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Todos nós sabemos que o cristianismo é cheio de gente preconceituosa, inclusive pessoas que diminuem a condição feminina. Porém, quando dizemos que há várias feministas preconceituosas, que têm ódio de homens, surgem muitas pessoas dizendo que isso é mentira, e que o feminismo não é assim ou que tais pessoas não são feministas. Seja bem, é o mesmo que dizer que um padre abusador, não é padre e também não é cristão. Diante disso, é perceptível a argumentação hipócrita que tenta dizer: "o meu grupinho é perfeito e se alguém faz algo errado, então tal pessoa não pertence ao meu grupo". Para mim, é um fato observável que o feminismo, as religiões e as ideologias deixam as pessoas fanáticas e preconceituosas, incapazes de ter empatia com aqueles que imaginam pertencer a um grupo diferente do delas. Há pouco tempo, aconteceu-me um fato dantesco. Fui a uma entrevista de emprego, e a recrutado me disse: "As lideranças aqui são todas femininas, o que você acha disso?". Estranhei, pois, para mim, trata-se de uma pergunta que não se contextualiza com a época em que vivemos. Estamos em 2024, e eu me senti como se estivesse em 1960. Respondi que acho normal. E a recrutadora respondeu: "normal?". E eu disse: "É, normal. Afinal é normal as mulheres ocuparem cargos de liderança. Eu não tenho nenhum problema com isso." Achei que ela iria perguntar se já bati em mulher, se eu era assediador ou algo assim. Acho que eu deveria ter pedido desculpas por ser homem. A pergunta da entrevistadora demonstra o seu preconceito ao atribuir a mim um estereótipo de gênero típico: "o homem machista, assediador e que não recebe ordens de mulheres". Seria o mesmo que perguntar para uma mulher: "Nós só temos líderes homens aqui, o que você acha disso? Você vai se vestir de modo comportado ou vai querer usar sua beleza para ter benefícios?" Acho que ela fez isso porque viu no meu currículo que fiquei um tempo no exército, e obviamente ela me viu como um homem bolsonarista, machista ou algo assim. Infelizmente eu aparento ser um homem normal (másculo), e isso certamente prejudicou-me. O mais estranho é que desde 2004 quando comecei a procurar emprego, nunca ninguém me fez tal pergunta. Isso só demonstra que a polarização avança a passos largos. A minha geração aceita as mulheres no mercado de trabalho, mas, na cabeça dessas feministas, todo homem é machista e assediador. Mesmo vivendo em um país e em uma época em que possuem os mesmos direitos que os homens, elas mantêm um discurso como se não pudessem nem votar nem trabalhar. É como se elas não possuíssem direitos e todos os homens as oprimissem. Parece que o discurso imaginativo é mais real para elas do que os fatos do cotidiano. Aconteceram comigo coisas parecidas, umas cinco vezes. Por isso eu digo, para não serem confundidos com machistas e bolsonaristas e sofrermos com julgamentos e insinuações, e boicote, devemos tentar falar fino, usar roupas coloridas, dar risada sem motivo e tentar parecer gay ou afeminado. Caso contrário seremos confundidos com nazistas ou bolsonaristas de extrema direita. Os jovens estão ficando abobados e querem queimar os demônios, e os demônios são aqueles que são diferentes deles. Extremismo de todos os lados. E o feminismo é um desses movimentos que formam várias mulheres e homens que odeiam os homens e a masculinidade. Afinal a masculinidade é tóxica e a feminilidade é perfeita. Esse canal é nada a ver, mas é o único que encontrei que fala do extremismo feminista: https://m.youtube.com/watch?v=cuiF9lbIeZs A matéria: https://www.bbc.com/portuguese/articles/cqv54x56xypo
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As vezes acho que muita gente, mesmo aqueles que deveriam saber mais, tem uma certa dificuldade de entender uma lição básica sobre espiritualidade: Colocar-se no lugar dos outros. Fazer aos outros o que você gostaria que te fizessem. Tem gente que adora um discursinho relativizador hipócrita, para fingir ser o que não é, então vamos logo a exemplos cotidianos, para não perder tempo com bobajada filosófica: Você precisa contratar alguém para te fazer um serviço que você não curte, uma faxina, um serviço braçal. Ao invés de ficar ali apontando o dedo e fiscalizando, dizendo “não esqueça disto, aquilo ali não está como eu quero”, e ainda pensar silenciosamente ,com as mãos na cintura: “por isso esses caras estão na m... não querem fazer jus ao que recebem” , você deveria pensar “como é que eu posso FACILITAR o serviço dele, já que eu sei que é um serviço desagradável? (porque se fosse gostoso de fazer, eu mesmo faria né?). Aja como AJUDANTE do contratado, não como PATRÃO. Mesmo pessoas que ACREDITAM SER interessadas em espiritualidade vão bancar pequenos tiranos com suas empregadas domésticas, pedreiros, secretárias... porque pensam “estou pagando ora!”. Pensar assim é ser mais um elo na cadeia do mal no mundo. Mesmo quem pertence às ‘minorias’ (que em geral são a maioria silenciosa) acaba caindo nesse erro, não vê que estamos todos no mesmo barco, remando do jeito que dá, e sabotar a remada do colega é atrapalhar a navegação de todos! Outros exemplos: o mundo tem muito operário que no trabalho se queixa da exploração do patrão (opressão de classe) , mas chega em casa e trata a esposa como empregada ou objeto (opressão de gênero) . Tem mulher se queixando do machismo, mas trata a faxineira como se ela fosse a “gata borralheira” (opressão de classe, e se a empregada for de outra etnia, ainda pode ter alguma opressão de raça, se a ‘patroa’ não perceber o que passa na sua mente). Tem negros Se queixando de racismo (opressão de raça) , mas caindo nesse mesmo tipo de falha dentro de casa ( opressão de classe e de gênero). Esses três problemas, o tripé raça-classe-gênero são apenas aplicações diferentes do mesmo tipo de pensamento: “manda quem pode, obedece quem tem juízo”. Quem pretende se dizer espiritualista não pode se deixar levar por esse tipo de pensamento! No ambiente de trabalho as vezes alguém pensa “o outro tem que ralar como eu ralei” (em geral referindo-se a um novato) , mas isso é desforra contra o alvo errado! É querer que outro sofra como você sofreu, mas quem foi o culpado desse sofrimento? Foi esse outro por acaso ? (Até o trote de universidade é baseado nessa lógica absurda!). Você ralou para aprender formas melhores de fazer aquele trabalho, então é seu dever PARA COM A HUMANIDADE passar isso para os demais, para que outros agora possam ralar MENOS. Só assim a humanidade pode avançar. Outro exemplo: o cara morou de aluguel a vida toda, pagando IPTU, que é IMPOSTO DE PROPRIEDADE, e se um dia melhora de vida e tem imóvel para alugar, vai cobrar do inquilino o IPTU? Seja você o honesto com os próximos, já que antes não foram com você! Não seja mais um elo da cadeia de opressão neste planeta regido por uma ideologia satânica, onde o mais forte escravizará o mais fraco sempre que encontrar espaço para isso (as tentativas de 'flexibilização' das leis que tentam equilibrar a balança entre os mais poderosos e os mais desprotegidos são um exemplo de busca por mais espaço para dominação). Quando a força desse sistema nocivo quer te usar, você, mesmo sendo uma mera engrenagem, pode se recusar e atuar na direção proposta, ou mesmo sabotar a direção dessa força, desviando ou travando a coisa ali no seu espaço, ao se recusar a reproduzir esse mecanismo de opressão/exploração. Você não vai mudar o mundo, mas no seu espaço de atuação você tem poder para impedir esse sistema de atuar. E se cada pessoa procurasse fazer isso, o mundo já teria melhorado há muito tempo. E pelo amor de Deus, acorde!!!! A nível “macro”, na sociedade, não defenda sistemas/modelos que proporcionem espaço para essa dominação, porque você passa a ser parte do problema, enquanto que um espiritualista com o mínimo de lucidez tem que tentar ser parte da solução! É bem simples: você não será feliz enquanto não se focar em tornar a vida dos outros melhor, mais fácil, um fardo menos pesado, menos confuso. Não adianta ficar com conversinha sobre espiritualidade se no seu dia a dia você é mais um a exercitar divulgar/defender/praticar a “doutrina do inferno”que a maioria defende aqui na superfície. Aí depois o carinha vai alegar que não sabe de onde vem sentimentos de culpa de origem desconhecida...
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