clínico:

Família espiritual

Mulher de 40 anos, casada, um filho.

A paciente veio à entrevista de avaliação e assim me relatou: "Vim de uma família de 4 irmãos, e eu sou a mais velha. Nunca, em nenhum momento, senti dos meus pais o amor verdadeiro. Fui muito cobrada: aos 7 anos, cuidava dos meus dois irmãos, um que tinha 5 anos e outro 9 meses; as outras duas ainda não tinham nascido. A minha mãe nos deixava em casa para sair com as amigas, e o meu pai trabalhava o dia todo. Então, eu era a 'dona' da casa. Lavava a louça, cuidava da casa, fazia comida, dava banho nos meus irmãos, enfim, tudo que uma mãe tinha que fazer, mas que ela não fazia.

Os meus pais tinham uma preferência pelo meu irmão; por isso, sempre me sentia muito só. Até hoje, nunca ninguém ficou do meu lado; na verdade, sempre me senti desprotegida. Eu acreditava que os pais eram para proteger, para cuidar dos filhos. Mas, no meu caso, quando tinha 7 anos, eles me tratavam como uma pessoa adulta, pois era eu que levava meu irmãozinho de 5 anos para a escola de ônibus. Descia no ponto da escola, eu o deixava dentro da sala de aula, depois tinha que andar uns 4 quarteirões enormes para ir para a minha escola. Na volta, tinha que fazer a mesma coisa.

Comecei a trabalhar cedo, aos 14 anos, fui trabalhar em um banco no período da madrugada. Trabalhava da meia noite às 6 horas da manhã, na parte da digitação. Chegava em casa às 7 horas da manhã, tomava banho, comia alguma coisa, e ia novamente para o trabalho, num outro emprego, onde trabalhava em uma financeira de uma loja.

Saía correndo do 2º emprego, voltava para casa e ia dormir um pouco, pois tinha que ir para a escola das 19 horas às 22 horas, e, novamente, à meia-noite ia para o banco. Era assim a minha rotina aos 14 anos, e nunca, em nenhum momento, meus pais disseram: - Filha, não precisa disso, estude, é melhor!

Meu pai ganhava bem, mas, apesar disso, eu tinha que dar todo o meu dinheiro para a "bonitinha" de minha mãe ir ao salão, fazer as unhas, cabelos, passear com as amigas. Isso me revoltava!

Hoje, sou casada, tenho um filho maravilhoso e companheiro, mas trago dentro de mim muita mágoa, ressentimento, até porque ainda hoje os meus pais me cobram, principalmente, a minha mãe.

Ela diz: - Eu te amo minha filha, você não vem mais aqui, não vai me dar mais dinheiro?! Mas não pergunta como estou, se estou precisando de alguma coisa. Presentes no dia de seus aniversários, eles querem, e no natal também, mas o senhor sabe o que eles dizem quando pergunto por que eles não me dão nada?

- Você tem tudo, minha filha, não sei o que lhe dar!

Amor de verdade seria tudo para mim (paciente relata chorando).

Queria saber, Dr. Osvaldo, por que não sinto amor pelos meus pais e sei também que eles não sentem amor por mim; eles devem gostar de mim, porém, amor verdadeiro, de cuidar, ficar do meu lado, me apoiar, nunca senti isso deles, como faço com o meu filho.

Eu sinto que amo o meu filho, fico feliz com suas conquistas, quero o melhor para ele, porém, não sinto o mesmo de minha mãe. Queria muito sentir verdadeiramente o amor de uma mãe".

Na sessão de regressão, a paciente me relatou: - Estou vendo uma luz dourada... Tem uma silhueta humana. (pausa).

- Dr. Osvaldo, é um homem, seu nome é César Luís, diz que é meu mentor espiritual, e que irá me levar para um lugar; fala para não ter medo. Digo que vou, que confio nele. (pausa).

Parece que estou no astral, não me pergunte por que, é o que sinto... Vejo agora um mar de girassóis, um campo muito grande e no meio desse mar de girassóis, vejo uma árvore enorme. O meu mentor espiritual e eu vamos em direção a esta árvore, e de lá saem um homem e uma mulher; dá vontade de correr ao encontro deles. Imediatamente, como num piscar de olhos, já estou bem pertinho deles... É muita emoção, não precisamos falar um com o outro, o olhar diz tudo... São meus pais espirituais, Francisco e Clara, sinto que são os meus verdadeiros pais, eu sei, meus Deus, que lindo!

(paciente fala chorando).

Que abraço gostoso! Minha mãe me abraça e sinto o seu beijo no meu rosto, o calor de seu abraço, e sei que não é sonho, que é verdade!

Minha mãe pega a minha mão e com aquela voz suave me diz:

- Minha querida menina, seu pai e eu sempre estivemos ao seu lado, sabemos que você sofre, porém, você foi mandada àquela família para ajudá-los; eles são muito dependentes, por isso você deve relevar. Não se culpe, minha menina, você não pode fazer por eles, o que você já fez é o bastante; agora, eles terão que aprender a serem mais independentes, e você terá sua recompensa com seus filhos.

- Mãe, me perdoe, porém, só tenho um filho, e hoje ele tem 13 anos.

- Sabemos, minha menina, mas você será abençoada com uma linda menina em breve; ela está sendo preparada no astral, pois será ela que cuidará de você em sua velhice.

- Não acredito, sempre quis ter outro filho, uma menina, mas achei que não iria ter mais. Muito obrigada, minha mãe! (paciente fala chorando copiosamente). (pausa).

Dr. Osvaldo, meu pai agora se aproxima, me abraça e diz: - Estou realmente muito orgulhoso de você, minha menina, você é uma guerreira, uma vencedora. Te amamos muito, quero que saiba que em nenhum momento a abandonamos, e quando chegar a hora de sua vinda para cá, eu e sua mãe estaremos ao seu lado, iremos buscá-la, e você voltará a ser a nossa princesa. Ele me abraça bem forte, diz que está na hora de eu voltar, mas afirma que agora eles vão aparecer para mim com mais freqüência e que, em breve, eles vão levar a minha filha, em espírito, para que eu a conheça.

Não quero ir embora, queria ficar com eles nesse lugar, pois era tudo o que queria. Eles me dão carinho, proteção, amor, como sempre quis.

Dr. Osvaldo, o meu mentor espiritual está me falando que ele é também o meu irmão espiritual. Nossa, que alegria!

Agora... Estou me despedindo deles, eles são lindos!

É um amor que não dá para descrever, a sensação é maravilhosa!

Olho para trás, e eles estão ainda lá abraçados me olhando.

Meu irmão espiritual me dá um beijo, despede-se também, diz que eu tenho muita proteção, que sou uma pessoa de coração muito bom; por isso, às vezes sofro com o que ocorre em minha vida, mas esclarece que na Terra é assim mesmo, diz que é tudo um aprendizado.

Ele me abraça, e diz: - Até a próxima, menina!

Dr. Osvaldo, não imaginei que minha mãe e meu pai espiritual estivessem comigo este tempo todo.

Meu Deus, que alegria, me sinto fortalecida agora. As coisas estão claras. Na verdade, minha mãe e meu pai biológico me deram as condições de vir, ou seja, me deram a vida, e eu tenho que ensiná-los a serem independentes, a não esperarem por nada, nem ninguém, e também não preciso me sentir culpada. Agora estou me sentindo livre!

Osvaldo Shimoda é colaborador do Site, terapeuta, criador da Terapia Regressiva Evolutiva (TRE), a Terapia do Mentor Espiritual - Abordagem psicológica e espiritual breve canalizada por ele através dos Espíritos Superiores do Astral. Ministra palestras e cursos de formação de terapeutas nessa abordagem. Ele atende em seu consultório em São Paulo. Fone: (11) 5078-9051, ou acesse seu Site.

Email: osvaldo.shimoda@uol.com.br

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Sim.. muito bom o texto.

Eu estou lendo algo recentemente que disse sobre o amor eterno entre homem e mulher. E funciona desta forma, os 2 formam como um pacto de estarem juntos em todas as reencarnações e pedem a Deus e aos guias que lhes deem a chance de se unirem em vida, e assim muitos descobrem " A tampa da sua privada" e vivem felizes para sempre, e em várias reencarnações.

Com família não poderia ser diferente.

Apesar de eu não nutrir o maior dos amores por meus atuais familiares, os amo muito da melhor forma e sou sempre grato por me darem esta oportunidade de ter tido uma boa educação e oportunidades na vida ( sou filho adotivo ).

E conheço minha mãe biologica, a qual simpatizo e trato da melhor forma possivel. Apesar de não ter constante proximidade. Também apesar dos erros desta, sou grato por ter me dado a vida à este belo corpinho lindo que possuo, sarado e pegador de mulé. Hehehe...

Sejamos sempre gratos à nossa familia, por mais que tenhamos outra no astral, e sendo gratos aos nosso pais e irmãos estamos sendo gratos principalmente à Deus e os bons espiritos, que nos concederam uma oportunidade de estarmos hoej aqui no fórum do EVA aprendendo mais na escolinha do professor da vida.

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Fiquei pensando sobre esse texto. Qual seria, afinal, a origem dessa família espiritual? Afinal, até onde sei, no astral um espírito não é capaz de gerar outro espírito

Completamente de acordo. Se tem alguma família lá, somos todos com todos, uma imensa e infinita familia... talvez em um nível inferior existam espíritos que sintam mais afinidade uns pelos outros e talvez seja à isso que o texto se refere, mas quando vamos subindo os degraus, esse tipo de coisa de ego (se sentir um no meio de outros, e jugar ainda que existe alguma ligação apenas entre eles que não existe com outros, é ego) vai deixando de existir. Pelo menos, minha singela opinião.

[]s!

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A família espiritual de Chico Xavier

O livro "Sementeira de Luz", organizado por Wanda Amorim Joviano, é uma verdadeira revelação sobre as identidades das pessoas que compõem a família espiritual de Chico Xavier e de Célia Lucius. São mensagens psicografadas por chico Xavier em reuniões familiares na casa de Rômulo Joviano, filho de Arthur Joviano (o Cneio Lucius do livro Cinquenta anos depois). Desvela as lutas, vitórias e desafios em diferentes encarnações das personagens bem conhecidas dos romances de Emanuel. Só para se ter uma idéia, vamos colocar uma síntese de quem foram estas personagens, coletivamente conhecida como "a família de Célia" . A Personalidade de Chico não é revelada, mas o vínculo com esta família torna-se evidente. E, só pra maior elucidação, Arthur Joviano era pai de Rômulo Joviano patrão de Chico na Fazenda Modelo. As reuniões aconteciam toda semana, com as psicografias de esclarecimentos, orientações diversas. Assim todos os sobrenomes Amorim e / ou Joviano se referem a esta família.

Veja abaixo lista das reencarnações, que consta no livro. Apenas faço a ressalva de que a identidade de Célia / Irmão Marinho como a Santa Marina é posterior, acrescentada nesta lista devido à pesquisa de Flavio Mussa Tavares, filho de Clóvis Tavares. Quem quiser saber mais sobre o livro de Flávio Mussa " Célia Lucius, Santa Marina" basta entrar no link com o mesmo título, à esquerda.

Há Dois Mil anos

Cinqüenta Anos Depois

Renúncia

Século XX

Públio Lentulus

Nestório

Padre Damiano

Emmanuel (espírito)

Pompilio Crasso

Helvídio Lucius

Cirilo Davemport

Rômulo Joviano

Caio Fabricius

Henrique de Saint Pierre

Frank

Fabio Cornélio

D. Inácio Ortega Vilamil

Aurélio Amorim

Julia Spinter

D. Margarida Vilamil

Julia Amorim

Alba Lucinia

Madalena Vilamil

Maria Joviano

Helvidia

Beatriz

Célia (Irmão Marinho – Santa Marina)

Alcíone

Cneio Lucius

Jaques D. Davemport

Arthur Joviano

Claudia Sabina

Suzana Ducheane

Lólio Urbico

Antero de Orviedo

Tulia Cevina

Colete

Aurélia Amorim

Ciro

Pólux / Carlos Clenaghan

Alexander Seggie

Rufio Pompercio

Clóvis Tavares

Esses livros de Emanuel ganham um brilho de realidade intensa quando lidos juntamente com o Sementeira. Se estes romances já são seus conhecidos, faça a experiência de reler e as narrativas farão muito mais sentido.

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"Ao nosso Pai" o "Pai Nosso"

Os Cataros ou "os Puros"

"Há muitoas moradas na casa de meu pai"

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