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Consequências do Aborto


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Quais seriam as consequências espirituais para uma mulher que aborta? Ela tem todo o direito de fazer? Já ouvi falar que em alguns casos um espírito encarna como filho de uma mulher para fazê-la sofrer e nesse caso não seria errado aborto. Alguém sabe se isso procede? E quanto às questões éticas e morais? Se esse tópico infringir alguma regra do GVA os moderadores podem fechá-lo se assim acharem necessário. Mas meu objetivo é apenas esclarecimento. Obrigado. 

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O Saulo comenta este tema nos FAQs 21, 59, 67 e 287.

No que eu já ouvi sobre este tema por aí a fora é que os obsessores da pessoa são sugados como um aspirador de pó para dentro do útero quando a mulher obsediada engravida e se nascem, em meio a tanto sentimento de repulsão de um com o outro, incomodam demais. Em geral, a mulher precisa realmente não se cuidar espiritualmente para isso acontecer. É muito comum com mães muito jovens, porque são alvo fácil dos encostos e obsediadores pelas próprias escolhas de vida, elas dão abertura para esses espíritos. Nesses casos de aborto, a Marcia Fernandes recomenda sempre orar 16 missas para a alma, e isso passa pela lógica que eu já descrevi aqui: a consciência do sujeito tem que ser doutrinada para aceitar e partir, senão, é uma vida inteira incomodando a coitada.

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Acho que uma pessoa deveria ser educada sobre isso, do ponto de vista da espiritualidade sobre essas questãop, para não tomar decisões pelos motivos materialistas e tomar decisões sem saber o que está envolvido.

Porém, em nenhum caso acho que se pode questionar o direito da pessoa em relação ao que fará com seu corpo.

Quem escolhe nascer ali, está se subordinando à vontade da mãe, não vejo como nenhuma alegação possa se sobrepor a isso. É como se alguém fosse morar na casa de outro, sem ser convidado , ou mesmo que seja, se o dono da casa mudar de ideia por critérios que só competem a ele,  depois virem achar que o hóspede não pode ser despejado nunca mais. Ora, PARA MIM  nenhuma argumentação desse tipo faz o menor sentido.

Mas pode haver consequências? Eu acho que a consequência é o espírito abortado levar a mal, e querer se vingar. Mas isso é da vida, marginais presos pela polícia também podem querer e vingar,e por isso a polícia não fará seu trabalho? É normal que quando você não faz o que os outros querem que você faça, haja represálias. Cada um decide se é justo ceder a elas.

Uma questão que se alega é que a mãe (não seria o casal???) aceita, em astral, ter aquele filho, logo, ao abortar, rompeu aquela SUPOSTA  promessa.

Talvez, porque tudo indica, pelas lembranças de sonhos,  que temos uma segunda vida em astral. Muita gente faz coisas quando está dormindo, e depois passa dificuldades aqui, em vigília. Tem gente que aqui é espiritualista e quando deita vai fazer magia negra, sacanear os outros. Depois aqui vai sofrer com obsessores. Em vigília parecerá inocente, já que sua conduta aqui é reta, mas lá, em astral,quando dorme, não é tão "puro". Portanto, pela  hipótese de que pactos feitos em astral deveriam ser cumpridos no físico, então isso obrigaria essas pessoas que aqui em vigília tentam andar na linha, a mudar de lado e virarem mago negros assumidos, só porque algum aspecto inconsciente seu se manifesta quando dorme e ela age de forma condenável? Portanto a boa esposa que vive tendo sonhos eróticos com estranhos deveria se separar e virar prostituta, para poder corresponder, em vigília,  ao que se espera dela em astral? Ou seriam dois pesos e duas medidas?

A meu ver, o encarnado é o senhor absoluto de suas decisões na sua vida e nada que não seja decidido EM PLENA CONSCIENCIA deve ser respeitado como se fosse "compromisso", pelo simples fato de que se você não lembra de ter assumido o tal "compromisso", quem alega o tal compromisso pode estar mentindo para te manipular.

Mas apenas dei a minha opinião.

Vou deixar aqui dois vídeos que nem assisti ainda, só busquei para ver se havia opinião do Moises Esagui e do Waldo, e vou postar, para ter outra opinião além da minha.

O Saulo tem também algum material sobre isso, eu lembro de ter visto num FAQ, só que o Saulo mistura 50 assuntos num mesmo FAQ, então para achar não tem como. Já sugerir para ele separar em vídeos de 5 minutos, com poucos temas, justamente para podermos até fazer um índice de tudo, mas ele segue fazendo aquela mistura. No FAQ que eu vi ele fala que o espírito abortado acabou dando um jeito de fazer a mãe perder o equilíbrio e cair da frente de um ônibus, e foi atropelada, morrendo disso. Só me fez pensar que a mãe, o abortar, sabia a laia de filho que teria, mas, cada um vê como quiser :

 

 

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Não é só a mãe que quer pular fora as vezes.Não esqueçam que o espírito é sempre um adulto milenar, não um "pobre bebezinho indefeso".

Leiam isto:

A Primeira Infância


O processo do lento despertar para o mundo físico continua após o nascimento. O bebê dorme freqüentemente durante esse tempo; a alma enche seus corpos de energia mais elevada. Deixa os corpos físico e etérico desimpedidos e permite que eles se ocupem no trabalho da construção do corpo.


Nas primeiras fases da vida, à criança incumbe acostumar-se às limitações da sensação física e ao mundo tridimensional. Vi muitos recém-nascidos lutando com esse processo. Tendo ainda alguma percepção do mundo espiritual, forcejam por descartar-se dos parceiros espirituais e das figuras dos pais e por transferir as afeições para os novos pais. Os recém-nascidos que tenho observado possuem chakras da coroa bem abertos . Lutam por caber, espremendo-se, nas limitações de um corpinho de bebê. Quando os vejo deixar o corpo físico, em seus corpos superiores, parecem muitas vezes espíritos de cerca de doze pés (3,65 m) de altura. Travam uma luta enorme para abrir o chakra da raiz inferior e estabelecer conexão com a terra.


Exemplo disso foi o caso de um menino nascido um mês depois do que se esperava. Após um nascimento muito rápido, foi acometido de uma febre. Os médicos realizaram uma sangria espinhal para verificar se não se tratava de encefalite. Administrou-se a sangria espinhal na região do chakra sacro. A criança lutava para desfazer-se de dois companheiros de brincadeiras e de uma mulher espiritual que tampouco queria soltá-lo.

Na luta, ele se abria e estabelecia conexão com a terra todas as vezes que o seu guia se achava presente. Em seguida, perdia contato com o guia, avistava os companheiros de folguedo e a mulher, e lutava vigorosamente entre os dois mundos. Nessas ocasiões, sentia maior afinidade com a mulher espiritual do que com a própria mãe física. Na luta para não encarnar, jogava energia fora pelo chakra sacro e para a direita, a fim de evitar o crescimento de raízes diretamente através do chakra básico (primeiro chakra). Conseguia fazê-lo, em parte, à conta do buraco áurico deixado pela sangria espinhal. Depois de um momento de luta, voltava a estabelecer conexão com o guia e se acalmava, abria a raiz e recomeçava o processo de entrada.

Tentei ajudá-lo. Na primeira vez, ele aceitou alguma ajuda mas, depois, recusou-a. Toda vez que eu tentava mandar energia para a sua aura, ele fazia um estardalhaço. Ele sabia o que eu estava pretendendo e não me deixava chegar perto. Eu tentava costurar o buraco do chakra sacro na sétima camada da aura e redirigir-lhe a energia para baixo. Ele não o permitia. Cheguei a aproximar-me quando o vi imerso em sono profundo. Mas quando cheguei a uma distância aproximada de um pé (30,47 cm) despertou e abriu a berrar.

Tratava-se, evidentemente, de uma luta acirrada, e ele não queria receber ajuda de ninguém. Um dos problemas físicos secundários, nascidos dessa luta básica, foi um problema intestinal provocado pelo uso constante e excessivo do chakra do plexo solar associado aos gritos e ao choro. O problema recebeu o tratamento que se fazia mister depois que ele decidiu permanecer no plano físico.

.......................

Fonte: "Mãos de luz" p.103-105 do pdf, (108-110 do livro físico)

 

Barbara Ann Brennan - Mãos de Luz.pdf

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Acho que esse é o assunto mais polêmico de todos e ainda não tenho opinião formada. Por expus minhas dúvidas. O espiritismo por exemplo (como era de se esperar) é sumariamente contra:

Citar

AS CONSEQUÊNCIAS ESPIRITUAIS DO ABORTO

 

O que diz a medicina espírita?
As complicações clínicas advindas dos abortos provocados na esfera ginecológica são inúmeras e podem, inclusive, determinar o êxito letal da mulher.

No campo psicológico, são comuns os processos depressivos subseqüentes que acometem as mulheres que se submeteram à eliminação da gestação indesejada. A sensação de vazio interior, mesclada com um sentimento de culpa consciente e inconsciente, freqüentemente, determina uma acentuada baixa de vibração na psicosfera feminina.

Paralelamente, a ação do magnetismo mental do espírito expulso passará gradativamente a exacerbar a situação depressiva materna.

Como já estudamos, em muitos casos, aquele que reencarnaria como seu rebento estava sendo encaminhado para um processo de reconciliação afetiva. O véu do esquecimento do passado é que possibilitaria a reaproximação de ambos sob o mesmo teto. Com o aborto provocado, à medida que o espírito recobra a consciência, passa, nesses casos, a emitir vibrações que, pelo desagrado profundo, agirão de forma nociva na psicosfera materna. Em que pese o esforço protetor exercido pelos mentores amigos, em muitas circunstâncias se estabelece o vínculo simbiótico, mergulhando a mãe nos tristes escaninhos da psicopatologia.

Ao desencarnar, de volta ao plano espiritual, a mãe apresentará em diversos níveis, conforme o seu grau de responsabilidade, distonias energéticas que se farão representar por massas fluídicas escuras que comporão a estrutura de seu psicossoma (perispírito). Apesar de serem atendidas com os recursos e as técnicas terapêuticas existentes no mundo astral, a chaga energética, em muitos casos, se mantém, em função da gravidade e agravantes existentes.

As lesões na textura íntima do psicossoma a que nos referimos, muitas vezes, só podem ser eliminadas numa próxima encarnação de características expiatórias.

Expiação, longe de ter uma conotação punitiva, pois esse critério não existe na planificação superior, é um método de eliminação das desarmonias mais profundas para a periferia do novo corpo físico. A expiação sempre tem função regeneradora e construtiva e visa restaurar o equilíbrio energético perdido por posturas desequilibradas do passado.

As deficiências que surgirão no corpo físico feminino, pelo mecanismo expiatório, visa, em última análise, suprimir o mal, drená-lo para a periferia física. Segundo os textos evangélicos: “A cada um de acordo com as próprias obras”.

Os desajustes ocorrem inicialmente nas energias psicossomáticas do chacra genésico, implantando-se nos tecidos da própria alma as sementes que germinarão no seu novo corpo físico, em encarnação vindoura, como colheita de semeadura anterior.



RESPONSABILIDADE PATERNA

Se é verdade que a mulher se constitui no ninho onde se aconchegam os ovos, que, acalentados pelo amor, abrir-se-ão em novos filhotes da vida humana, não há como se esquecer da função paterna.

A pretensa igualdade pregada por feministas, que mais se mostram como extremistas, não permite que se enxergue pela embaciada lente do orgulho, que a mulher jamais será igual ao homem. A mulher é maravilhosamente especial para se igualar a nós homens.

Já nos referimos às complexas conseqüências para o lado materno no caso da interrupção premeditada da gestação.

Faz-se necessário, não só por uma questão de esclarecimento, mas até por justiça, estudarmos os efeitos sobre o elemento paterno que, muitas vezes, é o mentor intelectual do crime.

Desertando do compromisso assumido, ou pressionando pela força física ou mental, o homem, a quem freqüentemente a mulher se subordina para manter a sobrevivência, obriga a sua companheira a abortar. Não estamos eximindo quem quer que seja da responsabilidade, pois cada qual responde perante a lei da natureza proporcionalmente à sua participação nos atos da vida. A mãe terá sua quota de responsabilidade, ou de valorização, devidamente codificada nos computadores do seu próprio espírito.

O homem, freqüentemente, obterá na existência próxima a colheita espinhosa da semeadura irresponsável. Seu chacra coronário ou cerebral, manipulador da indução ao ato delituoso, se desarmonizará gerando ondas de baixa freqüência e elevado comprimento ondulatório. Circuitos energéticos anômalos se formarão nesse nível, atraindo por sintonia magnética ondas de similar amplitude e freqüência, abrindo caminho à obsessão espiritual.

As emanações vibratórias doentias do seu passado, que jaziam adormecidas, pulsarão estimuladas pela postura equivocada atual e abrirão um canal anímico de acesso aos obsessores.

O chacra genésico também recebe o influxo patológico de suas atitudes, toma-se distônico e, na seguinte encarnação programa automaticamente pelos computadores perispirituais a fragilidade do aparelho reprodutor. Objetivamente, veremos moléstias testiculares e distúrbios hormonais como reflexos do seu pretérito.

Lembramos sempre que não se pode generalizar raciocínios nem padronizar efeitos, pois cada espírito tem um miliar de responsabilidades e, a cada momento, atos de amor e de crescimento interior diluem o carma construído no passado.



CONSEQÜÊNCIAS PARA O ABORTADO

A especificidade de cada caso determina situações absolutamente individuais no que se refere às repercussões sofridas pelo espírito eliminado de seu corpo em vias de estruturação.

Se existe na ciência do espírito uma regra fundamental que rege a lei de causa e efeito, poderíamos enunciá-la assim: A reação da natureza sempre se fará proporcional à intencionalidade da ação. Isto é, jamais poderemos afirmar que um determinado ato levará inexoravelmente a uma exata conseqüência.

Quando a responsabilidade maior da decisão coube aos encarnados, pai e ou mãe, eximindo o espírito de participação voluntária no aborto, teremos um tipo de situação a ser analisada.

O espírito, quando de nível evolutivo mais expressivo, tem reações mais moderadas e tolerantes. Muitas vezes seria ele alguém destinado a aproximar o casal, restabelecer a união ou, mesmo no futuro, servir de amparo social ou efetivo aos membros da família. Lamentará a perda de oportunidade de auxílio para aqueles que ama. Não se deixará envolver pelo ódio ou ressentimento, mesmo que o ato do aborto o tenha feito sofrer física e psiquicamente. Em muitos casos, manterá, mesmo desencarnado, tanto quanto possível, o seu trabalho de indução mental positiva sobre a mãe ou os cônjuges.

Nas situações em que o espírito se encontrava em degraus mais baixos da escada evolutiva, as reações se farão de forma mais descontrolada e, sobretudo, mais agressiva.

Espíritos destinados ao reencontro com aqueles a quem no passado foram ligados por liames desarmônicos, ao se sentirem rejeitados, devolvem na idêntica moeda o amargo fel do ressentimento.

Ao invés de se sentirem recebidos com amor, sofrem o choque emocional da indiferença ou a dor da repulsa. Ainda infantis na cronologia do desenvolvimento espiritual, passam a revidar com a perseguição aos cônjuges ou outros envolvidos na consecução do ato abortivo.

Em determinadas circunstâncias, permanecem ligados ao chacra genésico materno, induzindo consciente ou inconscientemente a profundos distúrbios ginecológicos aquela que fora destinada a ser sua mãe.

Outros, pela vampirização energética, tornam-se verdadeiros endoparasitas do organismo perispiritual, aderindo ao chacra esplênico, sugando o fluido vital materno.

As emanações maternas e paternas de remorso, de culpa ou outras que determinam o estado psicológico depressivo, abrem caminho no chacra coronário dos pais para a imantação magnética da obsessão de natureza intelectual.

A terapêutica espiritual, além da médica, reconduzirá todos os envolvidos ao equilíbrio, embora freqüentemente venha a ser longa e trabalhosa.

Há também espíritos que, pela recusa sistematicamente determinada em reencarnar, para fugir de determinadas situações, romperam os liames que os unia ao embrião. Estes terão seus débitos cármicos agravados e muitas vezes encontrarão posteriores dificuldades em reencarnar, sendo atraídos a gestações inviáveis e a pais necessitados de vivenciar a valorização da vida.

No entanto, o grande remédio do tempo sempre proporcionará o amadurecimento e a revisão de posturas que serão gradativamente mais harmoniosas e, sobretudo, mais construtivas.

Todos terão oportunidade de amar.





A VISÃO MÉDICO-ESPÍRITA DO ABORTO

Por Érika Silveira



Devido à complexidade do tema aborto, é fundamental aliar a abordagem cientifica a espiritual. Para tanto, entrevistamos a dra. Marlene Nobre, médica ginecologista, presidente do Grupo Espírita Cairbar Schutel e da AME (Associação Médico-Espírita) do Brasil e Internacional. É também autora dos livros: Lições de Sabedoria, A Obsessão e Suas Mascaras, Nossa Vida no Além, A Alma da Matéria e O Clamor da Vida. Este último foi escrito com o propósito de ressaltar os argumentos científicos contra o aborto e propiciar ao publico uma compreensão de que a vida se expande muito mais além do que a formação de um feto.



Como a medicina aliada à espiritualidade vê a questão do aborto?

Como é lógico, os fundamentos da medicina espírita são os mesmos do espiritismo, sendo assim, a questão 358 de O Livro dos Espíritos deixa clara a questão do aborto: é um crime.

Esse foi um dos temas abordados no MEDINESP 2003, inclusive com uma carta publicada. O que dizia essa carta?

A Carta de São Paulo exprime compromissos bioéticos dos membros das Associações Médico-Espíritas do Brasil e foi elaborada pelos participantes da Assembléia Geral, realizada durante o MEDINESP. Entre os vários compromissos nela exarados, os médicos das AMEs comprometem-se a lutar não apenas contra a eutanásia e o aborto, mas também, contra a administração da chamada “pílula do dia seguinte”, que é abortiva. Por exemplo, quando forçado a receitar a “pílula do dia seguinte”, nos ambulatórios públicos, o médico espírita não o faz, para isso, lança mão de um direito legitimo, reconhecido pelo Código de Ética Médica, que é o de ser fiel à sua própria consciência. Do mesmo modo, o anestesista espírita lança mão desse mesmo direito para não participar das equipes de abortamento legal já existentes em alguns hospitais do país.

Existem campanhas contra o aborto promovidas pela AME?

A AME-Paraná, sob a presidência fraterna e idealista o dr. Laércio Furlan, tem uma campanha permanente: Vida, sim! Nela, todos os membros estão envolvidos e visa, principalmente, o esclarecimento de adolescentes e jovens, o apoio para que a gestante leve a gravidez até o fim e o aconselhamento sempre disponível, baseado na fraternidade. A AME-São Paulo participou ativamente de campanha contra o aborto, o que felizmente não se concretizou. Enfim, todas as AMEs estão engajadas nessa luta, que tem características próprias em cada Estado.

Quais são os países que mais se preocupam com o aborto e os países onde se comete o maior número de abortos?

Há muito poucos países no mundo onde o aborto ainda não é legal. Estados Unidos e Rússia são as que fazem o maior número de abortos no mundo.

Em relação ao Brasil, há algum número estatístico sobre os abortos cometidos?

Nenhuma estatística brasileira, a esse respeito, é confiável. O que se faz aqui no Brasil é manipular esses números duvidosos com a finalidade de se legalizar o aborto, alegando-se que a mulher tem o direito de fazê-lo em condições técnicas adequadas. Os que assim agem pretendem que o Estado esteja devidamente aparelhado para institucionalizar a pena de morte para inocentes.

Explique em linhas gerais quais são as conseqüências do aborto?

O aborto traz conseqüências orgânicas, psicológicas e espirituais, nesta existência e na outra, para a mulher que o provoca, para o companheiro que não a apóia na gravidez e para a equipe de saúde que o executa. Não há como negar, porém, que as conseqüências são mais graves para a mulher, porque, desde tempos imemoriais, ela traz no seu psiquismo o compromisso com os entezinhos que necessitam vir ao mundo para progredir. Essas conseqüências tomam o nome de obsessão, depressão, disfunções e doenças orgânicas do aparelho genital, etc.

Por que resolveu publicar um livro sobre o aborto?

A luta contra o aborto está intimamente ligada a minha convicção como espírito imortal e a minha tarefa como médica.

Enquanto escrevia o livro, tive confirmação de que estava absolutamente certa, quando me deparei com a estatística de um dos maiores geneticistas do mundo, Steve Jones, são 90 milhões de recém-nascidos, por ano, no mundo, contra 60 milhões de abortos, no mesmo período, ou seja, em cinco anos, o número de mortos por aborto é maior do que o morticínio ocorrido nos seis anos da Segunda Guerra Mundial.

O que aborda o livro?

O Clamor da Vida é um livro é um livro de conceitos. Com ele, visamos, sobretudo, discutir os fundamentos da Bioética Espírita. Ao emitirmos, por exemplo, o conceito e o significado da própria vida, procuramos lançar luzes acerca dói que é licito e do que não é licito na atitude bioética. Com isso, evidenciamos o valor da pessoa humana e a tentativa sub-reptícia dos que desejam reduzi-la ao estado de coisa, com a conseqüente perda de sua dignidade. Com esses conceitos, chegamos facilmente à conclusão de que a vida é um bem outorgado e que nem a mulher, nem o homem, nem o Estado, tem o direito de dispor dela.

Na sua opinião o movimento espírita deveria enfatizar mais a questão do aborto, ou seja, promover uma campanha forte e maciça?

Creio que essa campanha forte e maciça deverá ocorre toda vez que houver real ameaça de legalização do aborto em nosso país. Enquanto isso não ocorre, e esperamos em Deus não venha a ocorrer, deve-se continuar a falar contra o aborto, como temos feito em nossas atividades normais, conforme se faça necessário, sobretudo, como ação preventiva.

Gostaria de deixar alguma mensagem de reflexão sobre o assunto?

Cremos, firmemente, que os seres humanos vão eliminar, de forma definitiva, o infanticídio e o aborto da face da Terra, porque a evolução espiritual é inapelável. Sob os ares benfazejos do progresso, os seres humanos vão elevar o padrão do seu comportamento moral, de modo a banir toda forma de violência, inclusive essa, que é uma das mais cruéis – a do aborto – para viverem, em toda plenitude, o sentimento sublime do Amor, em todas as latitudes do Planeta.

(Extraído da Revista Cristã de Espiritismo, nº 26, páginas 06-11)
 

E achei esse outro texto:

Citar

O Aborto

Advertência: A leitura deste escrito não é aconselhável para pessoas sem um mínimo de conhecimento Ocultista, por tratar-se de um escrito de difícil interpretação, principalmente, porque a mensagem nela inserida é direcionada a Mulher e não ao Homem. 

Antes de adentrarmos em um assunto que ainda gera muita polemica em todo o nosso planeta, gostaria de colocar que meus pensamentos NÃO O SÃO A FAVOR DO ABORTO, embora o explique e talvez até o  justifique de certa maneira.

Primeiramente devemos esclarecer alguns pontos de suma importância para introduzir tal assunto em nossa realidade.

A maioria das Religiões, Grupos de Anti-Aborto, assim como diversos Países, buscam através de suas Leis, hipocritamente, proibirem o aborto, mas permitem que o mesmo seja feito quando em caso de gravidez gerada por estupro, quando a gravidez causa risco de vida à mãe ou ainda por problemas físicos ou mentais  no futuro ser; hora, vida é vida, se defendem que o Feto no inicio de sua formação é vida, então Não deveriam permitir este ato em qualquer hipótese, e deveriam sim,  já que hipocritamente não permitem o aborto, lutarem por todas as formas de vida, independentemente de seu futuro como ser humano.

Vamos analisar juntos por que o aborto é proibido. Ele é proibido simplesmente por que ele é imoral pela vista social, ilegal pela vista da Lei, um ato impuro  pela vista religiosa e um pecado Universal perante Deus e os Homens, pois sua ação representa um assassinato de um novo ser espiritual, sendo fato gerador de grande Carma Espiritual, e por último, por este ato ainda poder ser prejudicial a mulher.

Mesmo assim, sabemos melhor do que ninguém, que todas estas proibições não funcionam e que clinicas de aborto proliferam em todo o mundo, quando tal ato, ainda não o é realizado através de chás ou comprimidos, sendo que hoje, já sabemos que o número de abortos já é maior que o número de nascimentos em nosso Planeta.

O ato da concepção, seja ela feita com amor, prazer, instinto animal ou estupro, sem diferenças a sua concepção, nada mais é que o resultado de relacionamento sexual entre um homem e uma mulher, sendo que este ato sexual, considerado Divino pelas Leis Supremas deveria ser usado apenas para Reprodução, fora dele, de divino só temos a concepção, pois dela,poderá ou não resultar em um novo ser, isto dependerá de vários fatores da própria vida, que deixo a cargo de vossa imaginação.

Na China, por exemplo, o Governo, a Sociedade e a Religião permitem ou concordam e USAM o aborto, mais por uma questão de controle populacional, do que propriamente por  qualquer outra questão... E então, podereis vós chamá-los de Assassinos, Monstros, de sem Religião, ou ainda sem Deus, estareis vós suficientemente preparado para julgar o próximo, no caso talvez alguém de sua família ou até mesmo você... E aí pergunto, se a pratica do aborto não estivesse tão difundida, haveria espíritos suficientes para encarnar... Não devemos esquecer que hoje alcançamos o limite da população mundial, não tendo como mais aumentar em determinadas áreas, principalmente nas áreas reencarnatorias as quais os espíritos estão ligados, portanto vós afirmo, que se fosse o espírito ocupar seu lugar como Feto no útero feminino, não teríamos mais os enormes números de gravidez mundiais, pois não haveriam hoje espíritos suficientes para ocupar tal lugar, da mesma forma, não teria hoje espíritos suficientes para encarnar se todas as gestações fossem até o seu fim. Nada é por acaso, o Cosmos é perfeito, o que não o é e esta explosão sexual animalesca a solta em nosso Planeta, culminado com o alto índice de gravidez mundial e como resultado o alto índice de abortos.

No estudo do Oculto, apreendemos que o espírito só ocupa o corpo físico a partir dos três meses de gestação, e em muitos casos na hora do nascimento, tendo a cargo da responsabilidade de formar o corpo físico no útero feminino um Ser Elemental da Natureza, que abandona o corpo físico ao espírito somente na hora do nascimento, tendo em muitos casos, este elemental formador, a permanência no corpo físico de uma criança, quando necessário da sua formação e acompanhamento, até os sete anos de idade, nestes casos, seriam crianças portadoras de problemas mentais ou físicos, que ainda necessitariam de certos cuidados.

Quando uma mulher, toma a atitude de abortar, ela não esta retirando um espírito e sim um elemental da natureza, o qual é responsável pela formação do corpo físico que será ocupado posteriormente por um espírito, portanto, esta mulher não está cometendo um Pecado Universal de Assassinato, mas sim, gerando Carma Menores para si e correndo o risco de ter seu corpo físico afetado posteriormente ou até a morte física, quando se expõe a tal ato. Podemos comparar o ato do aborto, a uma roleta russa, onde a arma possui uma bala, gira-se o tambor das balas a esmo e puxa-se o gatilho, isto significa que todo o Mal ou Carma que PODE SER GERADO em um aborto, será de responsabilidade da própria mulher, de seu próprio Eu, não afetando com isso, ninguém mais, a não ser a Ela Mesma, pois todos possuem a capacidade Divina do Discernimento, mas tal ato poderia em muito ser amenizado, se a sociedade encarasse esta realidade como resultado de um comportamento social e não como um tabu.

Afirmo isso, tendo ainda hoje muitos fatos documentados onde mulheres que fizeram aborto, hoje são saudáveis mães de belas crianças ou de mulheres que infelizmente morreram ou jamais puderam ter filhos, resultante do ato do aborto, mas lembro, que há muitos casos em que mulheres não podem ter filhos sem nunca ter abortado, pelo menos nesta vida, o que demonstra, que mesmo gerando Carma aqui agora, podemos quita-los ainda nesta vida, se assim o desejarmos.

O aborto é uma tentativa não intencional contra a própria vida, podendo dizer, que tal ato, apesar de Gerar Carma não é um Pecado Universal, e é portanto, que recomendo, que a mulher atual, use os métodos anticoncepcionais indicados por médicos ginecologistas para evitar gravidez não desejada, com isso evitando a pratica do aborto, mesmo porque, sendo o feto até os cinco meses um Elemental da Natureza, não devemos nos esquecer que ele possui um trabalho divino, e que é um ser vivo, portanto, certamente gostaria de ver seu lindo e maravilhoso trabalho concluído.

Minha mensagem as Mulheres do Planeta Terra, é está, vocês são donas de sua capacidade divina de discernir, e seus atos, dês de que não prejudiquem a outro ser espiritual, angelicalou elemental, são de natureza divina, portanto incontestáveis por qualquer Homem, Religião ou Leis deste planeta.

Espero que todas as mulheres usem o poder da Chama Violeta e que libertem-se das sensações de pensamentos tristes e negativas impostas por esta sociedade em relação ao fato de terem realizado este ATO e que amadureçam quanto aos relacionamento sexuais e o pratiquem com intuito reprodutivo ou para troca de energias,( gnose feminina ), sendo que o ditado humano mais apropriado que encontro neste momento é, Errar é humano, persistir no Erro é burrice.

Desculpem, se me torno objetivo e vago ao mesmo tempo em minhas informações, pois é tudo que é me permitido divulgar agora neste momento, de qualquer forma, esta informação alcançara o que deve ser alcançado.

Eu Sou ãcãrya.

Realmente é um tema complexo.

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  • 1 year later...

Como estamos em tempos de discussões, essa do aborto anda vindo à tona. Aproveitei para atualizar o tópico. Deve ser um dos poucos temas que ainda são tabus para mim. 

Uma entidade que sempre levo muito em conta os ensinamentos é o Ramatis. Em todos os textos ele é categórico em condenar o aborto. Aliás, se levarmos em conta que todo o sofrimento da Terra são consequências dos laços kármicos, o fardo da mulher estuprada seria ter que ter o bebê. Por isso que as vezes o karma parece a melhor explicação para algo que não compreendemos e para não ficar sem explicar o usamos como muleta. Aqui links sobre a opinião dele:

http://ramatismissaodeluz.blogspot.com.br/2015/11/blog-post_13.html

https://ramatis.org/amigos-de-ramatis/pobreza-e-aborto/

Se é animismo eu não sei. Pode até ser levando em conta certas coisas que já me falaram sobre esse tipo de comunicação. Alguém mais tem alguma opinião sobre o tema? Nossas amigas projetoras por exemplo. Obrigado!

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  • 5 years later...

Bem interessantes os vídeos e realmente, é um tema muito pesado.

Concordo com ele que a religião dogmatiza o assunto e é muito inflexível com relação ao tema.

É injusto e cruel exigir que uma criança, adolescente, mulher que engravidou em razão de um estupro, que ela leve uma gravidez até o final.

Creio que isso é algo de foro íntimo e ninguém tem o direito de julgar uma criança, uma adolescente ou uma mulher adulta que passa por essa situação.

Sobre outras situações acho que é complicado defender o aborto como uma opção de controle de natalidade, por exemplo.

Mas eu não sou juiz para bater o martelo sobre o assunto.

Só acho que as religiões deveriam ter mais misericórdia com as vítimas de estupro e não impor sobre elas um peso injusto.

Assim como, deveriam ter mais misericórdia com outros temas dogmáticos como o suicídio.

Deixo um versículo da Bíblia para reflexão:

"Não sejas demasiadamente justo, nem demasiadamente sábio; por que te destruirias a ti mesmo?" (Eclesiastes 7:16)

Creio que a misericórdia é uma das bases do amor ao próximo. 

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Pois é, eu postei porque foi legal ver alguém devidamente informado sobre os processos de reencarne opinando sobre isso usando o que sabe. Acho muito estranho quando vejo gente que conhece esses mecanismos insistir em repetir dogmas de religiões, que  são meras regras coletivas genéricas para um bem viver.  Leis genéricas são para guiar quem não conseque compreender esses processos, fazia sentido na época em que essas religiões foram criadas, mas não faz mais sentido quando já se tem mais gente capaz de investigar e detalhnado os processos.

Chega a ser contraditório como alguns espiritualistas acreditam que "tudo está planejado".... mas isso não inclui a livre decisão da mãe num caso desses, eheheh.

Quer dizer... está tudo planejado, mas ninguém avisou para aquele espírito que ele está ingressando num projeto com alto risco de interrupção? E os técnicos do astral que conectam e desconectam cordões de prata são "os últimos a saber" que aquela mãe não vai querer a criança, por N motivos? Planejam tudo sem consultar quem tem, de fato, o poder de abortar a operação??? Sério mesmo??

Nessa hora todos os espírito, mentores, anjos, deus, todo mundo emburrece e é pego de surpresa pela decisão da mãe em abortar?  E não tem ali também um karma do espírito em ser abortado? Um karma que só permite a ele situações de risco e não pais que o esperam com o devido planejamento? Ops...

Se alguém de cabeça quente toma a decisão de matar outrem em vingança, não exerceu o livre-arbítrio e cometeu um ato condenável, gerando um karma? Ou estava tudo calculado e aquela vítima na verdade escolheu/precisava passar por isso? Mas um estuprador que comete esse ato condenável e engravida uma mulher terá que ter os frutos do seu crime protegidos pela "lei divina", e a criminosa passa a ser a mãe que quer desfazer o m al que o estuprador fez? A "lei divina" que protege a vida e está expressa no mandamento "não matarás" é a mesma lei que mandava matar mulheres adúlteras e gays, além de VÁRIOS outros casos citados na bíblia? 

Essas questões todas são muito complexas, e cada caso individual tem sua história, sua parte "toda calculada" e sua parte "imprevista", então nenhum caso desses pode ser analisado por regras gerais. Até porque em todos os casos da vida há um fator frequentemente ignorado pelas regras "a confirmação interior", uqe muitas vezes pode a´te fazer, como citado no vídeo, alguém que foi estuprada decidir sim, por amor, não por culpa, ter o filho. Qual a lógica disso? Zero. São questões internas, de cunho espiritual, de mensagens interiores que ficam fora do radar da razão, da lógica. Assim como a sensação de culpa de quem teve aborto espontâneo. 

É por isso que da minha parte sou favorável à descriminalização do aborto, de modo que as famílias  tenham acesso a isso pelo SUS. Assim,  dentro de cada grupo de crenças as pessoas serão orientadas em função daquilo que acreditam, do seus valores, do que sentem ser melhor para si em cada contexto.

Por exemplo, em algumas "bolhas de crenças" os enxertos, transfusão de sangue, vacinas, transplante de órgãos, reprodução forçada de animais, são vistos como "crimes contra a natureza", então a pessoa é instada a evitá-los, pela questão cármica. Agora, isso é crença de um "bolha", as pessoas ali ensinadas segundo certos critérios tem liberdade de achar que é melhor desencarnar com uma doença do que tentar evitá-la violando leis da natureza e terminar ganhando carma para adiar o inevitável. Se os argumentos fazem sentido para a pessoa, creio que cabe à sociedade laica respeitar a vontade da pessoa, por mais maluco que pareça, afinal a sociedade baseada na ciência é materialista, portanto faz uma avaliação diferente  na tomada de decisões, que um espiritualista ou religioso faria. 

https://ibdfam.org.br/noticias/7385

Outra coisa muito diferente é uma bolha de crenças dessas querer tornar sua crença em lei para reger a vida de quem não partilha dessas crenças, ou impedir que a lei para todos mude na direção oposta da sua crença, que é o que os grupos anti-aborto fazem achando que suas crenças refletem "a lei para humanidade", erro comum a toda bolha.

O mais sensato, me parece, é descriminalizar para todos os casos, e cada grupo de crenças tentar educar os seus de acordo com o que acha certo, e assim as pessoas seguem seu caminho de acordo com suas crenças e também necessidades.

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