Evangelho no lar e projeções intra e extrafísicas

[Carluz Sol Silva]

Olá, eh....(este não, pera aí, uma coisa nova, eh..tch...

Ah, este é legal)

Olá, universos coincidentes.

Ontem, como já relatei por aqui, foi quarta, dia de evangelho no lar. Não me chamem de espírita, isto ou aquilo, ah, chamem do que quiserem. Gosto do termo Universalista, mas como existem muitos universos, tenho adotado agora o termo "não pertenço a nada".

Bem, rituais de sutilização; páginas de conteúdo genéricos, mas confortadores (tem horas que a gente houve mas não sente, tem horas que a gente sente mas não houve ainda mais quando a gente não tem consciência nem do próprio corpo, como acontece com vc agora, sua conciência tá aqui na tela, nas palavras, fora de vc. Pensa no seu pé esquerdo, o do joanete. Agora vc voltou.)

Evangelho no lar da pessoas tem sido assim, dentro ou fora do corpo.

Muita dor física e moral em busca de consolo.

Em dado momento, enquanto um colega psicografava mensagens, pensei no mestre, senti os chakras das mãos abrindo, dei passe em um homem com câncer; vi os seus tumores e não perguntem como.

Será que só podemos "ver" e "sentir" se for fora do corpo?

Achar que a meta é ganhar lucidez extracorpórea não é dizer ao mesmo tempo que o mundo da ilusão física não se mistura ao mundo astral?

De volta ao lar, graças ao passe, pude durmir rápido e em pouco tempo despertei em uma espécie de sala de aula, onde alunos aguardavam por mim.

Sou professor, o que pode explicar a configuração que a minha mente criou.

Mas eu me atrasei e alguém mais responsável, uma senhora muito séria como uns papéis nas mãos, passava atividades para os alunos. Constrangido pelo meu atraso, entrei na sala.

Me desculpei com todos, olhei o rosto de cada um. Agradeci à mocinha por ter "segurado" a turma para mim, e, modéstia à parte, eles queriam me ouvir. Mas não era aula de linguagem jurídica, como acabei pensando na hora, era sobre o tema do evangelho.

Era sobre o mestre e sua associação ao Eu maior "Vinde a mim"...

Ainda cismamos com esta rotina milenar de conhecer, conhecer..... e tome escafândro, tome veículo denso.

Estamos saindo demais do corpo. Coitado do corpo virou roupa pesada apertada, caverna escura...

Deviamos cuidar melhor dele....

A Ermance nos disse que o coração é um ser trabalhador dentro de nós, incansável, e, na maior parte de nossas vidas, solitário, desprezado:

"... este ser se joga contra as paredes toráxicas, em um trabalho ininterrupto desde que vós entrastes no veículo mais denso e pouco recebe de voz gratidão pelo trabalho formidável de oxigenar todas as células. Cuidado com as faces divinas que, por descuido de percepção e falta de amor ao corpo, migram para a inconsciência. Isto é vida que adormece. Um dia terão que dar mais atenção aos deuses dentro de vós."

Só para lembrar, há gurus que pegam seus átomos de volta para se manifestar com um corpo onde quiserem.

"Meu pai me deu o poder de pegar o meu corpo de volta em três dias."

Se vc conseguir sair do corpo, comemore, mas,

COMEMORE, mais ainda, quando despertar nele.

Pode ser que em dia despertemos no mundo astral e tenhamos que lidar com o fato de que ele não estará mais conosco.

E como será que reagiremos ao "agora não posso mais voltar para o CORPO", hum?

Abraços corpóreos para o dia inteiro,

__/\__,

Carluz

[Carluz Sol Silva]

Retificando:

Bem, rituais de sutilização; páginas de conteúdo genéricos, mas confortadores (tem horas que a gente ouve* mas não sente, tem horas que a gente sente mas não ouve* ainda mais quando a gente não tem consciência nem do próprio corpo, como acontece com vc agora, sua conciência tá aqui na tela, nas palavras, fora de vc. Pensa no seu pé esquerdo, o do joanete. Agora vc voltou.)

De volta ao lar, graças ao passe, pude dormir* rápido e em pouco tempo despertei em uma espécie de sala de aula, onde alunos aguardavam por mim.

[Melch]

Só posso agradecer por compartilhar seus relatos conosco, Carluz!