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Mãe de criança especial.


Tania Regina

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Saulo, acho que este é um tema que merece muitas pesquisas.

E também um tema que acalmaria muitos corações , principalmente o meu. Como fui mãe de Karlinha que faleceu a 5 meses, e que não esta nada fácil conviver com sua falta, porque a saudade é demais, fico pensando em outras mães que estão na mesma situação. Tenho muitas dúvidas , mesmo com a minha aceitação é difícil o recomeço.Estou escrevendo sobre essa trajetória em um diário. Minha princesa era totalmente dependente de minha família,tinha deficiência múltipla.Quantas mães não estão nesta situação? Sempre me preparei e achava que estava preparada para a chegada de sua morte e percebi na hora que não estava, e ai chegam os conflitos de todas as partes.... Beijos mil Tania

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É engraçado, porque somos assim? Mesmo sabendo que ela vive em outro espaço, que só trocou de roupa como meu amigo Saulo diz, o coração mesmo assim aperta.Rezo todas as noites pra conseguir encontra-lá , sei que as vezes acordo com o sentimento de alma lavada e tento durante o dia me lembrar se consegui encontra-lá , mas me foge a mémoria.Tenho sonhos bastantes lúcidos de coisas inexplicáveis que só agora tomo conhecimento que não são doidos!! Eu estive realmente com todas aquelas pessoas , conversamos, só que eu não falava ,as vezes parecia que tinha alguem do meu lado , só que não consigo ver , só sentia, que com certeza era um lugar cheio de luz e vida.....

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Não é má ideia, Tania Regina.

Aliás, por ser esse um grupo de estudos, devemos pegar esse seu ótimo (e lindo) tema e fazermos uma delimitação frasal, a fim que discorramos a respeito dele.

Minhas ideias de tema:

A - Os rumos (o porquê, e o pós-vida) dos portadores de necessidades especiais.

B - A projeciologia aplicada aos portadores de necessidades especiais.

C - Causas da expiação materna no tocante aos portadores de necessidades especiais.

Tania Regina, só de postar aqui a sua história, e o amor que tinha pela sua filha, já "entrega" que foi e é uma ótima mãe. Histórias assim me surpreendem.

abç!

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Realmente é uma grande prova de amor, e acredito que os pais de crianças com essas difilculdades desenvolvem um grande senso de caridade, respeito, amor verdadeiro e compaixão.

Porem, gostaria da opinião dos colegas, o porque existem crianças que nascem com esse tipo de problema? Porque que motivo um espirito escolheria encarnar em um corpo com limitações?

Seriam espiritos superiores que encarnam justamente para desenvolver essas qualidades que citei acima aos pais? Ou seria o contrário, algum processo de carma que esse espirito desenvolveu em outras vidas? Algum projetor já se encontrou com espiritos nessas condições? Eles são normais fora do corpo e apenas estão encarnados em um corpo limitado aqui na terra?

São tantas perguntas que gostaria de algumas opiniões e alguma luz aqui

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Livro : Tambores de Angola

Pelo espírito: Ângelo Inácio

Capitulo: 11

Pagina: 195

Era noite. Naquele tempo não tínhamos as luzes da civilização. O gemido do negro no poste do martírio fazia com que todos temêssemos por nossas vidas. Ninguém estava seguro. Sinhazinha era temida por toda a negrada, sem ao menos ter a chance de dormir dentro das senzalas. Era o nosso castigo por sermos negros. Quitéria era uma negra muito bonita e por causa dela todos nós sofríamos.

“Nas noites tristes das senzalas, ouvia-se o som dos nossos tambores. Os tambores de Angola, nossa terra, que talvez nunca mais veríamos. Ah! Como era duro ser negro naqueles dias. Nosso destino era servir. Servir até a morte.

Os tambores tocavam o ritmo cadenciado dos orixás, e nós dançávamos. Dançávamos todos em volta da fogueira improvisada ou à luz de tochas ou velas de cera que fazíamos. A comida era pouca, mas para passar a fome nós dançávamos a dança dos orixás. E assim, ao som dos tambores de nosso povo, nos divertíamos, para não morrer de tristeza e sofrimento. Eu era chamada de feiticeira. Mas eu não era feiticeira, era curandeira. Entendia de ervas, com as quais fazia remédios para o meu povo; além disso, eu era a parteira do povo de Angola, que estava errando naquela terra de meu Deus. Até que Sinhazinha me tirou do meu povo. Ela não queria que eu usasse meus conhecimentos para curar os negros, somente os brancos; afinal, negro – dizia ela – tinha que trabalhar e trabalhar até morrer. Depois, era só substituir por outro. Mas Dona Moça não pensava assim. Ela gostava de mim, e eu, dela. Fui jogada num canto, separada dos outros escravos, e todas as noites eu chorava ao saber que meu povo sofria e eu não podia fazer nada para ajudar. De dia eu descascava coco e moia café no pilão. À noite eu cantava sozinha, solitária. E ouvia o cantar triste de meu povo, de longe. Ouvia o lamento dos negros de Angola pedindo a Oxalá a liberdade, que só depois nós entendemos o que era. E os tambores tocavam o seu lamento triste, o seu toque cadenciado, enquanto eu respondia de meu cativeiro com as rezas dos meus orixás. A liberdade, que era cantada por todos do cativeiro, só mais tarde é que nós a compreendemos. A liberdade era de dentro, e não de fora.

Aqueles eram dias difíceis, e nós aprendemos com os cânticos de Oxóssi e as armas de Ogum o que era ser humilhar, sofrer e servir, até que nosso espírito estivesse acostumado tanto ao sofrimento e a servir sem discutir, sem nada obter em troca, que, a um simples sinal de dor ou qualquer necessidade, nós estávamos ali, prontos para servir, preparados para trabalhar. E nosso pai Oxalá nos ensinou, em meio aos toques dos tambores na senzala ou aos chicotes do capitão, que é mais proveitoso servir e sofrer do que ser servido e provocar a infelicidade dos outros.

Um dia, vítima do desespero de Sinhá, fui levada à noite para o tronco, enquanto meus irmãos na senzala cantavam. A cada toque mais forte dos tambores, eu recebia uma chibatada, até que, desfalecendo, fui conduzida nos braços de Oxalá para o reino de Aruanda. Meu corpo, na verdade, estava morto, mas eu estava livre, no meio das estrelas de estrelas de Aruanda. Em meu espírito não restou nenhum rancor, mas apenas um profundo agradecimento aos meus antigos senhores, por me ensinar, com o suor e o sofrimento, que mais compensa ser bom do que mau, sofrer cumprindo nosso dever do que sorrir na ilusão, trabalhar pelo bem de todos do que sorrir de tropeço. Eu era agora liberta, e nenhum chicote, nenhuma senzala poderia me prender. Porque agora eu poderia ouvir por todo lado o barulho dos tambores de Angola, mas também do Queto, de Luanda, de jeje e de todo lugar. Em meio às estralas de Aruanda eu rezava. Rezava agradecida ao meu pai Oxalá

Assim a companheira Euzália, a querida Vovó Catarina, contou sua história da época do cativeiro e sua libertação do jugo tirano. E, continuando, falou:

- Fui pra Aruanda, lugar de muita paz! Mas eu retornei. Pedi a meu pai Oxalá que desse oportunidade pra eu voltar ao Brasil pra poder ajudar a sinhá, pois ela me ensinou muita coisa com o jeito dela nos tratar. E eu voltei. Agora as coisas pareciam mudadas. Eu não era aquela nega feia e escrava. Era filha de gente grande e bonita, sabia ler e ensinava crianças dos outros. Um dia bateu na minha porta um homem com uma menina enjeitada da mãe. Era muito esquisita, doente e trazia nela o mal da lepra. Tadinha! Não tinha pra onde ir, e o pai desesperado não sabia o que fazer. Adotei a pobre coitada, fui tratando aos poucos e, quando me casei, levei a menina comigo. Cresceu, deu problema, mas eu a amava muito. Até que um dia ela veio a desencarnar em meus braços, de um jeito que fazia dó. Quando eu retornei pra Aruanda, o que vocês chamam de plano espiritual, ela veio me receber com os braços abertos e chorando muito, muito mesmo. Perguntei por que chorava, se nós duas agora estávamos livres do sofrimento da carne. Então, ela, transformando-se em minha frente, assumiu a feição de Sinhazinha! Ela era a minha Sinhá do tempo do cativeiro. E nós duas nos abraçamos e choramos juntas. Hoje, trabalhamos nas falanges da umbanda, com a esperança de passar a nossa experiência pra muito que ainda se encontram perdidos em suas dificuldades

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Obrigada, Acho que será de grande ajuda.Entre os meus afazeres vou me lembrando da passagem do meu pequeno anjo.

Este site são de crianças que ainda estão vivendo com a Sindrome de Patau, Trissomia do cromossomo 13. (http://www.livingwithtrisomy13.org/ album 34 ) Karla Luíza Coutinho de Azevedo, é o seu nome completo. Sua estimativa de vida era de 1 mês e viveu 13 anos felizes.

Preconceito- Fui levar Karlinha ao médico e na sala de espera chegou uma mãe irritadissíma com seu filhinho super espoleta , não parava um minuto e a mãe também não parava de chamar sua atenção.Então se sentaram ao meu lado e a mãe não queria nem olhar muito pro lado , o menino perguntava, mãe porque o olho dela é assim branco? porque ela ta na cadeira de rodas? porque ela ta de cabeça baixa? e foram um monte de porques? e a mãe falava, fica quieto , para com isso, então pra quebrar o clima , perguntei se ele queria brincar , sentar na cadeira e começei a brincar , karla adora crianças !!, ai aquela mãe foi murchando e começou a mudar todo o seu tratamento com seu filho , ficou com a voz mais mansa e mudou completamente com seu menino.

As pessoas se anulam e não querem este tipo de situação para si, mas temos que cair na real e ver que são situações que podem acontecer a qualquer hora. Elas passam pela rua e as vezes olham com olhares assim , nossa Deus me livre disto?

Quando Karla nasceu tive dúvida se ela não tinha sido trocada na maternidade. Não tenho vergonha de dizer ,porque estava desesperada na hora , tenho em mim a certeza de que fomos muito bem escolhidos para ela , não sei como seria a minha vida sem ela. Só tenho a agradecer todo o aprendizado,que sei que não esta terminado.

Tem preconceito de todos os lados, cadeirandes, negros, idosos, cegos, surdos , etc...

Karlinha partiu naquela manhã em que todas aquelas crianças foram assassinadas no RJ DENTRO DA ESCOLA,ela simplesmente foi ficando com seu coração cada vez mais fraco e parou de respirar, sem sofrimentos. Gosto de imaginar minha pequena dentro de uma luz bem forte de mãos dadas aquelas 13 crianças e ela guiando todas elas , como se fosse um encontro marcado a um tempo atrás e agora elas estavam todas juntas, todas na mesma idade 13 anos e foram continuar a brincadeira.... Beijos mil

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Prezada Tânia,

Há certas consciências que "desejam" passar por este tipo de experiência. Somos seres muito mais complexos do que percebemos e trilhamos nas reencarnações caminhos que entendemos necessários para deixar a alma mais leve.

No seu caso, me parece que vc reconhece a grandeza da experiência que vivenciou mas, ao mesmo tempo, sofre a ausência da sua filha.

Veja, pelo pouco que li até aqui, vc:

superou a frustração e a revolta por ter um filha especial;

observou nela um amor simples e transcedente, sem preconceitos;

percebeu em outras dimensões seres angelicais;

sabe que ela continua viva e com certeza espalhando luz univsersos a fora;

investiu nela o seu amor, vencendo com fé os frios limites da ciência médica;

Pode fazer a conta na terra:

A cada 100 consciências que reencarnam como mães, quantas concebem o amor deste jeito?

Lembre-se:

Um dia vcs se encontrarão, como já deve estar ocorrendo, quer vc tenha consciência ou não. Não deixe que a ilusão da separação física crie sofrimento. Somo todos um ser só, não nos separamos, não morremos, nem nascemos, entramos e saímos em um corpo feito especialmente para nós.

Suas vibrações chegam a ela a cada instante. Vibre com gratidão e amor, pois ninguém é de niguém, que ela e um incontável número de seres afins vibrará de volta.

O verdadeiro amor é o que liberta a alma do outro dos nossos desejos e ilusões transitórios.

Acho que agora, apesar dos conflitos, sua alma deve estar buscando algo, incoscientemente, para investir seu amor e seu carinho. Acho que vc já foi intuída a fazer algo, mas ainda não julgou ser o momento não é?

"O tempo passa e se torna um cemitério de oportunidades".

Paz e luz,

__/\__

Carluz.

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  • 2 weeks later...

Muito bonita sua mensagem Carluz!!!

É sempre bom ouvir palavras de alguém que entende um pouco mais das coisas da espiritualidade que agente! :)

E sua história é muito bonita também Tania! Lembra um pouco a da minha mãe e meu irmão.

Meu irmão nasceu saudavel, mas precisou tomar banho de luz e nesse lugar onde ele ficou acabou por pegar uma infecção hospitalar, ocasionando hidrocefalia que mais tarde se tornou um abscesso cerebral! De lá pra cá, ele ja passou por 14 cirurgias só na cabeça por causa de uma valvula que drena a o excesso de liquido no cerebro não funcionar direito no começo. Sem contar que recentemente(coisa de 3 ou 4 anos) ele fez uma cirurga no quadril que dificultou mais ainda a sua mobilidade.

Com ele os médicos disseram quase a mesma coisa, que não viveria mais de um ano...mas agora ele está com 16, sei que isso é devido ao grande amor que temos por ele, principalmente o da minha mãe, que nunca desistiu dele...nem nos piores momentos(e olhe que foram muitos viu rs). Não somos uma familia rica, minha mãe venho de Minas e com muito esforço conseguiu nos criar(além do meu irmão tenho mais uma irmã, filhos de outro pai). O pai deles sempre foi ausente e quando moravamos todos juntos era quase um inferno...ele pouco se importava, ou pouco parecia se importar com a situação do meu irmão...chegava bebado, sempre brigava, gritava...e eu pequeno assistia a tudo isso...

Eles se separaram quando meu irmão tinha uns 5 ou 6 anos...e foi a melhor decisão que minha mãe podia ter tomado. Ela sofreu muito, quase sempre estava com meu irmão no hospital...tinha que trabalhar pra pagar as contas, e eu cuidava do meu irmão e irmã pra ela poder trabalhar.

Foram tempos realmente dificies...mas que com toda a certeza nos fizeram mais fortes e humildes. Minha mãe demorou muito pra aceitar a condição do meu irmão, sempre teve esperanças que ele fosse ficar normal(ele não anda, não senta, não se comunica direito...é como se fosse um bebê de um mês num corpo de 16 anos), mas depois ela viu que isso não era possivel e resolveu aceitar as coisas e lutar com todas as forças por ele e por nós também. E eu demorei muito mais doq ela pra entender as coisas, acho que só quando me encontrei na espiritualidade é que as coisas ficaram mais claras pra mim! Ainda não entendo direito as coisas, mas sei que estou no caminho certo...Apesar de ouvir o Saulo desde Junho(Audios, Cursos, Palestras, Faqs...) Acho que não estou preparado pra Ida da minha mãe ou do meu irmão, e tenho muito medo dessa hora, mas sei que vou precisar ser forte e acreditar que vou encontralos novamente! E enquanto isso não aconteçe, vou me dedicando ao maximo para com eles...

Uma foto dos dois;

http://a2.sphotos.ak.fbcdn.net/hphotos- ... 1466_n.jpg

Hidrocefalia;

http://pt.wikipedia.org/wiki/Hidrocefalia

Abscesso Cerebral;

http://www.abcdasaude.com.br/artigo.php?1

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Carluz, não me canso de ler sua mensagem , acho que ela foi um conforto para mim,adorei... acho que no fundo a gente fica um pouco perdida e acaba encontrando conforto em quase tudo. Cleber adorei ver a foto de seu irmão , ele com certeza é vive em harmonia e muito amor, acho que o amor é que os mantém vivos , minha princesa era cheia de luz e muito amor , que vinham de todos os lados, isso é o que importa. Depois da Dessoma de Karlinha fiquei vasculhando o passado pra encontrar algo que deixei de fazer por ela, e tenho absoluta certeza que não deixei nada de fora , então não deixe também Cleber , leve seu irmão ao parque, a praia, em shows, mesmo que olhem pra ele não ligue , porque eles do seu jeitinho particular vai curtir . Minha filha Nathália de 23 anos , fez o mesmo com a Karlinha, não esta sendo fácil pra ela , mas ela sabe que fez tudo o que pode por sua irmã, de coração, sem que nos os pais cobrassemos alguma coisa. Que bom que Deus sempre acha uma família certa para cada ser.Só tenho a agradecer .....Obrigada . Obrigada.

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  • 1 month later...

Tania, por mais que voce tenha perdido alguem que voce ame, mesmo ainda triste, lhe digo com sinceridade, que estou feliz, por voce estar aqui, pois isso revela um pouco mais de evolução a voce. Eu sinto tristeza quando alguem perde uma pessoa querida, mas mesmo assim ainda não fico tão triste quando vejo um cético perdendo uma pessoa querida.

Aqui em casa somente eu sou mais determinado com espiritismo portanto, minha avó, ai ai... :( , ela é a mais cética que existe nesse mundao. A filha dela está prestes a morrer de cancer, o que fico triste neste momento sao em relação as pessoas que não acreditam em vida após a vida. Pense só que dificil, perder auguem e acreditar que ela vai deixar de existir dalí para frente e que jamais vai vê-la novamente. Nessas horas é que fico triste, não pelo que vai, mas pelo que fica e sofre por não saber da graça divida do que há depois da vida. Fico triste por uma pessoa reencarnar e não aprender o suficiente e depois renacer em situações piores tendo que aprender na "raça" !!

Digo isso não é por ser minha avó mas por todos que não sabem as coisas que já deveriam saber. Fico triste pelo mundo, e saber que somente o Brasil é o país mais espirita do mundo e justo nele é dificil encontrar pessoas melhores concientemente.

Por isso fico feliz em ter aqui uma pessoas que aceitou uma morte, mas fico feliz de verdade mesmo, em saber que mais um superou o dificil e está mais proximo da graça divina.

Seja bem vinda.

Att.: Gabriel Antunes

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O que eu fico mais impressionada, é a quantidade de tempo que eu não entro nesse fórum, e ter entrado hoje, sem motivo aparente, e me deparar com essa tua mensagem que derreteu meu coração. Mas num sentido bom. Ótimo, aliás. Você me encheu de esperanças. Pude sentir amor, dedicação, desprendimento (verdadeiro amor, sem egoísmo) e entrega, que há no verdadeiro amor maternal... Obrigada, de verdade, Tânia, por ter postado.

Eu já estava emocionada o suficiente antes de você falar do episódio da escola - dia da passagem da sua princesinha, e depois então, nossa, que calor no peito!

Nada é um acaso, não é mesmo? Tenho certeza que com a recepção maravilhosa que esse anjinho encontrou na tua família, resolveu esperar mais um pouquinho além do previsto, como você mesma disse, e ao final destes anos felizes que ela teve em Terra, pode levar luz e redenção àquelas outras alminhas da escola, pra que não fossem sozinhas.

Não tenho muito o que te dizer, acho que você já é um exemplo aqui para nós, e principalmente para a humanidade de amor que esperamos no terceiro milênio. Obrigada, mais uma vez. Acho que o Carluz já disse tudo, não tenho mais o que comentar.

Só deixo uma sugestão, apenas uma: É um áudio do Antônio de Carvalho, membro da Sociedade Brasileira de Eubiose, escola Iniciática, que tinha um programa na rádio bandeirantes, aonde travava de diversos temas exotéricos, filosóficos e religiosos. São muito bons! Ele é engraçado e desprendido. Vale a audição. Principalmente deste, que fala sobre SÍNDROME DE DOWN. Depois me diz o que achou, segue o link!

Abraços!

P.S: Assim que ouvir ele falando mais sobre o mesmo tema, posto aqui. Vi um lá sobre mudanças genéticas, mas ainda não pude ouvir e não tenho certeza se está, realmente, relacionado com esse nosso tema aqui.

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  • 3 weeks later...

Assim como a Banquinha sua história tocou meu coração.

Só quem convive com crianças especias sabe a benção que elas são e o amor que elas tem pra dar...

Acho que talvez quando você tiver um sentimento de saudade...

Tente trocar pelo de gratidão por Deus ter enviado uma princesinha maravilhosa na sua vida...

Eu sei que é praticamente impossível o que te peço, mas pra mim resolve quando sinto saudade.

A verdade é só você pode saber oque está sentindo e como proceder, mas histórias como a sua enchem esse fórum de amor e esperança.

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Gostei da visão de Kardec, é exatamente o que penso...

Tânia, eu passo pelas difuldades da vida e as forças que tenho para superar é saber que tudo tem uma causa e efeito. Ter fé nisso acalma muito nossos corações. E saber que você foi escolhida para cuidar de uma criança especial não é para você sentir tristeza, e sim, alegria! Pois foi concebido a você uma oportunidade para que evoluísse seu espírito e assim aproximares mais da graça divina!

Hoje, enfrento todas as coisas não pelo lado ruim, mas pelo lado positivo. Fico alegre a cada prova que me aparece e minha maior felicidade está em ajudar os outros!

Obrigada por compartilhar mais uma história no livro da vida!

Muita paz

Carol :SRCE

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  • 5 weeks later...

Hoje sonhei com minha filhota, só que fico cheia de dúvidas, será que ela esta totalmente recuperada de suas deficiências?

me recordo que no sonho eu e meu marido estavamos olhando pra ela e ela nos via, aqui na matéria minha filhota era cega, mas percebi que ela estava ainda na cadeira de rodas.

Acho que eu como mãe tenho em mim a obrigação,que foge ao meu controle de saber se ela esta bem . procuro respostas desde o seu nascimento porque ela veio assim, mesmo compreendendo e não compreendendo ao mesmo tempo, é sou assim .

Será que ela quer falar comigo ? ela percebe minha aflição?

como posso ajuda-lá ? as vezes percebo que certos dias estou mais emotiva? será que ela vem ao meu encontro e eu não percebo? porque ela escolheu partir na hora que eu estava bem longe? ... é vou seguindo .. tocando a minha vida...

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No fundo você era dependente da sua filha, toda mãe é. Mesmo que seja difícil admitir. Você sabe que ela está em ótimas mãos.

A força de uma mãe sempre são os filhos e quando eles vão fica as camas,cadeiras aquele canto no sofá vazio.

E esse sentimento e muito forte quando se trata de crianças especiais, tanto tempo dando atenção aquela criança que vira um forte abito de amor que quando pára de uma vez realmente é sofrido.

Aproveita o tempo livre que sua filha lhe deu e seja feliz e procure estudar, viajar, ler ótimos livro. Porque quando vocês se recontratem vão ter bastante assunto para por em dia.

Somente mães especiais tem filhos especiais.

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Li este tópico desde o inicio e percebi que seria difícil postar algo aqui, haja vista a quantidade de pessoas que já postaram mensagens, seja de esclarecimento ou de alento pela sua perda, resolvi tomar coragem e deixar alguma palavras simples aqui apenas para demonstrar como seu sofrimento e duvidas estão no coração de todos que leem este tópico.

È visível que para nos seres humanos quanto mais difícil é uma relação, quantos mais impecilios ou dificuldades são impostas para esta relação mais nos apegamos, no seu caso você teve uma vida com sua filha onde ela parecia dependente de você, oque você não esperava era você estar tão dependente a ela, mas isso não é de todo mal, acredito que o mais importante é você não perder essa relação tão linda de amor, como? Talvez orando sempre para ela ou a quem a ampara hoje, talvez se projetando (por que não) apesar da projeção em si na minha visão ter uma intenção maior do que apenas amparar os nossos, mas o mais importante é você saber que tem de enviar energias a ela seja projetada ou não, e assim libertá-la de uma possível prisão de sentimentos. O que ela tinha a te ensinar em vida ela te ensinou agora é preparar seu espirito e o dela para o próximo aprendizado.

Abraços.

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  • 1 month later...
Hoje sonhei com minha filhota, só que fico cheia de dúvidas, será que ela esta totalmente recuperada de suas deficiências?

me recordo que no sonho eu e meu marido estavamos olhando pra ela e ela nos via, aqui na matéria minha filhota era cega, mas percebi que ela estava ainda na cadeira de rodas.

Acho que eu como mãe tenho em mim a obrigação,que foge ao meu controle de saber se ela esta bem . procuro respostas desde o seu nascimento porque ela veio assim, mesmo compreendendo e não compreendendo ao mesmo tempo, é sou assim .

Será que ela quer falar comigo ? ela percebe minha aflição?

como posso ajuda-lá ? as vezes percebo que certos dias estou mais emotiva? será que ela vem ao meu encontro e eu não percebo? porque ela escolheu partir na hora que eu estava bem longe? ... é vou seguindo .. tocando a minha vida...

Primeiramente quero me desculpar pela sua perda, mas você ainda se encontrará com ela!

Você perguntou se sua filha já está recuperada da deficiência. Eu diria que sim! Pois a Síndrome de Down é causada por um Extra Cronossomo 21 a mais no corpo dos pacientes, então se está no corpo não está na Alma!

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