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Livro Um Iniciante na Viagem Astral versus Linguagem Fluente


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Reparo que muitos livros ligados a temática espiritualista, pelo menos os mais antigos muitas vezes faziam uso de uma linguagem eloquente e com termos mais técnicos talvez com o objetivo de impressionar aos leitores, o que eu considero cansativo e pouco criativo.

Também não me identifico com aquelas obras que trazem idéias que tentam matematizar o astral, do tipo que afirmam que são 7 níveis espirituais , etc, sendo que ao meu ver, seria impossível alguém determinar isso, até o estágio atual pelo menos.

Há pouco tempo baixei o livro em PDF do Saulo Calderon "Um Iniciante na Viagem Astral".

Eu que atravesso um período no qual pouco consigo me concentrar em leituras, tive a minha atenção presa pela linguagem fluente e esclarecedora.

Para a minha surpresa, o trabalho que durou um bom tempo para ser elaborado, foi disponibilizado gratuitamente em um mundo no qual muitas vezes nos é vendida a idéia de que para alcançar a evolução espiritual devemos gastar um bom dinheiro em workshops, cursos e vivências do tipo, o que me parece contraditório.

Disponibilizo aqui o link:

http://www.viagemastral.com/site/livro_/

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Concordo com tudo o que você disse, mas à partir do momento em que espiritualidade se torna uma área de estudo, tal qual: matemática, português, filosofia, sociologia, etc, ela deixa de ter linguagem de gibi e passa a ter uma linguagem "própria", específica, jargões, temáticas..

Observe que no livro por mais que ele passe uma linguagem simples e de acesso à massa, precisa-se de muitos rodapés para sanar possíveis dúvidas quanto a pouca terminologia específica utilizada. Mesmo sendo uma terminologia bastante "conhecida" que é o básico da conscienciologia e a outra grande parte do espiritismo e budismo.

Uma coisa é você estudar espiritualidade como você estuda qualquer outra área... Outra coisa é você só ler coisas que não tem nenhuma dificuldade linguística e ficar na superficialidade. Livros com linguagem simples não faltam, nas livrarias estão cheio deles. O que falta é profundidade no assunto, talvez causada pela tamanha simplicidade de palavras, ou, pelo achômetro de que "a espiritualidade é inerente ao ser humano e devemos trata-la com simplicidade, deixando as coisas complicadas para os outros que querem complicar". A ideia que eu percebo é isso.

Não sei se você percebe, mas, pegue 3 livros com temática espiritual, de linguagem "popular" e compare. Todos os 3 dirão a mesma coisa: "Trate tudo com amor e carinho". "A palavra tem poder", "A vida é o maior don que podemos receber"... Mas não explica com profundidade nada disso. No final, se transformam em um livro de auto-ajuda com alguma coisinha de espiritualidade. É o mesmo que você pegar um livro de matemática para crianças de 5 anos e ler 100x. Ele vai mostrar uma linguagem de fácil acesso à todos, porém sem nenhuma profundidade. Não estou dizendo que especificidade é algo que pode ser alcançado apenas pela linguística avançada, mas grande parte é.

Isso daria um grande e saudável debate.

Abraços.

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Oi Mineiro, concordo com voce, Olympio, tudo ok?, quando alguem quer realmente passar um conhecimento, ensinar alguma coisa, só faz sentido ser for usada uma linguagem clara, sem possibilidade de que haja mais de uma interpretação, como um manual tecnico por ex., já pensou se cada tecnico que le o manual de um equipamento entendesse de um jeito?, a coisa não ia funcionar :?:D .

"Na MINHA opinião, é o que acontece com a Biblia e as religiões."

Quanto à termilologia, cada coisa tem a sua, se quem ensina explica de maneira clara, e quem aprende procura compreender, não tem problema...

Abraço pro6...

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Pedro, tudo ótimo! E você?

O termo "linguagem clara", por si só, pode ser interpretado de pelo menos 3 maneiras.

A primeira é que linguagem clara é aquela que, eu, com a minha bagagem de conhecimentos, consigo entender a mensagem.

A segunda é que linguagem clara, é uma linguagem que qualquer um possa ler e entender.

A terceira é aquela em que a mensagem foi passada, não importando seu nível de complexidade. Essa interpretação, de certa forma, entra em conflito com as duas primeiras. Mas é a mais correta.

Quer um exemplo prático?

A teoria da relatividade proposta por Einstein, sabemos que ela é composta por duas teorias: a relatividade geral e a relatividade restrita.

Vamos basear a teoria da relatividade restrita apenas na seguinte frase: "Quanto mais rápido o objeto se locomover no espaço, menor será a influência do tempo sobre o objeto de estudo."

Foi uma explicação clara e que "qualquer 1" poderia entender. Mas essa explicação é suficiente pra quem estuda a área? Você, estudioso da área, se limitaria a essa explicação?

Não vou entrar na relatividade geral pois, essa, é mais complicada de ser entendida.

Digamos que você seja uma pessoa "espiritualista", alguém que estuda, busca informações, pratica a espiritualidade paulatinamente, qual a sua diferença para um físico? Para um geógrafo, para um historiador, para um matemático.. etc. Só mudaram de área.

Meu ponto é: No final das contas, se você realmente quiser entender além do basicão em qualquer área, vai ter de "erguer as mangas" e estudar, pesquisar e comprar dicionários.

Em livros de maior complexidade, a linguagem que você pode chamar de "elitista" e não-fluente é um ponto-chave para a compreensão da profundidade dos assuntos que são tratados.

Leia livros sobre direito e medicina e tente refaze-los com linguagem "fluente" e simples. Uma frase que lemos e escutamos sempre: "Não consigo me expressar com palavras tal situação". Essa frase é um exemplo prático da falta de bagagem, de aprofundamento, de conhecimentos, etc. Foi dessa frase que surgiu os neologismos, novas terminologias... Alguém teve o bom senso de nomear algo que ninguém teve coragem de nomear. Foi daí que surgiram todos os livros técnicos e jargões. Já parou pra pensar como os idiomas nasceram? E pior ainda, como foram surgindo os dicionários? Entende como a técnica da lexicografia funciona?

Abraços.

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Oi Olympio, foi o que quiz dizer no ex. do manual tecnico, como é minha area de trabalho, "aprendi a entender", e pra mim se tornou simples a leitura tecnica, esquemas de equipamentos e tudo mais relacionado a isso, já para uma pessoa "normal", pode ser incompreensivel, apesar de tudo ali ser claro e exato;

a ideia de linguagem clara é relativa, rsrs...

Quando comecei a ler sobre VA, era uma complicação danada, numca tinha lido nada sobre, hoje ja ta ficando um pouquinho mais claro, hehe...

Abraço...

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