Jump to content
  • advertisement_alt
  • advertisement_alt
  • advertisement_alt

O "nascimento" de um espirito


Gabriel_jta

Recommended Posts

Olá Gabriel

Boa pergunta a sua.

Essa era minha dúvida também a alguns anos atrás.

Vou colocar aqui minha visão dentro das bases Kardecistas OK.

Pelo que aprendemos na filosofia espirita, Deus O Criador, que está em constante criação por ser Absoluto, cria o principio inteligente, esse principio inteligente originario do Criador vem á matéria de forma, de infância intelectual / ou "ignorante" (no sentido da palavra - de sem conhecimento algum) , que colocado em uma materia começa ai sua jornada rumo a evolução.

Dentro de uma escala evolutiva, passando esse principio por diversas encarnações se aprimorando assim em cada uma delas.

Link to comment
Share on other sites

Olá Gabriel,

Boa pergunta.

Não sei a resposta, mas acho que um espírito não nasce pois também não morre. Nascer é uma experiência temporal e Deus é atemporal. O nascimento é um fenômeno tão ilusório quanto à morte.

Mas, sua pergunta vai além, me parece. Voce se refere à gênese da gênese. Não acho que Deus criou o ser para evoluir. Acho que somos uma parte dele que involuiu por livre-arbítrio. Logo, somos deuses tentando voltar (aí sim evoluir: voltar a ser Deus), a um estado original em que não havia separação, éramos todos uma coisa só.

Enquanto acreditarmos que estamos evoluindo desde que Deus nos criou, nasceremos e morreremos e não vamos para lugar nenhum.

O problema da idéia de 'espírito' é o fato de haver uma identidade, que também é ilusória, afinal já tivemos várias encarnações, várias personalidades. Quando assumirmos mesmo que somos deuses/Deus, a necessidade de ter um personalidade desaparece e passaremos a manifestar a verdadeira essência do que somos.

Espero ter ajudado.

Paz e luz.

Carluz,

__/\__.

Link to comment
Share on other sites

Olá Carluz

Através dos post's tenho procurado analisar até para aprendizado meu mesmo, é através das ideias e ações que aprendemos.

Li seu post acima e não consegui entender sua colocação,

que diz: Acho que somos uma parte dele que involuiu por livre-arbítrio.

Dai surgiu a dúvida: Deus involui???

e a outra duvida é:

Enquanto acreditarmos que estamos evoluindo desde que Deus nos criou, nasceremos e morreremos e não vamos para lugar nenhum.

Se não vamos para lugar nenhum, como voltaremos (como você colocou)a fazer parte de Deus?

Quero adiantar que não quero aqui de forma alguma criar um debate vazio que não nos leva a nada, do estilo discussão e afrontas (aprendi isso aqui), só quero entender sua colocação OK Carluz ;)

Abraço

Link to comment
Share on other sites

Pergunta filosófica interessante,

Vou falar o que entendi do Carlos mesmo.

Achei interessante as afirmações dele.

Deus involui???

Depende para você o que é involuir, seguindo a lógica do Carlos e seguindo nesta com a minha, quando ele disse que Deus involuiu, ele quis dizer que nos submetemos a vontade da ordem das coisas aonde "involuiríamos", mas sendo assim pois tudo partindo dele, nada estaria involuindo porque Deus não involui e nem evolui, já que assim seria o próprio Todo.

Enquanto acreditarmos que estamos evoluindo desde que Deus nos criou, nasceremos e morreremos e não vamos para lugar nenhum.

Se não vamos para lugar nenhum, como voltaremos (como você colocou)a fazer parte de Deus?

Aqui acredito que ele quis dizer que enquanto vivermos o Maya, a ilusão de que evoluímos ou involuímos não voltaremos a ser Deus, isso é, "não vamos a lugar nenhum".

Seria isso que você quis dizer Carlos?

Paz :D

Link to comment
Share on other sites

Oi Tati,

Que bom que vc comentou.

Em primeiro lugar, como vc mesmo disse, este espaço é para aprendermos uns com os outros.

Sobre as colocações, sempre que abordo este tema aqui no site, faço referência a um autor específico, Pietro Ubaldi, e sua trilogia: A grande síntese, O sistema e Deus e o Universo. Além do livro "A autobiografia de um iogue" do Yogananda.

Bom, sobre a involução, esclareço que trata-se apenas de algo que julgo coerente com o seu sentido oposto, dual, a evolução.

Procuro sempre pensar que Deus é ponto de partida e o ponto de chegada de qualquer coisa e que estamos dentro dele como peixinhos em um oceano.

Nesse caso, o oceano, o ser/algo maior considera os peixes como parte de si, que nasceram em suas águas infinitas. Porém os peixes não o reconhecem e percebem-se entre si como pequenas unidades, apenas navegando, "existindo" em suas águas.

Do ponto de vista dos peixinhos, o oceano não faz parte deles, e é algo externo, complexo, imponderável.

O oceano por sua vez não obriga os peixinhos a lhe reconecerem como fonte única de suas "existências" e os alimenta os seres que vivem neles, assistindo seus renascimentos ilusórios, já que não morrem, em outras formas. Os peixes, por sua vez, buscam através de outras formas conhecer melhor o tamanho do oceano, ampliando a visão e a consciência de peixe, e sua luta pela evolução e matematicamente fadada a ampliar a percepção conjunta do ambiente vivo em que se manifesta.

Segundo a teoria de Ubaldi, éramos/somos o oceano e os peixes ao mesmo tempo, vivendo agora como peixes uma espécie de fragmentação ilusória do oceano.

Em dado momento, o impoderável oceano teria decidido fragmentar-se em minúsculas gotas. As gotas(espíritos) reconheceram-se imediatamente como um grande oceano e também como gotas. O oceano ofereceu às suas gotas viver a plenitude de ser oceano ou uma outra possibilidade, a de existir fora dele, pois não escravizaria sua própria criação. Algumas gotas optaram pelo livre-arbítrio e iniciaram aí a sua descida involutiva, isto é, ao mundo da ilusão das formas. O oceano sabe de qualquer maneira que as gotas nunca deixariam de ser oceano e que atingiriam o estado oceano novamente, por uma razão óbvia nunca deixaram de ser oceano. Ao optar por "existir", um conjunto aleatório de escolhas começou, desestabilizou-se e projetou-se como energia (movimento aleatório de forças) dentro do oceano. As gotinhas, agora, revestem-se de uma forma orgânica, imitando o grande organismo, mesclando e habitando outras gotinhas também orgânicas. Esta é a corrida evolutiva, uma marcha para melhorar a forma. Contudo, o estado divino da gota é afórmico, dissolvido no grande oceano, onde se reconhece como gota e como oceano ao mesmo tempo: onipresente/onisciente.

Falo em involução, mas em momento nenhum entendo isso como um problema e sim como a consequência do que chamo de "primeira escolha do ser".

Espero ter esclarecido pelo menos as bases filosóficas das minhas colocações.

Grato por debater,

__/\__,

Carluz.

Link to comment
Share on other sites

Oi Carluz

Hum, muito muito bacana sua explicação acima, consegui entender sua colocação.

Talves eu tenha levado a palavra involução pelo lado mais degradante da palavra.

Mas com a alegoria do oceno e os peixes a compreensão ficou mais clara. Obrigada Carluz

Agora segue - Momento Datena - Me ajuda ae! :)

Segue um vídeo para analizarmos

http://youtu.be/jB7K_L8bAk8

Pegando carona aqui na pergunta do Gabriel, como são criados os espiritos.

A Gnose coloca a criação do principio inteligente assim + ou - (pelo que consegui entender, dentro da minha limitação).

Saimos do Absoluto para entrar na roda de Sansara (ou roda do sofrimento), onde nessa roda - ou nessa escala - passamos pela evolução de mineral até atingirmos o estado humano.

Ao atingirmos o pico máximo dessa roda como homens, começamos então a descermos ou seja involuirmos (para debito de karma) de homem á animal até chegar no estado mineral novamente, e assim sucessivamente até voltarmos a integrarnos novamante com o Absoluto de onde saimos.

Caso tenha entendido errado se tiver algum amigo da Gnose no fórum que me corrija, pois como disse ainda estou conhecendo sobre o assunto, OK

Bem, entendo como verdade a existência do Cosmo e do Infinito, que surge no muito mais além do que segue a mente dos mais brilhantes fisicos, matemáticos, cientistas etc.

Esse ponto de vista de Evolução e involução dentro da roda de sofrimento / roda de Sansara, não seria negar a evolução para além de nosso Sistema Solar, não seria negar que poderiamos ir desenvolvendo-nos moralmente e intelectualmente rumo as muitas moradas da casa de nosso Pai???

Já que pelo que o rapaz diz no começo do vídeo, que uma sentelha sairia do Absoluto pra roda de sofrimento, dai vem a dúvida: Por qual motivo o Criador Absoluto colocaria uma sentelha DELE dentro da roda de sofrimento se eles negam a Evolução constante???

E o que dizer da hierarquia Angélica? e os habitantes de outros orbes???, sobre esse ponto de vista...

E ao voltarmos para A CASA de onde viemos no meu entendimento viria aquela visão de Paraíso Celeste, voltariamos; e ao integrar-se ao início, ao voltarmos, e dai por diante??? isso então seria o termino (termino não é a palavra própria, talvez a palavra que caiba seria o ponto de chegada) da essência, o FIM??!!

Onde ficaria os Cristos Planetários???

Sei que o assunto da pano pra manga, mas vamos lá, estudaremos uns com os outros.

Me ajuda ae :) !!!

Link to comment
Share on other sites

Oi, Tati.

Fiz os versos à tarde inspirado no debate:

O antigo lar

Lembro de um veleiro branco em alto-mar...

Da vibração do vento ;

Da essência do ar.

Lembro-me de um sol vermelho,

Do tempo , da sensação de voar...

De ver na água um espelho;

De sentir na pele o luar.

Lembro de um rosto rindo, lindo, uma gravura.

Lembro-me de um doente gemido diante da cura

Lembro-me da ilusão de não continuar,

Não voltar, não poder amar.

Lembro-me do futuro que vi , sonhei...

Do que quis mudar e do que não mudei.

Lembro-me de ficar mudo, constrangido;

Lembro –me do anjo, de me sentir banido

Lembro-me de um grande mar;

De me tornar pequeno;

Do pique, do lanche, do sereno;

Do desejo de retornar...

Lembro-me de um impulso

Que senti brotar...

De uma rajada de vento,

De uma nova vontade de amar...

Lembro-me no colo materno

Quieto, inerte, escondido...

Lembro-me do desejo interno

De existir, de ser reconhecido...

Lembro-me de morrer e nascer...

Lembro-me de nascer e morrer...

De tentar entender...

De tentar esquecer...

De tentar escolher...

De tentar, tentar, e,

Enfim,cansar e deixar

A porta aberta ao antigo lar.

São humildes versinhos...

Quanto à ajuda sobre o link, posto amanhã, pois estou no trabalho agora e o link não abre.

Mas, acredite, as respostas chegam, quando as perguntas páram...

Deus começa onde a razão termina!

Melhor do que tentar entendê-lo é tentar se aproximar dele.

Abs.

Carluz

Link to comment
Share on other sites

Que linda poesia Carluz, de uma sensibilidade e sublimidade raro.

Parabéns mesmo ficou linda linda! :pal:

A dúvida do Gabriel fez nascer uma poesia, da poesia surgirá algo novo, porque tudo é criação.

Como a flor de lótus que nasce na lama, e do lótus ergue-se a jóia do lótus com todo seu explendor.

Abraço fraterno

Link to comment
Share on other sites

Oi, Tati.

Fiz os versos à tarde inspirado no debate:

O antigo lar

Lembro de um veleiro branco em alto-mar...

Da vibração do vento ;

Da essência do ar.

Lembro-me de um sol vermelho,

Do tempo , da sensação de voar...

De ver na água um espelho;

De sentir na pele o luar.

Lembro de um rosto rindo, lindo, uma gravura.

Lembro-me de um doente gemido diante da cura

Lembro-me da ilusão de não continuar,

Não voltar, não poder amar.

Lembro-me do futuro que vi , sonhei...

Do que quis mudar e do que não mudei.

Lembro-me de ficar mudo, constrangido;

Lembro –me do anjo, de me sentir banido

Lembro-me de um grande mar;

De me tornar pequeno;

Do pique, do lanche, do sereno;

Do desejo de retornar...

Lembro-me de um impulso

Que senti brotar...

De uma rajada de vento,

De uma nova vontade de amar...

Lembro-me no colo materno

Quieto, inerte, escondido...

Lembro-me do desejo interno

De existir, de ser reconhecido...

Lembro-me de morrer e nascer...

Lembro-me de nascer e morrer...

De tentar entender...

De tentar esquecer...

De tentar escolher...

De tentar, tentar, e,

Enfim,cansar e deixar

A porta aberta ao antigo lar.

São humildes versinhos...

Quanto à ajuda sobre o link, posto amanhã, pois estou no trabalho agora e o link não abre.

Mas, acredite, as respostas chegam, quando as perguntas páram...

Deus começa onde a razão termina!

Melhor do que tentar entendê-lo é tentar se aproximar dele.

Abs.

Carluz

Que linda poesia Carluz, de uma sensibilidade e sublimidade raro.

Parabéns mesmo ficou linda linda! :pal:

A dúvida do Gabriel fez nascer uma poesia, da poesia surgirá algo novo, porque tudo é criação.

Como a flor de lótus que nasce na lama, e do lótus ergue-se a jóia do lótus com todo seu explendor.

Abraço fraterno

Descobri que temos mais dois poetas no GVA :lol:

Melhor do que tentar entendê-lo é tentar se aproximar dele.

Isso me lembrou uma coisa. "Todas as coisas estão em uma linha reta horizontal, nada é melhor que nada, não é uma soberania hierárquica vertical, mas no centro desta linha está Deus e podemos ficar mais próximos ou afastados dele, dependendo da nossa posição na linha, o que não nos tornaria melhor, somente mais próximo de nosso pai"

Isso é muito simbólico, já que Deus seria o Todo de certa forma,não?

Muita Paz, linda discussão dos dois :lol: serio mesmo.

Paz

Link to comment
Share on other sites

Essa historia do oceano e das gotas é muito interessante é a primeira vez que ouço e realmente faz sentido; tb acredito que todos nós temos Deus dentro de si e todos somos como pequenos deuses, haja vista a capacidade que temos em corpo astral e mais ainda em corpo mental, atingindo a onipresença e a capacidade de estar em vários lugares ao mesmo tempo (segundo relatos dos projetores).

Esse negocio de roda se Sansara é que não entendi direito, como poderiamos evoluir para depois involuirmos.....ora, se a pessoa evoluiu é pq já aprendeu as lições das vidas passadas e não há motivos para involuir (além de ir contra toda a doutrina espirita, que diz que o espirito não involui). Não há muita lógica nessa roda se Sansara no meu ponto de vista.

Link to comment
Share on other sites

Essa historia do oceano e das gotas é muito interessante é a primeira vez que ouço e realmente faz sentido; tb acredito que todos nós temos Deus dentro de si e todos somos como pequenos deuses, haja vista a capacidade que temos em corpo astral e mais ainda em corpo mental, atingindo a onipresença e a capacidade de estar em vários lugares ao mesmo tempo (segundo relatos dos projetores).

Esse negocio de roda se Sansara é que não entendi direito, como poderiamos evoluir para depois involuirmos.....ora, se a pessoa evoluiu é pq já aprendeu as lições das vidas passadas e não há motivos para involuir (além de ir contra toda a doutrina espirita, que diz que o espirito não involui). Não há muita lógica nessa roda se Sansara no meu ponto de vista.

Oi Luis

É realmente, estranho de se entender esse ponto de vista do que os Gnósticos chamam de roda de Sansara, (mas como eu havia dito, não conheço quase nada da Gnose, então pode ser que tenha algo que complemente essa explicação que o rapaz no vídeo explicou).

É esquisito pelo fato de se limitar apenas até quando principio inteligente ou o espírito chega a atingir o grau como homens, dai por diante (pelo que entendi...) ele passa a involuir.

E onde entraria os seres dos outros planetas nessa história? E os Anjos?

Não consegui entende-lo mesmo.

Abraço

Link to comment
Share on other sites

  • 1 month later...
Deixa de ser, e se dissolve no imponderável.

Carluz.

Segundo suas palavras levanto o questionário:

1 - Estaria o espírito fadado à mortalidade?

Obs: com "mortalidade" quero dizer finitude, deixar de existir.

2 - Ele se dissolvendo perde todos os atributos ao qual foi "programado" a adquiri-los através de sucessivas experiências?

3 - A que fim se destinou seu aperfeiçoamento?

Link to comment
Share on other sites

Meus caros Gabriel e André,

Acredito que somos o próprio Deus, fragmentado, em suas formas menores.

A forma 'ego', personalidade, é transitória, e, ao meu leigo entendimento, tenta assumir-se centro, por influência da sua origem, o centro de tudo, Deus.

As nossas identidades, como sabemos, assim como todas as experiências, representam um meio de esgotamento da vontade de "existir" como um centro.

Na verdade, possuímos uma identidade mais remota, que algumas correntes espiritualistas chamam de "eu divino", e que eu prefiro chamar de "Eu Sou".

Este "Eu" permeia tudo o que existe e se manifesta, sopra, em tudo o que há.

Assim é que, sua celulazinha, ao esbarrar na célula vizinha, a reconhece como uma forma refletida de si mesma, um espelho, que, na totalidade, se reconhece como unidades hierarquicamente coletivas, que novamente se agrupam em forma orgânica, como um "Eu".

Imaginem que em um dado momento se desencadeasse uma apresentação entre unidades coletivas:

Oi, elétron, Eu sou um elétron também, mt prazer>

Oi, átomo, sou um átomo também, mt prazer>

Oi, célula, Eu sou uma célula também, mt prazer>

Oi, tecido, Eu sou um tecido também, mt prazer>

Eu sou um corpo, um ser, uma família, um bairro, uma cidade, um planeta, um sistema solar, uma galáxia;

Eu sou o universo...o multiverso, seu oposto antimatéria, eu sou o imponderável último e primeiro 'Eu', isento da relatividade que só o ego, que ainda se opõe ao que por fora e por dentro, realmente, o identifica, o constitui, não percebe.

Dissolver-se é interromper a fase em que a consciência busca existir, lutando na ilusão de ter que sobreviver, como se não fosse eterna.

Para isso, é preciso admitir a existência de algo maior dentro de vc, que está contigo/é vc desde que 'pulamos do colo do criador'.

Recomendo a leitura da obra de Pietro Ubaldi, para maiores esclarecimentos sobre a relação ego/Criador.

Espero ter colaborado,

Paz e luz,

__/\__,

Carluz.

Link to comment
Share on other sites

Segundo sua explicação levanto outro questionário(não me entenda mal, não tenho o intuito de tentar mostrar se você está certo ou errado, só quero entender mesmo, destrinchar a tese em argumentos, para que eu analise sua tese com mais profundidade):

1 - Se somos "fragmentos de Deus" então nós completamos Deus?

2 - Se Deus está incompleto sem nós então quer dizer que ele deixa de ser soberano e se torna dependente de sua "criação"?

3 - Se ele não é soberano e nem onipotente, por si só, logo que ele se fragmentou, então há algo mais poderoso que "Ele"?

Link to comment
Share on other sites

Carlus e André,

Uma coisa eu descobri com o tempo, sou jovem mas descobri com o tempo, as vezes somos intuidos a raciocinar pelo caminho certo. E eu segui o caminho mais certo até agora, ou seja. Não tenho muito conhecimento sobre livros de espiritismo e filosofia, porém nesses poucos didáticos que li (poucos mesmo), tive essa tese que voce, Carlus apresentou, sobre sermos partes de Deus, isso sem ler nada de obra de Pietro Ubaldi. Outras coisas que nem li, mas com o raciocinio e intuição fui guiado a pensar "certo", tanto que já acreditava na teoria da fragmentação de Deus, sem ter lido muito, até hoje somente iniciaçao de lancellin e metade do evangelho segundo espiritismo. O que estou querendo dizer aqui é que querendo ou não basta pensar com um pouco de serenidade que se entenderá tudo. Falo isso não só por experiencia mas também a respeito as perguntas de andré.

"Estaria o espírito fadado à mortalidade?"

Voce acha que isso faz sentido andré?, poisé, nem preciso responder né. rsrs

Contudo em minhas reflexoes internas descobri que somos partes do criador, mas

"Se somos "fragmentos de Deus" então nós completamos Deus?"

Certamente que sim, basta pensar com a cabeça, rsrs. Ou melhor com o coração.

"Se Deus está incompleto sem nós então quer dizer que ele deixa de ser soberano e se torna dependente de sua "criação"?"

André, voce acha que Deus deixaria de ser soberano? Provavelmente que não. E por ultimo:

Se ele não é soberano e nem onipotente, por si só, logo que ele se fragmentou, então há algo mais poderoso que "Ele"?

Até então sabemos que ele se fragmentou, portanto voce ainda não tem noção da imencidão Dele, sem querer ofender mas essa pergunta ainda não cabe a nós respondermos. Ainda mal entendemos que passado, presente e futuro estão mais ligados do que se pensa. Tanto que nesta semana mesmo parece que cientistas descobriram uma particula capaz de ultrapassar a velocidade da luz, ou seja, levar informaçoes ao passado. Voce consegue compreender isso? Pois então, algumas coisas nossa cabecinha ainda não aguenta. Voce já parou pra pensar na imencidão de onde vivemos, bilhoes de estrelas em zilhoes de galáxia, lugares que voce nem é capaz de pensar. fora que essa imensidão ainda tem suas dimenções, que se sabe lá quantas cada planeta tem. Por mais que venha um ET super dotado te falar aqui sobre Deus voce não entenderia, no máximo em um corpo mental voce coseguiria entender, mas não trazer pra esse plano.

E o que quero dizer apartir dessa tese toda é: Se todo esse universo que mal conseguimos pensar nele, foi Deus quem criou, imagine como deve ser ele, ora que para se criar uma coisa é presciso ser superior a ela. Pense agora no universo como um todo, agora pense nas dimensoes todas elas incluidas uma nas outras, agora pense em um espaço tempo sem passado presente e futuro (impossivel pra nos ainda,rs), pensou? Poisé Deus é superior a isso tudo junto.

Concluindo, essa é a pergunta que não tem resposta pelomenos pra nós ainda.

Pra ajudar a entender um pouquinho da imencidao de tudo e da insignificancia que somos, veja o link abaixo.

http://www.tecmundo.com.br/curiosidade/ ... onante.htm

Espero não tem sido muito confunso pq fiz isso num sono arretado aqui.

_____________________________________________________________________

"Quando penso no tamanho que somos perante o universo, eu quase choro. Por saber que aquele ditado,"somos um grao de areia no oceano" é mentira, pois, somos apenas esta proporção não para o ocenano, mas para aquele grão de areia."

Link to comment
Share on other sites

Bom, Gabriel, para eu estar me aprofundando nessa questão é porque para mim parece ilógico essas propostas.

Gostaria de saber mais sobre os argumentos para reformular meus conceitos se preciso.

"Estaria o espírito fadado à mortalidade?"

Voce acha que isso faz sentido andré?, poisé, nem preciso responder né. rsrs

Por favor, jamais diga que uma pergunta nem precisa de resposta por mais "primitiva"(em termos de conceitos) que ela for. Isso soa dogmático. Essa pergunta que eu fiz foi proposital e com o simples objetivo de estruturar essa tese proposta aqui.

A pergunta foi proposta pela afirmação de Carluz que o espírito deixa de ser.

Logo o conceito de individualidade dele mescla-se com o conceito de Ego, pela resposta que ele deu.

Ou seja, pelo que eu entendi o Ego seria a individualidade do espírito.

Ele perdendo sua individualidade ele deixaria de existir e se tornaria parte constituinte de Deus, segundo o conceito apresentado.

Logo seríamos mortais, segundo a conclusão.

Está vendo que nem sempre a resposta segue os preceitos daquele que fez a pergunta?

Mas isso não quer dizer que pelo fato de eu não concordar a proposta dele é inválida. Como disse antes quero compreender essa tesa em todas sua nuances para ver quais pontos eu posso englobar em meus conceitos e quais pontos se defrontam com aquilo que eu chamo de lógica.

Até agora não debati as ideias de Carluz. Estou aqui para aprender e refletir.

"Se somos "fragmentos de Deus" então nós completamos Deus?"

Certamente que sim, basta pensar com a cabeça, rsrs. Ou melhor com o coração.

André, voce acha que Deus deixaria de ser soberano? Provavelmente que não.

"Se Deus está incompleto sem nós então quer dizer que ele deixa de ser soberano e se torna dependente de sua "criação"?"

André, voce acha que Deus deixaria de ser soberano? Provavelmente que não.

Aqui você concorda que Deus é incompleto, uma vez que concordou que "nós completamos Deus", mas se algo é incompleto então não há soberania de sua parte. Segundo penso eu, para haver soberania seria necessário que ele não ficasse dependente de seus fragmentos, pois sua estrutura de constituição e poder logo estaria dividida.

Por isso espero as respostas de Carluz, por ele ter formulado a ideia aqui, pois para mim essa teoria deixou muitas brechas em meu raciocínio.

Repito: Não estou aqui para debater ideias, apenas apresentei meus contrapontos por causa que para mim, Gabriel, as respostas não desenvolveram o objetivo das perguntas. Somente interrogarei, não objetivo criar debate e espero que o pessoal não venha debater para não ficar exaustivo e sem propósito. Assim que Carluz responder eu ficarei satisfeito e poderei ter compreendido a mecânica desta teoria, a qual ele desenvolveu tão bem até aqui.

Abraços.

Link to comment
Share on other sites

Bom André,

Não é de interesse meu criar polemicas, e se fiz escrevi parecendo isso, peço desculpas.

Quem sou eu pra questionar ideias? , portanto questiono apenas raciocinios mal inclinados.

Logo o conceito de individualidade dele mescla-se com o conceito de Ego, pela resposta que ele deu.

Ou seja, pelo que eu entendi o Ego seria a individualidade do espírito.

Ele perdendo sua individualidade ele deixaria de existir e se tornaria parte constituinte de Deus, segundo o conceito apresentado.

Logo seríamos mortais, segundo a conclusão.

Bem André esta filosofia sua me deixou meio confunso agora.

Pois penso diferente, ou seja o resultado seria outro e não a mortalidade.

Eu penso assim:

As nossas identidades, como sabemos, assim como todas as experiências, representam um meio de esgotamento da vontade de "existir" como um centro.

De fato, pra mim, isso soou meio estranho.

Esgotamento da vontade de "existir"? Penso nisso sendo um raciocinio meio superficial, pois a vondade de deixar de existir acontece, (pelo que eu saiba) com pessoas que tem depressão por exemplo, e tem que se matar pra tentar ver o fim. Ou seja, essa pessoa tenta se matar pelo fato de ser pequena ainda em conhecimentos.

Agora, não consigo pensar nisso:

...seríamos mortais, segundo a conclusão..

Pois, por mais que tenhamos a vontade de não existir, ainda sim há a graça divina dentro de nós que não deixa isso acontecer, o que penso sobre o que ele diz é que;

a primeira coisa que me vem a cabeça é o corpo mental, pois este sim não o vejo como conceito de individualidade.

Ou seja, consideramos que eu fale que Deus é incompleto, mesmo assim haveria soberania, (talvez ele não se dividiu por completo), e por mais que se dividisse seria essa parte tão pequena que ném conseguiriamos pensar sobre, pois há milhares de Espiritos que já chegaram ao tal ponto "da vontade de não mais existir".

Portanto, pensando como num filme, quando um grande robô é formado de pequenos robôs, ou coisa do tipo, não quer dizer que completando o robô maior ele vai deixar de existir. E sim trabalhar em harmonia com outros espiritos também naquele nivel, ou seja vai se maximizar ainda mais, mas não deixar de existir, e sim trabalhar em conjunto.

E quando ele falou la atrás,

Deixa de ser, e se dissolve no imponderável.

Já havia entendido um pouco, pois aí entra o corpo mental, que quando evoluido se dissolve, ou seja é capaz de estar em todos os lugares ao mesmo tempo, assim concluo que:

Esse grande robô que seria formado de pequenos, seria Deus como um todo, e nós o clompletaria pelo fato de nos dissolvermos para o todo que no caso é Ele.Contudo também não deixariamos de existir.

Apenas o completariamos, assim como um robô pequeno completa o grande, só que no robô ele se limita aquela área dele, ( o joelho, um braço, etc), já o com corpo mental ele se mistura e completa como um todo, pois ele tem a completude de estar ele em varios lugares.

Consegue entender o que disse?

Se não, pergunta aew pq acho que foi meio confuso também,rs

E eu também estou esperando mais comentarios de Carlus, pra saber se o que entendi é realmente o que entendi. :D

Link to comment
Share on other sites

Join the conversation

You can post now and register later. If you have an account, sign in now to post with your account.
Note: Your post will require moderator approval before it will be visible.

Guest
Reply to this topic...

×   Pasted as rich text.   Restore formatting

  Only 75 emoji are allowed.

×   Your link has been automatically embedded.   Display as a link instead

×   Your previous content has been restored.   Clear editor

×   You cannot paste images directly. Upload or insert images from URL.

×
×
  • Create New...