Entendo. Concordo com o que você disse, mas essa importância dada à questão de gênero não surge de uma preferência estética ou algo do tipo, mas sim de uma sensação muitas vezes existente mesmo antes de qualquer tipo de racionalização sobre o assunto, vou dar um exemplo:
Imagine que você tem alguma condição congênita que te impossibilite enxergar como uma pessoa normal, mas que consegue ser curada ou amenizada com tratamento adequado. Você entende que esse essa condição te atrapalha no cotidiano, ela está lá desde quando você acorda até adormecer, todos os dias. Você não escolhe ficar com a doença por ser o "natural", nem deixa de fazer o tratamento por afetar somente um "escafandro", você efetivamente faz o que for necessário pra se curar daquilo, sendo o problema de ordem física ou psicológica, no nosso caso é mais complicado pois não há problema físico, facilmente detectável, mas sim psicológico, mas é a mesma coisa