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Documentário Kumaré


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Documentário sobre um descendente de indianos que decide se tornar um falso guru e ver no que dava(não lembro o principal motivo dele ter feito isso agora, creio que a motivação dele era alertar as pessoas sobre falsos gurus e o quão fácil é conseguir discípulos e manipular massas, mesmo sendo alguém totalmente ordinário)

https://we.riseup.net/docs/kumaré-legendas-em-português

 

 

O que eu curti no documentário foi principalmente me mostrar o poder de auto sugestão que a mente tem, no documentário, médiuns levados pela auto indução o viam como um grande mestre, inclusive vendo "mahatmas" atrás dele. Alguns de seus discípulos inclusive conseguiam ver a "chama azul", algo completamente inventado pelo falso guru. Isso me fez pensar nos grupos new age e sua chama violeta, não digo que é algo totalmente falso, porém eu não me deixaria levar por isso. 

 

Realmente o documentário mudou minha visão sobre poderes psíquicos, pensarei muitas vezes antes de levar a sério uma projeção, visão de vidas passadas, clarividência...

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Parece legal esse documentário Salokonir. Só não caia no extremo oposto, pesquise sobre erros da ciência, para manter sua mente sã e equilibrada no que se refere aos erros da humanidade, ou você pode cair na ilusão de achar que quem lida como  material caminha em terreno firme:

https://www.epochtimes.com.br/dez-erros-cientificos-podem-abalar-fe-ciencia/

http://www.cienciamao.usp.br/tudo/exibir.php?midia=scg&cod=_osgrandeserrosdacienciascientificamericanbrasilhistoriadaciencian06

http://revistagalileu.globo.com/Revista/Common/0,,EMI252212-17773,00-DESCONFIE+DA+CIENCIA.html

http://super.abril.com.br/ciencia/erros-fraudes-e-intrigas-dos-cientistas

A vantagem da ciência, na questão dos erros, é que ,embora assim como no caso da espiritualidade, centenas de outros irão apenas repetir cegamente o que o primeiro alegou ter descoberto, de vez em quando alguém pode re-testar e descobrir o erro, ela vai se auto corrigindo. Beeeeemm devagar, mas vai. Mas isso só tem valor no acumulado histórico, porque no tempo de vida de uma pessoa, o percentual de erros tudos como comprovados pela ciência pode ser maior do que imaginamos.

Temos que desconfiar de tudo, não há exceções que nos forneçam "conhecimento confiável".

 

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Terminei de ver agora.

Realmente é um grande documentário!

 

Mostra muito bem o quanto um ser humano atuando como o epicentro de um grupo pode atuar como catalisador de mudanças nesse grupo, para o bem ou para o mal. Nesse caso foi para o bem, felizmente, e mostrou o quanto o sujeito escolhido pelo grupo para fazer esse papel, apenas torna-se a gota d’água para que as pessoas que já estão à beira de mudanças, completem seu processo. Todo mundo ali parecia já ter consciência do que precisava mudar, precisavam apenas um empurrãozinho.

 

Mas quando é necessária uma desconstrução completa o papo é outro, assim como os danos, se o sujeito não é quem pretende ser. Um livro que recomendei ao pessoal do GVA no fórum que bugou (2013-2015) foi  "Não chame ninguém de Mestre" ( no anexo)  A autora teve contato com muitas figuras famosas dessa área, e relata como, em alguns casos, os resultados que alguns amigos tiveram foram terríveis. Um amigo dela, que passou praticando por anos umas meditações do Maharishi ( o guru dos Beatles, e que divulgou a meditação transcendental no ocidente), parece ter ficado “sequelado”. Vale a pena ler, para quem se interessa por esse tipo de mistificação em grupos, como o filme mostra.

É fácil inventar técnicas (como ele faz no documentário, com a tal luz azul) e fazer coisas inócuas funcionarem, se o único mecanismo for crença e auto-sugestão, mas quando as coisas funcionam devido a um mecanismo interior real,  os erros geram resultados concretos que podem não sumir no tempo de apenas uma vida.

 

Mas em relação a esse exemplo específico, do sujeito do filme, temos que ter cuidado ao generalizar sobre o resultado (a perfeita enganação até de médiuns), porque esse sujeito não criou essa farsa para abusar das pessoas, mas para ajudá-las. Então quando alguém tenta “sentir” um sujeito assim, pode não detectar a farsa  exatamente porque ela é o aspecto menor da situação, e pode detectar apenas o propósito maior que o move, por isso tantas impressões positivas dos senstivos  sobre ele.

Ele não passaria a mesma impressão que o farsante que só quer seu dinheiro, prestígio no grupo, ou sexo com as discípulas.

 

N_o Chame Ninguem de Mestre.pdf

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Em 02/01/2016 at 08:07, sandrofabres disse:

Terminei de ver agora.

Realmente é um grande documentário!

 

Mostra muito bem o quanto um ser humano atuando como o epicentro de um grupo pode atuar como catalisador de mudanças nesse grupo, para o bem ou para o mal. Nesse caso foi para o bem, felizmente, e mostrou o quanto o sujeito escolhido pelo grupo para fazer esse papel, apenas torna-se a gota d’água para que as pessoas que já estão à beira de mudanças, completem seu processo. Todo mundo ali parecia já ter consciência do que precisava mudar, precisavam apenas um empurrãozinho.

 

Mas quando é necessária uma desconstrução completa o papo é outro, assim como os danos, se o sujeito não é quem pretende ser. Um livro que recomendei ao pessoal do GVA no fórum que bugou (2013-2015) foi   Não Chame Ninguem de Mestre.pdf A autora teve contato com muitas figuras famosas dessa área, e relata como, em alguns casos, os resultados que alguns amigos tiveram foram terríveis. Um amigo dela, que passou praticando por anos umas meditações do Maharishi ( o guru dos Beatles, e que divulgou a meditação transcendental no ocidente), parece ter ficado “sequelado”. Vale a pena ler, para quem se interessa por esse tipo de mistificação em grupos, como o filme mostra.

É fácil inventar técnicas (como ele faz no documentário, com a tal luz azul) e fazer coisas inócuas funcionarem, se o único mecanismo for crença e auto-sugestão, mas quando as coisas funcionam devido a um mecanismo interior real,  os erros geram resultados concretos que podem não sumir no tempo de apenas uma vida.

 

Mas em relação a esse exemplo específico, do sujeito do filme, temos que ter cuidado ao generalizar sobre o resultado (a perfeita enganação até de médiuns), porque esse sujeito não criou essa farsa para abusar das pessoas, mas para ajudá-las. Então quando alguém tenta “sentir” um sujeito assim, pode não detectar a farsa  exatamente porque ela é o aspecto menor da situação, e pode detectar apenas o propósito maior que o move, por isso tantas impressões positivas dos senstivos  sobre ele.

Ele não passaria a mesma impressão que o farsante que só quer seu dinheiro, prestígio no grupo, ou sexo com as discípulas.

 

Realmente Sandro, boa interpretação do documentário. Fiz errado ao desconsiderar as coisas boas que tudo aquilo causou, até por serem coisas triviais(perder peso etc...).

 

Sobre o que você falou sobre o extremismo eu concordo, não sou cético fanático, eu não creio na existência do sobrenatural, eu sei da existência dele, que pra mim não é sobrenatural, mas natural desconhecido(creio que todo mundo com um pouco de experiência na espiritualidade compartilhe essa mesma visão), pois já aconteceram coisas comigo que comprovam a existência de algo além. Porém tenho que dizer que já não levo mais a sério médiuns, psíquicos, mesmo que o poder deles seja real, com certeza é facilmente distorcido pela mente, crenças. O médium fanfarrão vai ver o céu cheio de deleites e luxúrias "divinas", o médium de origem cristã vai ver jesus, o romantico irá romantizar tudo e verá batalhas de espada, magos negros, guerras, o new age vai ver o ashtar sheran e ets, o indu verá shiva, o médium gnóstico verá o ego dos outros e "seres terrivelmente divinos".

 

Sempre tive preconceito com cientistas céticos que sempre tentam dar uma explicação científica para fenômenos sobrenaturais, mas ultimamente o conceito deles vem subindo comigo. Creio que você saiba disso, mas até os médiuns "fodões" da teosofia erraram, disseram que o irmão de Krishnamurti ficaria bem e ele morreu, não da pra acreditar que uma instituição que possua mestres que se materializam em carne e osso do plano astral não consiga curar alguém com tuberculose, sendo que a morte desta pessoa faria o futuro jesus(krishnamurti) de acordo com eles abandonar sua missão. Estou começando a ter raiva da espiritualidade, pois ela não leva a absolutamente lugar algum. Só serve para criar a crença de haverá algo melhor no futuro, ou que sua vida continuará depois da morte, ou que quando você alcançar a iluminação tudo ficará bem. 

 

Olhando o documentário dava pra ver que aquelas eram pessoas emocionalmente fracas que estavam lá provavelmente apenas em busca de consolo emocional e alguém para dar-lhes falsas esperanças, muitos nem ligaram do cara ser um falso guru, pois aquelas pessoas não estavam realmente interessados em espiritualidade, provavelmente queriam um amigo sábio que pudesse aliviar suas dores, melhorar suas vidas, ou dar um sentido a ela. Queriam uma autoridade divina que esta sempre certa, e o fato dessa autoridade apenas falar coisas que os faziam sentir bem e felizes, já foi o suficiente para torná-lo um mestre para eles. No caso dessas pessoas, talvez um psiquiatra não tivesse tanto efeito, já que não teria a mesma autoridade que um "guru divino" teria na mente deles.

 

O link do pdf não tava pegando mas achei em outro lugar, valeu pela recomendação Sandro.

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O link do pdf não tava pegando mas achei em outro lugar, valeu pela recomendação Sandro.

É estranho, não era um link, era um anexo incorporado ao texto. Agora "desincorporei" ele, para ver se funciona.

Sim, aquele pessoal era gente que precisava muito de algum apoio. Mas cara, esse é um percentual grande entre aqueles que buscam a espiritualidade.São os que engrossam as fileiras das religiões também. Tem pouca gente, eu diria, interessada em espiritualidade, mas que não esteja NECESSITADA.

Só que se você rever o final, vai notar uma coisa. Eu não lembro de todos aqueles alunos, ainda quero rever esse documentário mais algumas vezes, mas lembro de uma pessoa, porque me deu um "plim". Quem não está habituado com o linguajar talvez não note:

 

Tinha uma mulher ali, que era professora de Yoga, e que estava ensiando aos seus alunos aquela meditação da luz azul, que o cara inventou.

E logo após ele ter tentado confessar, mas ter amarelado e ido embora, entrevistam os alunos, e mostram ela enisnando para oe demais, e ela diz algo como "é muito bom você saber que faz parte de uma tradição viva".

Ora, fazer parte de uma tradição viva significa, na prática, que você recebeu iniciação de alguém que a recebeu de outro mais antigo, e isso em geral se estende por séculos.

Então essas pessoas que se preocupam em ser representantes de uma tradição viva são, em geral, as que discutem inflamadamente contra aqueles que se preocupam mais com a essência do que com a formalidade. Por exemplo, no caso do Reiki:

O Reiki é UM TIPO de cura por imposição das mãos, assim como a Cura Prânica, o Passe, etc. Tudo isso é relativamente parecido. Mas o que diferencia o Reiki é que ele alega transmitir algo masi do que sua própria energia fisica para outra pessoa. No Reiki você CANALISA uma energia cósmica e a repassa ao paciente. E isso é feito porque você recebeu as iniciações Reiki, que são uma alteração no seu campo energético, que te permitem sntonizar com mais facilidade esse Prana. Sem isso você apenas estaria doando sua energia para outra pessoa, e se desgastaria.

Bom, como iniciações não caem do céu, alguém tem que passar para outrem, você só pode virar um Reikiano se akgmum Metsre Reiki te iniciou, e isso te diferencia do sujeito que lá num centro espírita está "apenas" dando passe.

Mas REALMENTE isso é importante?

Para algumas pessoas sim, porque elas querem se sentir parte desse grupo. para outras não, o que importa é ajudar com as energias, pronto.

Pois então: aquela aluna que alegou ser muitlo bom fazer parte de uma tradição foi uma das que estava sentada lá no fundo da sala quando o kumaré se apresentou vestindo roupas comuns, e eal saiu indignada pela porta do fundo, dá para ver que ela ficou seriamente ofendida.

 

Então acho que questão que devemos pensar é:

 

As pessoas que seguiram se dando legal com ele foram as que fizeram as mudanças em sua própria vida, que souberam aproveitar algo de bom que veio para elas, ainda que por caminhos tortos. Já uma das que se revoltou era justamente uma das que tinha o perfil de dar mais importância para os rótulos, do que para a essência.

Será que as que não o rejeitaram são as menos sábias?

Estou fazendo uma análise superficial ainda disso, preciso rever o filme, mas esse detalhe me chamou atenção.

Bem ou mal, a gordinha saiu da experiência 35kg mais leve, o outro lá viciado em cocaína, saiu livre do vício. Esses resultados são CONCRETOS, independente se quem os gerou foi um farsante. E não são os resultados concretos que mudam a nossa vida?

Eu espero que mais gente veja esse documentário, por isso o coloquei em destaque, porque acho uma questão importante para quem busca algo na espiritualidade.

 

 

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Creio que você saiba disso, mas até os médiuns "fodões" da teosofia erraram, disseram que o irmão de Krishnamurti ficaria bem e ele morreu, não da pra acreditar que uma instituição que possua mestres que se materializam em carne e osso do plano astral não consiga curar alguém com tuberculose, sendo que a morte desta pessoa faria o futuro jesus(krishnamurti) de acordo com eles abandonar sua missão. Estou começando a ter raiva da espiritualidade, pois ela não leva a absolutamente lugar algum. Só serve para criar a crença de haverá algo melhor no futuro, ou que sua vida continuará depois da morte, ou que quando você alcançar a iluminação tudo ficará bem. 

 

Ontem eu não pude comentar isto acima.

Tem uma "coisa" na espiritualidade que é fogo cara:

Nós não  sabemos a finalidade das experiências pelas quais passamos.

Mas sabemos quem somos né? Seres cheios de dúvidas, medos, inseguranças, apegos, opiniões baseadas em condicionamentos familiar, social, preconceitos, e conhecimento incompleto, seja sobre fatos simples da vida, que geram ciúmes nos relacionamentos ou paranóias no trabalho, seja sobre como funciona o mundo material o universo e a espiritualidade. E são esses seres tão cheios de limitações que querem dizer "ah, deus não existe, porque se existisse não deixariam as crianças morrerem de fomoe na áfrica", ou qualquer outra baboseira que usemos como forma de medir o que é uma atitude adequada de um "ser" que, POR DEFINIÇÃO , tem que ser bem mais completo ou evoluído ou perceptivo que nós.

Vamos sair um pouco da espiritualidade e ir para a vida comum, que é nossa praia, sem crenças. Quantas vezes você já viu entrevistarem na TV pessoas que disseram : Minha vida melhorou muito depois que tive câncer (ou "perdi as duas pernas", ou "fiquei cego",etc)  porque percebi que... mas antes eu não via que...."

Todos nós passamos por situações desafiadoras na vida, a maioria delas não é grave, e eu diria que todas nos permitem sair delas melhor como pessoas, do que éramos antes de passar por elas. Algumas situações, no entanto, são muito mais desafiadoras, e as vezes são um divisor de águas, ou você supera, ou é destruído por elas. Mas mesmo assim, naquelas em que uma pessoa é "destruída" por elas (entrando em depressão, se suicidando, se revoltando e matando outros), se você analisar, a destruição é frtuo não da situação em si, mas da REAÇÃO DA PESSOA a essa situação.

Ou seja, é por NÃO SABER CRESCER A PARTIR DESSA SITUAÇÃO, que acontece o desastre. Tanto é que se você pesquisar sempre encontrará outras pessoas que passaram por algo similar, mas a utilizaram como trampolim para crescimento, não como pá para enterrar a si mesmos.

Portanto, nenhuma situação que surja na nossa vida tem valor absoluto, seu valor reside na oportunidade de reação a ela. A dona de casa, mãe de dois filhos, que repentinamente se vê viúva e desamparada as vezes relembra, 10 anos mais tarde, que foi aquela virada que lhe abriu as portas para fazer faculdade, ter profissão, e hoje em dia uma vida melhor com seus filhos do que teria se nada daquilo tivesse acontecido. Outras donas de casa, na mesma situação, largam os filhos para adoção e se prostituem. Não é a situação que cria o desastre, ela é apenas um potencial, você usa esse potencial de acordo com sua condição interna, e nisso esses mentores não tem como interferir, porque interfeririam no seu amadurecimento.

 

Outra coisa: como você poderia passar pela situação e aprender com ela ( o que costuma exigir atravessar a selva do medo e confusão ) se algum médium dedo-duro te contasse o que viria a partir dali?

 

Sei que parece que estou tentando arranjar desculpas para falhas deles, mas acontece que essas falhas acontecem até quando não tem ninguém envolvido. Eu uso o Tarô desde meus 14 anos (estou com 45). Não uso frequentemente. Aço que uso só umas 3 vezes por ano, só para aferir meu chutômetro, ehehe. Pude ver nesses anos todos que ele permite prever sim com boa exatidão (mas sem detalhes) o desfecho das situações, problemas que surgirão, pessoas que aparecerão e facilitarão ou dificultarão a coisa, reviravoltas inesperadas ,etc. Mas quando o assunto é MUITO sério, ele dá respostas evasivas, do tipo “tenha paciência e confie na vida”. Ou seja, a fonte dessas respostas, seja lá como você quiser definir, “tira o dela da reta”, eheheh.

Mesmo médiuns que você tenha testado, e saiba que pode confiar, nessas horas parecem não obter resposta alguma, ou se omitem, ou quem os ajuda silencia e os deixa na mão.

O caso do Krishnamurti, se você examinar, verá que ele só se tornou aquilo que foi profetizado, exatamente porque ele chutou o balde. E ele chutou o balde exatamente por causa dessa “falha”.

Eu vejo essa história dos líderes espirituais seguinrem um fluxo definido:

Na antiguidade os caras adoravam estátuas. Com o judaísmo saíram das formas concretas para as abstratas, mas “deus” ainda era representado pela “Lei”, os 10 mandamentos e os 5 livros de Moisés, a Torah. A idolatria saiu dos "bezerros de ouro" para a "letra morta".

Então vem Jesus e procura libertar as pessoas desse apego à letra, e tenta direcionar o foco para um deus que mora no coração dos homens, digamso assim, e alivia o peso da lei, mostrando como é o espírito da lei que deve ser seguido, não as regras escritas em pedra.

CONSIDERANDO ESSE FLUXO histórico, que vai do concreto para o abstrato, que sentido faria um “novo messias”, como foi anunciado Krishnamurti, que se encaixasse no velho papel de mestre idolatrado como uma encarnação divina???

Me parece que essa ruptura foi proposital e fazia parte do plano, ou krishnamurti teria sido só mais um “guru de turbante”, ao invés do “Professor do Mundo”, alguém que tentou muito mais libertar aqueles que o ouviam do que prendê-los em alguma forma parcial de compreender o mundo.

E há um capítulo oculto nessa estória: na biografia da Dion Fortune ficamos sabendo que no grupo dela detectaram um grupo de entidades influenciando negativamente o Leadbeater e a Annie Besant, parece que um grupo do Leste europeu. Eles procuraram ajudar, até que os Mestres ligados a Dion disseram que logo o próprio Krishnamurti iria eliminar o problema. Poucas semanas depois o Krihsnamurti anunciou a dissolução daquela ordem criada para ele acho que era a Estrela do Oriente.

Então, minha visão pessoal é que não dá para vermos esses eventos e tentarmos julgar, porque em geral conhecemos uma parte muito pequena deles, e os materialistas, que são quem mais os divulgam, não conhecem NENHUMA parte  que seja importante, conhecem apenas os resultados materiais da ação dessas forças, e ficam batendo cabeça para chegar nas conclusões.

 

 

 

 

 

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  • 1 month later...

Sensata resposta Sandro.

 

O fato de você citar conquistas materiais consideradas fúteis por muitos espiritualistas(coisas como faculdade, perder uns kilos, "vencer na vida") me fez pensar e abrir minha visão sobre o assunto; agora a pouco eu estava pensando sobre o sentido da vida, coisas como "se eu sou deus, então porque crescer na vida, ter um emprego? Etc..." "se eu sou eterno, então qual o valor de coisas momentâneas? No fim das contas não farão diferença alguma, que diferença fará daqui 10 trilhões de anos algo que eu conquistar nessa vida curta e miserável?". Eu estava meio perdido e ler isso me trouxe de volta a realidade um pouco.

 

Sua resposta "pé no chão" me fez pensar e ver que conquistas materiais tem sim seu valor. E realmente, olhando bem, Kumaré ajudou essas pessoas muito mais do que algum guru cheio de verdades absolutas, que só sabem falar sobre vidas passadas e mundo astral... no fim das contas somos apenas macacos, nem tem muito sentido tentar compreender verdades universais nesta situação. Da mesma forma que acharíamos cômico uma formiga parada sem fazer nada pensando no sentido da vida, sendo que sua principal missão em vida é construir formigueiros, é meio cômico nós macacos quebrando a cabeça e ficando depressivos tentando resolver tais questões.

 

E concordo, Krishnamurti acabou se tornando algo muito melhor do que o que ele foi planejado para ser. Fico até triste imaginando Krishnamurti como um pseudo Jesus.

 

 

Desculpe pela demora na resposta, por certos motivos demorei 1 mês para retornar a este tópico e ler as respostas.

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