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Alcancei o Samadhi?


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Relato :

Eu estava meditando, recitando o mantra "OM NAMAH Shivaya " e após um tempo de relaxamento físico e mental eu simplesmente perdi a consciência, não sei explicar bem, porém tenho certeza que não cai no sono, eu estava lá mais não estava, ainda é meio confuso, mais quando eu "retornei" ao normal eu via os pensamentos passar, não restava recitando mais nada, via os pensamentos mais tentadores passar e eu não ligava pra eles, uma coisa aconteceu, foi rápido não sei detalhes muito bem, mais um êxtase ocorreu na minha cabeça, muito prazeroso, trazia harmonia e paz, 

Obs : Eu não sentia nenhum vontade de parar, oque geralmente não me ocorre na meditação, foi interessante.

Então eu digitei algo quase isso no Google, e descobrir que pode ser o Samadhi, oque acham?

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Talvez. Eu já consegui atingir tal estado parecido com o teu, mas não creio que seja o Samadhi não. Tá mais pra algum grau de transe intermediário.

"Depois de pratyahara e dharana, chegamos a dhyana, meditação. Quando a mente foi treinada para permanecer fixa num. determinado objeto, interno ou externo, chega-lhe o poder de fluir,. em corrente continua, por assim dizer, em direção desse objeto. Este estado é chamado dhyana. Quando se intensificou o poder de dhyana, como para se rejeitar a parte externa da percepção e meditar somente na interna, no significado, esse estado é chamado samadhi. Os três, dharana, dhyana e samadhi, juntos, são chamados samyama. Para explicar melhor: se a mente pode primeiro concentrar-se sobre um objeto, logo continuar nessa concentração por um período, e depois, pela concentração contínua, fixar-se na parte interna da percepção, da qual o objeto era o efeito ou a. parte grosseira, tudo estará sob o controle dessa mente. Esse estado meditativo é o mais alto estado de existência. Enquanto há desejo não existirá felicidade verdadeira. Somente o estudo contemplativo, à maneira de testemunha, dos objetos, traz-nos real gozo e felicidade. O animal encontra a felicidade nos senti- dos, o homem em seu intelecto e o deus na contemplação espiritual &mente para a alma que atingiu esse estado contemplativo, o mundo se torna realmente belo. Para quem nada deseja e não se mistura com o mundo, as múltiplas modificações da natureza são um. panorama contínuo de beleza e sublimidade."

Esse é um trecho do livro Raja Yoga do Vivekananda.

 

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Talvez esse estado seja dhyana (o estado de meditação propriamente dito), me lembro de ter lido, provavelmente no livro Raja Yoga do Vivekananda ou mesmo no livro Karma Yoga do mesmo autor que após passar 12 minutos consecutivos com a mente fixa nesse estado, você atinge o estado de Samadhi propriamente dito.

O próprio estado de Samadhi é subdividido em dois: samprajnata Samadhi (em que ainda existe a presença do eu) e asamprajnata Samadhi (em que não existe mais a presença do eu).

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1 hora atrás, Iogui disse:

Talvez esse estado seja dhyana (o estado de meditação propriamente dito), me lembro de ter lido, provavelmente no livro Raja Yoga do Vivekananda ou mesmo no livro Karma Yoga do mesmo autor que após passar 12 minutos consecutivos com a mente fixa nesse estado, você atinge o estado de Samadhi propriamente dito.

O próprio estado de Samadhi é subdividido em dois: samprajnata Samadhi (em que ainda existe a presença do eu) e asamprajnata Samadhi (em que não existe mais a presença do eu).

Entendi, também acredito que seja isto, 

Mais surgiu uma dúvida, quando estamos em dhyana nós temos a consciência do tempo? 

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7 minutos atrás, buscosabedoria disse:

Entendi, também acredito que seja isto, 

Mais surgiu uma dúvida, quando estamos em dhyana nós temos a consciência do tempo? 

Essa é uma questão para a qual eu ainda não tenho a resposta mas, se enquanto estiver em dhyana, você pensar no tempo, você não estará mais em dhyana, você terá se dispersado.

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8 horas atrás, Infinite disse:

Samadhi não pode ser descrito e me parece um processo individual. Mas há um componente que me parece estar em todas as experiências (ainda não alcancei): o meditante vê o universo com os olhos do Criador, ou seja, ele percebe a unidade de tudo que existe. 

Pelo que pude entender, o Samadhi também é um tipo de projeção da consciência. 

A gente fala bastante em projeção astral que é quando a consciência se projeta para fora do corpo físico em corpo astral e também falamos sobre a projeção mental que é quando a consciência se projeta para fora do corpo astral em corpo mental. Seguindo essa lógica, quando a consciência se projeta para fora do corpo mental em corpo búdico, isso seria o Samadhi. 

Acredito que no corpo búdico, a consciência não possua limitação de tempo e espaço como aqui e daí a sensação de estar em tudo e em todos lugares ao mesmo tempo o que pode ser interpretado como "ver o universo com os olhos do criador".

Se o corpo mental é a sede do pensamento racional, o corpo búdico é a sede do pensamento intuitivo que pode ser visto de forma simplista como um tipo de pensamento unificado em toda a criação ou, em outras palavras, a fonte de todo o conhecimento que não possui origem nem limite. Assim, estar projetado em corpo búdico no plano búdico seria algo como estar em total sintonia com Deus.

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42 minutos atrás, Iogui disse:

Pelo que pude entender, o Samadhi também é um tipo de projeção da consciência. 

Eu chamaria de expansão da consciência. Eu considero o samadhi o pré-estado da abertura do portal para a Infinitude Inteligente ou Consciência Cósmica. 

 

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2 horas atrás, Infinite disse:

Eu chamaria de expansão da consciência. Eu considero o samadhi o pré-estado da abertura do portal para a Infinitude Inteligente ou Consciência Cósmica. 

 

É... Acho que podemos dizer isso também mas acho que, ainda assim, é um tipo de projeção.

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Justificando essa minha crença (já que me usei da minha particular terminologia das coisas, o que sei é "Waldisse" desnecessária). Eu vejo Samadhi como a percepção do Criador, ou seja, o meditante "toca" na própria Consciência Cósmica e percebe a Unidade de Tudo que Existe. Por isso que eu vejo como algo bem mais além do que uma descoincidência dos veículos sutis como na projeção astral. Porém, o ponto de vista de uma "projeção" pode sim ser usado uma vez que é como se atravessasse um "portal". No fim o que importa é a experiência em si, até porque é o tipo de coisa que não pode ser expresso em palavras adequadamente. 

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  • 3 weeks later...

samadhi: concentração, tranqüilidade, calma, aquietação; a prática de aquietar a mente. É um dos sete fatores da iluminação (bojjhanga). A Concentração Correta (samma-samadhi) que é o último elo do Nobre Caminho Óctuplo (magga) é definida como as quatro absorções mentais (jhana). Em um sentido mais amplo, também compreende estados de concentração mais débeis e está associada a todos os estados de consciência com kamma benéfico (kusala). A concentração incorreta (miccha-samadhi) é a concentração associada com todos os estados de consciência com kamma prejudicial (akusala).[Mais] [Mais]

http://www.acessoaoinsight.net/glossario.php#samadhi

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Em ‎20‎/‎10‎/‎2017 at 12:14, Lucas Oliveira disse:

samadhi: concentração, tranqüilidade, calma, aquietação; a prática de aquietar a mente.

Essa definição não esta muito boa. Tanto que teoricamente você com um pouco de pratica consegue alcançar algum grau disso. Samadhi é um estado muito diferente. Eu ainda não cheguei lá, mas até onde atingir já achei incrível! Só o fato de você sentir que não existe dualidade, já é uma experiência do caramba.

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Trecho do livro Raja Yoga - O Caminho Real do Swami Vivekananda.

Dhyana e Samadhi

Tivemos uma visão geral dos diferentes passos em Raja-Yoga, exceto dos mais elevados, o treino de concentração, que é o objetivo da Raja-Yoga. Como seres humanos, vemos que todo nosso conhecimento, dito racional, refere-se à consciência. A consciência que tenho desta mesa e de vossa presença faz-me saber que a mesa e vós estais aqui. Ao mesmo tempo, de uma parte grande de minha existência não tenho consciência: todos os diferentes órgãos dentro do corpo, as diferentes partes do cérebro. Destes, ninguém tem consciência. Quando me alimento, faço-o conscientemente; quando o assimilo, faço-o inconscientemente; quando o alimento é transformado em sangue, isto é feito inconscientemente; quando, pelo sangue, todas as diferentes partes do meu corpo são fortalecidas, isso é feito inconscientemente. E todavia, sou eu que faço tudo; não existem vinte pessoas neste corpo. Como sei que sou eu e não outra pessoa? Pode ser dito que minha tarefa é apenas comer e assimilar o alimento, e que o fortalecimento do corpo, pela alimentação, é feito para mim, por outra pessoa. Isto não pode ser; pois demonstra-se que quase toda ação de que agora não temos consciência, pode ser trazida ao plano da consciência. O coração bate, aparentemente sem nosso controle; nenhum de nós pode controlar o coração; ele marcha seu próprio caminho. Porém, pela prática, pode-se trazer até mesmo o coração sob controle, para que ele bata à vontade, mais devagar ou mais depressa, ou quase parar. Quase toda parte do corpo pode ser controlada, O que mostra que as funções que estão abaixo da consciência são executadas também por nós. Apenas, executamo-las inconscientemente. Temos portanto dois planos, nos quais trabalha a mente. Primeiro, o plano consciente, no qual todo trabalho é sempre acompanhado pelo sentimento do “eu”. A seguir, vem o plano inconsciente, onde o trabalho não está acompanhado pelo sentido do “eu”. A parte do trabalho mental que não está acompanhada do sentimento do “eu”, é trabalho inconsciente, e a parte que esta acompanhada de sentimento do “eu” é trabalho consciente. Nos animais inferiores, o trabalho inconsciente é denominado instinto. Nos animais superiores e no mais elevado de todos, o homem, prevalece o trabalho consciente. Porém o assunto não termina aqui. Há um plano, todavia superior, no qual a mente pode trabalhar. Ela pode ir além da consciência. Da mesma forma que um trabalho inconsciente está abaixa da consciência, também há outra espécie de trabalho, acima da consciência, desacompanhado do sentimento do “eu”. O sentimento do “eu” está apenas no plano médio. Quando a mente está acima ou abaixo desse plano, não há sentimento do “eu” e, no entanto, a mente trabalha. Quando a mente ultrapassa o plano de autoconsciência, experimenta o samadhi, ou superconsciência. Mas como podemos saber que uma pessoa em samadhi não foi abaixo da consciência, não degenerou, ao invés de elevar-se? Em ambos OS casos a experiência esteve desacompanhada do sentimento do “eu”. A resposta. é que pelos efeitos, pelos resultados do trabalho, saberemos o que é inferior e o que superior. Quando um homem entra em sono pro– fundo, chega a um plano abaixo da consciência. Suas funções corporais prosseguem durante todo o tempo: respira, talvez move a corpo em seu sono, sem qualquer sentimento do “eu”; está inconsciente, e todavia, quando volta dê seu sono é o mesmo homem de antes. A soma total do conhecimento que possuía permanece a mesma; não aumenta, absolutamente. Nenhuma iluminação advém. Mas quando um homem entra em samadhi, se era um idiota, emerge um sábio. O que faz a diferença? De um estado, o homem surge o mesmo que era e do outro estado o homem volta iluminado: um sábio, um. profeta, um santo – todo o seu caráter transformado, toda a sua vida modificada, iluminada. São dois efeitos diferentes. Assim sendo, as causas devem ser diferentes. Como essa iluminação com a qual. uma pessoa regressa do samadhi é muito mais elevada que a que pode ser obtida da inconsciência, ou muito mais elevada que a obtida pelo raciocínio num estado consciente, deve portanto ser superconsciência. Assim, o samadhi é chamado estado superconsciente. Esta, em suma, a idéia de samadhi. Qual a sua aplicação? Ei-la: o campo da razão ou do trabalho consciente da mente, é estreito e limitado. Há um pequeno círculo, dentro do qual a razão humana se movimenta. Não pode ultrapassá-lo. Toda tentativa é fútil. Todavia, além desse circulo de razão, encontramos aquilo que a Humanidade tem como mais caro. Todas as perguntas – se há urna Alma Imortal, se há um Deus, se há uma suprema Inteligência guiando este universo – estão além do campo da razão. Esta, jamais poderá responder tais perguntas, O que diz eia? Diz: “Sou agnóstica; não conheço nem o sim nem o não”. Entretanto, tais perguntas são muito importantes para todos nós. Sem resposta adequada, a vida humana não terá propósito. Todas nossas teorias éticas, todas nossas atitudes morais, tudo o que é bom e grande na natureza humana, foi moldado pelas respostas que vieram de além do círculo. Portanto, é muito importante sabermos as respostas. Se a vida é apenas uma comédia, o universo uma “fortuita combinação de átomos”, então por que fazer o bem aos outros? Por que haver perdão, justiça ou irmandade? A melhor coisa para os homens deste mundo seria “malhar o ferro enquanto está quente”, cada um por si. Se não há esperança, por que devo amar meu irmão e não cortar-lhe o pescoço? Se nada há além, se não existe liberdade, mas lei dura, rigorosa, devemos somente tentar nos tornar felizes aqui. Encontrareis pessoas hoje em dia, que fazem da utilidade a base da moral. Que base? A busca de maior felicidade para o maior número. Por que agir assim? Por que não procurar a maior infelicidade, para o maior número, se ajuda o meu propósito? Como os utilitaristas respondem a esta pergunta? Como saber o que é certo ou o que é errado? Sou levado pelo meu desejo de felicidade; eu o realizo porque é esta a minha natureza; nada conheço mais. Sinto estes desejos e devo cumpri-los. Por que vos queixais? De onde vêm todas as verdades sobre a vida humana, sobre a moralidade, sobre a Alma imortal, sobre Deus, sobre o amor e simpatia, sobre a bondade, e acima de tudo, sobre como ser inegoístas? Toda ética, toda ação humana e todo o pensamento humano estão presos a esta única idéia de inegoísmo; o ideal da vida humana pode ser condensado nessa palavra: inegoísmo. Por que devemos ser inegoístas? Onde está a necessidade, a força, o poder, que nos compele a ser inegoístas? Vós pretendeis ser racionais, utilitaristas, mas se não me mostrardes uma razão para a vossa utilidade, eu vos direi que sois irracionais. Mostrai-me a razão pela qual não devo ser egoísta. Pedir a alguém que seja inegoísta pode parecer tão bem quanto poesia; mas poesia não é a razão. Mostrai-me a razão: por que devo ser inegoísta, por que bom? Porque fulano e fulana de tal o dizem, não importa. Onde está a utilidade em eu ser inegoísta? Se utilidade significa a maior quantidade de felicidade, utilidade para mim significa ser egoísta. Qual a resposta? O utilitarista nunca poderá dá-la. Aqueles que pregaram o inegoísmo e o ensinaram à raça humana, onde foram buscar essa idéia? Sabemos que ela não é instintiva; desconhecem- na os animais, que agem através do instinto. Tampouco derivou da razão; a razão não sabe muita coisa a respeito de tais idéias. De onde veio então? Estudando História, encontramos um fato que é ponto pacífico para todos os grandes mestres de religião do mundo: todos afirmam haver recebido suas verdades do mais além; sàmente, muitos não souberam de onde elas tinham vindo. Por exemplo, um dizia que um anjo havia descido, na forma de um ser humano com asas e lhe dissera: “Ouve, ó homem! Esta é a mensagem”. Outro afirmava que um deva, ser luminoso, lhe aparecera. Um terceiro dizia haver sonhado com um antepassado e que este lhe revelara certas coisas; nada mais sabia além disso. Mas todos dizem que esse conhecimento lhes chegou do além e não por seu poder de raciocínio. o que ensina a ciência da Yoga? Que todos estavam certos afirmando que o conhecimento lhes havia chegado de além do raciocínio; mas declara também que tal conhecimento assomara de dentro de cada um.
 

 

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