Prezados(as)!
Abaixo segue o relato de uma das minhas recentes experiências. Penso que sendo fiel a descrição do entorno/sensações posso cumprir um duplo papel: (i) apresentar/destacar os processos/etapas de uma projeção (na perspectiva de trocar experiências) e (ii) aprender com as indagações decorrentes (propondo perguntas/divagações). Agradeço, desde de já, a todos(as) os(as) leitores(as) e as considerações provenientes.
--- INÍCIO DO RELATO ---
Cheguei do trabalho por volta das 23h. Estava cansado pois havia dormido muito pouco na noite anterior (talvez umas três horas). Antes de dormir pratiquei uns 20 minutos de meditação e inicie a técnica do Saulo para projeção. Porém, motivado pela dívida com as horas de sono não passei do primeiro estágio (mentalização do chackras e pulsação) e acabei adormecendo. Acordei as 5h da manhã com o celular do meu filho despertando. Levantei desativei o alarme e voltei para cama. Neste instante recordei de alguns sonhos de natureza sexual, refleti rapidamente sobre o mesmo e voltei a dormir. Ao fechar os olhos senti sutis vibrações e leve dissociação entre os veículos (soma e psicosoma). Tentei aplicar a técnica do Raduga, porém adormeci ainda no primeiro ciclo. Passado o lapso de tempo que dormi (dezena de minutos, provavelmente), despertei no pscicossoma (junto ao corpo) com alguma entidade me beijando nos lábios (a consciência estava projetada como se deitada sobre o meu corpo). A sensação era extremamente agradável. Pude sentir a boca da entidade envolvendo a minha num movimento carinhoso de muita afinidade sexual (a satisfação era tamanha que o físico estava excitado). Sem observar nada e imóvel apenas foquei a atenção na consciência assediadora e como ela usava do contato entre as bocas para drenar energia. Senti o fluxo no psicossoma com uma experiência agradável na região em volta dos lábios (com um beijo quente/molhado que proporcionava leve formigamento/dormência na volta boca). Alguns instantes depois, deixei de perceber o assédio e comecei a sentir uma janela para uma potencial saída do corpo. Diferente de outras projeções em que fui autônomo no processo, a sensação era de uma energia externa patrocinando a descoincidência. Tentei aplicar a técnica de rolagem, iniciei pela oscilação em torno da posição de equilíbrio (linha que divide o cérebro em seus hemisférios) mas fui intuído que não seria bem-sucedido. Ampliei o meu estado de atenção nos sentidos e ouvi uma voz me chamando (recordo que o nome empregado me pareceu inicialmente estranho (muito diferente das denominações frequentes das pessoas que estou acostumado - tanto que não consigo se quer traduzi-lo para minha memória/língua) mas, ao mesmo tempo, tão familiar que me reconheci nele). O chamado na verdade era a sugestão de uma manobra para obter êxito com a projeção (algo como: fulano levante usando uma projeção frontal). Ao aplicá-la, deixei a base. Já fora do corpo pude observar três entidades (duas masculinas e uma feminina). A presença feminina ainda estava próxima/sobre o meu corpo físico (claramente era a obsessora) e as entidades masculinas estavam dispostas de tal maneira que uma estava logo ao lado da feminina e a outra mais distantes (pés da cama). Não consigo recordar com precisão a aparência das consciências. Lembro alguns entornos/contrastes das masculinas, um de corpo esbelto e outro de proporções mais avantajadas usando vestimenta branca. Estava numa posição equidistante em relação as entidades (na diagonal da cama entre a lateral e os pés). Logo que abandonei o corpo (bom nível de lucidez – tamanha que senti as pernas/pé interagindo/batendo no baú disposto nos pés da cama) ouvi as duas consciências masculinas trocando informações. A primeira, mais próxima da feminina, avaliava atentamente a obsessora enquanto a mais distante a informava/ensinava. Ele comentava algo sobre a especialidade da assediadora (talvez técnica/competência/habilidade). Ao notar a minha presença projetada e lúcida, a consciência que estava sendo instruída ficou surpresa e questionou: - Nós não devemos realizar isto com ele no estado de sonambulismo? O instrutor olhou diretamente para mim sorrindo e completou: - Em geral sim! mas ele tem muito amor. Na sequência ele prosseguiu relatando sobre o papel da empatia nestas circunstâncias, em especial, como a especialidade da assediadora aproveitava deste vínculo para drenar a minha energia. Ouvi isto já com cenário/imagens desvanecendo. Retornei ao corpo e me esforcei para recordar o máximo possível de detalhes (sem me mover/abrir os olhos). Passados alguns minutos, o celular despertou (6h da manhã) para um novo dia de atividades aqui no lado material. OBS.: No processo de fixação das memórias, logo que voltei a base, lembro que tinha mais detalhes sobre as consciências. Todos eram familiares (sendo mais próximos o instruído e a obsessora). Mas depois de tocar o celular, perdi a capacidade de associá-las/classificá-las.
--- FIM DO RELATO ---
* Considerações/Dúvidas
a. É biológico, por vezes, o homem despertar com o pênis ereto. Este relato é mais uma evidência que há influência de obsessores neste processo.
b. Você já passou pela situação de uma consciência te denominar por um nome que se quer consegue expressar mentalmente o seu significado? Se sim, qual é a sua hipótese sobre isto?
c. Mesmo uma boa qualidade (empatia, neste caso) pode ser um instrumento para um obsessor.
d. Logo que voltei ao corpo tive a sensação que todas as consciências que estavam presentes eram assediadoras. Porém, ao escrever a experiência não tenho mais convicção. Baseado em suas experiências, o que você acha?