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Você mora sozinho e todos os dias quando volta do trabalho passa na padaria à caminho de casa. Chega em casa e larga o pacote de pão na mesa da cozinha, mas em seguida vai no banheiro. Ao sair do banheiro volta a cozinha e: - Ohhh... tem um pacote de pão em cima da mesa! Como pode? O que isso significa meu Deus????? Isso não acontece né? Você sabe que foi você quem colocou aquele pão ali. Mas se você não passar na padaria e ao chegar em casa tiver um pacote de pães quentinhos em cima da mesa da cozinha, sendo que você mora sozinho, muda tudo né? Como diferenciar os pães que você trouxe dos pães que apenas apareceram lá? Não é esse o ponto. A natureza desses pães é a mesma, pois eles foram plasmados usando as forças de produção daquele plano: - no plano físico o trabalho físico - no plano astral o trabalho mental Se você executar o trabalho mental de plasmar o que mentalizou, como na fabricação de um sonho lúcido, você estará num ambiente ficcional, plasmado pelo que você mentalizou, mas de natureza APARENTEMENTE similar ( não é a mesma natureza, porque são plasmagens são mais instáveis, tanto que as vezes a ilusão do sonho se rompe e você se descobre em astral, no seu quarto. É exatamente por isso que você pode jogar energia sobre o disfarce plasmado que os seres astrais usam para dissolvê-los e ver sua real aparência) Já quando você não criou nada intencionalmente, não teve ninguém que executou o trabalho de criação de formas, logo, a única suposição racional é que o que você encontra tem existência independente do observador, tal como seu ambiente no plano físico ( se ninguém foi buscar o pão, você só encontrará a mesa, que é parte natural do cenário permanente) Você pode alimentar a crença de que sua mente cria aquele ambiente que replica seu quarto, mas é apenas uma crença achar que sua mente faz isso, não temos razão para afirmar isso. E temos motivos para duvidar disso, porque nesse primeiro ambiente, se você tentar plasmar algo logo após levantar do corpo, não consegue. Logo, é a experimentação que nos leva a acreditar que a mente não tem capacidade de plasmagem nessa primeira fase da experiência, e portanto esse primeiro ambiente só pode ser tratado como algo que existe independente do projetor. Um habitat portanto. Mas também não é o habitat físico que estamos vendo porque ele contém diferenças, móveis a mais ou a menos, uma porta ou janela numa posição diferente, etc. Então se conclui que não é nem o físico, nem mera criação da mente. Resta concluir que ele é o que deveria ser: um habitat astral, que por ser a primeira base após o plano físico, guarda similaridades com ele não é o próprio. Uma vez que você saia de casa e a duração da experiência se extenda, você consegue plasmar coisas sem esforço (você pode buscar o pão e colocar em cima da mesa), porque o plano astral mais afastado da zona física sofre influência da mente, é a "lei da física" dele. E nesse ponto você não terá segurança para diferenciar sonhos lúcidos de projeção. A única coisa que pode fazer é seguir a regra do pão: - eu posso trazer o pão e colocar na mesa porque o plano físico me permite isso ( eu posso plasmar coisas ao meu redor no astral, porque o plano astral me permite isso) - mas se não fui eu quem trouxe o pão, alo do mundo-fora-do-observador o colocou ali, é algo real ( se eu não usei minha mente para plasmar o que estou vendo eu só posso supor que isso existe por si mesmo ou foi criado por outro ser deste plano) O problema é que com baixa lucidez você não percebe o que sua mente está pensando por associação de idéias e ela pode acabar adicionando ao ambiente astral elementos plasmados, o que algumas vezes outro ser astral que está ali com você percebe e te avisa que aquilo que você está vendo é algo que sua mente fabricou. Por isso mesmo que você consiga fazer isso ( forçar uma mudança no ambiente durante a projeção) , isso nada te informará sobre o todo da experiência. Não é possível concluir que se trata de sonho lúcido apenas porque você pode afetar o ambiente astral, porque faz parte da natureza do astral ser afetado pela mente, em diferentes graus de dificuldade dependendo da faixa onde você estiver. Nas zonas sombrias, umbralinas, você não consegue ou terá muita dificuldade em voar, na zona próxima da física isso já é possível, nas zonas mais iluminadas isso é bem natural. E voar é função da sua mente querer isso né? Então estamos também nesse caso falando da ação da mente nesse ambiente, e dependendo do ambiente a mente pode ou não ser capaz de se impor sobre ele. Por isso não faz sentido afirmar algo: - sobre a TOTALIDADE... ....dessa experiência tomando como critério o grau de interferência da sua mente ... -em DETERMINADA ETAPA dessa experiência, porque há um gradiente. É como ir nadar num rio de água doce que num determinado trecho se mistura como água do mar: seu grau de flutuabilidade vai ser diferente em cada etapa do percurso. Daí que o que nos resta é estar sempre buscando a lucidez durante a experiência e também analisar a experiência depois. Ou seja, você durante a experiência tentar plasmar algo indica que você tem lucidez suficiente sobre o plano em que se encontra: -se eu pensei num gato e um gato apareceu, isso é o esperado, e o gato deve ser considerado ilusório. Estar consciente disso na hora indica boa lucidez. Mas se quando o gato vem até você um rato atravessar o caminho dele e ele segui-lo em perseguição, entrando no pátio do vizinho ( onde você lembra que existe um cachorro) e a seguir você ouve sons do cachorro e o gato brigando, você não deveria assumir que o rato e o cachorro são reais só porque você não pensou neles deliberadamente como fez com o gato. Ao analisar a experiência ao voltar você consegue perceber que houve uma provável associação de idéias ali: Gato----> rato Gato---> cachorro De modo que mesmo que a experiência tenha começado de forma lúcida, se ao analisar depois você notar que pode explicar a seqüência de elementos pela mera associação de idéias, seria mais sábio descartar todos esses elementos como sendo fruto da perda de lucidez após a primeira associação, porque ao deixar de perceber a primeira, você “cai na pegadinha”, e passa a reagir de acordo com o encadeamento de idéias, transformando toda a experiência numa sucessão de plasmagens, uma ilusão completa. Se você se mantém lúcido, percebendo o que sua mente cria e não caindo nessas associações, você aborta no início esses encadeamentos e minimiza as interferência dessas ilusões no que a experiência pode te oferecer de real. Há algum tempo atrás, acho que em 2016, um membro aqui do fórum me contou uma experiência em que ele levantou do corpo sem ver nada, totalmente cego. Foi tentar sair do quarto tateando, mas ao invés de encontrar as paredes do seu quarto percebeu-se preso numa caixa, porque as quatro paredes e teto estavam todas ao alcance dos braços. Ficou ali sem saber o que fazer, até que alguém apareceu para tirá-lo daquela prisão, uma mulher, com quem ele saiu dali, mas logo vieram perseguidores em seu encalço, eles correram pelo campo fugindo dos tiros, mas num dado momento a mulher foi atingida pelos tiros e caiu. Enquanto ele a socorria, ela apodreceu rapidamente diante dos seus olhos, ficou cheia de vermes, e a seguir ficou só o esqueleto. É óbvio que ele perdeu a lucidez tão logo aceitou a ilusão de que estava aprisionado dentro de algo. A partir disso as idéias de libertação, fuga, perseguição, ser atingido, morrer, apodrecer, vermes, esqueleto, são todas meras plasmagens por associação de idéias. Mas ele acreditava estar lúcido porque estava lúcido quando levantou do corpo. A questão é que a seguir a lucidez caiu, e FOI ISSO que permitiu à mente criar sem controle mas com encadeamento lógico, imitando o físico, toda uma sequência de eventos fantasiosos. Nesse caso, se ele preservava a consciência de que estava fora do corpo teríamos que classificar isso como sonho lúcido: fantasia, porém com lucidez apenas suficiente para saber que está fora do corpo. Mas em geral num caso assim a pessoa já esqueceu que estava fora do corpo, ou não teria fugido dos “tiros”. No caso de esquecer totalmente, diríamos que a projeção se converteu num sonho comum. Nem de sonho lúcido dá para chamar. Mas o que acontece se a pessoa perde a lucidez de forma mais sutil? Dentro de uma coerência de crenças? Por exemplo: a pessoa sair do corpo e ao invés de ver-se preso dentro de uma caixa, vê..Jesus? E aí Jesus diz que vai levá-lo para conhecer o inferno e o céu? E no inferno ele vê aquilo que sua religião lhe ensinou, e no céu vê anjos tocando trombetas, e tal? Ferrou. Porque a coerência da crenças direcionará a associação de idéias de modo que será impossível a esse sujeito perceber que houve alguma perda de lucidez usando esse tipo de análise. Fica fácil para espiritualista ver isso usando o exemplo de Jesus+Céu+Inferno, mas não fica tão fácil se usarmos exemplos do Nosso Lar, umbral, etc. O que safa um pouco é aquilo que falei antes: densidades mais pesadas não permitem que sua mente plasme com facilidade, nem voar, etc. De modo que experiências astrais em ambientes densos seriam, em tese, menos sujeitas a ilusões do que experiências em faixas luminosas, em jardins floridos, com mentores, etc. Acho que o melhor para quem tem dúvidas é testar o grau em que sua mente afeta o ambiente. Qual o esforço necessário para plasmar algo: 1- se concentrando em criá-lo 2- pensando em alguém só trazendo ele à memória 3- lembrando de alguém com conteúdo emocional Se apenas no item 3 surgir uma plasmagem, tudo bem, porque o corpo astral é um corpo emocional e associar mente e emoção é um poderoso elemento para influir no ambiente astral. Mas também, não vai acontecer por acaso, sem ser percebido, então se apenas o teste 3 deu certo, eu diria que dá para considerar que você está numa experiência relativamente estável (menos suscetível de ilusões). Mas se tiver sucesso nos testes 1 e/ou 2 , então está andando em terreno arriscado e terá que ser muito consciente do que passa pela sua mente enquanto estiver projetado, para não cair num grande "The Wall" de ilusões sucessivas.2 points
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Acho que vc está se referindo a relacionamentos amorosos, que podem ou não ser com o sexo oposto. Mudanças radicais acho meio impossível. Alguém mudar da água pro vinho é algo bem improvável. Mas acredito em pequenas mudanças, tanto pra melhor, quanto pra pior. Mas me parece que quase sempre procuramos pessoas semelhantes a nós. A máxima de que opostos se atraem creio não se aplicar a relacionamentos. Eu e minha esposa somos muito parecidos em vários pontos e somos diferentes em outros. Mas fazendo uma revisão, temos mais pontos em comum do que divergentes. Minha esposa sempre foi muito coração, guiada pelas emoções e muito comunicativa, eu já era mais frio, calculista e introspectivo. Nesses anos de convivência ambos aprendemos um pouco um do outro a equilibrar nossos temperamentos. Sobre mudança mental, também vejo que, se o casal dialoga e não há um domínio de um sobre o outro, a tendência é se desenvolverem juntos.1 point