Kheops Posted April 23, 2009 Report Share Posted April 23, 2009 Olá, aos colegas investigadores.Certa feita estive com uns amigos em Várzea Grande-MT na casa de uma família que estava passando por problemas de ordem espiritual.Todos ali, tinham alguma complicação a qual demos assessoria. Mas uma moça em especial me chamou a atenção. Ela teve um relacionamento e este não deu certo e ela passou a alimentar um ranço pelo rapaz. Só que isso se tornou em amargura, raiva, e por fim um sentimento horrível: ÓDIO!Ela, foi colocada num relaxamento e precisava encontrar por si mesma (embora acompanhada de nossas sutis orientações) o ódio que ela havia nutrido. Então, ela teve um acesso violentíssimo de fúria. Se contorcia, cuspia, rosnava, gritava e xingava o rapaz de todo nome cabeludo. Parecia que ela ia quebrar a coluna de tanto que se retorceu na cadeira e depois no chão. Bem, tomadas as medidas que o caso exigia ela melhorou.O que quero destacar é que nunca havia imaginado que uma energia densa pudesse causar uma reação tão forte no ser humano. Aquilo, numa moça tão bela e jovem fez com que ela se convertesse numa criatura bestial, sem exageros, era algo horrendo de ver e ouvir. Acho que se tivéssemos gravado a moça teria tomado um susto.Pensemos um pouco nos elementos densos que povoam nosso universo e que achamos que não têm força sobre nós. Será que nunca nos comportamos assim? Em nenhum lugar? Mesmo em secreto? Até quando iremos querer essas feras em nós? Roubando nossas energias e fazendo sofrer justamente os que estão ao nosso redor?KHEÓPS. Quote Link to comment Share on other sites More sharing options...
lua Posted April 23, 2009 Report Share Posted April 23, 2009 Olá carissimo amigo, Realmente o que você destacou é muito importante, nós devemos sempre nos policiar e procurar ao máximo fazer com que sentimentos e certos tipos de pensamentos não nos dominem, assim como as energias sutis nós fazem quase que flutuar, as energias densas se comportam como verdadeiras bombas em nossa alma, espírito e corpo, grande parte dos seres aqui na Terra vivem em constante ilusão, alimentando a dor, o rancor, o ódio assim como está moça que você mencionou, enquanto na verdade, nada disso faz parte verdadeiramente de nós, somos amor e a partir do momento que nos conscientizamos disto, estas ilusões são quebradase passamos e compreender melhor o que realmente é ser livre.Abraços Fraternos! Quote Link to comment Share on other sites More sharing options...
Kheops Posted April 26, 2009 Author Report Share Posted April 26, 2009 O duro, Lua, é termos essa consciência. Sei que em algum rincão de meu cerne o ódio está escondido, esperando para atuar... Isso é um horror que incomoda, mas tenho a consciência de que quero me livrar dessa forma densa e isso, penso ser um grande passo.Kheóps. Quote Link to comment Share on other sites More sharing options...
CRO-MAAT Posted May 2, 2009 Report Share Posted May 2, 2009 Acredito que são manifestações de nosso "eu inferior", todos nós temos esse lado, é ele que faz com que nós pensemos coisas horríveis de vez em quando, que nos instiga a dizer ou fazer coisas medonhas, que nos torna duros e inflexíveis. Realmente é uma luta dificil... Ha que ter muita força e preseverança para trancar esse e outros "eus". É tarefa nossa curar esses sentimentos, de mais ninguem... Quote Link to comment Share on other sites More sharing options...
Kheops Posted May 4, 2009 Author Report Share Posted May 4, 2009 A questão é que não sou partidário de trancafiar esses elementos densos dentro de mim. Sou partidário de compreendê-los e desintegrá-los para que nunca mais atuem em meu universo. E isso é um trabalho de conta gotas, mas que precisa ser contínuo, caso contrário fica na intenção apenas e aí, um dia desses, acordo e vejo que nada fiz por mim mesmo. Melhorando a mim melhoro aos que estão ao meu redor. Se nada faço por mim, como estão os que me cercam??Kheóps. Quote Link to comment Share on other sites More sharing options...
Thiago M Posted May 13, 2009 Report Share Posted May 13, 2009 Kheops, o caso da moça q vc contou, me lembrou muito um caso q eu mesmo passei!Achei q era amor, más era apenas paixão! paixão doentia! Que me impediu de enxergar a verdade! Abri mão de tudo para ficar com minha ex-mulher, fazia tudo o q ela queria, não tinha ideia do quão fundo fui! Pois tudo passou a tornar-se ódio! Eu a odiei do fundo da minha alma, do mesmo modo q pensei ter amado!E mesmo depois de tudo ter acabado e nós sumidos da vida um do outro, ainda sentíamos tanto paixão quanto ódio! Passaram mais de 2 anos e eu não conseguia me relacionar com ninguém! Orava muito pedindo para esquece-la, más os sentimentos q sentia por ela fazia com q eu perdesse várias oportunidades! Minha alma estava manchada por ódio! Não conseguia amar ninguém! Estava num abismo q parecia sem volta! Pensei em acabar com minha vida várias vezes!! Já não tinha forças pra nada!!Eis q lembro de Deus!! Eis q ele me deu forças novamente!!! Como parte de planos superiores, eis q me foi enviado o "ritual da chama violeta", só precisei fazer uma vez! E foi-me suficiente!!! Agradeço a Deus desde então todos os dias!!!!Um Forte abraço grandes amigos! E muita LUZ a TODOS!!! Quote Link to comment Share on other sites More sharing options...
Kheops Posted May 14, 2009 Author Report Share Posted May 14, 2009 É... a Chama Violeta é o que há! Dizem que vivemos num liminar muito estreito entre sermos "anjos" e "demônios"...Kheóps. Quote Link to comment Share on other sites More sharing options...
CRO-MAAT Posted May 17, 2009 Report Share Posted May 17, 2009 'Evoluídos' sentem raiva só por um minutoEmilce Shrividya As escrituras do yoga dizem que uma pessoa evoluída conserva sua raiva por um minuto; uma pessoa comum conserva-a por meia hora e uma pessoa ainda não evoluída conserva sua raiva por um dia e uma noite. Mas uma pessoa cheia de mágoas lembra-se de sua raiva até morrer. É humano sentir raiva, faz parte de nossa evolução, mas devemos esquecê-la rapidamente. Não devemos alimentá-la nos lembrando dela, nem remoendo acontecimentos passados, porque a raiva causa uma grande inquietude interior. Somos as primeiras vítimas de nossa própria raiva. Ela nos queima por dentro, tirando nossa paz; obscurece nossos pensamentos, distorce nossas percepções. A raiva acumulada, guardada um pouco aqui e ali, nos prejudica muito e nos afasta de Deus, de nossa verdadeira essência divina, de nossa bondade e compaixão. As pessoas pensam que alguém ou algo lhes provoca raiva, mas essa raiva já existe dentro delas, é criada e mantida por elas. Se você sente raiva, não pode culpar a ninguém a não ser você mesmo. Aprenda a lidar com a raivaÉ necessário aprender a lidar com a raiva e nos livrar de seus efeitos negativos tanto físicos, mentais e espirituais. Como o desejo está muito ligado à raiva, é importante quando sentimos raiva perguntar a nós mesmos o que queremos desta situação que não estamos conseguindo. Isto cria uma mudança em nosso foco. E em vez de ficarmos presos na raiva, nós a observamos. E logo depois, podemos perguntar a nós mesmos de que outra maneira podemos conseguir o que queremos. E podemos perceber que idéias alternativas surgem na mente e isto melhora nossa frustração e diminui a raiva. Existem pessoas que gostam de ficar com raiva. Sentem satisfação, poder e liberdade quando têm explosões de raiva. Acham que até aliviam as tensões, mas depois se culpam e lutam para controlar isso. Ajudaria muito se elas entendessem que mesmo que possam sentir alívio no momento, isto não funciona. A raiva apenas escraviza, e é prejudicial tanto fisicamente, psicologicamente e espiritualmente. Porém existem momentos que a raiva é incontrolável e nem temos tempo de nos fazer perguntas sobre o que queremos. Nesses momentos, não é possível sentir desapego, ficamos presos completamente. O que podemos fazer? A melhor saídaA melhor saída é sair da situação, dar uma volta, se afastar do ambiente ou da pessoa, tomar um copo de água, respirar algumas vezes profundamente, lembrar-se de Deus, do mantra. Depois quando nos acalmarmos, podemos voltar e lidar com o assunto de uma maneira mais equilibrada, sem ofender e magoar os outros; sem nos desequilibrar. Quando falamos de uma maneira tranqüila sem raiva, o outro pode até nos entender e ouvir melhor, mas quando falamos com raiva só criamos mais conflitos e desarmonia. Para se afastar no momento da discussão ou apenas ficar calado até se acalmar é necessário humildade. Quando estamos com muita raiva, queremos que a outra pessoa admita que está errada e isto é orgulho. Esse orgulho impede que nos acalmemos. Mas se você admitir que dissolver a raiva é mais importante do que provar que o outro está errado, você sente a humildade que lhe liberta da tirania da raiva. Todos os inimigos internos alimentam uns aos outros e se estamos presos no orgulho é mais difícil lidar com a raiva. A humildade nos ajuda a testemunhar o que está acontecendo dentro de nós.Em vez de guardamos raiva por horas, ou dias, podemos largá-la logo e evitar assim muitos momentos de sofrimento. Basta não alimentarmos essa raiva, não remoendo e lembrando acontecimentos passados. Se voltarmos nossa atenção para outras coisas e para o momento presente, ficamos livres da raiva e podemos ter momentos felizes. A raiva acumulada desde a infância gera a depressão que tira a alegria de viver. Hoje em dia muitos médicos receitam remédios para depressão que podem até aliviar um pouco os sintomas, mas enquanto a pessoa não for na causa verdadeira da depressão, ela vai ficar sempre dependente e triste, pois depressão é uma doença da alma. Como diz a Bhagavad Gita, uma escritura do Yoga:Aquele que é capaz de suportar, aqui na terra, a agitação que resulta do desejo e da raiva, é disciplinado; ele é verdadeiramente um homem feliz.[5] Cultive emoções positivas Porém não podemos nos libertar da raiva simplesmente suprimindo-a. É necessário cultivar com constância os antídotos da raiva: a tolerância e a paciência. Perceba em sua vida os efeitos benéficos da tolerância e da paciência e perceba também os efeitos destrutivos e negativos da raiva, dos ressentimentos e mágoas. Estas contemplação e conscientização vai lhe motivar a desenvolver esses sentimentos de tolerância, paciência e aceitação além de fazer com que você tenha mais cuidado em não alimentar pensamentos de raiva. Para ficarmos livres desse inimigo interno tão destrutivo que surge de uma mente insatisfeita e descontente, é essencial gerar o contentamento interior, a gratidão e o entusiasmo; cultivar a bondade, a benevolência e a compaixão. Isto vai produzindo serenidade mental que impede a raiva de se manifestar. A prática regular da meditação nos ajuda muito a dissolver a raiva e transformá-la em paciência, aceitação, e o perdão surgirá espontaneamente. Com o perdão podemos abandonar os sentimentos negativos associados aos acontecimentos passados nos livrando das sensações de raiva e ressentimentos. Fique em paz! fonte:http://br.groups.yahoo.com/group/rosacruzesemartinistas/message/3405 Quote Link to comment Share on other sites More sharing options...
Kheops Posted May 17, 2009 Author Report Share Posted May 17, 2009 CRO-MAAT, quando li seu post quis lhe dar os parabéns. Achei profundo e espiritualmente coeso, muito bem construído, levou a uma reflexão do que expus e trouxe alternativas. Logo no fim percebi que você extraiu o mesmo de outro lugar...Todavia, não retiro o mérito da pesquisa. Você se interessou pelo caso e quis abordá-lo com uma postura positivista e que impulsione não só a quem aqui posta como também àqueles que meramente leem.Sua capacidade de sentir o que o outro está passando e solidarizar-se com o próximo me pareceu ser grande e por tal o congratulo. Só assim podemos efetivamente ajudar quem solicita.Muitos de meus posts são uma mola cutucadora que quer mais fazer pensar e fazer com que as pessoas investiguem seus arquivos em busca do que e do como fazer. Muito embora tenha minhas convicções, estou apto e amadurecê-las e substituí-las por novas e mais úteis.Felicidades, colega.Kheóps. Quote Link to comment Share on other sites More sharing options...
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