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Svedese_Sil

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Everything posted by Svedese_Sil

  1. Gente, Chico era na terra um espírito de luz e, é logico continua sendo, como duvidar das capacidades mediúnicas de um ser tão iluminado! beijo a todos e muita luz!
  2. Pois é Nanda, é isso mesmo, existem pessoas que se sabotam o tempo todo e ainda acham que são os outros ou que é má sorte... Ah, que foto legal, senti um astral lá em cima! Beijinho, fica na paz!
  3. concordo plenamente amigo, e como faz bem à alma!
  4. O Morto Cumpriu o Combinado O César Burnier contou-me um fato mediúnico acontecido com ele e o Chico Xavier, quando este ainda residia em Pedro Leopoldo. Tudo se passou durante o velório de José Xavier, irmão do Chico. Burnier me disse que estava em Belo Horizonte quando soube que o José Xavier havia falecido em Pedro Leopoldo, cidade bem próxima. Pegou o carro e foi para lá. A consternação era geral. Havia muita gente, espíritas conhecidos, pessoas desconhecidas, mas ele, como todos, ficou ali na sala onde o corpo, já no caixão, estava sendo velado. Chico estava ao lado do corpo. Burnier de capa de chuva e com o chapéu na mão permanecia próximo, contrito, participando da situação dolorosa da perda de um amigo. Lá pelas tantas, Burnier começou a sentir um mal-estar que o incomodava. Parecia que seus músculos se enrijeciam, sentia-se frio, seus lábios pareciam engrossar. Procurou então afastar-se como pôde, de costas, até que encontrou a parede. Encostado nela, ele pensou: – Meu Deus, parece que estou morrendo. Estou mal, muito mal. Ficarei aqui encostado para não cair no meio da sala... Na sua nova posição, ficou bem defronte ao Chico. Inesperadamente, mesmo todo enrijecido, quase paralisado, seu braço, cuja mão segurava o chapéu, moveu-se e lançou o chapéu no rosto do Chico. Acertou em cheio. – Oh! que é isso? – Gritaram todos. Começou um pequeno tumulto, quando Chico interveio e acalmou a todos, dizendo: – Meu povo, amigos, não fiquem assustados, eu explico. Isso está muito certo e foi para mim uma confirmação da vida após a morte. Há algum tempo eu havia combinado com o José que, para comprovar que continuaríamos vivos depois da morte, o primeiro que morresse deveria providenciar para que alguma coisa fosse arremessada no rosto do outro. Parece coisa boba, não é? Mas combinamos isso. E aqui, neste momento, ele acaba de me dar essa prova, essa confirmação, pela mediunidade do nosso caro César. Burnier sentiu-se melhor e entendeu tudo o que se passou com ele. Ele foi influenciado pelo espírito do morto que estava ali, e, como o espírito José Xavier estava ainda com as impressões dos instantes da morte, foram captadas pelo Burnier. Pode-se considerar que tudo ocorreu devido às poderosas energias existentes naquele ambiente de preces e de serviços cristãos sinceros, somadas à mediunidade aprimorada dos irmãos. Houve assim maior facilidade para que o espírito pudesse realizar o combinado. Fonte: Diário de um espírita - L. Palhano Jr.
  5. Pensar perto de Chico Xavier Contou-nos José Jorge, grande amigo e excelente médium de efeitos físicos, atualmente residindo na cidade de São José do Rio Preto - SP, que, certa vez, já alta madrugada, estava na fila para cumprimentar Chico Xavier, ainda na antiga Comunhão Espírita- Cristã, aqui, em Uberaba. Cansado e sonolento, José Jorge se impacientava, aguardando o contato com o médium, o qual, como sempre, não revelava a menor pressa no atendimento aos que o procuravam. A fila parecia não andar, e o visitante, bocejando seguidamente, começara a ter estranhos pensamentos... De pé, à ponta da mesa, onde recebia os cumprimentos, ao fim da reunião, e dialogava com os necessitados de umas palavra de conforto e de orientação, Chico se mantinha imperturbável, de quando em quando percorrendo com o olhar a pequena multidão que se aglomerava no recinto, da qual o companheiro a que nos referimos se destacava dos demais pela elevada altura. Eram já quase 2 horas da madrugada, e José Jorge, que não se animava a ir embora, após ter consultado pela enésima vez o relógio, formulou, contrariado, um pensamento mau: - "O Chico está gordo!... E, sorrindo desse jeito, está parecendo um sapo..." Decorridos mais uns 30 minutos de espera, nosso confrade estava, finalmente, diante do Chico. Como sucede com todos quantos dele se aproximam, José Jorge, esquecido o sono, desmanchava-se em gentilezas, apertando-lhe a mão com alegria: - "Chico amigo, como é que você está?!" Continuando a sorrir com o hábito de levar a mão à boca., tendo entre os dedos a inseparável esferográfica, Chico respondeu: - Gordo, meu filho, gordo e parecendo um sapo... Mas estou bem, graças a Deus!" Desnecessário dizer que, apesar do extremo cansaço, naquela madrugada, José Jorge, já em casa, não conseguiu dormir... E quem, neste caso, o conseguiria?! Nosso irmão Pedro Garcia, que todos chamamos carinhosamente Tio Pedro, é um dos mais assíduos colaboradores de Chico no Grupo Espírita da Prece. Certa vez, na fila dos cumprimentos, o médium recebera de um visitante daquela noite uma caixa contendo potinhos da conhecida Pomada "Vovô Pedro", ungüento cuja fórmula espiritual devemos à mediunidade do inesquecível João Nunes Maia, atuante que era em Belo Horizonte. - "Pedro - pediu-lhe Chico, enquanto atendia as pessoas -, guarde esta caixa para nós... No final da reunião, você, por favor, não me deixe esquecer de levá-la." Ora, periodicamente, o Tio Pedro visita, em Uberaba, nossos irmãos presidiários; dentre as coisas que lhes leva, está a afamada pomada, cujo uso é indicado para qualquer espécie de úlcera ou machucadura, inclusive revelando-se excelente no tratamento de certas infecções internas. Naqueles dias, no entanto, seu estoque do ungüento estava zerado e ele pensou: - "O Chico bem que podia me dar um pouco desta pomada... Pensou e... não ficou nisso, porque, ao lado de Chico Xavier, não se pensa à toa... Então, passados uns 15 minutos, a um breve intervalo que se fez na fila, o médium virou-se para o Tio Pedro e disse: - "Pedro, quando chegarmos em casa, você tira a metade da pomada para mim e fica com a outra metade para a sua tarefa junto aos presos... O bom Tio Pedro, que não fuma, mas tem o pigarro dos ex-fumantes, pigarreou mais alto que de costume e nada pôde dizer, ou melhor, nada mais pensou... Capítulo extraído do livro: Chico Xavier o apóstolo da fé, do consagrado médium e escritor espírita Carlos A. Baccelli, editado em Março/2002, pela Livraria Espírita Edições "Pedro e Paulo"
  6. Medo da Vida :: Osvaldo Shimoda :: O homem é livre de tudo o que sabe e escravo de tudo o que ignora. Rohden O medo está presente, é uma constante na vida da maioria das pessoas. Quantas coisas você deixa de fazer por conta de seus medos? Você deixa de fazer por não confiar em si. Então, muitas pessoas levam uma vida cheia de limitações, frustrações e angústias; enfim, vivem uma vida que não gostariam de estar vivendo. É o medo de achar que não vai conseguir algo e aí fica realimentando fantasias, crenças de que não é capaz, de que não consegue. Tudo é reforçado em função de suas experiências passadas, principalmente quando algo não sai como você quis. Você fica apegado às experiências negativas de seu passado e, quando algo sai errado, de repente as mesmas sensações e emoções do passado vem à tona. Portanto, através de nossas crenças o destino de cada um é cumprido, as vidas são vividas, as profissões são escolhidas e os relacionamentos são feitos. Por exemplo, você vive se lamentando porque seu casamento não deu certo, e aí quando conhece e se interessa por alguém, fica com medo de abrir o seu coração para esse novo amor, porque você diz para si mesmo(a): Você vai sofrer novamente, só você sabe o quanto já sofreu. Desta forma, por conta do medo de sofrer - caso venha a se envolver novamente - você acaba não dando chance de ser feliz. Isso se chama sabotagem e, o pior, é que você não percebe que está fazendo isso. Daí a importância de, em 1º lugar, tomar consciência de onde vem seus medos e, num segundo momento, se desapegar e se libertar de seu passado. Neste sentido, você fica cheio de mágoas, de ressentimentos, preso ao passado ou antecipando o futuro. Desapegar-se do passado, significa se libertar dos pensamentos e sentimentos negativos que você experimentou no passado. Você fica com medo de viver, querendo controlar tudo para não sofrer e acaba ficando rígido, inflexível. Aí sua vida acaba não fluindo, porque você não está aberto a um novo relacionamento. Diz um ditado hindu que Deus não dá aquilo que você pede, mas o que você acredita. Não adianta pedir a Deus de joelhos para que ele atenda seus pedidos se não acredita ou não se julga merecedor daquilo que você pede. Você pede e, ao invés de se entregar e confiar, fica duvidando, sofrendo por antecipação, perdendo noites de sono, vivendo algo que nem sabe se vai acontecer. É necessário, portanto, que você se liberte de suas crenças limitadoras, que se iniciaram, muitas vezes, em vidas passadas e que na vida presente se manifestam em forma de vários tipos de medos, fobias e bloqueios e que podem ser liberados através da regressão a vidas passadas. A regressão de memória vem ajudando muitos de meus pacientes a superarem seus medos. Os mais comuns em meu consultório são: - Medo da solidão em função da dificuldade de se relacionar afetivamente com o sexo oposto. É o medo de se entregar por conta de experiências negativas do passado, ou seja, sucessivas decepções amorosas. O medo da solidão em muitos casos vem acompanhado do medo de ser traído(a). É o temor de ser enganado(a). Essa pessoa se torna muito desconfiada por cultivar a crença de que o sexo oposto não é confiável; - Medo de contrair doenças incuráveis e/ou também que seus entes queridos as contraiam como o câncer, por exemplo. São pessoas que por qualquer motivo, seja uma pequena verruga na pele ou mancha, já acham que estão com câncer. Ficam constantemente se torturando psicologicamente; - Medo de falar em público. Em verdade, é o medo de se expor, de ficar em evidência. Muitas vezes essas pessoas acabam perdendo bons empregos e oportunidades de crescerem profissionalmente por sua excessiva timidez; - Medo do fracasso, de ficar sem dinheiro. É o temor intenso de perder o emprego, de falir, de não conseguir pagar suas dívidas; - Medo de lugares fechados como metrô, elevador, avião. Atendi uma pessoa que subia todos os dias 18 andares - a pé - porque trabalhava no 18º andar de um prédio. Evidentemente, ela só morava em casas térreas, pois não conseguia entrar num elevador; - Medo intenso da morte. Essas pessoas, na maioria das vezes, tiveram uma morte trágica, dolorosa em vidas passadas. Portanto, a TVP (Terapia de Vidas Passadas) é um instrumento valioso para melhorar a qualidade de sua vida atual. Pode trazer melhorias à sua saúde, a relacionamentos difíceis, dolorosos e truncados e também prosperidade. Sem dúvida alguma, a regressão a Vidas Passadas é uma terapia avançada neste começo de século. O Dr. Brian Weiss, famoso psiquiatra americano, diz em seu livro A Cura Através da Terapia de Vidas Passadas: A terapia de regressão não se limita a buscar lembranças de Vidas Passadas. Ao entrar em profundo estado hipnótico e de relaxamento, muitas pessoas descrevem experiências místicas e espirituais. Essas vivências têm muito poder e chegam a transformar suas vidas. A visão do paciente sobre a vida e a morte muda essencialmente. Os valores se convertem. Caso Clínico: Inconformismo e Irritabilidade acentuada Mulher de 38 anos, divorciada. Veio ao meu consultório por conta de sua insatisfação, irritabilidade e inconformismo acentuados. Ficava remoendo as experiências de seu passado e não conseguia digerí-las. Queixava-se de que sua vida estava parada, travada. Incomodava-se muito com os defeitos alheios e não suportava as injustiças e as coisas erradas que presenciava no seu dia-a-dia. Apesar de seu ceticismo e insatisfação exacerbadas, tinha dificuldade de expressar de forma adequada o que pensava e sentia, tornado-se uma pessoa queixosa e rabugenta. Quando ficava tensa e irritada, somatizava em forma de eczema e crises alérgicas acentuadas, minando também sua resistência imunológica. Ao regredir me relatou: Está escuro, não estou vendo. O lugar é muito apertado, estou encolhida. É um lugar úmido e frio. Acho que estou presa... É só o que sinto. - Eu vou contar de 4 a 1 e então você vai retroceder, voltar antes dessa cena para que possa entender como foi parar nesse lugar. 4,3,2,1 ... Volte antes dessa cena, peço à paciente. Estou numa rua bem movimentada. É uma rua antiga. Tem bastante gente... agora estou descendo a rua. - Mentalmente, olhe para os seus pés e para as suas mãos. Veja como você é, peço-lhe. Estou calçando uma bota de amarrar, pesada, minhas mãos e as unhas estão sujas e ásperas. Uso uma calça e um colete. Eu sou um rapaz, meus cabelos são castanhos e lisos. Sou branco e devo ter por volta dos 18 anos. Eu tenho que ajudar a carregar uns caixotes de madeira. São muito pesados, cansa muito... Vejo agora um homem sujo, grosseiro que grita comigo, fala para eu ir mais rápido e diz que sou muito lento. O lugar onde trabalho é um porto. Eu passo frio, a cidade é fria, úmida, fica na beira do mar. Eu me sinto muito oprimido, ganho moedas, não dá para nada. Fico cansado porque sou franzino, fraco fisicamente. Fico deprimido porque não consigo mudar, melhorar as minhas condições de vida. Moro com a minha mãe e com os meus irmãos. Ela é velha e os meus irmãos são ainda muito pequenos. Eu fico deprimido porque tenho que fazer aquele serviço pesado e não posso estudar, não tenho dinheiro. Eu gosto de trabalho intelectual, de estudar. Moramos na beira do rio, a casa é pequena, antiga. Minha mãe costura. Ela também é uma pessoa triste, calada, seu rosto é sofrido. A gente não conversa muito em casa. Meus amigos são muito ignorantes. Eu falo só o necessário com eles. Quando saio do trabalho, fico andando, perambulando sozinho pela cidade. Eu queria ir ao teatro, mas não tenho dinheiro, roupa, ando mal vestido. A minha família é muito pobre, as pessoas não me dão valor”... - Avance mais nessa cena, anos depois, peço-lhe. “Estou apanhando da polícia (chora baixinho). Entrei num partido político e fui preso. A gente estava fazendo um protesto, queríamos mudar as nossas condições de vida. Eles estão batendo em nós... Vejo-me agora numa cela gelada, escura, fico encolhido porque estou com muito frio. Estou sozinho, não tem nada para fazer. Eu quero sair daqui! (grita chorando). Eu fico nessa cela, vou ficando. O tempo não passa... Estou muito irritado porque fico preso. Não fiz nada de errado! Eu quero sair daqui! (Grita desesperadamente). Eu fico com muita raiva, as pessoas são burras, idiotas”! Peço para que ela repita mais vezes e mais alto a frase: “Eu fico com muita raiva”! (O objetivo de pedir para que ela repita esta frase algumas vezes em tom de voz alto é ajudá-la a liberar, soltar a energia da raiva que sentiu nessa vida). “Eu sinto muito raiva e desprezo! (a paciente repete gritando). Essa polícia vive como se fossem animais: comem, obedecem... Fico muito frustrado, irritado porque não posso fazer nada”. - Você consegue fazer uma conexão dessa vida passada com a atual em relação à sua irritabilidade e inconformismo? Pergunto à paciente. “Eu trago à vida atual os mesmos sentimentos de inconformismo e irritação. Eu me sinto muito frustrada na vida atual quando não consigo mudar a minha realidade da mesma forma de quando estava preso naquela cela. Fiquei muito tempo preso naquela cela escura, fria e úmida”. - Vá agora para o momento de sua morte nessa vida passada, peço-lhe. “Eu vejo a polícia... Eles deram um tiro na minha nuca. Eu não fiz nada! (chora copiosamente). Eu morri muito revoltado porque não consegui fazer nada do que queria. O povo obedecia de forma muito submissa. Eu queria mudar isso. Essa polícia idiota também faz parte do esquema, não sabe nem o que está fazendo. Só cumpre ordens. Eu fico triste com essas coisas. Não adianta... Eu não consegui mudar nada e ainda perdi a minha vida. Isso explica o sentimento de inconformismo que trago à vida atual. Explica também o porquê de hoje não gostar das pessoas ignorantes, folgadas e acomodadas. O pior é encontrá-las no poder, sem nenhuma sensibilidade. Eu fico profundamente irritada quando exploram os menos favorecidos. O pior é que levo esse sentimento para minha casa”. No final da sessão de regressão, a paciente estava mais calma e sua expressão facial estava tranqüila. Nas sessões seguintes, pedi para que ela recordasse novamente aquela vida passada para que liberasse por completo todo o ódio e inconformismo que sentira ao ser presa. Procurei incentivá-la a expressar seus pensamentos e sentimentos, evidentemente, sem agredir as pessoas. Ela entendeu também a diferença entre se queixar e reivindicar. Expliquei-lhe que se queixar é se lamentar, o que só reforçava o seu vitimismo, isto é, seu sentimento de auto-piedade. Por outro lado, reivindicar é ir à luta, lutar pelo que quer, é ser pró-ativo, tomar as rédeas de sua vida. É fazer as coisas acontecerem, ao invés de esperar que as coisas simplesmente aconteçam. Posteriormente, ao final do tratamento, resolveu ingressar na política, superando o medo de ser presa como ocorrera na vida passada. Osvaldo Shimoda é colaborador do Site, terapeuta, criador da Terapia Regressiva Evolutiva (TRE), a Terapia do Mentor Espiritual - Abordagem psicológica e espiritual breve canalizada por ele através dos Espíritos Superiores do Astral. Ministra palestras e cursos de formação de terapeutas nessa abordagem. Ele atende em seu consultório em São Paulo. Fone: (11) 5078-9051, ou acesse seu Site. Email: osvaldo.shimoda@uol.com.br
  7. O medo do poder Muitas pessoas fogem de situações em que venham a exercer poder. Trata-se, aqui, do poder no sentido de expressão pessoal, de afirmação de nossa identidade no mundo e da exposição pública de nossos talentos e capacidades. Para muitas pessoas, assumir uma posição destaque é algo extremamente difícil, pois esta é uma situação em que a autoconfiança se torna um elemento essencial para que o exercício do poder não degenere. O medo do poder, ou de expor-se ao mundo, tem como causa fundamental a insegurança e pode mascarar-se sob diversas formas como, por exemplo, a timidez, a falta de ambição, a modéstia. Estes são os argumentos mais utilizados por quem não quer colocar-se plenamente no mundo por não acreditar na própria capacidade. Muitas vezes a insegurança surge exatamente quando o poder é conquistado. Nesse caso, a pessoa luta para alcançar o poder, mas por não confiar plenamente em si, ao assumir uma posição de destaque passa a temer perdê-la e, por isso mesmo, a ver nos demais uma ameaça àquilo que conquistou. Por essa razão, algumas pessoas ao assumirem posições de mando comportam-se como verdadeiros tiranos, mantendo sua posição à custa da intimidação e da ameaça. Destratam e humilham os que lhe são subordinados e perseguem quem ousa contestar qualquer atitude sua. Outro fator também relacionado é o medo de errar. Para quem não acredita em sua capacidade, a possibilidade de cometer um erro não é apenas uma hipótese provável, mas a única que passam a considerar. E quanto maior o medo, mais rapidamente atraímos para nossa vida exatamente aquilo que tememos. A solução está no confronto destemido com aquilo que mais tememos, pois são as situações de confronto com nossos fantasmas e bloqueios interiores que nos levarão à libertação e ao fortalecimento de nossa autoconfiança, tornando-nos capazes de enfrentar qualquer desafio. Se você tem medo, você tem medo. ...O medo está lá. Aceite-o, se dê conta dele, aceite-o e não se preocupe a respeito. O que irá acontecer? Subitamente você vai sentir que ele desapareceu. E esta é a alquimia interior. Um problema desaparece se você o aceita. E um problema aumenta mais e mais em complexidade se você criar um conflito com ele. Sim, o sofrimento está lá. E subitamente, o medo vem. Aceite-o. Ele está lá, e nada pode ser feito a respeito. E quando eu digo que nada pode ser feito a respeito, não pense que eu estou falando de pessimismo a você. Quando eu digo que nada pode ser feito a respeito eu estou lhe dando uma chave para dissolver aquilo. O sofrimento está lá. Ele é parte da vida e parte do crescimento. Nada é mal a respeito dele. O sofrimento se torna mal apenas quando ele é simplesmente destrutivo e não é nada criativo. O sofrimento se torna mal apenas, e nada é ganho através disso. Mas eu estou dizendo a você, que o divino pode ser ganho através do sofrimento. Então ele se torna criativo. A escuridão é bela se a aurora vem dela rapidamente. A escuridão é perigosa se ela se torna interminável, se ela não leva a uma aurora, se ela simplesmente continua e continua. E você continua se movendo em círculos. Um círculo vicioso. E é isso que está acontecendo com você. Para escapar de um sofrimento, você cria outro. Então, para escapar do outro, outro. E isso vai indo e indo. E todos esses sofrimentos que você não viveu estão esperando por você. Você escapou. Mas você escapa de um sofrimento para o próximo. Porque uma mente que estava criando sofrimento, pode criar outro sofrimento. Então você pode escapar deste sofrimento para aquele. Mas o sofrimento estará lá. Porque o sofrimento é a força criativa. Aceite o sofrimento e o atravesse. Não escape. Isso é uma dimensão totalmente diferente para se trabalhar. O sofrimento está lá. Encontre-o. Atravesse-o. O medo esta presente. Aceite-o. Você irá tremer. Então trema. Porque criar uma fachada de que você não tem medo? OSHO
  8. Uma comunicação mágica... O Universo está o tempo todo se comunicando com a gente de muitas formas... e se temos a sensibilidade para perceber esses sinais, a nossa vida pode tomar um rumo muito mais encantado... porque será enriquecida com mensagens que nos facilitam agir com mais assertividade. Esses sinais, muitas vezes, imperceptíveis aos olhos da razão... falam direto ao nosso coração e são uma forma que a nossa alma encontra para despistar um pouco a nossa mente racional e nos mandar mensagens que são importantes para o nosso crescimento e evolução. Essa é uma comunicação que, quase sempre, foge aos modelos que aprendemos a aceitar como "normais" e vai se tornando cada vez mais clara e mais rica na medida em que vamos dando mais atenção e credibilidade a ela... e conseqüentemente nos leva a entrar em contato com coisas e pessoas que fazem parte do nosso destino... Os sinais do Universo nos guiam e nos dão uma dose extra de energia... porque de alguma forma... quando eles acontecem, nos sentimos intimamente conectados a uma Força Maior, o que alimenta a nossa fé e nos dá mais entusiasmo. O Universo não precisa só de palavras para nos falar... Ele tem toda a natureza esplendida disponível para essa comunicação que fala muito mais do que as palavras, porque nos toca em um nível bem profundo... onde reconhecemos sem precisar explicar... Pode ser por uma borboleta que passa e te chama atenção... justo na hora em que você está pensando que precisa aceitar as transformações que estão acontecendo na sua vida... e isso te incentiva a colaborar para que pequenas mortes e renascimentos aconteçam... A borboleta é o símbolo da transformação e sempre nos dá coragem para passar para a próxima etapa. Um gavião que grita... uma pena que cai... uma frase que você lê na hora certa e que te leva a tomar uma decisão importante... Um e-mail que traz uma mensagem confirmando um sonho e te obriga a prestar mais atenção àquele sonho... Enfim... O Universo tem muitas formas para nos enviar suas mensagens... e o faz de forma maravilhosa... o tempo todo. Quando conseguimos fazer as conexões entre os sinais do Universo e os acontecimentos da nossa vida, eles funcionam então... como pontos de luz a iluminar o nosso caminho... O Sol... Abri a janela e o Sol entrou com toda força no meu quarto... fiquei ali parada sentindo os raios e o calor do sol entrando em meu coração... por um instante me veio a imagem de uma mulher fazendo oferenda ao Sol... uma lembrança antiga... Talvez dessa mulher venha a minha profunda ligação com os Maias... esse povo misterioso que através dos seus calendários nos coloca em sintonia com o ritmo da natureza... onde estamos sempre no lugar e hora certa pra encontrar as pessoas e situações que nos impulsionam rumo à evolução. Para os Maias o nosso astro Rei nos dá muito mais que luz e calor e um bronzeado bonito... ele nos traz informação... Luz é informação que ativa a nossa memória genética... Fiz um contato diferente com o Sol hoje... lembrando de tudo que ele nos traz e com essa intenção deixei que ele entrasse suavemente em meu coração e me despertasse a lembrança de um propósito maior que vim fazer aqui... A intenção é uma força poderosa e as coisas acontecem de forma tão simples que de tanta simplicidade fica até difícil pra nossa mente acreditar... Parece que é preciso um caminho todo complicado que criamos com a mente pra que as coisas aconteçam... mas... na verdade... a natureza é muito simples e nos responde magicamente quando acreditamos que basta ter uma intenção clara, e fé, que aquilo que pedimos vem assim como mágica... E o Sol falou comigo... Ele me fez sentir pelo calor e pela vibração de luz no meu coração que tudo que precisamos está disponível a uma fé de distância... uma fé de distância pode parecer uma distância intransponível para alguns mas para quem acredita no que é simples é só esticar um braço e pegar... Está o tempo todo aí... Me lembrei de um livro que li onde eles falam que tudo que escolhermos para nós só temos que pedir... assim como quando você vai a um restaurante e escolhe um prato, você aguarda com a certeza que seu pedido será atendido... Você não vai na cozinha conferir se o cozinheiro está mesmo preparando o que você pediu... Você escolhe... pede... e espera com a certeza que vai chegar daquela forma que você pediu... Por isso é preciso escolher bem o que vamos pedir... porque, como já disseram, nós podemos conseguir... E foi isso que o Sol me falou hoje... não em palavras... mas numa energia radiante que fez vibrar o meu coração a aumentou em mim uma Fé... que já era grande...
  9. Família Resultante de um longo processo evolutivo do princípio espiritual junto ao princípio material, cada Espírito é uma individualidade, um ser independente, herdeiro de si mesmo, responsável pelo que de bom ou de mau desenvolve em si. Ao renascer na Terra, o Espírito herda dos pais apenas o corpo físico. Recebe a influência desse corpo, dos meios familiar e social em que nasce e vive, mas é livre nas suas decisões, cedendo sempre às influências que mais se afinizem com as suas tendências. Cada existência terrestre é então, muito importante para o desenvolvimento do Espírito, pela riqueza de experiências, de opções que ela lhe proporciona. Partindo, pois, do processo reencarnatório, condição sine-qua-non da evolução do Espírito, podemos compreender que o parentesco familiar remonta às existências anteriores. Imaginemos um Espírito, após suas primeiras (que podem ser muitas!) encarnações, já com alguma razão, algum discernimento, algum livre-arbítrio, vivendo já em família e vamos imaginá-lo reencarnando e desencarnando “n” vezes até hoje. Essas inúmeras existências fizeram-no conviver com “n” famílias, com “n” pessoas, como esposos, pais, irmãos, amigos..., almas imortais como ele e, resultando dessas “n” existências, ligações, liames entre elas. Algumas dessas relações foram simpáticas, outras desagradáveis, dolorosas e outras indiferentes. Como os Espíritos evoluem de acordo com o seu livre-arbítrio, evidentemente que muitos com os quais esse nosso Espírito se relacionou, evoluíram para graus mais elevados, outros continuam mais ou menos iguais a ele e outros estão mais atrasados. Nesse longo tempo, esse Espírito conviveu em determinadas épocas com Espíritos ou grupos de Espíritos diferentes daqueles com os quais iniciou sua jornada. Assim, nossa família atual pode nada ter a ver com as famílias com as quais convivemos num passado distante ou mesmo, próximo. Talvez, possamos estar juntos com alguns elementos, mais dificilmente com muitos. Este raciocínio pode nos dar um “chacoalhão” em nossos sentimentos de posse afetiva. Mas, se pensarmos que o objetivo da nossa caminhada, como conseqüência da etapa evolutiva que estamos vivendo é: “AMAR O PRÓXIMO COMO A SI MESMO”, expressão moral da perfeição a ser conquistada, podemos perceber o quanto é necessário convivermos com pessoas e grupos diferentes que nos proporcionem condições mais amplas e variadas de aprendizado e desenvolvimento. Compreendemos também que nossa família atual pode ou não ser parte da nossa família espiritual que se constitui de todas as pessoas com as quais convivemos e com as quais estabelecemos laços agradáveis de afeição. A família consangüínea não cria, necessariamente e por si só, os laços espirituais. A família, no sentido espiritual, é constituída por Espíritos que mantêm os laços espirituais antes, durante e após as reencarnações, mesmo estando em planos diferentes. A família espiritual se dilata cada vez mais à medida em que o círculo de afeições se amplie. Percebemos, pois, que cada reencarnação, proporcionando condições de aperfeiçoamento e equilíbrio de afeições já existentes e início de novas, amplia nossa família espiritual, da qual podemos perceber alguns elementos no lar, dentre os amigos... E este raciocínio nos leva à compreensão da importância da família consangüínea, que reúne não somente os afinizados pela afeição e interesses comuns, como também os ligados pelos sentimentos negativos, amigos e adversários para que na convivência cotidiana, nas lutas, nas alegrias e tristezas, a harmonização se faça e se amplie na sublimação dos sentimentos amorosos, transformando os relacionamentos difíceis em agradáveis. Cabe-nos, pois, todo o esforço na conquista e conservação da harmonização no lar, mesmo à custa de renúncias e sacrifícios a fim de que todos os elementos da família consangüínea passem a fazer parte da nossa já existente família espiritual. Bibliografia: O Evangelho Segundo o Espiritismo - Allan Kardec - cap. XIV item 8
  10. A família espiritual de Chico Xavier O livro "Sementeira de Luz", organizado por Wanda Amorim Joviano, é uma verdadeira revelação sobre as identidades das pessoas que compõem a família espiritual de Chico Xavier e de Célia Lucius. São mensagens psicografadas por chico Xavier em reuniões familiares na casa de Rômulo Joviano, filho de Arthur Joviano (o Cneio Lucius do livro Cinquenta anos depois). Desvela as lutas, vitórias e desafios em diferentes encarnações das personagens bem conhecidas dos romances de Emanuel. Só para se ter uma idéia, vamos colocar uma síntese de quem foram estas personagens, coletivamente conhecida como "a família de Célia" . A Personalidade de Chico não é revelada, mas o vínculo com esta família torna-se evidente. E, só pra maior elucidação, Arthur Joviano era pai de Rômulo Joviano patrão de Chico na Fazenda Modelo. As reuniões aconteciam toda semana, com as psicografias de esclarecimentos, orientações diversas. Assim todos os sobrenomes Amorim e / ou Joviano se referem a esta família. Veja abaixo lista das reencarnações, que consta no livro. Apenas faço a ressalva de que a identidade de Célia / Irmão Marinho como a Santa Marina é posterior, acrescentada nesta lista devido à pesquisa de Flavio Mussa Tavares, filho de Clóvis Tavares. Quem quiser saber mais sobre o livro de Flávio Mussa " Célia Lucius, Santa Marina" basta entrar no link com o mesmo título, à esquerda. Há Dois Mil anos Cinqüenta Anos Depois Renúncia Século XX Públio Lentulus Nestório Padre Damiano Emmanuel (espírito) Pompilio Crasso Helvídio Lucius Cirilo Davemport Rômulo Joviano Caio Fabricius Henrique de Saint Pierre Frank Fabio Cornélio D. Inácio Ortega Vilamil Aurélio Amorim Julia Spinter D. Margarida Vilamil Julia Amorim Alba Lucinia Madalena Vilamil Maria Joviano Helvidia Beatriz Célia (Irmão Marinho – Santa Marina) Alcíone Cneio Lucius Jaques D. Davemport Arthur Joviano Claudia Sabina Suzana Ducheane Lólio Urbico Antero de Orviedo Tulia Cevina Colete Aurélia Amorim Ciro Pólux / Carlos Clenaghan Alexander Seggie Rufio Pompercio Clóvis Tavares Esses livros de Emanuel ganham um brilho de realidade intensa quando lidos juntamente com o Sementeira. Se estes romances já são seus conhecidos, faça a experiência de reler e as narrativas farão muito mais sentido. Poderá também gostar de: "Ao nosso Pai" o "Pai Nosso" Os Cataros ou "os Puros" "Há muitoas moradas na casa de meu pai"
  11. Os Efeitos Psicossomáticos do Perdão por Oliveira Fidelis Filho - fidelisf@hotmail.com "Há quem goste dos olhos e os que gostam da remela!", diz a "sabedoria popular". Há os que, salvaguardando as devidas proporções, assemelham-se a urubus enquanto outros se comportam como colibris. No que tange ao perdão - ao ato de perdoar ou não - cabe ainda a comparação com rosas e espinhos. Quem opta por não perdoar é um colecionador de espinhos, fã da remela, consumidor de alimentos com data de validade vencida. Pois são estas as sensações, os valores, os perigos e as perturbações que a ira, o desejo de vingança e a raiz de amargura fazem germinar e frutificar em quem opta pelo não perdão. Tais padrões limitantes de pensamentos, sentimentos e atos ferem quem os abraça, produzem cegueira e roubam da vida o encantamento. Abrem as portas para perturbações psicossomáticas, sobrecarregam e comprometem o bom funcionamento da mente e do coração, do corpo e da alma e azedam os relacionamentos. Manter estes sentimentos menores, mesmo que os tais nos acenem com aparentes "ganhos secundários" é optar pela remela em detrimento dos olhos, pelos espinhos em lugar das rosas, pelo padrão alimentar do urubu ou invés do atraente, aromático, suculento e adocicado cardápio do beija-flor. Sem dúvida, não são as melhores opções, temos a liberdade e o dever de fazer escolhas melhores. Quem perdoa, entretanto, prefere se encantar com os cenários amorosamente criados e percebidos a partir de olhos bons, capaz ainda de energizar e iluminar todas as dimensões do corpo ou, como diria o Mestre Jesus: "Se os teus olhos forem bons, todo o teu corpo será luminoso". Olhos sem remelas! Quem perdoa, abandona os espinhos e corre em direção às flores, assemelha-se a elas despertando para a Vida em expressões de beleza, bondade e graça. À semelhança dos colibris, move-se pela vida nutrindo-se do aroma Crístico, da Essência Divina, facilmente perceptível aos que carregam no peito um coração limpo. Ao declarar "bem-aventurado os limpos de coração, porque verão a Deus", o Mestre está também afirmando que os que optam e praticam o perdão, como um modo de vida, tornam-se capazes de perceber expressões e manifestações da divindade em tudo e em todos; o limpo de coração, quando olha para o semelhante, é capaz de "ver a luz ao invés do abajur". Quando perdoamos, faxinamos o coração e lavamos a alma, abrimos as janelas na direção de novos e reconfortantes horizontes, ao mesmo tempo em que nos libertamos das sombras com seus julgamentos, culpas e medos. Ao vivenciarmos o perdão, deixamos de desperdiçar preciosas e sagradas energias, até então insanamente utilizadas na geração de stress elevado e nocivas batalhas mentais, verbais e até mesmo físicas. Podemos justificar a opção pelo não perdão com os mais lógicos e contundentes argumentos; com toda certeza, não nos faltarão argumentos! Entretanto, nenhum desses infindáveis argumentos nos beneficiará, trará paz ou nos fará melhores, pois manter o ressentimento, a ira e o desejo de vingança hospedados no coração, significa infligir uma crueldade igual ou maior àquela da qual acreditamos termos sido vítimas. Não perdoar, portanto, é ser carrasco de si mesmo. O perdão é jóia preciosa, de rara beleza, com a qual presenteamos a nós mesmos. É um ato de elevada generosidade e constitui imprescindível investimento em nossa qualidade de vida, saúde psicossomática e relacional. É um grito de independência em relação a quem nos mantemos acorrentados pelos grilhões da amargura. Guardar ressentimento, ira e desejo de vingança, equivale a segurar uma brasa na mão com a intenção de jogá-la em alguém; é como perder precioso tempo procurando a serpente que nos inoculou seu peçonhento veneno. Ao sentirmos o incômodo de uma pedra no sapato, paramos, tiramos o sapato, livramo-nos da pedra e, confortavelmente, continuamos a caminhar. O não perdão é uma pedra que carregamos no coração, que dificulta a caminhada e que faz sangrar a alma. O mais atingido e prejudicado com a ausência do perdão é quem se recusa a perdoar e, obvio, quem mais lucra é quem perdoa. Perdoamos alguém não pelo fato de ser ou não merecedor de perdão e sim porque merecemos contemplar a nós mesmos com esta divina dádiva, pois quem perdoa investe em si mesmo. Há quem passe pela vida esperando alguma coisa ruim acontecer com quem lhe infligiu algum dano, entretanto, como já disse, isso equivale a segurar na mão uma brasa à espera do momento de arremessá-la, é manter no sapato a pedra que dificulta a caminhada. O sentimento de vingança se volta contra quem o hospeda podendo, dependendo da intensidade e da durabilidade, produzir perturbações irreparáveis. Portanto, perdoar é também um bom plano de saúde, pode trazer considerável economia com médicos e remédios. O perdão libera espaço na mente e no coração para ser dedicado aos amigos, a quem amamos, pois, admitamos ou não, os inimigos são mais íntimos e mais presentes em nossos pensamentos e sentimentos dos que os amigos. Não perdoamos para nos sentirmos superiores, importantes, santos ou mais bonitos, perdoamos para nos sentirmos libertos, em paz e saudáveis. O perdão é uma prova de amor a nós mesmos: quem se ama, perdoa. Busque em Deus a força para perdoar mas evite lembrar-se diante Dele do seu ressentimento e seu desejo de vingança. Deseje simplesmente que Ele transborde de Amor o seu coração. Onde chega o amor, o ódio é despejado e se existir amor existirá perdão. Se não for capaz de sozinho libertar-se dos ressentimentos, da ira, do desejo de vingança, busque ajuda através de um psicanalista, psicólogo ou psicoterapeuta de sua confiança. Perdoar é fazer uma plástica na alma, é deixar o sorriso livre, é desatar as asas da paz e ser acolhido em si mesmo. É sentir-se abraçado pelo universo, por Deus, pelo Eterno Mistério. Ao perdoar nos tornamos livres do passado, leves no presente, abertos para o futuro; expandimos o divino em nós, percebemos que Deus nos habita e que por Ele somos perdoados.
  12. O Tao da lembrança vital :: Wagner Borges :: (Falando de Viagens Espirituais Pelos Nove Céus) Você se lembra de seu tempo de liberdade extrafísica, quando voava montado no dorso do dragão de Chi? Quando visitava os sábios espirituais na morada celestial? Você se lembra dos nove céus e das viagens espirituais? E dos sábios risonhos, cheios de contentamento, ensinando que o riso dissolve diversos males do espírito e solta o fluxo do Chi? Você se lembra de rir junto com eles? E se lembra de que o poder não é do homem, mas do Tao, a suprema urdidura vital? Você sente saudades dos vôos espirituais? E seu coração clama pelas luzes sutis? Você deita o corpo no leito pensando nisso? Ou apenas adormece no turbilhão de pensamentos e memórias do dia? Você deita e eleva os pensamentos ao Tao? Ou somente mergulha nas formas mentais do dia-a-dia, que gravitam ao seu redor? Você ainda medita nos nove céus? Ou se deita agitado demais? Você sabe relevar os dramas e desculpar os outros? Você ainda ri de si mesmo? Sabe transformar seu próprio ridículo em alegria e liberdade? Você ainda aprecia o dia ensolarado? E o cheiro de terra molhada de chuva? E vê, na natureza - e nos seres -, o grande mistério do Tao? Você ainda se encanta com o misterioso principio vital? Você se sente feliz, só por existir, simplesmente? Você ainda carrega a jóia do discernimento em seu coração? Você se sente honrado de participar da existência? E agradece ao Tao por isso? Os sábios ainda se lembram de você. Então, lembre-se deles também e voe novamente... E ria, agradecendo ao Tao, por tudo. Paz e Luz. São Paulo, 04 de setembro de 2007. - Notas: * Tao - do chinês - O Caminho; a essência de tudo; O Todo. Na verdade, o TAO não pode ser descrito ou explicado por palavras humanas. Por isso, deixo a cargo do sábio Lao-Tzé uma explicação mais apropriada: "Há algo natural e perfeito, existente antes de Céu e Terra. Imóvel e insondável, permanece só e sem modificação. Está em toda parte e nunca se esgota. Pode-se considerá-lo a Mãe de tudo. Não conhecendo seu nome, chamo-o TAO. Obrigado a dar-lhe um nome, o chamaria Transcendente." - Lao Tzé - in "Tao Te Ching" - China; Século VI a.C. * Chi - do chinês - força vital, energia. Dentro dos ensinamentos taoístas, a força vital é polarizada na natureza das coisas em dois aspectos fenomênicos: o Yin e o Yang, as alternâncias do Chi, as polaridades da energia. * Nove Céus - metáfora taoísta para os diversos níveis dos planos extrafísicos. * Dragão de Chi - metáfora taoísta significando o equilíbrio das energias; ou seja, para voar montado no dorso do dragão - controle das energias -, é necessária grande força de vontade. Por isso os sábios chineses de outrora eram representados simbolicamente - nas iniciações taoístas - montados nos dorsos dos dragões. * Viagens Espirituais - experiências fora do corpo; viagens astrais; projeções astrais; projeções da consciência; viagens fora do corpo; desprendimentos espirituais. * Enquanto digitava essas linhas, lembrei-me de um outro texto que apresenta grandes correlações com as idéias contidas nesse aqui. Penso que sua leitura poderá enriquecer a compreensão dos leitores em cima dessa temática projetiva e espiritualista com nuances taoístas. Por isso reproduzo o mesmo na seqüência. O TAO DA SERENIDADE E DA ALEGRIA Observe a flor que desabrocha no momento certo. Ela sorri para as gotinhas de orvalho e para o sol. Em seu sorriso está o Chi. Ela não pensa, mas sua sensibilidade agradece ao Tao. Observe a cascata correndo por entre as pedras. Ela nunca olha para trás. O seu destino são as grandes águas. Ela corre junto com o Chi e sente o Tao. Sorva tranqüilamente uma caneca de chá morno. Pense que cada gole é o Tao. Faça isso de olhos fechados e medite. Seja suave, amigo e sereno. Nunca renegue a si mesmo. Para o Tao, tudo é sagrado. Os opostos são alternâncias do Chi. Yin e Yang são irmãos, equilíbrio é paz. Persevere nos bons princípios. Feche os olhos, e sente-se com paciência. Junte as mãos em frente ao peito. Faça o azul do céu entrar em sua testa. Arremesse longe a arrogância. Agradeça ao Tao, venere a vida. Seja flor e cascata, saúde o Chi. Limpe as emoções, seja sereno. Viaje espiritualmente aos nove céus. Deite o corpo no leito, arremesse longe o medo. Pense numa bola azul acima da cabeça, outra abaixo dos pés. Sinta o azul preenchendo o seu corpo, por cima e por baixo. Medite no Tao. O azul eletrificado percorre o seu corpo. Decole o espírito nas correntes de luz. Visite os sábios extrafísicos nos planos celestes. Por favor, remova as dores da tristeza. Isso faz estragos nos pulmões. Não respire apenas o ar, respire o Chi junto. Pense que o Chi é o ouro da vida. Duas maravilhas: paciência e simplicidade. O Tao admira essas duas qualidades. Por isso os sábios são fortes e serenos. Eles são cascata e flor e sempre agradecem... P.S.: Essas são as orientações por hoje. Os amigos do Tao-Chi sempre agradecem a oportunidade de fluir pela existência nos nove mundos. Nunca se esqueça: quando você sorri, o Chi circula melhor pela sua aura. O segredo do segredo é apenas esse: seja sereno e sorria. Caminhe contente, pois o Tao a tudo abençoa. Por favor, circule o Chi, e seja alegre. - Tao-Chi - (Recebido espiritualmente por Wagner Borges - São Paulo, 04 de dezembro de 2002). - Nota de Wagner Borges - escrita em 06 de dezembro de 2002: Em relação ao trecho desse texto que indica uma técnica projetiva visualizando bolas de luz azul, quero fazer uma colocação que acho pertinente. Muitas pessoas ficam sideradas por técnicas projetivas e tornam-se presas da ansiedade. Na verdade, a melhor técnica projetiva que existe é dormir tranquilamente. Enquanto o corpo denso dorme, os laços energéticos que prendem o psicossoma em sua estrutura se soltam parcialmente, e a aura e o duplo etérico - campo energético que permeia o corpo físico - se abrem. Então, o psicossoma se desprende temporariamente do casulo físico e alça vôo às paragens extrafísicas ou físicas para onde suas afinidades lhe direcionem. É um processo natural e ocorre não somente com os seres humanos, mas também com os animais. Ou seja, ele acontece por comandos automáticos da própria natureza. A questão importante não é como se projetar, pois isso já acontece naturalmente, mas sim como despertar a lucidez extrafísica e, posteriormente, imprimi-la no cérebro físico no momento da entrada no corpo. Outra ponderação séria diz respeito ao que fazer numa projeção, aonde ir e com qual intenção. Talvez seja interessante o candidato a projetor consciente ponderar sobre o seguinte: "Carrego para dentro do meu sono a carga dos meus pensamentos e sentimentos, e isso determina a condição vibracional do meu psicossoma durante o desprendimento. Será que estou levando para o extrafísico o peso das minhas ansiedades ou aquela leveza vibracional permeada pelas minhas melhores aspirações de crescimento consciencial?" Durante uma projeção é possível descansar espiritualmente e refazer-se energeticamente em ambientes saudáveis da natureza ou do plano extrafísico. Da mesma forma que no plano físico é possível alguém sair apenas para passear, como forma de lazer, também é possível fazer o mesmo durante uma projeção. Contudo, até mesmo nisso há que existir o bom senso. Alguém gosta de passear em zonas escuras e cheias de presenças desagradáveis? Alguém pode pensar: "Estou cansado demais, será que posso me projetar apenas para dar um passeio e flutuar à toa, sem maiores preocupações?" Isso é absolutamente normal, da mesma forma que alguém no plano físico pode passear à toa para descansar a mente. Contudo, há uma grande distância disso para a leviandade de pensar o seguinte: "Será que posso ver minha vizinha tomando banho pelada enquanto eu estiver projetado? Será que posso ir projetado conhecer Paris? Projeção astral é tão legal, pois posso sair do corpo e conhecer o meu duende da sorte, ver a vida alheia e perguntar para o meu anjo qual é a cor da minha aura." Portanto, até mesmo em um simples passeio extrafísico estará vigorando a sintonia espiritual dos objetivos da própria pessoa. Voltando à questão das técnicas projetivas, pode-se dizer que quem fica muito siderado nisso, e não presta atenção no que porta em seu mundo íntimo, acaba por ficar retido por sua própria ansiedade. Uma técnica projetiva é útil na medida em que faz a pessoa motivar-se sadiamente para o despertar da lucidez extrafísica. É útil para desviar os pensamentos das preocupações do cotidiano e direcionar o psicossoma para parâmetros mais elevados. Para uma melhor compreensão desse ponto, vamos fazer uma analogia com a prática do Ioga. A respiração é algo absolutamente natural e ninguém ensina um bebê a respirar. Porém, alguém que pratica Ioga poderá aprender diversas técnicas de controle respiratório e bioenergético e desfrutar dos benefícios conscienciais oriundos de sua prática disciplinada. Da mesma forma, a projeção da consciência para fora do corpo físico é absolutamente natural, basta dormir ou relaxar o suficiente para o padrão de ondas cerebrais chegar naquelas condições projetivas adequadas. Por diversas vezes, vi crianças e também animais projetados durante o sono. Que livro eles leram? Que técnicas eles usaram? Eles estavam projetados de forma absolutamente natural, sem ansiedades ou dramas existenciais. Porém, embora a projeção seja algo natural, assim como respirar, também é verdade que quem estuda o tema de forma profunda poderá desfrutar dos benefícios conscienciais oriundos de sua prática disciplinada. Nesse aspecto, uma técnica projetiva, bioenergética ou meditativa poderá ajudar em muito o desenvolvimento de um projetor atento ao seu potencial interno. O alerta aqui fica por conta da ansiedade das pessoas, que imaginam que técnicas psicofísicas são uma espécie de fast-food da espiritualidade. Finalizando esse esclarecimento, sugiro aos interessados que prestem atenção nessa técnica sugerida pelos amparadores chineses do Tao-Chi, que são craques nessa área. Tenho aprendido muito com eles ao longo dos anos. No entanto, o que mais admiro neles é sua alegria e serenidade apresentadas em todas as ocasiões. E essas duas coisas são mais importantes do que qualquer técnica. Tomara que todos nós, eternos neófitos da vida, possamos fazer boas viagens espirituais, dentro ou fora do corpo, sempre objetivando que aconteça o melhor para todo mundo. Sempre pensando no progresso consciencial de todos os homens. Sempre vibrando PAZ E LUZ nos objetivos. P.S.: Esses escritos adicionais foram feitos horas antes de uma palestra pública no IPPB - onde a presença média é de cerca de 200 presentes por palestra -, justamente sobre projeção da consciência e maturidade espiritual. Cada pessoa presente recebeu uma cópia desses escritos. - Notas do texto: * Tao-Chi: equipe extrafísica de amparadores chineses ligados à egrégora - atmosfera espiritual - do Taoísmo. Originalmente eram duas equipes: a equipe Tao e a equipe Chi. Posteriormente, as duas equipes se fundiram numa só: Tao-Chi. Esse grupo me passa ensinamentos oriundos do Taoísmo adaptados à realidade ocidental e aos estudos espirituais modernos, notadamente sobre as projeções da consciência e os estudos de Bioenergia. No meu livro "Viagem Espiritual III" - publicado pela Editora Universalista - há diversos textos desse grupo extrafísico. Também há diversos textos deles em nossa seção de textos periódicos - projetivos e espiritualistas - em meio aos textos já postados no site. * Psicossoma - corpo espiritual; perispírito; corpo astral; corpo sutil.
  13. Você é obsessor de si mesmo? :: Osvaldo Shimoda :: "O Homem não raramente é obsessor de si mesmo". Allan Kardec O leitor assíduo de meus artigos já leu inúmeros casos de pacientes que atendi em meu consultório acometidos por seres espirituais obsessores, responsáveis em lhes provocar inúmeros problemas psíquicos, psicossomáticos, orgânicos (aquelas doenças cuja causa não é diagnosticada pela medicina oficial) e de relacionamento interpessoal (eles tumultuam a vida do paciente, gerando conflitos familiares, conjugais, sociais e no trabalho). No entanto, tão grave quanto a obsessão espiritual provocada por seres desencarnados das trevas (desafetos dos pacientes que movidos pelo ódio e vingança desejam ajustar contas por tê-los prejudicado no passado) é a auto-obsessão. Kardec, o codificador do Espiritismo, explicava que "alguns estados doentios e certas aberrações que se lançam à conta de uma causa oculta, derivam do espírito do próprio indivíduo". A esses pacientes que comparecem em meu consultório, queixando-se de diversos problemas, não existem medicamentos bioquímicos eficazes, por serem portadores de uma enfermidade da alma: a auto-obsessão. A auto-obsessão é um distúrbio psíquico desencadeado pela mente doentia do próprio enfermo que gera um estado permanente de desequilíbrio emocional, tais como: constante impaciência, irritação freqüente, mágoa prolongada, ciúme patológico, medos excessivos, comportamento obsessivo-compulsivo, e outros comportamentos desajustados. Na qualidade de enfermos da alma, facilmente se descontrolam, com explosões de ira em casa, no trabalho, em reuniões sociais, ou mesmo no trânsito. Na auto-obsessão, o paciente é prisioneiro de pensamentos negativos, pessimistas e até mesmo idéias suicidas. Na maioria dos casos, são pacientes muito voltados para si mesmos (egocêntricos), preocupados excessivamente com doenças (hipocondríacos), que sofrem por antecipação (preocupados excessivamente), dramatizam os fatos do cotidiano, cultivando o vitimismo, o coitadismo (cultivam o sentimento de autopiedade). São, portanto, vítimas de si próprios, atormentados por si mesmos. Muitos ainda desenvolvem um quadro depressivo profundo, a ponto de perderem interesse pela vida. Os maus hábitos e imperfeições que trazem de existências passadas, em muitos casos, são oriundos das trevas, pois antes de encarnarem na vida atual eram habitantes do reino das sombras, do umbral. Por isso, ainda trazem as emanações, a energia negativa das trevas em seu perispírito (corpo espiritual). Veja a seguir, o caso de um paciente que entrou numa depressão profunda, e que veio perdendo o gosto pelo trabalho e pela vida. Caso Clínico: Depressão profunda Homem de 36 anos, solteiro. O paciente veio ao meu consultório se queixando que tinha perdido o gosto pela vida. De uns dois anos para cá, sua depressão se agravou, com pensamentos negativos constantes do tipo "Será que vai dar certo?" Não estava conseguindo controlar esses pensamentos, e sentia também palpitação, taquicardia e ansiedade freqüentes. Ele me relatou que andava profundamente triste, irritado, angustiado, impaciente, nervoso, com dificuldade de concentração, querendo se isolar, não conversar com ninguém, não tendo vontade de sair de casa; sentia também muita solidão. Em 2008, passou por um psiquiatra que lhe receitou um antidepressivo. Desde os 18 anos, trabalhava numa empresa (começou como office boy e veio subindo de cargo), mas ela acabou falindo. Mas, ainda hoje, não conseguiu superar, aceitar o seu fechamento, a sua falência. A partir daí, entrou numa depressão profunda, perdeu o gosto pelo trabalho e pela vida, não tendo mais vontade de procurar outro emprego. Perdeu também o prazer de sair com sua família e sentia um aperto grande no peito, angústia, vontade chorar , achando que iria acontecer algo de ruim em sua vida. Ao regredir, o paciente me relatou: "Vejo um casal sentado à beira de um lago... Do seu lado esquerdo tem uma montanha que contrasta com o lago porque é meio escuro, sem vida, as rochas são escuras (ele estava descrevendo o vale das trevas, do umbral). O rapaz está com uma camisa branca, está de costas, é magro e seu cabelo é liso e preto; a moça usa um vestido branco com listras verdes. Seu cabelo é cacheado, preto, mas não dá para ver o seu rosto". - Avance mais para frente nessa cena - Peço ao paciente. (pausa). "Estou vendo novamente aquela montanha escura... Acho que vou escalar essa montanha. (pausa). Agora estou no topo dela... É tudo escuro. Embaixo vejo um vale também muito escuro". - Procure imaginar uma luz grande, intensa e sem limites - Peço ao paciente. "Vejo essa luz...mas tem algo atrapalhando, não deixando que eu a visualize...A luz aparece no fundo dessa montanha, mas tem algo escuro que fica na frente dela...É uma sombra que a cobre...Ela sai, deixa a luz, mas novamente aparece, ficando em sua frente. Agora a luz sumiu, ficou tudo escuro". - Traga essa luz novamente, procure se concentrar - Peço ao paciente. "Agora a vejo melhor, ela é bem intensa...Vejo também uma pessoa no meio dessa luz...Parece ser uma mulher...Ela me diz que é a minha mentora espiritual, que preciso encontrar o caminho da luz para ter paz, sabedoria e entendimento da vida". - Pergunte à sua mentora espiritual de que forma você pode encontrar o caminho da luz? "Diz que é me preparando com Cristo". - E como você pode fazer isso? "Em oração, buscando fortalecer a minha fé a cada dia". - Pergunte-lhe quem é essa sombra que encobre a luz? Diz que sou eu no passado, numa vida passada; é o meu espírito quando estava nas trevas. Vejo novamente aquele casal do lago...A minha mentora espiritual me diz que esse casal foram meus filhos de uma vida passada". - Pergunte por que ela está lhe mostrando os seus filhos dessa vida passada... "Diz que me mostra para não errar mais na vida atual, como ocorreu no passado (o paciente tem dois filhos na vida atual). Ela me esclarece que na vida passada eu não os orientei como pai (paciente fala chorando). Esclarece ainda, que na vida passada, anterior à atual, cometi muitos erros, e que por isso o meu espírito, aquela sombra, ficou preso a esse passado porque não pedi o perdão para alcançar a graça e, com isso, fiquei isolado, sozinho naquele vale escuro, o umbral. Então, hoje, sou obsessor de mim mesmo". - Pergunte à sua mentora espiritual de onde vem a sua depressão profunda... "Diz que vem da falta de buscar mais a Deus. Fala que sou um ser de luz, que vim nessa vida atual para brilhar, e que é esse o meu propósito de vida. Revela que na encarnação atual vim para fazer o bem, para amar às pessoas, acima de qualquer condição, e que através do amor vou me libertar de tudo. Revela ainda que para resolver a depressão, a irritação e o meu isolamento, preciso buscar o amor no Senhor e, desta forma, tudo se resolverá. Ela me fala: "Ame a si mesmo primeiro, que você amará mais o próximo". - Pergunte-lhe como você pode se amar mais? "É diminuindo o meu orgulho, tendo calma e compreensão com as palavras ditas às pessoas, e procurndor não me desvirtuar dessa luz que sempre anda comigo. Reafirma que sou um ser de luz, e que tenho que brilhar para as pessoas. Diz que por mais que venham pensamentos negativos, maldosos em minha mente, tenho que ter amor, pois ele destrói qualquer tipo de maldade, quebra qualquer barreira ou obstáculo. Diz ainda que tenho um longo caminho a percorrer, por isso tenho que ser persistente". - Pergunte-lhe por que você ainda não aceitou o fechamento da empresa onde trabalhava... "Esclarece que foi o meu primeiro emprego, que fui criado nessa empresa, cresci profissionalmente, e que criei um vínculo forte com ela, mais forte do que a minha própria família. Essa empresa se tornou uma doença, fiquei obcecado, fui crescendo nela e adquirindo um amor muito grande por ela, a ponto até de esquecer de minha família". - Pergunte à sua mentora espiritual como você pode superar essa perda... "É buscando novos horizontes, e que o caminho já começou a se abrir. Fala que o que passei foi uma etapa que tinha que passar em minha vida. É uma prova de superação, que tenho que ser forte e sempre ter em mente que tenho luz, e que tudo se resolverá. Diz ainda que tem muita gente que depende de minha luz...Agora vejo o rosto de minha mãe...Minha mentora espiritual está falando que ainda vou brilhar muito para a minha família. Afirma que a minha mãe ultimamente está me achando muito triste, por isso que apareceu o rosto dela agora pouco. Fala que ela sente, percebe quando eu brilho; por isso, a minha mentora espiritual pede para que eu renove a minha energia com o Senhor, pois Ele é a Força de tudo, que com Ele, vou vencer qualquer barreira. Esclarece ainda que não importa a religião, mas o mais importante é confiar Nele. Pede que eu tenha fé, reafirma que tudo se resolverá. Pede também para afirmar sempre, repetir que sou Vida, sou Amor, que sou Luz! É para orar bastante, viver em oração constantemente! Ela não para de falar que sou Luz, que é para sempre lembrar disso. Diz ainda: "Ame a todos, independentemente de quem seja!" - Pergunte à sua mentora espiritual como ela gostaria que você a chamasse... "Diz que o seu nome é Maria, a Mulher. Agora ela me aparece mais nítida, usa um manto branco e a parte interna é um azul claro. Ela irradia muita luz! Fala que sou o filho dela, que sou um ser de amor, do bem; pede para nunca esquecer disso. Agora está indo embora, dando um tchau e diz: - Até uma próxima vez! Ela sumiu, não a vejo mais". Gostaram deste artigo? interessante não é? fiquem na paz!
  14. Ah, esqueci de colocar o resultado do meu teste ai vai: Raiz: aberto (69%) Sacral: aberto (62%) Umbigo:sobre-ativo (100%) Coração:aberto (50%) Garganta:sobre-ativo (94%) Terceiro Olho:aberto (75%) Coroa:sobre-ativo (94%)
  15. Malco, fiz o teste e particularmente acho que ele deixa muuuuuuuuuito a desejar, sabe porque? porque ele tem certas perguntas mal formuladas e outras que são tendenciosas, então na minha opinião, acho que não devemos levar tãoà sério este teste! Fica na paz!
  16. Quem Ama Quem ama nada exige. Perdoa sem traçar condições. Sabe sacrificar-se pela felicidade alheia. Renuncia com alegria ao que mais deseja. Não espera reconhecimento. Serve sem cansaço. Apaga-se para que outros brilhem. Silencia as aflições, ocultando as próprias lágrimas. Retribui o mal com o bem. É sempre o mesmo em qualquer situação. Vive para ser útil aos semelhantes. Agradece a cruz que leva sobre os ombros. Fala esclarecendo e ouve compreendendo. Crê na Verdade e procura ser justo. Quem ama, qual o samaritano anônimo da parábola do Mestre, levanta os caídos da estrada, balsamiza-lhes as chagas, abraça-os fraternalmente e segue adiante... * * * Xavier, Francisco Cândido; Baccelli, Carlos A.. Da obra: Brilhe Vossa Luz. Ditado pelo Espírito Alexandre de Jesus. 4a edição. Araras, SP: IDE, 1987.
  17. O Que Mais Sofremos O Que Mais Sofremos No Mundo Não é a dificuldade. É o desânimo em superá-la. Não é a provação. É o desespero diante do sofrimento. Não é a doença. É o pavor de recebê-la. Não é o parente infeliz. É a mágoa de tê-lo na equipe familiar. Não é o fracasso. É a teimosia de não reconhecer os próprios erros. Não é a ingratidão. É a incapacidade de amar sem egoísmo. Não é a própria pequenez. É a revolta contra a superioridade dos outros. Não é a injúria. É o orgulho ferido. Não é a tentação. É a volúpia de experimentar - lhes os alvitres. Não é a velhice do corpo. É a paixão pelas aparências. Como é fácil de perceber, na solução de qualquer problema, o pior problema é a carga de aflição que criamos, desenvolvemos e sustentamos contra nós. Bom texto para refletirmos sobre nossas ações! O que vocês acham? Paz a todos!
  18. ACORDEMOS é Sempre fácil examinar as consciências alheias, identificar os erros do próximo, opinar em questões que não nos dizem respeito, indicar as fraquezas dos semelhantes, educar os filhos dos vizinhos, reprovar as deficiências dos companheiros, corrigir os defeitos dos outros, aconselhar o caminho reto a quem passa, receitar paciência a quem sofre e retificar as más qualidades de quem segue conosco... * Mas enquanto nos distraimos, em tais incursões a distância de nós mesmos, não passamos de aprendizes que fogem, levianos, à verdade e à lição. * Enquanto nos ausentamos do estudo de nossas próprias necessidades, olvidando a aplicação dos princípios superiores que abraçamos na fé viva, somos simplesmente cegos do mundo interior relegados à treva... * Despertemos, a nós mesmos, acordemos nossas energias mais profundas para que o ensinamento do Cristo não seja para nós uma bênção que passa, sem proveito à nossa vida, porque o infortúnio maior de todos para a nossa alma eterna é aquele que nos infelicita quando a graça do Alto passa por nós em vão!... * * * Xavier, Francisco Cândido. Da obra: Caridade. Ditado pelo Espírito André Luiz. Araras, SP: IDE, 1978.
  19. Realmente A tempestade espanta. Entretanto, acentuar-nos-á a resistência se soubermos recebê-la. A dor dilacera. Mas aperfeiçoar-nos-á o coração, se buscarmos aproveitá-la. A incompreensão dói. Contudo, oferece-nos excelente oportunidade de compreender. A luta perturba. Todavia, será portadora de incalculáveis benefícios, se lhe aceitarmos o concurso. O desespero destrói. Diante dele, porém, encontramos ensejo de cultivar a serenidade. O ódio enegrece. No entanto, descortina bendito horizonte à revelação do amor. A aflição esmaga. Abre-nos, todavia, as portas da ação consoladora. O choque assombra. Nele, contudo, encontraremos abençoada renovação. A prova tortura. Sem ela, entretanto, é impossível a aprendizagem. O obstáculo aborrece. Temos nele, porém, legítimo produtor de elevação e capacidade. Xavier, Francisco Cândido. Da obra: Agenda Cristã. Ditado pelo Espírito André Luiz. Edição de Bolso. Rio de Janeiro, RJ: FEB, 1999.
  20. Muito legal Erivelto, eu particularmente conheço pessoas que adotaram, e que não revelaram até hoje, e isso depois de vinte e poucos anos, quem realmente são os verdadeiros pais; sem contar que, essas filhas são gêmeas! absurdo duplo não acha? mas, nem todo mundo tem o mesmo entendimento. fica na paz!
  21. A MÁGOA É O PRINCÍPIO DA DOR Pessoas más magoam as outras e são fáceis e suscetíveis, de serem magoadas também. Pessoas que sentem prazer em magoar às outras é porque foram muito magoadas. Para entender o princípio da dor precisamos entender quatro verdades: 1. Há muitas pessoas que se magoam com facilidade. Os psicólogos afirmam que 1 em cada 4 pessoas é desequilibrada. Pesquise seus 3 amigos mais chegados, se eles forem normais, significa que o desequilibrado é você. A verdade é que uma multidão de pessoas alimenta magoas profundas em seu coração. A expectativa causa magoa e magoa leva à depressão. 2. Pessoas que se magoam com facilidade, tem facilidade de magoar as pessoas também. Alguém disse: “Se você odeia uma pessoa, odeia algo nela que também faz parte de você, pois o que não faz parte de nós não nos incomoda.” Então, quando alguém magoa outra pessoa, tem mais a ver com o que está acontecendo dentro dela do que com as atitudes da outra pessoa. Entre um casal, o que causa mais estrago na vida do outro é sempre a pessoa mais magoada 3. Pessoas que se magoam com facilidade, são magoadas por outras com facilidade também. Ex. Se uma pessoa tem um espinho no dedo e permite que permaneça ali, o dedo começa a inchar e infeccionar, e basta uma outra pessoa esbarrar de leve na área inflamada para que a pessoa machucada grite: “você me machucou!”. Mas o problema não esta no que esbarrou inocentemente, e sim com o que tem espinho no dedo, mas não cuidou da infecção. Assim funciona com nossas emoções. Principio: Lembre-se: toda vez que a reação de alguém é maior do que o problema em si, quase sempre tem a ver com alguma coisa mal resolvida interiormente. 4. Pessoas suscetíveis à magoa costumam magoar a si mesmas com freqüência. Ex. O amigo que gostava de falar cutucando o peito do outro. Pessoas que magoam geralmente é assim: pode causar dor aos outros mas é ela quem se machuca mais e com maior freqüência. COMO LIDAR COM PESSOAS QUE SE MAGOAM FACILMENTE 1. Não leve a coisa para o lado pessoal. Pessoas suscetíveis a magoa costumam ver ofensas onde elas não existem. 2. Olhe além da pessoa, veja o problema. Procure descobrir o que causou tanta magoa na pessoa. 3. Olhe além da situação. Nesses casos, tente focar a situação. Lembre-se que o importante não é o que acontece com você, mas o que acontece em você. Passe por cima do tumulto emocional que a pessoa possa criar. 4. Não alimente a magoa da pessoa. Não retribua fogo com fogo, dor com dor. Se alguém ofendeu você, perdoe e deixe para lá. 5. Ajude a pessoa a se ajudar. Algumas não vão querer ajuda e você não deve forca-las. As vezes pode levar tempo. O QUE ACONTECERIA SE A PESSOA SUSCETÍVEL À MAGOA FOSSE VOCE? Será que eu magoo as pessoas? Será que eu sou facilmente magoado por elas? Estou preparado para confrontar minhas situações e superar a minha dor? Não queira um remendo, um alívio momentâneo, senão tudo vai continuar igual. Pessoas que optam por um remendo, param de trabalhar na solução de um problema assim que alivia a dor e a pressão Algumas pessoas escolhem magoar, porque isto as faz sentir-se melhor por algum tempo. Pessoas que procuram saúde emocional não vivem atrás de alivio momentâneo. Muitas vezes é preciso pedir ajuda de um conselheiro profissional. 1- Não crie muitas expectativas em relação ao comportamento dos outros 2- Aceite o fato de que você não é o centro de tudo 3- Alivie a tensão com diálogo e métodos alternativos: meditação e ou exercícios físicos podem ser boas opções. “A raiva é como uma toxina, e precisa ser liberada para não se converter em coisas ruins”, dizem os psicólogos. Acho que cada um de nós já passou por determinada situação em que magoou , ou se sentiu magoado, não é mesmo? Então siga estas dicas e viva melhor! Digam se gostaram, se não, digam também! Fiquem na paz!
  22. Cannabis sativa (maconha) A Cannabis sativa é uma planta herbácea da família das Canabiáceas e o seu principal composto químico psicoativo é o delta-9-tetrahidrocanabinol, comumente conhecido como THC. Possui também outros canabinóides, como o Cannabidiol e o Cannabinol, todos eles responsáveis pelos seus efeitos a nível do Sistema Nervoso Central. Entre esses efeitos, que atraem muitas pessoas, estão o relaxamento muscular, uma sensação de calma, uma sonolência, uma melhora do humor, um aumento do otimismo, um estímulo da criatividade e uma certa euforia. No início do uso dessa planta, tem-se uma sensação agradável e atrativa, pois acalma, relaxa, interioriza a pessoa, os problemas desaparecem, nada é mais tão sério, por isso torna-se a solução para o estresse diário, a tristeza, irritação, para as coisas chatas da vida e começa a intensificar-se porque seu efeito é tão bom que não se vê motivo para não usá-lo, afinal de contas, fica-se mais calmo, mais pacífico, mais alegre, por que não usar, então? E o uso da Cannabis passa a ser um ato rotineiro e, aos poucos, essas sensações agradáveis começam a mudar: o relaxamento vai virando preguiça, a calma vai transformando-se em lassidão, a melhora do humor e do otimismo começa a virar postergação, a necessidade de fazer coisas que não se gosta de fazer, começa-se a deixar para mais tarde "Depois eu faço...", "Amanhã eu faço...", o aumento das idéias criativas vão se tornando uma criatividade apenas teórica "Tudo bem..." Quando seu uso começa na pré ou na adolescência, com o tempo, a entrada no mundo adulto, que nada mais é do que tornar-se uma pessoa séria, responsável, dinâmica, trabalhadora, engajada no mundo, começa a demorar para acontecer... E o jovem estagna e não amadurece, os anos vão passando e ele, na mesma, mas já não é tão jovem e aí começa o pior: vai ficando ridículo. Veste-se como um adolescente e já é um adulto, mas não se vê como tal, sente-se ainda um jovem, mas não é mais... Os seus antigos amigos, "caretas", tornaram-se adultos, e ele não. Quem estudou, esforçou-se, acabou a Faculdade, está trabalhando, ganhando dinheiro, fazendo coisas, e ele? Ainda morando e dependendo financeiramente dos pais, que passam a ser, então, os culpados por sua situação. Ou se não são os pais, é a sociedade, o mundo, os políticos... Suas metas e idéias vão se transformando em apenas uma viagem mental, sem uma concretização prática das mesmas; vai ocorrendo uma tendência ao isolamento, à solidão, ou a um excesso de sociabilização, sem critérios, com uma perda da autocrítica. O usuário em ruína evolutiva do seu aspecto físico, vai perdendo o cuidado com a aparência e atitudes, a ponto de todas as pessoas verem que ali está uma pessoa viciada em maconha, menos ela própria, pois vai a lugares com o odor característico da planta sem perceber isso, acha que colocar desodorante ou um perfume vai disfarçar o cheiro; ou some, e depois volta com o sorriso infantilóide característico, falando bobagens ou escondendo-se pelo cantos. Sua fala e conduta começam a revelar que ela está substituindo sua saúde, sua energia positiva, por uma atividade egocêntrica, infantil, teórica, de quem não consegue amadurecer, numa viagem mental por mundos pseudo-espirituais que não irão beneficiar nem a ela nem às pessoas com quem convive ou necessitadas de sua atenção e cuidado, como os doentes, os pobres, os deficientes, num exercício de caridade, que exigiria uma atitude ativa, madura, pró-ativa, e não passiva, adolescente, introvertida, como o uso dessa planta cria. A felicidade que a pessoa sente, vai se tornando uma alegria infantilóide porque o uso cotidiano dessa planta impede a pessoa de amadurecer; um jovem de 18 anos comporta-se como um de 14, ou menos, um adulto de 20 e poucos anos parece um adolescente, na linguagem, na maneira de vestir-se, e isso começa a refletir-se nos estudos, no trabalho. Além disso, o uso de uma substância proibida por lei pode ir criando sintomas paranóicos e esquizofrênicos, como uma ilusão de perseguição, surgirem visões, aflorarem idéias espirituais estranhas, principalmente, se o usuário começa a ser (mal) acompanhado por espíritos desencarnados, ex-usuários, que passam a influenciá-lo em seus pensamentos, em seus hábitos, até dominarem completamente a sua mente e vontade. Muitas pessoas afirmam que o seu uso, pela expansão da consciência que ela provoca, traz consigo uma abertura espiritual, uma nova visão a respeito da realidade, uma libertação da informação materialista da nossa sociedade egóica e capitalista, como se fosse um reencontro consigo mesmo, com a nossa identidade espiritual e por isso ela é considerada como uma "planta sagrada" e o seu uso é defendido como se fosse um direito espiritual, até baseando-se na liberdade de culto e opção religiosa. Uma das alegações dos seus usuários é que essa planta é "pacífica" em sua mensagem, que ninguém sob seu efeito torna-se violento, nem agressivo, que a pessoa fica mais espiritual, mais calma e amorosa. E a comparação com a bebida alcoólica, que é legalizada e até incentivada, e o seu efeito desrepressor, liberalizador de características escondidas, que muitas vezes degeneram em agressividade, em posturas auto e heterodestrutivas é um dos argumentos dos usuários da Cannabis, e não se pode tirar deles totalmente a razão desse raciocínio. Chega-se a argumentar que se todas as pessoas a usassem, terminaria a violência na Terra. Pode ser... Então, fico pensando, quem sabe o uso sacramental da Cannabis poderia realmente ajudar a erradicarmos a nossa violência, a domesticar o ser humano, a amansar o nosso Ego, a nos espiritualizar? Talvez sim, mas infelizmente, pelo uso inadequado dela, a qualquer momento, de qualquer maneira, sem nenhum respeito que exigiria, então, a "sacralidade" dessa planta, sem respeito por suas características de "planta sagrada", o que se vê nas ruas, nos colégios, nas universidades, nos consultórios, é que essa abertura espiritual se revela numa experiência meramente teórica, numa espiritualidade egocêntrica e egoísta, numa busca de viagens internas de descobertas fantásticas, num exercício infantil de busca de prazer e curtição, de ampliação da capacidade de sentir os sons e as cores, visando apenas viajar... A "espiritualização" virou somente uma teoria, de idéias espirituais, um desejo de interiorizar-se mais e mais, ser calmo, pacífico... Isso me lembra uma história budista: "Uma vez um aprendiz se ofereceu como discípulo de um monge num templo nas montanhas. O monge perguntou o que ele sabia fazer. O aprendiz se sentou e entrou em estado meditativo. Passava o tempo e o candidato a aprendiz, ali, sentado, meditando, interiorizado... Os dias passando e ele ali, sorrindo, feliz, meditando... O monge num certo momento, resolveu interromper aquele exercício egoísta e perguntou se ele queria ajudar no templo, tinha que varrer o chão, limpar a cozinha, o banheiro... O candidato respondeu que queria iluminar-se, preferia ficar ali, meditando... O monge pegou a vassoura que estava lhe oferecendo para trabalhar e o expulsou a vassouradas dizendo que já tinha suficientes budas de pedra para enfeitar o templo..." Postem suas impressões, fiquem na paz!
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