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O "Arroz-com-feijão" da espiritualidade


sandrofabres

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20 minutos atrás, sandrofabres disse:

Então, isso já era o mesmo tipo de desequilibrio, naquela época e hoje em dia, só alterou a polaridade. É o mesmo problema que afeta o raciocinio do Monark

Pois é, eu concordo...

Mas daí eu volto na questão inicial de que os jovens atuais seriam mais tranquilos do que os do passado, que se tornaram os radicais velhinhos de hoje.

Acho que às pessoas são caixinhas de surpresas, não dá pra saber muito bem o que vai sair dali.

Pessoas que eu considerava de paz e que até defendiam causas sociais, se mostraram B radicais.

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Agora, Sidinei disse:

Ah, eu não sei Iogui... 

Mesmo que ele diga ter se arrependido, acho estranha a posição que ele tomou.

Eu não acho estranho não. O comportamento do Lobão sempre foi bastante errático. Ele parece um pouco com aquelas crianças que buscam conseguir atenção  a qualquer custo.

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10 minutos atrás, Iogui disse:

Eu não acho estranho não. O comportamento do Lobão sempre foi bastante errático. Ele parece um pouco com aquelas crianças que buscam conseguir atenção  a qualquer custo.

Concordo que ele busca atenção a todo custo, mas isso é um mal que boa parte dos artistas padecem.

Ele é meio doidão, mas não é um sujeito desprovido de inteligência, influenciável.

Por isso eu fico com um pé atrás com ele.

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5 horas atrás, Sidinei disse:

Mas daí eu volto na questão inicial de que os jovens atuais seriam mais tranquilos do que os do passado, que se tornaram os radicais velhinhos de hoje

Sim, mas o que eu enxergo nisso  é que quem era jovem nos anos 80 e 90 passou por um processo  de transição, tendo nascido e atingido a adolescencia numa sociedade muito mais racista, mais machista, autoritária, para quem o valor de sua identidade era construido seguindo papéis fixos. Eu sou dessa geração. Então quem compreendeu a necessidade de mudancas ( eu ja nasci assim, felizmente, surfei facil nessa mudança) se adaptou. Mas quem não conseguia repensar o que aprendeu tentou se agarrar à mentalidade antiga. Então foram se sentindo "oprimidos" ao ver as mulheres ganhando espaço no ambiente de trabalho, com salários mais próximos; vendo chegar  mais negros nas universidades algo rarissimo nos anos 80 e 90 ( tinha em geral 1 ou 2 em cada turma de 40, no maximo), foram se sentindo oprimidos pela "ditadura  do politicamente correto". Ou seja, tal como acontece com obsessores desencarnados,  essa gente se transformou ainda em vida em "espiritos retardatários" em relação ao nivel geral.

Ja os jovens não, pois em boa parte já nasceram e foram educados nessa nova mentalidade. Entao eles podem discordar de algumas coisas, o que é normal, mas não são ressentidos como esses bolsonaristas mais velhos parecem ser.

Por isso me parece que faça sentido que os velhos sejam a força do caos no momento, até porque a causa da revolta não é a que eles alegam, porque tudo que sai da boca deles é uma sucessão de fake news encadeadas. O que eles estão tentando é que sua mentalidade defasada em 50 anos volte a ser hegemônica na sociedade. É uma revolta não pelo novo, mas pelo antigo, daí fazer mais sentido que os "agentes revolucionários" sejam velhos.

Na última live do Weintraub  o cara estava lançando um " manifesto", planejando uma comunidade conservadora, tipo aqueles jovens que sonham morar no mato para  fumar m...onha sem  a policia encher o saco sabe? Só que na versão conservadora, kkk.

Ora,  o que é isso? É a culminação da incapacidade de acompanhar as mudanças de mentalidade, bem ao estilo do que vemos no filme A Vila( 2004). 

Quando vi esse filme achei muito delírio, até porque a idéia comecou com personagens que eram professores universitarios,uma classe em geral progressista por definiçã.

Mas deve ter sido   o crescimento  dessa rebeldia reacionária se manifestando nos EUA nessa época  que talvez tenha inspirado o filme .

 

 

 

 

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Acho a sua descrição e análise do momento histórico perfeita, mas eu tenho um pensamento meio pessimista em relação a humanidade.

Posso estar errado e espero estar completamente errado, mas tenho a impressão que nós, como humanidade, patinamos sempre nos mesmos erros e de forma cíclica.

Atribuem essa frase a Sócrates:

“A nossa juventude adora o luxo, é mal-educada, despreza a
autoridade e não tem o menor respeito pelos mais velhos. Os nossos
filhos hoje são verdadeiros tiranos. Eles não se levantam quando
uma pessoa idosa entra, respondem aos pais, são simplesmente maus”.

Talvez não seja de Sócrates, mas parece um espelho da época.

E essa roda girou muitas vezes, ora pendendo para um lado, ora para outro.

Pais conservadores geram filhos progressistas, que por sua vez geram filhos conservadores, que geram filhos progressistas, vivemos sempre, como humanidade, girando em torno dos mesmos erros e acertos.

Mas não sou totalmente pessimista, algumas coisas parecem ter mudado de forma permanente, digo parecem, pois ainda elas não sei se permanecerão com o tempo.

Um exemplo são os direitos humanos...

Hoje parece uma conquista permanente para a humanidade.... Mas será mesmo?

Tenho dúvidas.

Acredito no crescimento individual mas não dá humanidade toda.

Mas como disse, espero estar errado.

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Eu também acho que evolução real, profunda, só a individual. Mas creio haver algum nivel mais superficial de evolucao coletiva, similar à evolução das espécies. 
Porque a gente não pode ignorar que há pelo menos duas etapas bem distintas para a humanidade:

Na primeira etapa,.que durou milhões de anos, o indivíduo era uma parte de um grupo. Sua sobrevivência dependia do grupo, o que exigia aprender as tradições de seu clã e perpetuá-las, como necessidade de sobrevivência e de identidade. Outroa grupos eram inimigos em potencial, pois poderiam disputar os recursos disponiveis numa região e escravizar seu clã. Entao preservar língua, costumes sociais, alimentares, religiosos era fundamental. E assim passamos várias encarnações. 

No que eu vejo como segunda etaoa, a invenção da imprensa, as idéias puderam ser mais disseminadas, valores questionados, e tradições desconhecidas puderam ser descritas, nos relatos dos viajantes.

A partir do momento que as comunicações se aceleraram, e as distâncias entre os povos foram reduzindo,  as pessoas puderam conhecer outros costumes, outras religiões, outras práticas sociais, o que tem um efeito profundo, porque pela primeira vez as  pessoas podem pensar:

 "Opa, então as coisas não precisam ser  como sempre foram aqui na minha região, desde o tempo.dos meus taravós! Há outras formas  testadas, que funcionaram para  outros grupos, há outras religioes que também dizem ser a palavra de Deus, há outros costumes sociais, monogamia, poligamia, idade para casamento, muitos filhos, poucos filhos!"


Pela primeira vez a humanidade percebe que pode questionar suas  tradições e tentar "consertá-las",  formulando "utopias" e tentando colocá-las em prática, porque quem entendeu as implicações  percebeu que "o mundo" já não era "como Deus fez", mas como os grupos humanos de cada regiao acharam melhor fazer. 
E com essa percepção surgelii a necessidade de um maior discernimento para escolher o que  nos serve, pois agoea apegar-se a tradicões já não soaria mais tão convincente.

Entao se a gente parar para analisar, eu acho que quando pensamos sobre passado x presente, temos que levar em conta que por milhares de anos a humanidade viveu um eterno presente, em que nada podia mudar porque não conheciam outra coisa. 

Já neste segundo momento, após a  globalizacão das grandes navegações e a invenção da imprensa, entramos huma nova fase de competicão entre idéias e culturas, e ai temos uma possibilidade de mudança coletiva muito mais rápida do que antes. É uma fase inédita no planeta.

As pessoas percebem isso com a internet, mas o germen da coisa toda é a invenção da imprensa, no século  XV. Foi a partir disso que surgiram as grandes reformas e revoluções, porque as idéias puderam ser impressas, distribuidas, refletidas, debatidas....
Os direitos humanos são justamente fruto desse processo de debate.. Bem ou mal ja podemos viver numa sociedade distante daquelas ue usavam a tortura como  método de interrogatório. 
 
No mimimo o carma coletivo vai aliviando a medida que práticas antes socialmemte aceitaveis vão sendo descartadas, o que abre espaço para  novos avanços, já que  aquele karma lá travando o avanço  daquele povo também vai reduzindo e abrindo portas.Então eu acho que o "nível base" daquela sociedade melhorando, o trabalho de evolucao individual vai ficando menos árduo.

Por exemplo, que abismo consciencial uma pessoa que viva em comunidades assim precisa atravessar só para  virar vegetariano? 

https://fb.watch/i6MwGOZcai/

https://esporte.ig.com.br/lutador-do-ufc-vai-ao-congo-combater-canibalismo-em-tribo-pigmeia/n1597106019133.html


É muito mais fáci para nós, que vivemos em um  tipo  de sociedade que nos oferece muitas outras alternativas fáceis, e assim podemos dar esse passo com mais facilidade. No caso de ser o passo1 obrigatório para um determinado caminho espiritual,  a evolucão pessoal fica menos dificultada porque o nivel coletivo dessa comunidade é menos atrasado que outras.

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Obs: um colega aqui me chamou atenção para a questão dos abatedouros, que matam animais emnescala  industrial. Mas a questão é que os consumidores não tem acesso ao que acontece na geração da sua comida, então não estão num nivel consciencial que tenha normalizado o assassinato de animais. Muitos talvez não comessem carne se tivessem eles mesmo que matá-los para comer. 

É por isso que consomem tranquilamente certos produtos sem terem muita noção de como são produzidos

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Com os séculos que virão  e a possibilidade de questionamento  acelerado de velhas práticas teremos uma chance de melhorar o nível base coletivo que nunca antes tivemos neste planeta.
 
Em parte é exatamente por isso que certas práticas antigamente reservada a escolas iniciáticas, como na projecao astral, agora podem estar acessíveis a qualquer interessado. Creio que isso terá impacto no coletivo porque mais e mais pessoas terão acesso a métodos de aperfeicoamento interior que antes nem sonhariam. 

Claro  que o percentual de pessoas que fará proveito disso  em cada geracao sempre será pequeno, mas  será bem maior do que nos séculos anteriores.
 Entao daqui a uns mil anos, se não tivermos nos destruído numa guerra nuclear e voltado à barbárie, creio que o nível geral coletivo estará bem mais distante do atual do que hoje estamos do nosso 1000 D.C.

Ah, mas e estamos muito distantes do nivel da idade media? Bem... eu diria que quando a gente visita a uma exposicao de instrumentos de tortura da idade média a gente se convence que sim. Já dá um alivio saber que essas coisas não são mais práticas institucionalizadas. Mas claro, esse tipo de evolução é superficial, em comparacão ao que se busca atingir  individualmente.


 

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Pior que gosto do monark, junto com o Arthur Petry, acho que os 2 são os maiores entrevistadores. O monark apesar de ser meio perdido nas ideias, ele consegue transmitir elas de uma forma compreensível e ele é verdadeiro, o problema são as ideias mesmo, a gente sabe que liberdade irrestrita de expressão resulta em nisso que a gente viu no dia 8... Já o Petry é o único que tem um podcast grande e que leva economistas sérios, espiritualistas como Saulo, Wagner borges, e comunistas rs conheci vários lá 

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21 horas atrás, sandrofabres disse:

(...)

Ah, mas e estamos muito distantes do nivel da idade media? Bem... eu diria que quando a gente visita a uma exposicao de instrumentos de tortura da idade média a gente se convence que sim. Já dá um alivio saber que essas coisas não são mais práticas institucionalizadas. Mas claro, esse tipo de evolução é superficial, em comparacão ao que se busca atingir  individualmente.


 

Eu não sei... Até parece que estamos distantes, mas não tenho tanta certeza.

Já foi falado sobre os horrores do nazismo, o holocausto...

Acontecem coisas inimagináveis nas guerras e guerrilhas pelo mundo, massacres, torturas...

Aqui mesmo no Brasil, os militares utilizaram métodos de tortura inomináveis, pau de arara, ratos, eletricidade, não pouparam nem as grávidas...

Cara, espero que nós como humanidade estejamos mesmo melhorando, mas não tenho muita fé nisso.

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10 horas atrás, sandrofabres disse:

O título parece não apatecer para quem nunca ouviu falar dessa criatura, mas tem tudo a ver com o tópico. 

 

Gostei, meio infantil o pensamento da Ayn Rand, mas com tantos traumas na infância também não dá pra julgar o caminho que ela trilhou, mas agora, esses tais "ancaps" e "incels" levarem a sério o pensamento dela é muita pobreza intelectual 

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Sempre me espanta como muitos espiritualistas não compreendem como o sistema atual limita nossas vidas. Esse modo de sobrevivência mantém a maioria das pessoas concentrada nos centros inferiores e diminui a possibilidade de abertura e equilíbrio dos centros superiores, que são aqueles que têm a ver com a conquista das realidades transcendentais e com a superação do ciclo de reencarnações. 

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  • 4 weeks later...
  • 9 months later...

Atualizando. Como eu disse aqui antes, eu e muita gente deixou de frequentar os centros espiritas por conta de haver neles líderes, palestrantes e uma parcela grande de pessoas que frequentam que  apoiam as idéias do extremismo de direita facista. Sobre outros locais, eu vi na época em que a discussão estava maior, por comentários de conhecidos, que até mesmo evangélicos que enxergaram a verdadeira essência de Jesus Cristo (do amor ao próximo) estavam questionando pastores e igrejas que frequentavam e que também apoiavam isso.

Após isso, comecei a frequentar um grupo de estudo em um centro budista, que já era uma das filosofias que gosto e estudo faz tempo, e gostei muito do grupo. Ao eu falar sobre esse apoio dos centros com o professor dos estudos, ele disse a mim e aos alunos que o budismo no mundo não está dividido e não apoiam a ideologia de extrema direita facista, e que não há duvidas de que é negativo o ato de uma pessoa levantar uma bandeira de uma ideologia que apoia armas, e é contra pessoas e o meio ambiente. Conhecendo o que o budismo ensina, eu acredito que fiz a escolha certa, e que segundo Kardec seria certa para o espiritismo também. Mas como a gente sabe, o espiritismo no Brasil é diferente do espiritismo do Kardec, pois ao invés de se apoiar na doutrina original, segue opiniões pessoais de líderes e figuras ilustres.

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