O que o colega sandrofabres expos aqui, sobre aquela ideia de manter uma imagem fixa em alguém; também percebi isso. Não só nas pessoas, mas, lendo pela internet eu vejo isso nítido. Parece mesmo que existe um serzinho que quer nos puxar para um lado.. rsrsrs Dá uma ansiedade doida isso. Passeando por essas faixas vibratórias, percebo uma necessidade de confabulação ao que se tem em todos os que anseiam pela catástrofe como um modo de suprimir os próprios enfrentamentos de alma que todos nós temos responsabilidade aqui em baixo. O mecanismo complexo de fuga, aliado a uma imaginação deveram restritiva, cria um universo abominável. Percebe-se que a partir do momento que alguém se entrega a uma ideia apocalíptica de modo fanático, o mundo externo se encontra quase que perfeitamente soldado ao interno. O anseio do fim, nada mais é do fim das angústias. Quando ele não se concretiza (sem querer restringir a um todo comum, visto que temos diferentes tipos de pessoas a rondar por aqui), o reforço após o dito fim não realizado parece ser reforçado e cada vez mais endeusado em novas versões, assim, minando as forças internas para ressurgir o enfrentamento, conciliação e evolução dentro das esferas comum e própria a que nosso planeta se submete. Fica nítido o processo de transferência de responsabilidades da alma que anseia pela destruição interna de seus próprios algozes, ao ambiente. Sabendo-se que a vida em si já é eterna, a projeção de um fim já é errônea. As movimentações globais, a plena necessidade de um avivamento ou processo de consciência, são reflexos de espíritos perdidos dentro de suas próprias sombras. Um espírito sem sombras não tem o que temer, não tem motivos em procurar se esconder e muito menos, achar motivos para um fim e nem acumular recursos para se esconder. Percebem o processo do raciocínio deslocado? O quanto estamos doentes em nossas angústias? Onde está o motor disso tudo? Não seria uma sociedade eclipsada nos moldes do lugar comum das convenções sociais regadas de futilidade e distanciamento do que realmente somos? A diferença desse apocalipse, é que a versão foi tão boa, tão bem estruturada, tão bem divulgada que emaranhou tanta gente em um só sentimento de medo misturado com esperança, que realmente fará desse um fenômeno interessante tendo combustível a mente humana, e espero que esses mesmos mecanismos deixem cair o véu da imagem e deixe sair o espírito. Como se diz, estou ansioso pelo dia 21, vai ser o melhor dia do ano! Pipoca e tudo mais.