Oldenburg, Alemanha. 4/09/2012 Esta noite estive consciente por um breve período (ao menos do que posso recordar) no que parecia um sonho lúcido ou uma projecäo. Me encontrava numa espécie de pátio ou rua de um lugar que näo reconheci. Era dia, pelo que me pareceu. Ao realizar e reafirmar para mim mesmo o fato de que estava consciente, fui tomado de um entusiasmo profundo e “corri” aceleradamente a fim de “decolar” do chäo. No caminho, vi uma figura feminina aparentando idade avancada e tracos europeus, vindo na direcäo contrária àquela para a qual eu me precipitava com o máximo de ímpeto. Näo me ocorreu parar e tentar me comunicar, dado o desejo muito forte de alcar voo e vivenciar tal experiencia “antes que algo acontecesse” (quase sempre que me ocorre de estar consciente ou semiconsciente numa situacäo projetiva, tenho esta impressäo súbita de que “algo vai acontecer” ou “alguem vai intervir e interferir” etc.)... Ao sair do chäo e gradualmente ascender para os ares, pude ver o solo, prédios e casas se distanciarem, notando a singularidade de percebe-los daquele angulo elevado. Depois, sentindo algum tipo de pressäo contrária (do “vento”?) ao que seria o meu “corpo”, pensei em olhar para partes do mesmo, a fim de examiná-lo em detalhes: olhei para o local onde estariam as mäos, e o que vi foram mäos praticamente identicas às versöes físicas ou “normais”, sendo semelhantes a estas sob vários aspectos: cor, textura, proporcöes etc., apenas com o diferencial de que pareciam ser de uma tonalidade mais sutil, “fosca” por assim dizer, dando realmente a impressäo de que, caso me decidisse por “bater” contra aqueles membros, näo encontraria uma resistencia necessariamente “sólida”... (Curiosamente, esta aperencia das mäos, talvez devido às circunstancias sob as quais as vi desta vez, estando em pleno “voo” e movimento, foi ou ao menos me pareceu ligeiramente diferente do que se passou em uma outra oportunidade, em que realizei o mesmo experimento, em meu próprio quarto semiescuro, e visualizei “mäos” radiantes entrecortadas por vários filamentos luminosos e inteiramente contornadas por uma tenue linha brilhante de outra intensidade). Depois, olhei “para trás” a fim de saber como se pareciam os “pés” e as “pernas” e, surpreendentemente, o que vi foram prolongamentos mais ou menos “murchos” do corpo, literalmente como balöes ser ar... por alguma razäo é como se eu “já esperasse” este resultado e, ao refletir sobre esta questäo agora, penso na possibilidade de me ter autosugestionado para tal, influenciando na “morfologia do veículo astral”, enfim. (Este último fato me faz lembrar bastante de alguns relatos e observacöes de Robert Monroe!).